quinta-feira, 31 de março de 2011

Administrador dos CTT falsifica CV e suspende mandato

Sempre estive convencido que o meu percurso académico com 8 anos de frequência universitária e elevado número de cadeiras concluídas, em mais do que um plano de estudos curriculares, correspondesse a um curso superior," diz na justificação enviada aos trabalhadores. Veja ao lado o comunicado de Marcos Baptista a pedir suspensão do mandato dos CTT e o comunicado da administração dos Correios.

O administrador dos CTT Marcos Baptista, ex-sócio do secretário de Estado Paulo Campos e por este nomeado, adulterou o currículo, afirmando ser licenciado pelo ISEG, como consta no despacho de nomeação publicado em Diário da República. O curso não foi concluído, apurou o i, não tendo Marcos Baptista completado as cadeiras suficientes para concluir uma licenciatura pós Bolonha, caso o curso tivesse sido realizado após a entrada em vigor deste acordo comunitário.
Na sequência da investigação, o i procurou esclarecer o assunto junto do administrador durante o dia de ontem, sem sucesso. Hoje, Marcos Baptista suspendeu o mandato na administração da empresa pública, alegando “razões pessoais” e mostrando-se “surpreendido por dúvidas” sobre a sua formação académica.  “Devo referir que sempre estive convencido que o meu percurso académico com 8 anos de frequência universitária e elevado número de cadeiras concluídas, em mais do que um plano de estudos curriculares, correspondesse a um curso superior à luz das equivalências automáticas do Processo de Bolonha. Solicitei, por isso, hoje ao ISEG a devida avaliação curricular”, referiu no comunicado interno que enviou aos trabalhadores.
Recorde-se que o secretário de Estado Paulo Campos, que tem a tutela dos CTT, nomeou no ano em que assumiu o cargo no ministério (2005) Marcos Baptista como administrador dos CTT. Marcos Baptista tinha sido sócio de Paulo Campos  na empresa Puro Prazer. Já em 2009, Paulo Campos leva para o grupo Luís Manuel Pinheiro Piteira, outro dos sócios da empresa. O secretário de Estado justificou na altura que as escolhas “basearam-se no escrupuloso cumprimento da lei e recaíram na escolha de pessoas com perfil adequado para cada cargo”. Hoje o i noticia que Marcos Baptista não completou a licenciatura em economia, tendo falsificado o currículo publicado em Diário da República.

Filipa Martins 

Mais um da linha socrática, um acabou o curso ao domingo, este nem sequer o acabou... 

Esta gente do PS é uma verdadeira lástima, porque raio querem fazer parecer ter mais habilitações literárias que as que realmente têm? Opah... 

Cumprimentos cordiais
Luís Passos

Cavaco Silva marca eleições legislativas para 5 de Junho

Cavaco defende governo de "elevado consenso politico"

Cavaco Silva anunciou hoje a dissolução do Parlamento e a antecipação das legislativas para 5 de Junho. Deixou uma mão cheia de avisos, fez uma espécie de “guião” para a campanha eleitoral e deu luz verde ao Governo em gestão se quiser pedir ajuda externa. O Presidente defendeu uma solução governativa de maioria, ao dizer que as eleições devem permitir “alcançar um compromisso estratégico de médio prazo” e que resulte num “alargado consenso político e social”.
 
Mas disse mais em directo nas televisões. Se o país precisar de ajuda externa, o Governo, agora em gestão, tem condições para requerer essa ajuda do fundo de estabilização europeu e o FMI. Foi quando disse que o Executivo “não está impedido de praticar os actos necessários à condução dos destinos do país, tanto no plano interno como no plano externo”.


Um “dever tanto mais acrescido” tendo em conta o momento de “grande exigência e responsabilidade”. Noutro ponto da comunicação – cerca de 10 minutos – Cavaco advertiu ainda que Portugal vive, “porventura, um dos momentos mais críticos da vida nacional desde que foi instaurado o regime democrático”. “Temos a obrigação de defender o regime democrático, a nossa economia e o bem-estar dos cidadãos e das suas famílias”, dramatizou.

O próprio fez a promessa de dar todo o seu apoio “para que não deixem de ser adoptadas as medidas indispensáveis a salvaguardar o superior interesse nacional e assegurar os meios de financiamento necessários” à economia.

Numa campanha eleitoral que se antevê dura, o Presidente fez um apelo à moderação, para que se evite a crispação. Cavaco forneceu um guião para o que não se deve fazer na campanha.

“Ninguém deve prometer aquilo que não poderá ser cumprido. Este não é o tempo de vender ilusões ou falsas utopias. Prometer o impossível – ou esconder o inadiável – seria tentar enganar os portugueses e explorar o seu descontentamento. Confio na maturidade cívica do nosso povo”, afirmou.

Disse mais: “A próxima campanha deve ser sóbria nos meios e esclarecedora nas propostas que cada partido irá fazer ao eleitorado. Estas propostas têm de ser construtivas, realistas e credíveis e a campanha deve decorrer com elevação nas palavras e nas atitudes”.

Humor - Standard & Poor's e os seus ratings

Portugal marca leilão de dívida extraordinário para amanhã

O instituto responsável pela gestão de dívida de Portugal vai tentar colocar amanhã 1,5 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro.

As Obrigações do Tesouro terão maturidade em Junho de 2012 e um juro de cupão de 5%.
Os leilões de dívida não costumam realizar-se à sexta-feira, e decorrem, por norma, às quartas-feiras.
O anúncio desta emissão surge no dia em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que o défice português ficou em 8,6% no ano passado, acima da meta de 7,3% definida pelo Governo, um cenário que aumenta a pressão sobre Portugal para pedir ajuda.

Sinal do nervosismo dos mercados os títulos de dívida de Portugal renovam hoje novos máximos. O juro das OT a 5 anos, por exemplo, superou os 9,5% pela primeira vez desde a criação do euro.
Apesar da escalada dos juros, a porta-voz do FMI já fez saber que Portugal não pediu ajuda, mas admitiu que o País está numa "situação difícil".

Também hoje, o IGCP revelou que tenciona emitir até 7 mil milhões de euros em títulos de dívida de curto prazo nos próximos três meses, enquanto a emissão de obrigações ficará sujeita às condições de mercado, podendo "tomar a forma de leilões regulares ou de leilões extraordinários."


Caros,

Como eu já havia previsto nos posts anteriores, o estado Português tem de arranjar mil milhões de euros até amanhã... 
A forma como o vai arranjar já está vista... vai tentar colocar a divida... Resta saber se alguém quer comprar essa divida... 

Se ninguem comprar... vamos bater na parede!!!!! E ai instala-se o FMI de vez!
Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Barry Eichengreen: "Portugal terá de reestruturar a sua dívida"

A revista Economist considerou-o um dos cinco economistas com ideias mais importantes para o mundo pós-crise, lado a lado de Raghuram Rajan, Robert Shiller, Kenneth Rogoff e Nouriel Roubini.
Para o norte-americano Barry Eichengreen, que foi consultor do FMI no final dos anos 90, a Grécia, a Irlanda e Portugal vão ter de fazer haircuts (corte no montante da dívida), de preferência com garantias colaterais do fundo de resgate do euro. O professor da Universidade de Berkely, na Califórnia, diz que não podem ser só os contribuintes a pagar a factura do ajustamento orçamental.

Portugal vai conseguir evitar um resgate da UE e do FMI?
Duvido muito. A questão não é se consegue evitar, mas quando será esse resgate.

Mas recorrer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) será suficiente para resolver os problemas de Portugal e também da Grécia ou da Irlanda?
Acrescentar mais dívida ao FEEF em cima de dívida já existente não vai, por si só, resolver o problema. Uma solução duradoura requer também a reestruturação de dívidas que são insustentáveis (o que inclui a dívida da Grécia, da Irlanda e de Portugal).

Teremos, então, de reestruturar a dívida?
Tornou-se claro que Portugal, tal como a Grécia e a Irlanda, terá de reestruturar a sua dívida. Os mercados, ao penalizarem os títulos de dívida portugueses como o têm feito, indicam que já chegaram à mesma conclusão. Usar dinheiro do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira e do Fundo Monetário Internacional para "adocicar" o acordo com os detentores de obrigações, de modo a fazer esta reestruturação da forma mais ordeira possível, seria melhor do que outro empréstimo de resgate, como os empréstimos iniciais à Grécia e à Irlanda, que negam a necessidade de reestruturação. Não podemos ser bem-sucedidos a fazer uma desvalorização interna (reduzindo salários, pensões e outros custos), num país altamente endividado, se deixarmos intocado o valor da dívida. Esta é a contradição fundamental que está no âmago das actuais dificuldades europeias.

Mas a reestruturação da dívida não coloca o risco de contágio dentro da zona euro?
Uma reestruturação da dívida feita como deve ser e tranquilizando os investidores de que a Europa está, finalmente, a pôr a crise para trás das costas, não tem de ser uma fonte de contágio.

O que devia a Europa fazer para eliminar esse risco de contágio? Os países deveriam, por exemplo, reestruturar a dívida ao mesmo tempo?
Seria ideal ter a Grécia, Portugal e Irlanda a renegociar a dívida em simultâneo, embora a capacidade de a União Europeia (UE) orquestrar isto seja questionável.

A Espanha também estaria envolvida nesse processo?
Do meu ponto de vista, a Espanha é um caso diferente, não só por ter um nível menor de dívida, mas porque metade do seu sistema bancário está nas mãos de dois grandes bancos, que têm a maior parte dos seus negócios fora da Europa e, por isso, estão numa posição financeira mais forte.

Acha que é possível criar um consenso na Europa sobre a necessidade de aqueles países reestruturarem a dívida?
Eventualmente, os mercados irão forçar a isso, provavelmente já no Verão, se as autoridades europeias, começando pela chanceler alemã Angela Merkel, não o fizerem.

Que tipo de reestruturação da dívida pode ser feita?
Em primeiro lugar, os governos têm de reiterar o seu compromisso com o rigor orçamental no futuro. Em segundo, devem oferecer aos investidores um menu de novas obrigações em troca dos seus títulos antigos. Alguns irão manter a quantia principal inalterada, mas a taxa de juro será reduzida e a maturidade será alargada. Os bancos irão, provavelmente, preferir esta alternativa, de modo a não serem obrigados a registar perdas nos seus balanços. Noutros casos, os títulos serão reduzidos a metade, mas terão maturidades mais reduzidas e serão facilmente vendidos. Os fundos de investimento irão, provavelmente, preferir esta solução. O FEEF poderá fornecer garantias colaterais a estas novas obrigações, garantindo que são seguras, o que encorajaria os investidores a aceitar este acordo.


O que os testes de stress que estão a ser aplicados à banca devem supostamente identificar é precisamente esse risco. Espero que estes testes sejam agora feitos de uma maneira mais séria e credível do que da última vez, embora tenha dúvidas acerca disso. A testes de stress realistas, que incluem cenários realistas de reestruturação dos títulos de dívida, deveria juntar-se a injecção de fundos públicos para fortalecer os bancos mais fracos. O problema é que em países como a Alemanha há uma discussão em curso sobre quem deve pagar pela injecção de capital: os Estados, o governo federal ou outra entidade. A Alemanha tem de se apressar e tomar decisões.

Num artigo recente, avisou de que estamos a caminho de uma nova crise financeira, que seria precipitada pelo aumento das taxas de juro nos EUA. Quando é que isso irá acontecer e que países serão afectados?
Os mercados emergentes, que estão agora a receber os últimos fluxos de capital dos países avançados, irão assistir a uma reversão desses fluxos, o que irá deixar os seus bancos e mercados financeiros em sérias dificuldades - pelo menos naqueles países emergentes que estão menos preparados. Quando isso pode acontecer? Quando a Fed aumentar as taxas de juro. Suspeito que começará a fazê-lo em 2012. Por isso, é melhor prepararmo-nos.

In: Publico

Renegociar dívida antes que seja inevitável pode ser solução

Uma das razões que justificaram a ajuda à Grécia, quando rebentou a crise da dívida soberana, foi tentar evitar a reestruturação da dívida.

Mas, agora, depois de a Grécia ter pedido ajuda, de a Irlanda lhe ter seguido os passos e de Portugal ameaçar fazer o mesmo, a renegociação da dívida pública, eventualmente não pagando a totalidade da dívida aos credores, está no centro do debate. Cada vez mais economistas alertam que a crise da zona euro não será resolvida sem recorrer a este expediente, que, até agora, parecia destinado a aplicar-se apenas a países emergentes (ver caixa).

O antigo economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kenneth Rogoff, ou o antigo conselheiro da instituição, Barry Eichengreen (ver entrevista na página ao lado), têm defendido isso. Em Portugal, o PÚBLICO falou com economistas de vários quadrantes ideológicos e quase todos defendem que partir já para uma reestruturação da dívida, de preferência concertada a nível europeu, evitará um cenário pior de default (incumprimento) no futuro.

"Com juros tão elevados como os actuais e com a perspectiva de recessão na economia, não há alternativa à reestruturação da dívida", defende José Reis, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) partilha da mesma opinião, defendendo que, "quanto mais depressa agirmos, mais margem de manobra teremos para negociar as condições". Trata-se de evitar, não um default agora, mas um default futuro, conclui. João César das Neves repete o aviso: "Quanto mais tempo passar, maior será o corte da dívida e maiores as perdas dos investidores".

Uma renegociação da dívida é uma espécie de default negociado, em que os Estados acordam com os investidores um rescalonamento da dívida (alongando, por exemplo, a maturidade dos títulos e reduzindo as taxas de juro). Se necessário, há um haircut (corte), ou seja, o Estado só irá pagar uma parte da dívida que lhes foi emprestada. Além disso, enquanto renegoceiam a dívida, os países podem suspender as amortizações e o pagamento dos juros.

O principal risco num processo de reestruturação é o seu impacto nos mercados e, particularmente, no sistema bancário. Na Europa, a Alemanha e França opuseram-se, desde o início da crise, a uma reestruturação, pois os seus bancos estão bastante expostos aos títulos dos países periféricos. Os novos testes de stress pedem, aliás, que os bancos que detenham dívida pública portuguesa assumam uma perda de 19,8% no valor dos títulos a dez anos que detêm, o valor mais alto entre todos os países da União Europeia.

Ciente destes riscos, o Governo irlandês começou agora a usar a ameaça de incumprimento parcial, não só para pressionar uma redução dos juros do empréstimo europeu, mas também para conseguir mais ajudas à banca."Pelo caminho que os planos de austeridade estão a seguir, a reestruturação da dívida coloca-se inevitavelmente, não só na Grécia e na Irlanda, mas, eventualmente, em Espanha (dependendo da evolução da banca) e em Portugal (dependendo da evolução dos mercados)", considera José Castro Caldas, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Para o economista, é uma questão de opção: "Portugal pode reestruturar a dívida em extremo desespero, depois de vários anos de austeridade, ou fazê-lo de forma pró-activa". Além disso, salienta, um avanço para a renegociação da dívida poderia levar a alterações dos tratados europeus, que permitissem, por exemplo, que o Banco Central Europeu (BCE) passasse a comprar títulos dos países em risco no mercado primário.

Mas nem todos partilham desta opinião. A economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho, acha que, no curto prazo, a reestruturação da dívida não se coloca. "Só se faz isso em casos-limite, como última opção, devido ao impacto significativo que pode ter no sistema bancário, nomeadamente de países como a Alemanha, a França ou a Espanha, que têm nos seus balanços muita dívida portuguesa, grega e irlandesa", salienta. A isso junta-se o risco de ter taxas de juro ainda mais elevadas. "A História mostra que, na sequência de uma reestruturação, Portugal teria de pagar, durante mais de uma década, juros acima dos que pagava anteriormente", conclui.

A possibilidade de renegociação da dívida não está, contudo, fora dos planos europeus. Na última cimeira, os líderes europeus parecem ter deixado a porta aberta a que a reestruturação possa ser um pré-requisito para aceder ao mecanismo de ajuda europeu, em vigor a partir de 2013.

Ana Rita Faria In: Publico

Situação da banca espanhola está negra - Problema das "CAJAS"


Caros
Convido-os a ler este excelente artigo do Jornal "EL PAÍS" sobre a situação complicada que se vive em Espanha com situação do projecto de fusão das varias "Cajas" depois da falencia do banco Base.

A situação é similar ao nosso BPN, também com um enorme buraco financeiro.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Portugal cada vez mais próximo de pedir ajuda

O comentário de Nicolau Santos, diretor-adjunto do Expresso, sobre a subida dos juros da dívida portuguesa e a ajuda internacional.


Veja o vídeo do expresso em que Nicolau Santos brilhantemente faz o ponto da situação actual, e tal como já aqui havia dito no FARO É FARO, a situação está a ficar mais complicada devido ao rating muito baixo que a República Portuguesa tem atribuído. 

Não é normal pedir-se dinheiro nos mercados com taxas de juro acima dos 8 e 9% e com uma recessão de 1,4%, mas tem sido possível colocar a divida e a perspectiva que temos pela frente é terrível, porque com a baixa do rating Português a maioria dos países que poderiam ajudar Portugal comprando divida soberana não o poderão fazer por imposição legal (como o caso do Brasil) dado que para o fazerem teria a divida de estar classificada como A ou superior, tal como tinha antecipado neste post - http://faroefaro.blogspot.com/2011/03/que-salvejeria-pah.html

Assim vai ser cada vez mais difícil Portugal se financiar nos mercados, primeiro porque as taxas estão cada vez mais altas e Portugal não vai conseguir pagar os juros dos empréstimos, bem como chegaremos a um ponto que não conseguiremos quem nos empreste mais dinheiro devido ao rating, e será uma pescadinha de rabo na boca... Nessa situação não haverá outra situação se não recorrer ao fundo europeu de estabilização financeira e deixar o FMI instalar-se de vez em Portugal.

E já não falta muito, portugal amanhã terá de pagar 5 mil milhões de euros a credores! Vamos lá ver como corre a operação.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Boicote as Lojas Chinesas, Compre Produtos Nacionais e ajude a nossa economia a recuperar

Eu sei que pode parecer pouco. Mas depois da bancarrota Sócrates, quando precisamos mesmo de sair do buraco, os pequenos gestos podem fazer a diferença. A ideia é simples: como todos somos consumidores, se o produto for parecido, vale a pena consumir em português (parece que o código de barras começa por 560). Ainda por cima a qualidade é muitas vezes melhor do que algumas chinezisses, sem ofensa, que por aí andam. Estima-se que se cada português consumir, por ano, 150€ de produtos nacionais, a economia estaria bem melhor e seriam criados postos de trabalho. E já agora vale a pena comprar no comércio tradicional, essencial para a vida e segurança das nossas cidades, vilas e aldeias. Abaixo a bimbalhada dos shopings e afins. Até dói ver tantas lojas de rua a fechar. Vamos a isso camaradas, é uma questão de mentalidade.


Como já havia referido neste blog, com a crise que ai se avizinha é imperativo que a população ajuda a economia a levantar-se, preferindo comprar produtos nacionais.

Outra situação a evitar é a compra de produtos em lojas chinesas, tal como já tinha alertado neste post, Lojas Chinesas - Nascem como Cogumelos, em que salientava a má qualidade dos produtos vendidos em que a diferença de preço para os nossos não é significativa, para além destes últimos serem de muito melhor qualidade.

O comércio chinês não gera emprego nacional, tem isenções fiscais, não contribui para o aumento do PIB, muito pelo contrário, para a sua contracção dado que todo do dinheiro gerado é enviado para a Republica Popular da China.

Eu já boicoto as lojas chinesas, e quero convidá-lo a si leitor a começar a boicotar também.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Pedro Silva Pereira: "Privatização da Caixa seria uma leviandade"


Leiam a entrevista que este senhor deu ao Jornal I, e vejam o monte de atoardas que manda para o ar. Estes senhores puseram o país de joelhos, levaram o pais a bancarrota com o beneplácito acoberto da "cooperação estratégica" do presidente da republica. Isto já cheira a campanha eleitoral.

Deveriam era ser julgados pelos crimes que cometeram e que as próximas gerações vão levar anos a pagar, quer economicamente, quer pela diminuição do seu nível de vida.

Devia-se era privatizar Pedro Silva Pereira e seus pares na melhor oportunidade. Se não houver quem os queira montem negócio próprio.

Cumprimentos cordiais
Luís Passos

Oposição revogou decreto que permitia aumento dos tectos de despesa nos contratos públicos


Foi revogado no parlamento o D.L. 40/2011, conforme noticiei neste post  - http://faroefaro.blogspot.com/2011/03/lei-autoriza-estado-gastar-muito-mais.html em que o estado era autorizado a aumentar os valores dos contratos por ajuste directo.

Haja um pouco de bom senso, porque isto era de facto vergonhoso, despesista e ia fazer crescer o endividamento já cronico das autarquias locais.

Falta só o parlamento adoptar uma medida semelhante a espanhola, que é a proibição de fazer inaugurações em período eleitoral, como foi referido neste post - http://faroefaro.blogspot.com/2011/03/espanha-lei-proibe-inaugurar-antes-das.html

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Análise as Parcerias Publico-Privadas



Este vídeo é importantíssimo, diria mesmo, OBRIGATÓRIO VER!!!!
José Gomes Ferreira entrevista  entrevista Avelino de Jesus e Carlos Moreno. Este, antigo juiz do tribunal de Contas  acaba de dizer coisas sobre as parcerias público-privadas que deixam indícios fortíssimos de fraude nas negociações.

O próprio entrevistador disse que "é um escândalo" ao saber que os encargos que temos de pagar por essas asneiras, causadas pela sobre-estimação de receita na ordem dos milhares de milhões. 

Portugal vai levar com estas PPP directamente em cima. Existe muita desorçamentação, por causa do deficit muita despesa pendurada no O.E. foi varrida para debaixo do tapete, como aconteceu nas Estradas de Portugal entre outra entidades, agora vai vir tudo ao de cima.

Os contratos das auto-estradas foram ruinosos, transferindo para o estado todo o risco e para os privados apenas as polpinhas. Construíram-se estradas a mais, obras que não faziam falta e que não contribuem para o produto do pais, apenas servem par aumentar a despesa e para os empreiteiros do regime ganharem dinheiro. 

A Policia Judiciária devia investigar, o Ministério Publico, a Procuradoria Geral da Republica, deviam ser levantados processos crime contra os responsáveis por este descalabro que nos levou a ruína.

É vergonhoso que fora de Portugal se conheça melhor a nossa economia e as nossas contas e finanças que nos próprios (contribuintes e cidadãos comuns). Tem de haver politica de verdade, caso contrário estamos a esconder uma realidade que é conhecida de quem empresta dinheiro a Portugal e dai a taxa de juro não irá parar de subir... É preciso tomar medidas urgentes, não vale a pena desculpar com a crise politica, o problema é serio e necessita de resolução. Falar verdade penso que será a melhor solução, e dai com essa realidade modelar a estratégia para nos tirar daqui e nos levar ao bom caminho.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

O Financiamento do Estado Português


Nesta excelente entrevista ficamos a perceber o que se vai passar nos próximos dias, a falta de liquidez do sector publico (estado e empresas publicas) e nos bancos portugueses, como Portugal vai bater na parede a curto prazo.

É ainda explicado a forma como foram feitos investimentos ruinosos na área da banca e as suas implicações a médio - longo prazo. A desalavancagem financeira tem de ser feita, o ratio Credito/depositos tem de ser reduzido de cerca de 150% para perto de 110% ou menos. Por motivos desta desalavancagem necessária, muitas empresas vão ficar sem liquidez em bancos portugueses, podendo bater na parede ou se financiar no estrangeiro.

Falou-se no futuro, de como Portugal vai pagar a divida publica, a renegociação da divida, das parcerias publico-privadas, o TGV, as grandes obras publicas.

A necessidade de uma clarificação das contas publicas e do deficit foi também abordada, reforçando a posição do Banco de Portugal como entidade independente para colaborar nessa matéria, bem como ainda se aflorou de leve a necessidade de mudanças estruturais e do tipo de investimentos que agora interessam ao pais.

São 30 minutos que valem bem a pena ver!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos


Que salvejeria pah!!!


Socrates foi acompanhar o ex-presidente do Brasil Lula da Silva e a actual presidente Dilma Rouseff na visita à Universidade de Coimbra onde Lula foi doutorado Honoris Causa.

Incomodado com as perguntas dos jornalistas brasileiros sobre a situação económica de Portugal comenta - "Que salvejaria pah!!".

Mas o mais engraçado foi a Dilma a descartar-se de ajudar Portugal, dizendo, que para comprar divida soberana, pela lei brasileira, a divida a ser adquirida tem de ter classificação "Triple A" - AAA. 
A nossa já está em (A-) e a de 5 anos já está em (BBB-) um nível abaixo e será lixo (junk).

Não me parece que os brasileiros estejam dispostos a enterrar aqui algum dinheiro, eles bem precisam dele para investir e melhorar o pais deles, que neste momento tem taxas de crescimento na ordem dos 3 a 4% ao ano.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quarta-feira, 30 de março de 2011

... há 50 anos atrás


As Câmaras Municipais estão a colocar as aldeias as escuras, à noite, desligando as luzes para poupar energia. Há 50 anos atrás, as aldeias também não tinham energia, nem de noite, nem de dia!

Leio nos Jornais que a moda este ano vai ser o espartilho e os "soutiens" feitos de materiais como a cortiça.
Há 50 anos as mulheres usavam espartilho.

Os responsáveis da segurança rodoviária querem impor um limite de velocidade de 30 Km/h dentro das localidades. Esse era a velocidade normal aqui há 50 anos atrás, em que só havia carroças nas ruas.

Devido ao aumento do tabaco, li que muita gente passou a fumar tabaco de enrolar em vez dos tradicionais cigarros, tal como a 50 anos atrás...

Com o aumento dos combustíveis, muita gente começou a andar de transportes publicos para ir para o trabalho, tal como há 50 anos atrás...
Por causa do desemprego, dos cortes nas prestações sociais, dos baixos salários já se ve nascerem hortas urbanas, produzindo couves, batatas, cenouras, feijões, cebolas nos canteiros dos jardins públicos e espaços deixados entre urbanizações, tal como faziam os nossos avós há 50 anos...

Retomou-se novamente a agricultura biológica, sem químicos ou aditivos como se fazia a 50 anos atrás, até já se ensinam as técnicas de compostagem que se usavam há 50 anos atrás para aproveitar os resíduos orgânicos - chamavam-lhe estrume.

Li na comunicação social que as cabras estão a ser usadas nas florestas para prevenir incêndios florestais, comendo aquilo que não sendo eliminado, constitui combustível para a deflagração de incêndios. Era a técnica que se usava há 50 anos atrás... e era alimento grátis para os animais.

O mais interessante é que estes fenómenos estão a verificar-se hoje e tudo isto está a acontecer em nome do futuro, recuperando algo que havia no passado.

O que estaremos a fazer afinal? Um Processo? Retrocesso? Progresso? Regresso?

Texto original autor desconhecido, alterado e trabalhado por mim - Luis Passos

Suspenção do POOC

Antonieta Guerreiro apresenta relatório sobre a suspensão e a revisão do POOC Vilamoura-Vila Real de Santo António 

No mesmo dia em que apresentou, em sede de Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, o relatório sobre a petição que solicitava a suspensão e a revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura-Vila Real de Santo António, Antonieta Guerreiro enviou um requerimento e várias perguntas à tutela para que se pronunciasse sobre esta matéria. Nas diligências efectuadas no âmbito do seu relatório foi solicitado ao ministério um parecer que nunca chegou a ser emitido.
Mas mesmo depois de elaborado o relatório a deputada algarvia do PSD não quis deixar passar em branco esta página sobre «o importante e controverso» ordenamento da orla costeira algarvia, coincidente com o cordão dunar da Ria Formosa, uma área tão sensível que agora é considerado património nacional.
Assim, Antonieta Guerreiro, considerando os anúncios da ministra de que seria feita uma revisão ao POOC em causa, requereu do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local «a avaliação efectuada à implementação e desenvolvimento do POOC Vilamoura-Vila Real de Santo António, pois deduz-se que antes de qualquer revisão é necessário efectuar uma avaliação ao trabalho desenvolvido».
Noutro documento enviado à tutela a deputada colocou várias questões que se transcrevem:

1. A extensão entre a Armona-Olhão e Armona-Fuzeta corresponde a uma área de baldios onde se reproduzem e desenvolvem os bivalves, as duas margens estão separadas por um canal que não tem mais de 30 metros de largura. Na margem ocidental, prevê o POOC que será refeita a Praia dos Cavacos, numa extensão de cerca de 1.000 metros. Até agora ainda não foi respondida à questão colocada pelos peticionários “como compreender que a presença de meia dúzia de produtores na margem sul tenham impacto negativo e a presença de centenas de pessoas, estranhas ao meio, separadas por 30 metros não tenham o mesmo impacto?”;

2. Qual o impacto que as ETARES têm sobre a qualidade dos bivalves ai produzidos?

3. Qual a capacidade de carga de produção de bivalves da Ria Formosa no actual cenário de redução baldios produtivos?

4. Quando se diz que está em causa a capacidade de carga da Ria Formosa, omitindo que há apenas uma transferência de lugares, não se está, na prática, a reduzir a área de cultivo e a redução do número de viveiros? 

5. Não é isto um ataque ao desenvolvimento social e económico de uma actividade tradicional da Ria Formosa? 

6. Não é estranho que se aumente a área de fundeadores e fomente a náutica de recreio ao mesmo tempo em que se restringe a navegação dos pescadores e mariscadores?

7. O que pensa a tutela sobre a suspensão do POOC? Concorda? 

8. Foi efectuada alguma avaliação ao POOC vigente?

Segundo a deputada Antonieta Guerreiro «não é admissível que o ministério fique sem dar resposta a estas e outras questões depois dos vários anúncios que a ministra fez sobre a revisão deste plano de ordenamento. É muito importante saber o que foi feito, em que condições foi feito, o que está mal, o que é preciso mudar e como mudar. Não é aceitável que seja equacionada uma revisão – deste ou de outro plano - sem que haja uma avaliação ao trabalho efectuado. No contexto político actual, os algarvios têm o direito de saber qual é o ponto da situação, já que a tutela não respondeu às questões colocadas no âmbito da petição cujo relatório apresentei hoje na Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local».


Já era sem tempo, este POOC é uma verdadeira desgraça, é fundamentalista, não respeita as tradições nem as populações, e ia no sentido de transformar a Ria num Museu Vivo apenas para ser contemplado de longe.

Nada disso, a Ria tem de ser usufruída, as suas riquezas tem de ser exploradas, mas claro, tudo com o devido controlo e respeito pelo ecossistema. Quero uma Ria Viva, não um Museu moribundo e a definhar para contentamento dos ecologistas. 

Para além dos referidos, outro objectivo era desalojar os residentes das ilhas barreira e renaturaliza-las para depois permitir a exploração turística da zona por entidades privadas.

O regulamento do Parque Natural da Ria Formosa, que ainda é mais escandaloso que o POOC também devia ser suspenso. Porque não deixa os naturais viverem as suas tradições, nem que usufruam da nossa Ria; não se pode navegar nos canais, não se pode pescar nos canais e esteiros, não se pode desembarcar nos parchais nem apanhar isca, enfim... e so proibições.  No entanto, os operadores da maritimo-turisticas podem navegar com os barcos deles em todos os canais e ainda por cima com motores a 2 tempos que poluem muito mais que os a 4 tempos e ainda largam óleo queimado na agua, fazem barulho bem como as muitas pessoas aos gritos e a rir-se dentro dos barcos (nós não podemos la ir pq fazemos muito barulho e perturbamos os passarinhos), estes já podem fazer tudo... Enfim... 

Nota-se que a ideia e desalojar os locais para que se possa instalar uma industria de turismo que tome conta de tudo...  Vergonhoso... A Ria é de todos e para todos!

Isto é que era urgente tratar... suspender o RPNRF... URGENTE!!!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Juro de Portugal nos 9%

A 'yield' dos títulos de dívida portuguesa a 5 anos bateu um novo recorde. 

[Actualiza com declarações do secretário de Estado do Tesouro e do economista da Schroders para a Europa]

O índice que mede a taxa cobrada pelos investidores para comprar obrigações do Tesouro (OT) portuguesas a 5 anos subiu até aos 9,040%. É o valor mais elevado desde pelo menos 1999, ano da adesão ao euro.

No mesmo sentido, as 'yields' genéricas dos prazos a 10, 3 e 2 anos sobem para 8,012%, 8,616% e 7,783%, respectivamente. Também são máximos históricos.
Azad Zangana, economista da Schroders para a Europa, afirma que "os preços actuais que o mercado exige [a Portugal] são apenas sustentáveis para um ou dois anos", considerando que um ‘bailout' "seria um grande passo" para o País. Isto porque, segundo Azad, "um resgate permitira financiamento para seis a sete anos e a possibilidade de Portugal organizar as suas contas públicas."

O agravamento dos juros surge um dia depois de a Standard & Poors ter cortado, pela segunda vez em cinco dias, o 'rating' da República, desta vez de 'BBB' para 'BBB-', o último nível antes de ser considerado 'lixo'.
Também ontem o Boletim de Primavera do Banco de Portugal agravou as previsões de recessão para a economia este ano e em 2012.
A escalada dos juros de Portugal no mercado secundário torna uma missão quase impossível para o Estado ir ao mercado buscar o dinheiro que falta para fazer face aos seus compromissos, empurrando o País para o FMI. Até Junho são necessários cerca de 9 mil milhões de euros.

Porém, o secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, garantiu hoje à Bloomberg que Portugal conseguirá responder "aos reembolsos de dívida de 2011, especialmente os reembolsos de dívida de longo prazo de Abril e Junho".


Mais uma vez, o blog Faro é Faro acerta nas previsões, conforme foi por mim publicado ontem, no post Standard & Poor's volta a baixar o rating de Portugal para BBB-/A-3, antecipei que até ao final desta semana iríamos bater nos 9%, pois não chegou ao ao fim da semana, foi já hoje.

Eu sinceramente só estava a espera de atingir este valor lá por quinta feira, mas os mercados estão a reagir de uma forma singular.

Obviamente o que está a fazer com que a taxa a 5 anos suba desta forma é a ingovernabilidade, o facto de não se conseguir aprovar legislação urgente, como por exemplo o imposto sobre a banca, ou fazer correcções nos valores da tributação, o facto de não haver perspectivas de grandes mudanças na classe politica e a situação de tesouraria complicada que Portugal atravessa, são factores determinantes.

De facto a ânsia de poder do PSD fez com que o pais caísse no caos, se a situação anterior já estava presa por arames, agora está tudo espatifado...

Vamos la ver se a Dilma Rouseff, a presidente do Brasil que está cá em Portugal da uma ajudinha, comprando divida soberana ou ajudando de outra forma, caso contrário a coisa vai bater na parede.

Assim sendo, se até amanha não reunirmos os 5 mil milhões que temos em divida (ver post Portugal na banca rota daqui a 7 dias) não há outra alternativa se não accionar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e chamar o FMI

Oxalá me engane, mas pressinto que na próxima semana já cá temos o FEEF/FMI.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Armando Vara em Mocambique... o homem está em todas



Por uma elementaríssima questão de justiça, não posso deixar de referir o percurso vertiginoso, de um homem que começou há poucos anos como caixa de uma agência da Caixa Geral de Depósitos em Mogadouro, e que agora, fala ao telefone com alguns dos mais poderosos governantes do nosso (pobre) País, que é um dos principais arguidos de um dos mais falados processos judiciais a decorrer e que, veja-se, é, além de muitas outras coisas de que nós nem sonhamos, o representante para África de uma das maiores empresas de construção civil brasileira, a quem foi adjudicada a construção de nova barragem moçambicana a poucos quilómetros de Cabora Bassa.

E o tipo, ou tipos, com quem ele fala ao telefone também lucram com o negócio ? Seria estranho que não lucrasse(m) ...

Estamos ou não entregues a escumalha ?!?!

Estamos...

Musica em Abril... É NA ARCM

QUE ESPERTO QUE EU SOU

Este é o novo hino da classe politica actual, pelos Homens da Luta 

Sou da geração
Da corrupção,
Violo a lei...
E a Constituição!

Que esperto que eu sou!!!

Sou da geração
Da intimidação,
Eu calo jornais
E a televisão!!!

Que esperto que eu sou!!!

Sou da geração
Não me canso demais,
Estou um piso acima 
Dos comuns mortais!!!

Que esperto que eu sou!!!
Que esperto que eu sou!!!
Que esperto que eu sou!!!
Que esperto que eu sou!!!

Letra: JEL

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS


Realmente, a coisa não podia ser pior, José Socrates é um aldrabão, a sua politica destruiu o pais e deixou as próximas gerações numa situação de meter medo.

Por outro lado, Passos Coelho não passa de um Socrates II, se não pior, que vem aplicar as mesmas medidas, senão outras ainda piores. Não tem experiência governativa, e nas ultimas semanas as suas decisões e acções colocaram o pais em cheque. Já se percebeu que não tem perfil de estadista e não serve para Primeiro-Ministro. É apenas mais um, que como dizia Miguel Portas, apenas quer ír "ao pote" (lei-se tomar de assalto o orçamento).

Temos ainda O PCP que não é um partido de poder (comunista Leninista), com ideais ultrapassados, sem programa de governo, não sabe o que quer nem para onde vai. Por eles aumentava-se toda a gente, ninguém trabalhava e éramos todos ricos. Depois o Bloco de Esquerda tem umas ideias louváveis mas inexequíveis; não é portanto partido de poder.

Resta o CDS/PP, mas ao olhar para trás por cima do ombro, vejo o caso dos sobreiros (Portucale), o caso dos Submarinos, o tal caso do milhão de euros em doações para o partido em fim de mandato, varias situações de corrupção e troca de favores denunciadas na comunicação social na época, despachos de ministros em cima da data de abandonar o cargo... enfim... e por aqui me fico.

Por isso não há alternativa... vamos votar em quem? Não há um candidato que se aproveite!

Não vejo outra solução... REVOLUÇÃO e demissão de toda a classe politica.

Portugal precisa de sangue novo... 

Ontem... já era tarde demais... o pais está-se a afundar!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

CADERNETA DE CROMOS

Letter from Ireland


Sunday March 27 2011

Dear Portugal, 

This is Ireland here. I know we don’t know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.

They could be there for a while. Anyway, I don’t mean to intrude but I’ve been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what’s the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.

Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you’ll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words ‘bailout’ and ‘aid’ imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that’s what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.

For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.

I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.

We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.
Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.
And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.

Love, Ireland.

Sunday Independent

terça-feira, 29 de março de 2011

O Portugal que merecemos

Portugal enfrenta hoje, por muito que custe a aceitar por muito boa gente (e má também!), o maior desafio da sua história. Consolidada a Independência, expulsos os Mouros, conquistada a Glória, falhado o V Império, perdida a extensão ultramarina da Nação, desperdiçado o ouro e mais um horror de oportunidades, implantados ou experimentados vários regimes, descolonizando e democratizando, mais coisa menos coisa, a Pátria, chegamos ao patamar em que nos encontramos hoje.
Afonso Henriques morreu, D João II e o Marquês do Pombal também e a União Europeia já não se sente nada bem.
O maior português de sempre diz que era de Santa Comba Dão e para cá do Marão mandam os que em Bruxelas estão.
Atrasos tecnológicos a vapor, falta de formação e qualificação à pressão, erros alheios e desperdícios voluntários , auto-estradas a mais e caminhos-de-ferro a menos, barragens com gravuras e bancos com gavetas e sacos azuis. Traumas imperiais, tabus coloniais, defeitos matriciais, cultura ou falta dela.
Camarate’s, BPN’s ou submarinos à parte, temos nem mais nem menos aquilo pelo que lutamos no passado ou construímos no presente. Ou não?
Queríamos mais? Queríamos melhor? Sonhamos mais alto? Ambicionamos chegar mais longe?
Quando? Exactamente quando é que isso aconteceu? Foi um sonho há muito perdido no mar de conforto instalado ou de sobrevivência garantida? Foi um último suspiro no final de um gelado perdido numa infância longínqua? Não sei.

Dizem que temos o país que merecemos. Que o panorama actual é exactamente reflexo da “sociedade” civil ou civilizada, à rasca ou encavacada. Uma realidade enrascada.
Eu sei que temos muito melhores políticos, em todos os partidos e até fora deles, do que aquilo que “a sociedade” acredita ou é levada a acreditar. O que falta? Coragem?
Os cidadãos, que são também contribuintes e parece que alguns até são eleitores de vez em quando, são culpados ou vitimas? Ou ambos?
As elites, escrevem uns, desgraçaram-nos. Em parte até acredito, mas não chega.
E o resto? Onde esta o resto? É isto tudo o que sobra?
Vinho do Porto em copos do Ikea, CDs da Amália vendidos na feira e vídeos do Eusébio a preto e branco?
Será “sim” a resposta à pergunta “E se isto for o melhor que conseguimos?”
Desculpem-me, não me levem a mal, não me julguem por delito de opinião, mas não acredito, isto está muito, muito longe de ser o melhor que conseguimos…

Paulo Ferreira

In: Delito de Opinião

Realmente, acho que temos os piores lideres de sempre, contudo acho que estes lideres são um pouco o reflexo da população portuguesa com os defeitos e virtudes. E um lider fraco faz fraca a forte gente!...
Existe gente de grande valor que não consegue ocupar cargos de destaque devido partidarite que vigora em Portugal, tal como Cavaco referiu, é como a Lei de Gresham, em que nos mercados cambiais, a má moeda afasta a boa moeda. Por acaso concordo com esta teoria, eu varias vezes já fui abordado por partidos políticos para integrar listas para autarquias locais, para fazer parte de juventudes partidárias ou similares mas sempre recusei, porque ao filiar-me e a vincular-me a um determinado partido estava a concordar com a coisa podre, e diz-me com quem andas que eu dir-te-ei quem és. E assim é... 

No caso da Cidade de Faro, precisa-se urgentemente de um presidente de câmara, capaz, honesto, filho da cidade, com amor pela terra, capaz de fazer sacrifícios por ela, que conheça as pessoas, que saiba como pegar nisto e fazer algo de bom.

O Macário Correia não é daqui, o anterior Apolinário também não, eram apenas "aves de arribação" que por aqui passaram para outros voos.

Mas o problema e geral e é transversal a toda a sociedade portuguesa. Por isso eu sou a favor da demissão de toda a classe politica actual, já mostraram que não valem nada... só vem para o governo para tratar da vidinha. Fora com essa gente.

Gente honesta precisa-se... como dizia Hernâni Lopes, só com Honra, Empenho, Carisma, Capacidade, Conhecimento, Humildade e Preserverança se consegue lá chegar.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Humor Politico

NO ALVO - Situação economica e politica em Portugal



Recomendo a leitura deste excelente post sobre a actual situação politica e economica no blog Suplementos de economia  - Por Ricardo Rio

Standard & Poor's volta a baixar o rating de Portugal para BBB-/A-3


Conforme poderão verificar aqui, a S&P acabou de cortar o Rating de Portugal em um nível, sendo agora a classsificação BBB- / A-3, ou seja... estamos perto de lixo... (junk).

Diz o relatorio:

From S&P, although nothing new here. EURUSD does not even blink on the news:
Overview

  • The concluding statement of the European Council meeting of March 24-25, 2011, addressing the terms under which EU sovereigns may borrow from the European Stability Mechanism (ESM) confirms our previously published expectations that (i) sovereign debt restructuring is a potential pre-condition to borrowing from the ESM, and (ii) senior unsecured government debt will be subordinated to ESM loans.
  • Both features are, in our view, detrimental to the commercial creditors of EU sovereign ESM borrowers, and represent a major departure from the current European Financial Stability Facility (EFSF) regime whereby sovereign EFSF loans rank pari passu with a borrowing sovereign's commercial debt.
  • Given Portugal's weakened capital market access and its likely considerable external financing needs in the next few years, it is our view that Portugal will likely access the EFSF and thereafter the ESM.
  • While we believe Portugal's public sector debt trajectory could start to decline in 2013, thereby creating the possibility that Portugal may be able to obtain ESM funding without being required to restructure its debt (based in part upon our reading of the "sustainable path" language in the EC's concluding statement), the issue of subordination remains.
  • We are therefore lowering our sovereign credit ratings on Portugal to 'BBB-/A-3'.
  • The negative outlook reflects our view that the macroeconomic environment could weaken beyond our current expectations and that a political impasse could undermine the effective implementation of Portugal's adjustment program, leading to non-negligible policy slippages.
As coisas estão negras para o lado de Portugal, como já foi afirmado em posts anteriores, os mercados não acreditam que Portugal consiga pagar as dividas nos próximos dias, e muito dificilmente Portugal consegue honrar os compromissos dado que apenas tem um governo de gestão, não pode tomar medidas fiscais de acção rápida, como a subida do IVA por exemplo, e por isso está completamente vulnerável.

Não deve conseguir colocar divida, e as taxas de juro estão a subir estratosféricamente, devendo atingir os 9% até ao final desta semana.
 
Ao nível da Bolsa, o PSI-20 inverteu a tendência positiva com que negociou durante a maior parte da sessão, depois da agência de notação financeira ter voltado a cortar o  rating de Portugal. O sector da banca é o que mais penaliza o PSI-20. 
 
Segundo o Jornal de Negócios, o principal índice da bolsa nacional desce, agora, 0,17% para os 7.816,68 pontos com dez acções em queda e dez a subir. Na Europa, a tendência continua a ser de desvalorização.

Já o PSI-20, que negociava em alta, está agora a perder penalizado pelo facto da S&P ter cortado o "rating" de Portugal para BBB-, um nível acima de "junk". A agência de notação financeira, que tinha cortado na madrugada de sexta-feira o “rating” de Portugal em dois níveis, de A- para BBB. Ontem, quando cortou o “rating” dos bancos portugueses na mesma dimensão, ameaçou que poderia voltar a rever a classificação da dívida soberana portuguesa ainda esta semana.

Ameaçou e concretizou já que acaba de cortar novamente Portugal desta feita para BBB-, um nível acima de "junk".

A pressionar o PSI-20 está essencialmente o sector da banca. O BCP perde 2,47% para os 0,592 euros, o Banco BPI deprecia 0,71% para os 1,262 euros e o BES desvaloriza 1,97% para os 3,029 euros.

Determinante para a tendência está a ser também a EDP, que cai 0,51% para os 2,713 euros.

A travar maiores perdas de sublinhar a Portugal Telecom, que avança 1,36% para os 8,291 euros depois de ter concluído a entrada no capital da Oi, ficando com mais capital (25,7%) do que o previsto. As acções da operadora liderada por Zeinal Bava estão a ganhar 1,08% para 8,268 euros.

Caminhamos para o colapso final até entrar a ajuda do FEEF/FMI.

Sinceramente, começo a duvidar que consigamos chegar a Junho, começo a achar que vai ser já... no mês de Abril... Oxalá me engane! De facto o PSD ter feito cair o Governo foi uma verdadeira basucada nos pés, colocando e expondo o pais de uma forma inadmissível. Se já estávamos mal, agora estamos pior, sem governo e com a corda ao pescoço...

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Imprensa alemã diz que ministro espera pedido de ajuda de Portugal em Junho

Wolfgang Shaeuble, o ministro das Finanças de Angela Merkel, antecipa que Portugal peça ajuda financeira externa em Junho, diz hoje o diário "Handelsblatt", citando fonte governamental alemã. 
O ministério alemão recusa comentar a notícia.
 O ministro das Finanças da Alemanha terá dito que Portugal poderá, em Junho, requerer auxílio financeiro ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). A notícia é avançada pelo diário alemão Handelsblatt, que cita fonte governamental.

O jornal acrescenta que, a confirmar-se a intervenção, a Alemanha faria questão que Portugal negociasse um programa de austeridade com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Contactado pela Bloomberg, o Ministério das Finanças alemão recusou comentar a notícia do Handelsblatt.

O porta-voz Volker Schlechtriemen, asseverou que “cabe aos países decidir por si mesmo se querem ser auxiliados pelo FEEF, e Portugal não pediu ajuda”, disse em declaração telefónica.

“Não há quaisquer alterações a esse respeito”, acrescentou.

Tal como já havia previsto em posts anteriores, nomeadamente aqui e aqui, Portugal vai muito provavelmente bater no fundo em Junho, quando do pagamento da segunda tranche dos empréstimos e juros, isto se não bater logo na parede em Abril. Mas é provavel que se consiga arranjar mil milhões até dia 1. Já não é tao provável arranjar 6 mil milhões até dia 1 de Junho, aí terá de entrar o FEEF/FMI.
Mais uma vez as minhas previsões encontram eco, a coisa está negra! A queda súbita do governo não veio ajudar nada a festa, tinha sido preferível cozinhar o José Socrates em lume brando até Novembro, de modo a deixar passar os pagamentos das tranches dos empréstimos, garantir a ajuda do BCE, nomeadamente emprestando aos bancos nacionais a taxas reduzidas, impedindo assim que estes batam na parede e garantido a não subida das taxas de juro para os valores actuais. Assim, além de não deixarem o odioso da austeridade nas mãos de José Socrates, ainda lhe fizeram um favor, dado que agora ele é a vitima, quando foi o culpado do actual descalabro. 
A sede de poder e o mau aconselhamento acabam nestas tragédias.

Assim podiamos ver-nos livres de socrates com uma moção de censura em Novembro e haveria eleições em Janeiro... era limpinho... assim ta o caldo entornado... e ta tudo num virote!!!!

Politicos da treta... é o que é!!!!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

POST 500


Caros, 

Chegamos ao 500º Post... desde Setembro até agora. Em cerca de 6 meses publiquei 500 posts o que perfaz uma média de 2,77 posts diários.

Tentei sempre elevar o nível das discussões, publicando artigos sobre a nossa Cidade de Faro, sobre a politica e economia nacionais, sobre navios e navegações (tal com Faro, cidade náutica que é), até mesmo culinária.

A ideia deste blog é tentar discutir a Cidade de Faro, traçando novas linhas para o futuro, partilhando ideias e visões, mas ultimamente não tem havido muita participação... não sei se é por não gostarem dos temas dos posts, se é por timidez... falem... digam... têm aqui um espaço de discussão à disposição, desde a C-BOX até aos comentários nos posts.

Mais de 200 pessoas vem diariamente a este blog... não acredito que nenhuma tenha nada a dizer sobre a nossa cidade e sobre o nosso pais.

Neste momento cerca de 12500 pessoas visitaram o blog... espero que sejam muitas mais no futuro e que contribuam de forma positiva para melhoria da nossa cidade e do nosso país.

Cumprimentos cordiais
Luís Passos

Taxas de Juro batem valores record, 8.7%

A escalada dos juros prossegue, apesar do risco de default se manter abaixo do nível de sexta-feira. Juros a 3 anos sobem para 8,27%


Ao final da manhã, as yields (juros implícitos) no mercado secundário relativas às Obrigações do Tesouro portuguesas continuam em escalada.

Os juros das OT a 5 anos já estão nos 8,7% e os juros das OT a 3 anos subiram para 8,27%. A pressão nestas duas maturidades continua.

Também os juros das OT a 2 e 10 anos continuam a subir no patamar dos 7%, com os primeiros em 7,25% e os segundos (anteriormente os mais mediáticos) em 7,88%.


Como já aqui havia referido no post Portugal na banca rota daqui a 7 dias Portugal tem de pagar de empréstimos contraídos mais juros cerca de 5 mil milhões de euros (4,2 de emprestimo + 0,7 de juros)... Neste momento só temos 4 mil milhões e andamos à rasca para arranjar mais mil milhões.

Em Junho próximo cai outra factura, desta vez mais 6 mil milhões, conforme se pode ver no gráfico abaixo.

Onde vai Portugal arranjar receita para tapar semelhante buraco? Já se fala na privatização parcial da Caixa Geral de Depósitos... Mas acho que já não dá tempo de preparar um processo de privatização em tão curto espaço de tempo, menos de 2 meses...

Por isso não vejo outra hipotese... Portugal vai bater na parede no final de Maio (se não bater já em Abril) e vai precisar do fundo de resgate. Neste momento é inevitável, e ainda por cima sem governo e em campanha eleitoral... QUE IRRESPONSÁVEIS POLÍTICOS TEMOS!!!! VERGONHA!!!
Vejam este excelente video do Expresso sobre este tema aqui.

Cumprimentos cordiais