sábado, 12 de março de 2011

O Funeral do país


Caros,

A manifestação de hoje foi expressiva e mostrou bem o descontentamento popular.
Porém, a algo que falta... É óbvio que Sócrates e Teixeira dos Santos com a ajuda e beneplácito de Ângela Merkel tem vindo a tomar um conjunto de medidas que está a colocar um garrote no pais.

Mas seriam essas medidas necessárias? Eu penso que não seriam se tivessem sido tomadas as "verdadeiras" medidas anti-crise tais como: 
 - Renegociar as parcerias publico-privadas;
 - Extinguir organismos e fundações que não servem para nada;
 - Rever vencimentos dos dirigentes públicos;
 - Averiguar e investigar todos os crimes de corrupção e colarinho branco (façe oculta e similares) e punir os seus responsáveis;
 - Fazer funcionar a justiça regularmente, de modo a atrair investimento e fazer funcionar os órgãos regulares essenciais a uma democracia consolidada (sem justiça tudo o resto deixa de funcionar normalmente).
 - O estado pagar o que deve as empresas a tempo e horas;
 - Colocar a maquina fiscal a funcionar correctamente;
 - Punir quem prevarica;
 - Privatizar empresas como a TAP;
 - Dividir a CP em várias sub-empresas locais ou regionais e privatizar parte delas, deixando os privados ficar com o controlo da gestão;
 - Criar programas de investimento e incentivo a criação do próprio emprego (empreendedorismo - a semelhança do antigo POE - plano operacional da economia);
 - Diminuir a carga fiscal e criar mecanismos de combate a evasão fiscal, se todos pagarmos custa menos a todos.
 - Acabar e ilegalizar todos os partidos actuais... Todos os partidos teriam de ser refundar se quisessem existir. Todas as pessoas que ocuparam ou ocupam cargos políticos hoje estariam inibidas de o fazer no futuro.
 - Ninguém poderia candidatar-se a mais de 2 mandatos consecutivos seja para que cargo publico for.
 - Um unico mandato de 8 anos para o Presidente da Republica, um único mandato de 6 anos para o Primeiro Ministro.
 - Re-estruturar o sector dos bens transaccionáveis, voltar a apoiar a industria da pesca e a agricultura.
 - Apoiar a industria e redireccionar os serviços;
 - Criar um novo sistema de segurança social, baseado no novo paradigma demográfico e na nova situação do pais, o actual está esgotado e vai bater na parede.
 -  Fazer os bancos pagar impostos tal como qualquer industria.
 - Ilegalizar a Maçonaria e perseguir os seus membros, nacionalizar os seus bens, bem como  das restantes sociedades secretas, julgar seus membros por eventuais crimes que tenham cometido contra a pátria Portuguesa.
 - Reestruturar e direccionar a educação;

Estas são só algumas ideias... poucas e desconexas, mas que poderão servir de base para definir-mos o que politicas queremos para o nosso pais!

Está aberta a discussão!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

1 comentário:

  1. A apatia da população em geral nos ultimos trinta anos, permitiu aos politicos governarem como quiseram e entenderam. Usaram e abusaram do marketing politico sem que tivessem intenção de cumprir com o quer que fosse. O voto passou a ser utilizado como um cheque em branco, dando aos politicos a legitimidade para procederem como o fizeram. A falta de honestidade politica não é sancionada e os manifestos eleitorais não são encarados como um contrato a respeitar. Creio que é preciso criar mecanismos que obriguem os actores politicos a ouvir as populações nos processos de decisão, pelo menos nos casos que possam afectar a satisfação das necessidades basicas como a saúde, educação, justiça, segurança social, habitação e outras que possam pôr em causa a sustentabilidade do sistema, como obras publicas mal explicadas e duvidosa necessidade mas que servem para enriquecer ex-politicos, as nomeações de cargos politicos, os instituos publicos e fundações, as reformas milionarias, etc.
    Noutros paises são utilizados os referendos nacionais, regionaus e locais como forma de participação das populações. É contrario ao interesse dos politicos, mas foram eles que puseram o País no fundo e se somos todos nós a suportar as asneiras dos outros, porque não participarmos nas decisões que nos podem afectar amanhã?

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