Para quem viu o post Paquetes Portugueses neste blog, um dos navios lá retratados é o Niassa.
Vamos conhecer um pouco mais sobre a sua historia. Paquete da Companhia Nacional de Navegação. Foi construído nos estaleiros Cockerill, de Hoboken (Antuérpia-Bélgica), em 1955. Era um navio com 16 330 toneladas de deslocamento, medindo 151,27 metros de comprimento por 19,44 metros de boca. Os seus cinco porões tinham capacidade para receber 13 250 m3 de frete diverso, incluindo 600 m3 de carga frigorífica; e as suas cabines podiam acomodar 22 passageiros em 1ª classe e 300 outros em classe turística. Tinha 132 tripulantes. A sua poderosa máquina diesel permitia-lhe atingir a velocidade de cruzeiro de 16 nós. A viagem inaugural do «Niassa» começou em Lisboa a 7 de Setembro de 1955 e levou o navio até aos portos da então África Oriental Portuguesa. Ainda nesse mesmo ano, o navio foi fretado pelo Ministério do Exército para transportar tropas e material bélico para o Extremo-Oriente e para as colónias africanas. Facto que se repetiu antes de eclodirem as chamadas guerras coloniais e que se acentuou nos anos 60 e 70 do século XX, enquanto decorreram esses conflitos em Angola, na Guiné e em Moçambique. Em Janeiro de 1973, quase dezoito anos depois de ter entrado ao serviço, o «Niassa» foi reclassificado pelos estaleiros de Glásgow (Escócia), voltando à carreira de África, alternando as viagens de carácter civil com os afretamentos militares. Depois da independência das colónias, o paquete limitou as suas viagens africanas ao arquipélago de Cabo Verde, para onde rumou até 1977. Afretado pela CTM, o navio fez 8 idas e volta à Madeira. Nos seus últimos tempos de vida, precisamente durante uma dessas viagens, o «Niassa» ainda se distinguiu, ao rebocar e salvar o cargueiro «Cedros», muito maltratado pelos efeitos de violento temporal que rebentou ao largo da costa portuguesa. Tornado obsoleto, o paquete foi desactivado em 1978 e vendido no ano seguinte a um sucateiro espanhol, que o mandou rebocar até Bilbau para demolição.
Ficha Técnica:
Navio de passageiros a motor, construído de aço, em 1954-1955.
Nº oficial: H 435; Indicativo de chamada: CSAW.
Arqueação bruta: 10.742 toneladas;
Arqueação líquida: 6.257 toneladas;
Porte bruto: 9.706 toneladas.
Deslocamento leve / máximo: 6.624 / 16.330 toneladas.
Capacidade de carga: 5 porões para 13.249 m3 de carga geral, incluindo 597 m3 de carga frigorífica. Comprimento ff.: 151,27 m;
Comprimento pp.: 139,60 m;
Boca: 19,44 m;
Pontal: 11,95 m;
Calado: 8,37 m.
Máquina: 1 motor diesel Doxford-Ansaldo, com 6.800 bhp a 115 rpm (Máx. 7 150 bhp a 117 rpm),
1 hélice.
Velocidade: 16 nós.
Passageiros: 322 (22 - 1ª., 300 em turística)
Tripulantes: 132.
Custo: 135.000.000$00.
Fotos: Luis Miguel Correia
Nasci a bordo do navio NIASSA 1960-10.26 na viagem de Angola para lisboa. o meu berço.
ResponderEliminarNasci a bordo do navio NIASSA 1960-10.26 na viagem de Angola para lisboa. o meu berço.
ResponderEliminarpois eu como escrevi no meu site , simplesite.com , fiz a pior viagem d MINHA VIDA no Niassa Lisboa MOÇAMBIQUE , VIAGEM DE TERROR QUANDO SE INCENDIOU EM ALTO MAR AO PONTO DE TER-MOS QUE DESVIAR PARA A GUINÉ , DOIS DAS E UMA NOITE COM AQUELE MONTE DE LIXO ARDER E A TOMBAR PARA UM LADO E PARA O OUTRO . MAIS INFORMAÇÕES NO simplesite.com
ResponderEliminarpois eu como escrevi no meu site , simplesite.com , fiz a pior viagem d MINHA VIDA no Niassa Lisboa MOÇAMBIQUE , VIAGEM DE TERROR QUANDO SE INCENDIOU EM ALTO MAR AO PONTO DE TER-MOS QUE DESVIAR PARA A GUINÉ , DOIS DAS E UMA NOITE COM AQUELE MONTE DE LIXO ARDER E A TOMBAR PARA UM LADO E PARA O OUTRO . MAIS INFORMAÇÕES NO simplesite.com
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