terça-feira, 19 de abril de 2011

Mais de 100 mil pessoas sem médico de família no Algarve

Mais de 100 mil pessoas no Algarve não têm médico de família e, para colmatar essa carência, a região precisa de pelo menos de mais 20 médicos, disse hoje à Lusa o presidente da ARS/Algarve.
 
“O Algarve tem neste momento tem cerca de 120 mil pessoas sem médico de família atribuído”, informou o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) algarvia, referindo, todavia, que os 13 médicos colombianos que começam esta semana a trabalhar na região vão melhorar “significativamente o número de utentes sem médico de família”.

Quarenta e dois médicos colombianos começam esta semana a trabalhar em centros de saúde do Algarve, Lisboa e Vale do Tejo, disse hoje à lusa fonte do Ministério da Saúde.
Os 13 que ficam no Algarve vão ser distribuídos por Lagos (5), Portimão (3), Loulé (2), Albufeira (2) e Silves (1).

O presidente da ARS/Algarve, Rui Lourenço, referiu que para além dos 13 médicos colombianos que o Algarve vai receber esta semana e dos 17 médicos estrangeiros que já estão a trabalhar na região, são ainda necessários “pelo menos mais 20 médicos”.

No Algarve existem médicos estrangeiros desde há muito tempo, sobretudo de nacionalidade espanhola, que fizeram o seu internato geral em Portugal e que estão a trabalhar principalmente no agrupamento dos centros de saúde do sotavento algarvio, mas há também médicos de nacionalidade cubana e, agora, colombiana.
A Ordem dos Médicos obriga todos os médicos de nacionalidade estrangeira a fazer uma “prova de comunicação de língua portuguesa” e o idioma castelhano não é um entrave para a comunicação entre paciente e médico, defende Rui Lourenço.

“Há muitos anos que existem médicos de nacionalidade espanhola em Portugal. Grande parte deles fizeram a especialidade entre nós e são hoje pessoas perfeitamente adaptadas à nacionalidade portuguesa”, acrescentou.

Os 42 profissionais colombianos começarão a sua atividade de imediato e com um objetivo: Facilitar o acesso de portugueses que não têm médico de família a cuidados de saúde nos centros de saúde, disse Manuel Pizarro, secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
O contrato com os clínicos tem a duração de três anos.

In: Destakes

Além do aqui referido, a minha mãe quando quer ir ao médico de família tem de se levantar as 5 da madrugada para ir para a porta do Centro de Saúde, na Rua Brites de Almeida, porque se não for a essa hora já não tem consulta. As vagas são poucas e para marcar uma consulta só com 2 a 3 meses de antecipação. Como é que a pessoa vai saber se vai adoecer daqui a 2 meses?

Acho que vou comprar um baralho de cartas da Maya!

Luís Passos

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