quarta-feira, 20 de abril de 2011

Nuno Melo acusa ministro das Finanças de mentir

O eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo acusou hoje o ministro das Finanças de ter mentido, ao afirmar que o comboio de alta velocidade (TGV) em Portugal será suportado exclusivamente por fundos privados e da União Europeia.

A 16 de Março, em resposta a uma pergunta dos democratas-cristãos no Parlamento, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que o projeto do TGV "não exigirá envolvimento do Orçamento do Estado", já que o executivo socialista "está a trabalhar" para que seja "inteiramente suportado por dinheiros privados e comunitários".

Em declarações hoje à Lusa, Nuno Melo acusou o ministro de mentir, uma vez que "nenhuma alteração ao projeto foi feita", mantendo-se uma "forte componente nacional" no financiamento.

"O que o ministro das Finanças disse, simplesmente, não é verdade. Não deu entrada nenhuma alteração nas instituições europeias a propósito da implementação do TGV e, tal qual existe, o TGV implicará uma forte componente nacional, com custos que, obviamente, nesta conjuntura de grave crise internacional e dificuldade de endividamento, Portugal simplesmente não pode suportar", sustentou o eurodeputado do CDS-PP.

Numa resposta a uma pergunta que Nuno Melo dirigiu na sequência das declarações do ministro, a Comissão Europeia refere que "não foram feitas alterações suscetíveis de isentar Portugal de toda e qualquer comparticipação nos projetos relativos ao TGV".

Na resposta, datada de sexta-feira passada, o comissário europeu da Política Regional, Johannes Hahn, admite que "tem de haver um esforço financeiro nacional" que pode, no entanto, "proceder total ou parcialmente de fundos privados, em conformidade com o programa operacional que irá financiar estes investimentos".

IN: DN

Este caso TGV é um verdadeiro caso de policia... Quase que merecia que uma entidade externa fizesse uma auditoria para se atribuir responsabilidades.

O que esta gente fez ao pais vai-nos custar muito caro... muito caro... e ninguem será responsabilizado.

A ideia que fico foi que quando se soube que a obra não ia conseguir financiamento, tentou-se adjudicar a pressa para depois tentar ainda sacar algum ao estado com indeminizações.

Esta gente devia estar sentada no banco dos réus.

Cumprimentos

Luís Passos

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