O berbigão, amêijoa-boa e ostra de toda a Ria Formosa já podem ser capturados e comercializados, mas a interdição da apanha de todos os outros bivalves mantém-se em toda a área litoral algarvia, informou hoje fonte oficial.
Segundo fonte do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR), as análises de biotoxinas DSP realizadas em amostras de bivalves deram resultados negativos no berbigão, amêijoa-boa e ostra proveniente das zonas de produção de toda a Ria Formosa: Capitania de Vila Real S. António (VRSA), Tavira, Fuseta, Olhão e Faro.
A apanha e comercialização dos restantes bivalves, como por exemplo o lingueirão, mantêm-se interdita tanto na ria Formosa, como também na Ria de Alvor e em toda a área litoral do Algarve (Sotavento e Barlavento).
Na zona litoral de Portimão/Lagos, Olhão/Faro e VRSA/Tavira está interdita a apanha e comercialização de «todos os bivalves», inclusivamente berbigão, amêijoa e ostra.
A interdição temporária da apanha e comercialização de bivalves na área litoral algarvia entre Vilamoura e Vila Real S. António foi imposta a 26 de março. Depois, foi alargada a toda a Ria Formosa no dia 1 de Abril e no dia 8 do mesmo mês foi estendida à costa do barlavento algarvio entre Portimão e Lagos.
A apanha de bivalves está interdita devido à presença de microalgas produtoras de biotoxinas.
A durabilidade destas microalgas é de cerca de 15 dias e a toxina que produz provoca «efeitos diarreicos» ao homem durante dois ou três dias, explicou o IPIMAR.
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