domingo, 24 de abril de 2011

Otelo Saraiva de Carvalho: - "Pedem-me para fazer outro 25 de Abril"

Otelo Saraiva de Carvalho, o estratega do 25 de Abril de 1974, é hoje outro homem, a quem o julgamento da história não perdoou até agora os seus desvios de extrema-esquerda em nome da democracia directa, mas de quem o povo da rua não se esquece.  
Pede-lhe até para fazer outro golpe militar, que endireite o País: "Todos os dias, quando ando na rua, pedem-me para fazer outro 25 de Abril. São os taxistas, são os populares."
Considera, todos estes anos depois, que os portugueses pouco mudaram desde a madrugada em que liderou o derrube de um regime com 48 anos: "O povo está sempre à espera que alguém faça alguma coisa". E continua pouco preocupado em ser politicamente correcto, explica: "O povo está sempre nas encolhas, e dizem: 'É preciso que vocês façam, que nós apoiamos.'"
Ainda há dias, devido a declarações a propósito do seu novo livro, "O Dia Inicial", Otelo voltou a agitar as águas ao referir que não valia a pena ter-se feito o 25 de Abril para agora os portugueses se confrontarem com o estado de profunda crise em que Portugal está. Palavras que fizeram vir Vasco Lourenço, o seu camarada de revolução, explicar a verdadeira razão de ser do 25 de Abril, mas que não evitam a sensação que paira no ar sobre os desvios no caminhos que Abril abriu há 37 anos.

In: DN

Realmente, a verdadeira revolução a ser feita é como dizia o falecido Hernâni Lopes, o que os portugueses precisam de "revolucionar" é a sua postura: Ética profissional e Responsabilidade social bastariam para mudar este desgraçado país do "salve-se quem puder".
O que é preciso é fazer um 24 de Abril, para voltar a decência, a honestidade, o patriotismo, à competência, à verdade...


O resto são tretas... o FMI está ai a porta e teremos de viver com ele... temos e de limpar o pais desta corja de arrivistas que andam ai pela politica, e eleger pessoas com curriculum, provas dadas, competência, reputação ilibada e notório saber.

Assim vamos lá... haja vontade... e persistência!


Luis Passos

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