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terça-feira, 19 de abril de 2011

Juros da dívida espanhola continuam a bater recordes

Os juros cobrados pela dívida pública de Espanha continuam nos níveis mais elevados desde que o país entrou para o euro. O custo da dívida a dez anos supera os 5,57%, com uma diferença de mais de 231 pontos básicos em relação aos títulos soberanos da Alemanha. 
O El Mundo destaca hoje que, tendo em conta as cotações nos mercados secundários, por cada 10 milhões emprestados a Espanha paga 251.020 euros em juros. O jornal atribui esta subida ao regresso em força das dúvidas sobre a solvência da zona euro.

Ao mesmo tempo que Portugal negoceia o seu resgate internacional com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, aumentam as dúvidas sobre a capacidade da Grécia em pagar a sua dívida, apesar de ter apresentado um novo plano de austeridade e de vendas milionárias de activos, sem ter de recorrer à renegociação. Além disso, o primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, insiste em exigir uma renegociação dos termos do resgate de 85 mil milhões que salvaram o país da bancarrota.

Também não está a ajudar o resultado das eleições na Finlândia, na qual se registou uma subida notável dos Verdadeiros Finlandeses, partido de extrema direita que rejeita planos de resgate na zona euro e poderá ter uma palavra decisiva quando o resgate a Portugal for votado no parlamento finlandês.

IN: DN Economia

"A Espanha não é a Grécia!" -  Mas onde é que eu já ouvi isto???

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Escalada do Cume do Mulhacén

No Blog Faro para a Coisa:
No passado fim de semana, e deparando-se com condições atmosféricas algo complicadas, a equipa de alpinistas algarvios formada por Filipe Lara Ramos, Andre Lima Cabrita, Nelson Luís, Andre Silva, e Filipe José, conseguiu atingir o cume do Mulhacén 3482 m, a montanha mais alta da Península Ibérica.
A partir dos 2500 m até ao cume 3482 m progressão tornou-se bastante difícil tendo chegado ao cume apenas parte da cordada.

Estão todos de parabéns dado que o que conta na montanha é regressar em segurança, o que foi o caso.
Mais uma vitória para o alpinismo algarvio.

Luís Nadkarni
  NOTA DO FARO É FARO

Fico muito contente por ver o meu amigo Filipe Lara, colega de escola primária, por conseguir estes sucessos desportivos. Muito me honra este feito, bem como aos colegas que o acompanharam, o André Cabrita que bem conheço,  fomos sócios de um Clube que já não existe, o Clube Juvenil do Mar de onde guardo algumas recordações (boas).

Saudações cordiais

Luis Passos

A22: Protesto contra portagens adiado para sábado

O protesto contra a introdução de portagens na A22 foi adiado de sexta-feira para sábado, anunciou hoje a organização da denominada Marcha do Guadiana, que junta automobilistas nacionais e espanhóis.

A marcha, que decorre sob o lema "Algarve-Andaluzia sem portagens", tem início às 16h00  junto ao restaurante "O Infante", na EN 125, em Altura, Castro Marim. O itinerário prevê que a marcha percorra a A22 e siga até à Ponte Internacional do Guadiana, devendo inverter o sentido já em território espanhol para regressar ao ponto de  partida.    

De acordo com a organização, a cargo da Comissão de Utentes da Via do  Infante e do movimento "online" "Algarve - Portagens na A22 não", está ainda  prevista a partida de vários automobilistas de Ayamonte, que se juntarão  à caravana automóvel. 

IN: CORREIO DA MANHÃ

domingo, 3 de abril de 2011

Zapatero anuncia que não será candidato em 2012

MADRID — O presidente do governo espanhol, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou neste sábado que não será candidato nas eleições gerais de 2012, num contexto de crise economica que minou a popularidade do governo após as duras medidas de austeridade adotadas.
"Não vou ser candidato nas próximas eleições gerais", afirmou em um discurso no comitê federal do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) em Madrid.
O chefe de Governo pediu ao partido que inicie o processo de primárias para designar uma nova pessoa à frente da formação para as próximas eleições.
Zapatero, 50 anos, foi eleito presidente em 2004 e reeleito em 2008.
Ele afirmou que com o anúncio pretende acabar com o que percebia como uma incerteza de vários meses. Segundo Zapatero, não vale a pena "esperar até o fim nem prolongar de modo desnecessário a especulação".
"Eu pensava do mesmo jeito há sete anos: dois mandatos são suficientes", completou.

In: Google

quinta-feira, 31 de março de 2011

Situação da banca espanhola está negra - Problema das "CAJAS"


Caros
Convido-os a ler este excelente artigo do Jornal "EL PAÍS" sobre a situação complicada que se vive em Espanha com situação do projecto de fusão das varias "Cajas" depois da falencia do banco Base.

A situação é similar ao nosso BPN, também com um enorme buraco financeiro.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

segunda-feira, 28 de março de 2011

Espanha: lei proíbe inaugurar antes das eleições

Os partidos políticos espanhóis vão estrear nas próximas eleições municipais as novas regras resultantes de uma reforma na lei eleitoral, que, entre outras coisas, proíbe "qualquer acto de inauguração ou anúncio de projectos para obras ou serviços públicos".
 
As novas regras, aprovadas no final de Janeiro em Conselho de Ministros e que regula ainda actos de propaganda e aparições na televisão, serão pela primeira vez aplicadas pela primeira vez a partir de amanhã, quando for publicado o decreto que convoca as eleições locais em Espanha para 22 de Maio.

A nova Lei Orgânica do Regime Eleitoral Geral (Loreg) impõe que desde a marcação das eleições até ao dia da ida às urnas "fica proibida qualquer acção organizada ou financiada, directa ou indirectamente, pelos poderes públicos que contenha alusões a realizações ou conquistas obtidas" por eles.

Do mesmo modo, não podem ser instrumentalizadas "imagens ou expressões coincidentes ou similares às utilizadas nas suas próprias campanhas" por parte das candidaturas.

No número 50 da nova lei lê-se que o veto estende-se a "qualquer acto de inauguração ou anúncio de projectos para obras ou serviços públicos", sem prejuízo, no entanto, de que possam entrar em funcionamento durante a campanha ou a pré-campanha.

A partir do momento em que são marcadas as eleições e o início da campanha eleitoral – no caso das eleições municipais no próximo dia 6 de Maio –, também deixa de poder ser feita publicidade ou propaganda eleitoral através de cartazes, suportes comerciais ou espaços na imprensa, rádio ou outros meios digitais.

Proibida publicidade na televisão

Do ponto de vista financeiro, as televisões serão as mais afectadas. Isto porque, mesmo em período de campanha eleitoral, deixam de poder ser contratados espaços de publicidade eleitoral nos meios de comunicação públicos e nas emissoras privadas de televisão, uma prática que era comum no país vizinho.

As sondagens passam também a ter regras mais apertadas. Nos últimos cinco dias antes das eleições passa a ser proibida a publicação ou difusão de sondagens eleitorais por qualquer meio de comunicação social.
 
 
Caros,
 
Espanha parece estar no bom caminho neste tema, Portugal também precisava de uma lei semelhante!
Toda a gente sabe que os presidentes de Câmara normalmente guardam as grandes obras para os finais de mandato, de modo a serem inauguradas no período de pré-campanha eleitoral. Mas isto tem um enorme custo para o contribuinte por diversas razões:
 
 - Porque normalmente a decisão de avançar é adiada e quando se avança verifica-se que os prazos são curtos e com pouca margem de manobra negocial, geralmente adjudica-se ao "empreiteiro do costume" por um valor varias vezes superior ao valor da obra.
 
 - Porque os portugueses tem memoria curta, geralmente, mesmo que o presidente tenha feito um mau mandato, normalmente as pessoas só se lembram das coisas que foram feitas em ultimo lugar.
 - Colocar as grandes obras na parte final do mandato alem de provocar um enorme stress financeiro ao Município, é um erro do ponto de vista do planeamento.
 
 - Como as obras são feitas a pressa por motivos eleitoralistas, o planeamento destas é descuidado, as soluções técnicas poderão não ser correctamente ponderadas porque não há tempo, o que interessa e acabar depressa e no timming. Depois ficamos com uma obra que se tivesse sido feita calmamente ao longo do mandato tinha ficado melhor construída e ficado mais barata.
 
Aqui na nosso Cidade de Faro, temos um bom exemplo desta realidade. O nosso presidente Macário ainda não fez nada que se visse pela cidade, no entanto, quando do tal celebre pedido de empréstimo para sanear as contas da cidade, em vez dos necessários 28 milhões, o Presidente Macário queria pedir perto de 50 milhoes... para que? Simples, para quando estivermos perto das eleições começar a fazer obra a força toda para conseguir ganhar as eleições.

Só que com esta politica deixa a cidade com um garrote financeiro que levará 20 anos a sanear, e não havia necessidade disso. Para além disso, caso perca as eleições, o presidente que vier atrás que feixe a porta... politica de terra queimada... ou eu... ou o inferno.

É urgente aplicar uma lei semelhante a esta em Portugal. Senhores politicos, vamos la dar corda aos sapatos!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos