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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ainda o leilão da divida de hoje...

Caros,

Conforme foi publicado no post Ainda não foi hoje que Portugal bateu na parede... , aqui no blog Faro é Faro, a agencia REUTERS publica hoje um artigo de 3 páginas sobre o mesmo leilão com o titulo CORRECTED - WRAPUP2 - Portugal pays heavily to borrow, S&P cuts Ireland em que basicamente referem os mesmos tópicos também indicados no post aqui do FARO É FARO mas acrescentam algo:

 - "Portugal está agora a pagar, por um empréstimo a 15 meses, uma taxa de juro mais elevada que a Espanha para empréstimos a 10 ano - uma clara indicação do risco que os investidores agora associam a Portugal(...) Richard McGuire, um especialista em dívida do Rabobank, referiu que apesar do leilão de Sexta (01/04) ter demonstrado que Portugal ainda podia aceder aos mercados em caso de necessidade, a tendência não era animadora. "Na prática, (Portugal) está insolvente - ie está claramente numa situação em que a dívida está a ser emitida para cobrir o serviço da dívida [ie, juros e capital], o que resulta num [efeito] "bola de neve" de dívidas" - Ver pag 1 e 2 do artigo.

 Vem assim deste modo confirmar as minhas previsões que caso não batêssemos na parede hoje, iremos bater em Junho. O problema agora é que aparentemente ninguém quer ficar com o ónus te der de chamar o FEEF/FMI para intervir, porque sabe que isso poderá ter implicações a longo prazo, em termos eleitorais.

Assim, Portugal não se governa nem se deixa governar, e aqui anda ao sabor das ondas, como naufrago a tentar por a cabeça fora de água, até que não aguenta mais e se deixa afogar, quando poderia tudo isto ter sido evitado, tendo pedido socorro atempadamente.
O Presidente da Republica que com a sua acção determinada, forte e incisiva deveria ter apaziguado os mercados dando transmitindo sinais de confiança,  deveria ter posto fim a tempo e horas ao conflito institucional vigente, servindo de mediador entre as partes (PS e restantes partidos) no sentido de evitar a situação actual. Cavaco foi um factor de instabilidade, pondo em primeiro plano ódios e cóleras pessoais em vez do interesse nacional.

O problema português e estrutural e de crescimento económico,  ou seja, para sustentar o actual modelo social a economia nacional precisa crescer, e o estado precisa racionalizar recursos e diminuir a despesa. Isto é básico.  A receita já a muito tempo que se sabe qual é... Resta saber é quem é que "os tem no sitio" para implementar estas medidas.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos



segunda-feira, 28 de março de 2011

Standard & Poor"s corta rating a 5 bancos portugueses e ameaça com novo corte a Portugal

A Standard & Poor's cortou, esta segunda-feira, o rating de cinco bancos portugueses e duas subsidiárias, na sequência do corte aplicado à nota de Portugal, e alertam que novo corte ao rating da República pode chegar ainda esta semana.
No comunicado divulgado esta manhã, a agência que cortou o rating de Portugal para BBB -- deixando Portugal apenas dois níveis de sair da escala de investimento - no dia seguinte ao pedido de demissão de José Sócrates, decidiu, esta segunda-feira, cortar o rating de cinco bancos portugueses, deixando ainda as suas notas de longo prazo sob revisão para possível novo corte.
O Santander Totta passa assim de A/A-1 para BBB/A-3, a Caixa Geral de Depósitos passa de A-/A-2 para BBB/A-3, o BES e o BESI de A-/A-2 para BBB/A-3, o BPI de A-/A-2 para BBB/A-3, o BCP de BBB+/A-2 para BBB-/A-3.
A agência explica ainda que retirou as notas de curto prazo destes bancos, com excepção do BCP, de avaliação para possível corte, mas manteve a reavaliação das notas de longo prazo, para possível nova redução.
A explicar o corte dos bancos está a redução aplicada ao rating da República na sequência da recusa da actualização de 2011 do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) pelos partidos da oposição no Parlamento e o consequente pedido de demissão do primeiro-ministro.
Segundo a Standard & Poor's, a demissão do primeiro-ministro "aumentou a incerteza política e aumenta o risco de refinanciamento de Portugal", alertando que as notas dos bancos continuarão em avaliação para possível corte, ficando a "aguardar o anúncio oficial do Mecanismo Europeu de Estabilização".

IN: Jornal de Noticias (JN)

Devido a situação do rating da republica, os bancos levaram por tabela e apesar de apresentarem testes de stress satisfatórios, viram a sua classificação diminuída.

Neste momento Portugal já é considerado LIXO em termos de investimento e isso terá um impacto muito negativo nas nossas taxas de juro me médio-longo prazo.

É mesmo caso para dizer... OBRIGADO PSD, por teres chumbado o PEC... olha só para a merda de trabalho que vocês fizeram... com a vossa gula e sede de poder deixaram o pais e todos os portugueses à rasca. E isto ainda não é nada... é apenas o começo da festa, Portugal está sem governo, anda a deriva, e com uma classe politica de meter nojo.


Isto faz-me lembrar um brulote em chamas (Portugal) que vai completamente desgovernado pelo rio abaixo, incendiando todos os barcos e vegetação que vai encontrando... 


Assim vai Portugal.

Cumprimentos cordiais


Luís Passos

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Portugal terá "recessão prolongada"

A agência de notação financeira Standard & Poor's estima uma recessão prolongada nos países periféricos do euro, que inclui Portugal, Espanha, Irlanda e Grécia

A Standard & Poor's indicou hoje que prevê uma recuperação a três velocidades na Europa ocidental e que Portugal fique preso numa recessão prolongada, juntamente com a Espanha, a Irlanda e a Grécia.
Numa nota hoje divulgada, citada pela Bloomberg, a agência de notação financeira projeta que a Alemanha seja a economia que mais cresça nos próximos anos e que seja o motor do crescimento desta região, juntamente com a Finlândia.
Reino Unido, França, Itália e a região do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) deverão crescer entre 1,5 e 2%.