O IGCP colocou hoje no mercado 1.645 milhões de euros em Obrigações do Tesouro com um juro de 5,793%.
O instituto responsável pela gestão da dívida de Portugal colocou hoje no mercado 1.645 milhões de euros em Obrigações do Tesouro com maturidade em Junho de 2012, num leilão extraordinário onde a procura superou em 1,4 vezes a oferta.
Este rácio ficou, contudo, abaixo do verificado no último leilão comparável, realizado em Julho último, onde a procura superou em 2,3 vezes a oferta.
Os 1.645 milhões de euros colocados ficaram acima do montante indicativo de 1.500 milhões de euros anunciado pelo IGCP no dia de ontem, com um juro de 5,793%, abaixo das actuais taxas de mercado para os títulos de dívida com esta maturidade, acima de 6%.
Contudo, na última emissão comparável de Julho, o juro fixou-se nos 3,159%. Os operadores contactados pelo Diário Económico apontavam para juros de 6,4%. De acordo com as mesmas fontes de mercado, Portugal já tinha compradores, nomeadamente o Brasil e a China.
"Com este leilão, Portugal comprou mais tempo na sua luta para não pedir um 'bailout'. As amortizações de Abril deverão já estar asseguradas, embora para as de Junho se tenha de esperar para ver", comentou Filipe Silva, gestor de dívida do Banco Carregosa, à Reuters.
O mesmo especialista adiantou que "a taxa foi surpreendentemente mais baixa do que o mercado secundário está a negociar, que se situa acima dos 6%, e o montante foi também acima do indicativo. O Estado português continua a ter quem acredite que consegue amortizar a sua dívida. No entanto, mantém-se que a taxa é extremamente elevada".
Fonte: IGCP
IN: ECONOMICO
O estado lá conseguiu colocar a divida, para perfazer o total de 5 mil milhões de modo a pagar aos nossos credores... tinhamos 4 mil milhões, fomos buscar mais mil milhões e meio.
Em Junho vence novamente outra tranche da divida, desta vez serão 6 mil milhões, conforme se pode verificar no quadro acima. Vamos ver como Portugal conseguirá arranjar o dinheiro, ou através de colocação de divida ou se terá de recorrer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
De qualquer modo, esse problema pertencerá apenas ao governo que sair das próximas eleições de 5 de Junho. Nessa altura terá de recorrer ao FEEF/FMI, não haverá alternativas, alias o ministro alemão das finanças já disse neste artigo que Portugal recorrerá ao fundo em Junho.
Pensei que pudéssemos entrar em default já em Abril, tinha sido melhor e tinha-se antecipado o inadiável, assim vamos andar nesta agonia ate Junho, quando finalmente entrarmos em default.
O Presidente da Republica com o comunicado que fez ontem também não aqueceu nem arrefeceu, não mobilizou os Portugueses nem lhes deu alento... No momento de crise que se vive hoje precisava-se um Presidente que interviesse de forma positiva, mobilizasse a população para os sacrifícios que ai vêem e fosse o catalisador do nosso ressurgimento económico. Não, temos um Presidente que é apenas uma figura cinzenta e que não consegue galvanizar nem um caracol.
Temos os governantes que o pais merece...
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Este rácio ficou, contudo, abaixo do verificado no último leilão comparável, realizado em Julho último, onde a procura superou em 2,3 vezes a oferta.
Os 1.645 milhões de euros colocados ficaram acima do montante indicativo de 1.500 milhões de euros anunciado pelo IGCP no dia de ontem, com um juro de 5,793%, abaixo das actuais taxas de mercado para os títulos de dívida com esta maturidade, acima de 6%.
Contudo, na última emissão comparável de Julho, o juro fixou-se nos 3,159%. Os operadores contactados pelo Diário Económico apontavam para juros de 6,4%. De acordo com as mesmas fontes de mercado, Portugal já tinha compradores, nomeadamente o Brasil e a China.
"Com este leilão, Portugal comprou mais tempo na sua luta para não pedir um 'bailout'. As amortizações de Abril deverão já estar asseguradas, embora para as de Junho se tenha de esperar para ver", comentou Filipe Silva, gestor de dívida do Banco Carregosa, à Reuters.
O mesmo especialista adiantou que "a taxa foi surpreendentemente mais baixa do que o mercado secundário está a negociar, que se situa acima dos 6%, e o montante foi também acima do indicativo. O Estado português continua a ter quem acredite que consegue amortizar a sua dívida. No entanto, mantém-se que a taxa é extremamente elevada".
- OBRIGAÇÕES DO TESOURO COM MATURIDADE A JUNHO DE 2012
Hoje | Emissão anterior | |
Data da Emissão | 1 de Abril de 2011 | 14 de Julho de 2010 |
Montante Indicativo | 1.500 milhões | 1.000 a 1.500 milhões |
Montante Colocado | 1.645 milhões | 877 milhões |
Taxa Média Ponderada | 5,793% | 3,159% |
Rácio Procura/Oferta | 1,4 | 2,3 |
Fonte: IGCP
IN: ECONOMICO
O estado lá conseguiu colocar a divida, para perfazer o total de 5 mil milhões de modo a pagar aos nossos credores... tinhamos 4 mil milhões, fomos buscar mais mil milhões e meio.
Em Junho vence novamente outra tranche da divida, desta vez serão 6 mil milhões, conforme se pode verificar no quadro acima. Vamos ver como Portugal conseguirá arranjar o dinheiro, ou através de colocação de divida ou se terá de recorrer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
De qualquer modo, esse problema pertencerá apenas ao governo que sair das próximas eleições de 5 de Junho. Nessa altura terá de recorrer ao FEEF/FMI, não haverá alternativas, alias o ministro alemão das finanças já disse neste artigo que Portugal recorrerá ao fundo em Junho.
Pensei que pudéssemos entrar em default já em Abril, tinha sido melhor e tinha-se antecipado o inadiável, assim vamos andar nesta agonia ate Junho, quando finalmente entrarmos em default.
O Presidente da Republica com o comunicado que fez ontem também não aqueceu nem arrefeceu, não mobilizou os Portugueses nem lhes deu alento... No momento de crise que se vive hoje precisava-se um Presidente que interviesse de forma positiva, mobilizasse a população para os sacrifícios que ai vêem e fosse o catalisador do nosso ressurgimento económico. Não, temos um Presidente que é apenas uma figura cinzenta e que não consegue galvanizar nem um caracol.
Temos os governantes que o pais merece...
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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