quinta-feira, 19 de maio de 2011

Strauss-Kahn apresentou demissão do cargo de director do FMI

Dominique Strauss-Kahn demitiu-se quarta-feira, nos Estados Unidos, madrugada de quinta em Portugal, do cargo de director-geral do Fundo Monetário Internacional, na sequência da acusação de tentativa de violação. 
 
Num comunicado difundido quarta-feira, o FMI anunciou que Strauss-Kahn apresentou a sua demissão à direcção da instituição financeira com sede em Washington.

O presidente do Instituto de Economia de Munique (ifo), Hans-Werner Sinn, considerou que "não havia alternativa" à demissão do director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, suspeito de agressão sexual em Nova Iorque (EUA).

Sinn acrescentou, em declarações à emissora de rádio Bayerischer Rundfunk, que "parece haver, no entanto, algo de estranho neste caso, seja qual for a verdade".

O economista admitiu ainda esperar que a substituição de Strauss-Kahn tenha "consequências" na solução da crise das dívidas soberanas na zona euro.
"O FMI ajudou generosamente os gregos e o senhor Strauss-Kahn foi considerado um herói na Grécia porque abriu bastante o porta-moedas e, depois de o fazer, os europeus também puderam fazê-lo", referiu Hans-Werner Sinn, que critica os pacotes de ajuda à Grécia, Irlanda e Portugal e é favorável a uma reestruturação das dívidas dos países em dificuldades financeiras.
Na mesma entrevista, o presidente do ifo afirmou que "quem quer que seja o sucessor de Strauss-Kahn, desde que não volte a ser um francês, praticará uma política mais restritiva".
Outro conhecido crítico das ajudas externas a países do euro, o deputado liberal Frank Schaeffler, propôs já a substituição de Strauss-Kahn pelo ex-director do banco central alemão (Bundesbank), Axel Weber.
Weber era considerado favorito à sucessão de Jean-Claude Trichet à frente do Banco Central Europeu (BCE), mas demitiu-se no princípio do ano, depois de criticar repetidamente a compra de títulos de dívida pública de países do euro em dificuldades financeiras, como Portugal.
Em primeira reacção à detenção de Strauss-Kahn em Nova Iorque, no princípio da semana, a chanceler alemã, Ângela Merkel, afirmou que o FMI deve continuar a ser liderado por um europeu.

In: JN

Bem, realmente é muito estranho o que se passou aqui... Parece que realmente existiu actividade sexual entre DSK e a tal mulher guineense, resta saber se foi ou não consentida. Isto tem laivos de uma complô de modo a afastar DSK do FMI por causa das novas ajudas à Grécia e também para impedir a sua candidatura à Presidência da Republica em França. Dois coelhos com uma cajadada.

Recentemente ponderou-se o nome de Durão Barroso para o FMI... não me admira, Durão Barroso sempre foi obediente e sempre fez o que lhe disseram para fazer, seria um prémio depois da presidência da União Europeia.

Dirão vocês...  e só teorias da conspiração, pois bem... estudem o passado recente da história politica e talvez encontrem a resposta!


Cumprimentos cordiais


Luís Passos

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