terça-feira, 17 de maio de 2011

Número de inscritos em centros de emprego cai 5%

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 5% em abril em termos homólogos, pelo quarto mês consecutivo, e 1,8 por cento face a março, segundo dados hoje divulgados pelo IEFP.
Os inscritos nos centros de emprego em abril totalizavam 541.974 desempregados, de acordo com os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Abril foi o quarto mês seguido com quedas mensais face ao período homólogo, depois de em janeiro o número de inscritos ter caído 0,5 por cento, um por cento em fevereiro e 3,5 em março.


Bem, meus caros, cheira-me que aqui há treta da grossa! É praticamente impossível haver uma quebra de 5% no desemprego em relação ao ano anterior porque a economia regrediu no mesmo período, e por isso não houve capacidade de absorção dessa carga laboral, sem falar noutros factores.

Assim, a conclusão que chego foi que das duas uma, ou houve uma emigração em massa no ultimo ano, fazendo com que as pessoas deixem de estar inscritas nos centros de emprego, ou então a pior das hipoteses, as pessoas foram perdendo os seus subsídios e ajudas  e por isso deixaram de estar inscritas, desaparecendo assim da estatística. No caso dos mais jovens ainda poderá ser pior, dado que poderá haver muito desemprego escondido, dado que hoje em dia o Centro de Emprego já não resolve o problema a ninguém. 

Da única vez que o Centro de Emprego me arranjou um trabalho, como director de produção de uma empresa na área da electrotecnia, há coisa de uns meses, a empresa estava insolvente, mal gerida, havia trabalhadores ilegais em obra, suspeitas de facturas falsas, e o fundo de maneio estava a zero, sendo por isso impossível continuar a laborar normalmente. Apresentei um plano de solvabilidade da empresa, mas o dono desta, em vez disso apresentou outra sugestão... Fechar a empresa, passar o património para outra empresa e tornar-me eu dono dessa empresa (tipo testa de ferro). Enfim... Apresentei a minha demissão de imediato!

Belas merdas que o centro de emprego nos arranja!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

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