Apareceram de cara tapada e colaram cartazes, como quando em Março “invadiram” as instalações do BPN para lá colarem cartazes a acusar “O vosso roubo custou 13 milhões”. Na última madrugada, os alvos do movimento É o povo pá! foram os centros de emprego e, nos cartazes que deixaram colados nos vidros, lê-se “Não queremos subsídios, queremos emprego”.
Foi assim nas instalações do IEFP na Rua da Saudade, no centro do Porto, foi assim em mais 30 cidades do país. Objectivo: “Chamar a atenção para a questão do desemprego e para a forma como são chamados os desempregados deste país, porque achamos que os centros de emprego perderam a vocação que tinham, centrada numa política nacional de combate ao desemprego e de criação de emprego, para se transformarem em centros fiscalizadores dos desempregados”, explicou ao PÚBLICO um dos membros do movimento.
“Não aceitamos que [os centros de emprego] sejam locais onde somos ameaçados, vigiados e fiscalizados como se não ter emprego fosse um crime que nos devesse ser imputado”, lê-se no texto que acompanhou o protesto.
Percebe-se, pelo uso da primeira pessoa do plural, que está desempregado quem dá a voz pela iniciativa no Porto. E pouco mais se sabe, porque os dinamizadores do movimento É o povo pá! insistem em manter-se sob anonimato. “Queremos que se fale do que andamos a fazer e não de quem somos”. O inusitado das acções visam garantir a mediatização das iniciativas, reforçando assim objectivo de “somar protesto ao protesto” social.
Na acção sobre o BPN, surgiram em forma de interrogação “E o povo, pá?”. Agora, o nome trocou o ponto de interrogação por um de exclamação. Na próxima acção, que há-de ser imposta pela conjuntura, logo se vê. Entretanto, os passos do movimento podem ser acompanhados aqui.
“Não aceitamos que [os centros de emprego] sejam locais onde somos ameaçados, vigiados e fiscalizados como se não ter emprego fosse um crime que nos devesse ser imputado”, lê-se no texto que acompanhou o protesto.
Percebe-se, pelo uso da primeira pessoa do plural, que está desempregado quem dá a voz pela iniciativa no Porto. E pouco mais se sabe, porque os dinamizadores do movimento É o povo pá! insistem em manter-se sob anonimato. “Queremos que se fale do que andamos a fazer e não de quem somos”. O inusitado das acções visam garantir a mediatização das iniciativas, reforçando assim objectivo de “somar protesto ao protesto” social.
Na acção sobre o BPN, surgiram em forma de interrogação “E o povo, pá?”. Agora, o nome trocou o ponto de interrogação por um de exclamação. Na próxima acção, que há-de ser imposta pela conjuntura, logo se vê. Entretanto, os passos do movimento podem ser acompanhados aqui.
In: Publico
Penso que esta será uma boa maneira fazer notar a roubalheira que tem ocorrido em Portugal por meia duzia de mafiosos que ocuparam os cargos de poder até então.
De forma ordeira e pacifica, fazendo passar a sua mensagem!
Quanto aos centros de emprego, realmente o actual modelo não serve para nada, nem ajuda as pessoas a encontrar emprego. Penso que terá de ser revisto, actualizado e enquadrado nas actuais necessidades.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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