Os ministros das Finanças europeus aprovaram o pacote de resgate a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros.
Os ministros das Finanças da União Europeia deram luz verde ao pacote de ajuda a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros.
O anúncio foi feito pelo porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj. Os responsáveis pelas Finanças chegaram a um "acordo político" numa reunião extraordinária do Eurogrupo alargada aos responsáveis da União Europeia, em Bruxelas.
O Eurogrupo vai formalizar ainda esta noite a parte do empréstimo correspondente ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) enquanto os ministros da União Europeia irão terça-feira dar o seu acordo definitivo à parte correspondente do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF).
A assistência financeira a Portugal vai ser repartida em partes iguais de 26 mil milhões de euros pelo FEEF, MEEF e Fundo Monetário Internacional (FMI), o que dá um total de 78 mil milhões.
Esta tarde, Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças português, já se tinha manifestado, à entrada para a reunião, "confiante" na aprovação da assistência a Portugal.
"Creio que os problemas mais delicados que havia que resolver a nível europeu foram portanto esclarecidos e resolvidos, e daí que eu esteja numa posição, eu diria, relativamente confortável e confiante perante a reunião que vamos ter daqui a pouco", sustentou Teixeira dos Santos.
Para receber a assistência financeira, Portugal comprometeu-se a realizar um programa de três anos, entre Junho de 2011 e meados de 2014, que inclui reformas estruturais para assegurar um aumento do potencial de crescimento da economia, a criação de empregos e a melhoria da competitividade.
O programa inclui ainda uma estratégia de consolidação dos desequilíbrios das contas públicas, que inclui a redução do défice orçamental para 3% do PIB até 2013, e um regime de apoio ao sistema bancário até 12 mil milhões de euros.
In: ECONOMICO
Vamos lá ver... assim dizia o ceguinho. Mas aquilo que vejo neste momento, para além da economia (que Portugal não tem e precisa para pagar a divida) a grande ameaça a Portugal são... os seus próprios políticos, que parecem garotitos de escola primária a dizerem uns aos outros... Eu contigo não brinco, que será o mesmo neste caso de dizer... Eu contigo não formo governo!
Cristo, ao que isto chegou... gente doida a extremar posições, a degladiarem-se de forma indigna, são todos um vazio de ideias, um vazio de conteúdos, os programas eleitorais são uma treta. O que de facto interessa é o programa que assinaram com o FEEF/FMI, e esse sim, é que vai ser cumprido independentemente de quem ocupar a cadeira em São Bento.
Agora a pergunta que já paira no ar é... será que Portugal precisa de recorrer a um instrumento de reestruturação da divida? Será que se vai aguentar com 5,7% de Juros, com uma taxa de crescimento anual da economia de menos de 1% e com uma inflação de quase 4%?
O problema é que o dinheiro não cresce nas árvores, e sem economia que gere receitas não vai dar. Isto vai dar um trambolhão, e como diz Medina Carreira, a questão já não é se vai dar ou não, mas sim QUANDO!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Sem comentários:
Enviar um comentário