quarta-feira, 18 de maio de 2011

Passos ambíguo sobre condições em que forma Governo

Líder do PSD apela ao eleitorado para que não crie cenários de vitória do PS com maioria de direita na AR.
 
 
 
Passos Coelho recuou nas condições em que aceita formar (ou não formar) Governo. Ontem à noite, à saída do frente-a-frente com Francisco Louçã na TVI, foi categórico:"Seria muito estranho se um partido ganhasse e não formasse Governo. Eu só formarei Governo se ganhar as eleições." Hoje, entrevistado no Forum da TSF - emitido a partir de Quarteira, no Algarve, onde o líder do PSD se encontra em campanha - fez afirmações dissonantes entre si. Por um lado mantendo o que disse ontem: "Eu não quero ser primeiro-ministro se não for claramente escolhido pelos portugueses." Por outro, suavizando, passando de uma recusa categórica para uma aceitação contrariada: "Eu não gostaria de formar um Governo em que os eleitores não me dissessem claramente que deveria liderar."

O líder do PSD tentou, ao mesmo tempo, desvalorizar um cenário em que o PS ganhasse "no foto finish" mas o PSD e o CDS fizessem maioria no Parlamento: "Tende para o zero", afirmou, A "posição natural" do Presidente, disse, será indigitar o primeiro-ministro do partido vencedor. Ao mesmo tempo "alertou" o eleitorado para que crie nas eleições as condições que propiciem um "governo forte". E a reafirmou uma recusa absoluta em aliar-se depois no Governo com os socialistas: "Eu não vou formar Governo com o PS."

In: DN

De facto o Passos Coelho parece um cata-vento, ora agora afirma uma coisa, ora depois afirma outra diametralmente oposta. Elementos do PSD, ora agora dizem uma coisa, ora agora dizem outra... Catroga por exemplo, que foi "exilado" à força no Brasil porque já andava a falar demais.

O que é certo é que Francisco Louçã deu uma banhada a Passos Coelho no debate, e agora trazendo estas pessoas pouco recomendáveis como Dias Loureiro para seu conselheiro... enfim...


Para juntar a festa... a questão da taxa de juro do Emprestimo do FEEF/FMI, os tais 5,7% Com uma taxa de crescimento económico na ordem de 1 a 2% e com uma inflação de 4%, é completamente impossível a um pais como Portugal pagar este empréstimo. O que vai acontecer a Portugal daqui a 2 anos e que a divida actual vai aumentar, ou seja, vamos pedir emprestado e ainda vamos ver a divida aumentada, devido aos efeitos da inflação e da contracção económica em Portugal.

Neste momento seria preferivel a renegociação da divida, com perdão parcial desta e reescalonamento dos pagamentos. Assim, mais tarde ou mais cedo iremos ter de pedir mais dinheiro emprestado, e como não temos economia, nunca iremos conseguir pagar...



Este pais está perdido... não há hipótese. Penso que existe ai a circular na net uma petição para um referendo sobre o empréstimo, mas isso é inútil, porque os protocolos já foram assinados, alias os nossos governantes criminosos assinaram o protocolo de cruz sem conhecer a taxa de juro. Agora vamos todos pagar a crise.


Só há agora uma saída para esta crise:  - VOTAMOS TODOS EM BRANCO

Só o voto em branco garante que esta canalha seja toda corrida daqui para fora, e que o povo português rejeita o acordo que estes senhores fizeram nas nossas costas!


Vote em branco... pelo futuro de Portugal!


Cumprimentos cordiais


Luís Passos

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