Faro aguarda investimentos na área marítima em prol de nova dinâmica económica.
Tanto o IPTM como a Câmara Municipal de Faro mostram satisfação no surgimento de propostas de investimento privado que promoverão uma nova dinâmica económica para a cidade e um novo posicionamento e relacionamento da capital algarvia com o mar.
Em causa estão dois projetos cujo valor de investimento somado deverá rondar os 70 milhões de euros
Em causa estão dois projetos cujo valor de investimento somado deverá rondar os 70 milhões de euros
O Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) é responsável por duas áreas marítimas da cidade de Faro que são apontadas como estratégicas para o desenvolvimento da cidade e cujos impactos podem extravasar as fronteiras concelhias e até regionais. Em causa está a zona do Porto Comercial e áreas adjacentes e a zona das Docas junto ao Hotel Eva, alguns terrenos contíguos ao longo da linha férrea e a zona exterior do Hotel Eva.
De acordo com as contas feitas pelo IPTM, o investimento total previsto é de 70 milhões de euros e que após conclusão e início de funcionamento irão resultar em receitas para o IPTM na ordem dos 250 mil euros anuais a que acresce uma variável que resulta do volume de negócios que em termos médios poderá atingir uma valor idêntico ao fixo. “Podemos estimar em 500 mil euros anuais” de receitas, explica diretor delegado do IPTM, Brandão Pires. Verbas que permitirão reforçar o orçamento do IPTM e dar origem a novos investimentos na área náutica que está a receber um interesse crescente de investidores de Barlavento a Sotavento.
Em declarações ao JA, o edil farense, Macário Correia admite que os projetos são interessantes e poderão criar muitos empregos e ter “efeitos colaterais que suscitarão muitas outras atividades complementares”. “O seu arranque é desejado por Faro há muito tempo porque é uma cidade manifestamente metida no mar e bem mas que tem falta que algumas coisas aconteçam porque isto tem um efeito cascata. Umas coisas geram outras”, acrescenta.
“É urgente para que Faro tenha um ritmo de desenvolvimento compatível com o seu estatuto”, concluiu o autarca que contudo frisa: “Estamos ainda na fase de intenções, ainda há um longo caminho até à aprovação final e até ao arranque das obras”.
Não obstante, admite-se satisfeito por ver que mesmo em período de crise estão a surgir investidores privados interessados e garante que a autarquia vai empenhar para que as questões burocráticas possam ser resolvidas dentro dos melhores prazos.
De acordo com as contas feitas pelo IPTM, o investimento total previsto é de 70 milhões de euros e que após conclusão e início de funcionamento irão resultar em receitas para o IPTM na ordem dos 250 mil euros anuais a que acresce uma variável que resulta do volume de negócios que em termos médios poderá atingir uma valor idêntico ao fixo. “Podemos estimar em 500 mil euros anuais” de receitas, explica diretor delegado do IPTM, Brandão Pires. Verbas que permitirão reforçar o orçamento do IPTM e dar origem a novos investimentos na área náutica que está a receber um interesse crescente de investidores de Barlavento a Sotavento.
Em declarações ao JA, o edil farense, Macário Correia admite que os projetos são interessantes e poderão criar muitos empregos e ter “efeitos colaterais que suscitarão muitas outras atividades complementares”. “O seu arranque é desejado por Faro há muito tempo porque é uma cidade manifestamente metida no mar e bem mas que tem falta que algumas coisas aconteçam porque isto tem um efeito cascata. Umas coisas geram outras”, acrescenta.
“É urgente para que Faro tenha um ritmo de desenvolvimento compatível com o seu estatuto”, concluiu o autarca que contudo frisa: “Estamos ainda na fase de intenções, ainda há um longo caminho até à aprovação final e até ao arranque das obras”.
Não obstante, admite-se satisfeito por ver que mesmo em período de crise estão a surgir investidores privados interessados e garante que a autarquia vai empenhar para que as questões burocráticas possam ser resolvidas dentro dos melhores prazos.
Projeto para zona do Porto Comercial
Para a zona do Porto Comercial surgiu um anteprojeto que está agora a ser divulgado através de edital e que prevê a construção de um Centro de Apoio e Formação a mega iates. Brandão Pires diz que o que está previsto é uma compatibilização da “atividade do Cais Comercial – que é para manter e se possível para aumentar – com um Centro de Apoio e Formação a Mega Iates. É um segmento que ao contrário da economia em geral está em crescimento. Há procura e existe uma grande falta quase desde Inglaterra e mesmo na Espanha há alguma falta de apoio para essas embarcações”.
Esse apoio será fornecido em duas vertentes, ou seja, com a manutenção das embarcações e com a formação de tripulações, uma área onde o projecto agora apresentado aponta para uma relação próxima com a Universidade do Algarve, com a Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve e com uma instituição inglesa de referência nesta área.
Brandão Pires explica ainda que o projeto está agora a ser objeto de análise de possíveis concorrentes. Se surgirem novas propostas que sejam igualmente interessantes em termos de projeto e contrapartidas para o Estado, será aberto um concurso público. Se não surgirem novas propostas, o projeto apresentado pela empresa PrimeYates, de Carlos Sousa também conhecido pelas (…)
Esse apoio será fornecido em duas vertentes, ou seja, com a manutenção das embarcações e com a formação de tripulações, uma área onde o projecto agora apresentado aponta para uma relação próxima com a Universidade do Algarve, com a Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve e com uma instituição inglesa de referência nesta área.
Brandão Pires explica ainda que o projeto está agora a ser objeto de análise de possíveis concorrentes. Se surgirem novas propostas que sejam igualmente interessantes em termos de projeto e contrapartidas para o Estado, será aberto um concurso público. Se não surgirem novas propostas, o projeto apresentado pela empresa PrimeYates, de Carlos Sousa também conhecido pelas (…)
In: Jornal o Algarve
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