O actual PM interino, José Socrates informou a minutos através da comunicação social que irá solicitar o pedido de ajuda do Fundo de Europeu de Estabilização Financeira.
O FMI está à porta, mas o que é que o país precisa de fazer para pedir um resgate? Em primeiro lugar, o governo terá de contactar o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu e a União Europeia.
Mais tarde terá de contactar as mesmas entidades através de uma carta de intenções formal. Nesta o Executivo terá de explicar aos organismos o pacote de medidas que o governo prevê adoptar para garantir o pagamento dos empréstimos solicitados.
A partir do momento em que o resgate é solicitado, o governo inicia negociações com o FMI para um «memorando de entendimento».
A partir daí, a equipa do FMI desloca-se ao país em causa – a visita poderá demorar entre duas a três semanas- e levará uma equipa de analistas para estudar a situação do país no intuito de apurar a quantidade exacta de dinheiro que é preciso.
A partir do momento em que o resgate é solicitado, o governo inicia negociações com o FMI para um «memorando de entendimento».
A partir daí, a equipa do FMI desloca-se ao país em causa – a visita poderá demorar entre duas a três semanas- e levará uma equipa de analistas para estudar a situação do país no intuito de apurar a quantidade exacta de dinheiro que é preciso.
Só depois é que o FMI irá elaborar um plano que terá de receber o aval dos ministros das Finanças europeus. Depois de receber luz verde, será assinado um memorando de entendimento.
Portugal ficará obrigado a respeitar um programa de cortes exigente de forma a cumprir com as metas estipuladas.
Normalmente costuma-se dizer que é muito fácil entrar nestes programas de ajuda, dificil é sair deles.
A receita é sempre a mesma, mais austeridade, cortes nos salários, despedimentos na função publica, fim do 13º Mês, ou então será pago em títulos do tesouro, fim do 14º Mês, fim das aposentações antes da idade, fim de algumas reformas milionárias, enfim... vai ser um corte de alto a baixo.
Por um lado esse corte vai ser positivo porque há muita pouca vergonha no sector publico, autarquias, institutos, fundações, etc; porém as medidas recessivas que vão ser aplicadas podem prejudicar o crescimento económico, e com taxas de juro que se prevê que continuem altas não vão contribuir em nada para o nascimento de novas empresas e ampliação do negocio das existentes, e a juntar a isto uma carga fiscal brutal, tenho duvidas que isto acabe bem.
Pressinto que o FMI vai ficar por cá muitos e bons anos. A coisa está negra!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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