O alcaide de Ayamonte, António Rodriguez, considerou hoje que a introdução de portagens na Via Infante é um recuo de “trinta anos” ao tempo em que não existia uma ponte de ligação entre o sul de Portugal e Espanha.
“Com esta medida, o que vão fazer [o Governo português] é retroceder 30 anos”, afirmou, lembrando que a abertura da Ponte do Guadiana, em 1991, facilitou muito a mobilidade entre os dois países.
O governador daquele município da província de Huelva falava aos jornalistas na Marcha do Guadiana, que juntou portugueses e espanhóis na luta contra a introdução de portagens na A22, mas que foi menos expressivo que o anterior, em março.
Dada a enorme tradição de “intercâmbio económico” e “criação de riqueza” entre os dois povos, a introdução de portagens irá ter “consequências gravíssimas” para o Algarve, para toda a província de Huelva e em particular para Ayamonte, considerou.
O presidente da Câmara de Alcoutim (PSD), Francisco Amaral, também considera que o pagamento da circulação na Via Infante vai fazer com que os espanhóis “tenham menos vontade” de ir ao Algarve.
Amaral, que formou com José Estevens (PSD), presidente da Câmara de Castro Marim, a dupla de presidentes de autarquias do Algarve presentes no protesto, considerou ainda que a suspensão das portagens da A22 é apenas “uma forma de enganar” os algarvios.
Já João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da A22, diz que o facto de adiamento ser só por “dois meses” não “resolve a situação”, contudo, afirma acreditar que o processo ainda seja reversível.
“Acredito na não introdução de portagens, mas temos que lutar até ao fim”, afirmou aos jornalistas, acrescentando que a comissão está a ponderar medidas “mais radicais” como fazer uma marcha até ao Governo Civil ou ao Aeroporto de Faro.
O protesto que hoje uniu automobilistas portugueses e espanhóis na Ponte do Guadiana contra a introdução de portagens na A22 registou uma menor participação do que o último, em março, entre Lagos e Vila Real de Santo António.
O protesto, que tal como o anterior foi convocado pela Comissão de Utentes da A22 e o movimento “Algarve - Portagens na A22 não”, tinha como intenção bloquear a Ponte Internacional do Guadiana, objetivo que não chegou a ser alcançado.
“Com esta medida, o que vão fazer [o Governo português] é retroceder 30 anos”, afirmou, lembrando que a abertura da Ponte do Guadiana, em 1991, facilitou muito a mobilidade entre os dois países.
O governador daquele município da província de Huelva falava aos jornalistas na Marcha do Guadiana, que juntou portugueses e espanhóis na luta contra a introdução de portagens na A22, mas que foi menos expressivo que o anterior, em março.
Dada a enorme tradição de “intercâmbio económico” e “criação de riqueza” entre os dois povos, a introdução de portagens irá ter “consequências gravíssimas” para o Algarve, para toda a província de Huelva e em particular para Ayamonte, considerou.
O presidente da Câmara de Alcoutim (PSD), Francisco Amaral, também considera que o pagamento da circulação na Via Infante vai fazer com que os espanhóis “tenham menos vontade” de ir ao Algarve.
Amaral, que formou com José Estevens (PSD), presidente da Câmara de Castro Marim, a dupla de presidentes de autarquias do Algarve presentes no protesto, considerou ainda que a suspensão das portagens da A22 é apenas “uma forma de enganar” os algarvios.
Já João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da A22, diz que o facto de adiamento ser só por “dois meses” não “resolve a situação”, contudo, afirma acreditar que o processo ainda seja reversível.
“Acredito na não introdução de portagens, mas temos que lutar até ao fim”, afirmou aos jornalistas, acrescentando que a comissão está a ponderar medidas “mais radicais” como fazer uma marcha até ao Governo Civil ou ao Aeroporto de Faro.
O protesto que hoje uniu automobilistas portugueses e espanhóis na Ponte do Guadiana contra a introdução de portagens na A22 registou uma menor participação do que o último, em março, entre Lagos e Vila Real de Santo António.
O protesto, que tal como o anterior foi convocado pela Comissão de Utentes da A22 e o movimento “Algarve - Portagens na A22 não”, tinha como intenção bloquear a Ponte Internacional do Guadiana, objetivo que não chegou a ser alcançado.
IN: Região Sul
De facto, isto é so um golpe de rins para não perderem votos nas legislativas (PS), quando acabar as legislativas volta tudo à mesma.
O estado não tem dinheiro para pagar as Parcerias publico-privadas que andou a fazer, fez estradas onde não interessava que ligam pontos que não interessam, mas interessava ao consorcio betoneiro fazer essas infraestruturas para receber o dinheirinho, queriam lá saber do interesse nacional... que é isso?
Agora tem de tachar aquelas onde passa gente, e a Via do Infante tem muito tráfego, alias é a única via em condições no Algarve, para se percorrer todo o Algarve de uma ponta a outra, dado que a EN125 é já uma via urbana, cuja velocidade máxima é de apenas 50 Km/h em mais de 80% do seu trajecto. É isto alternativa a uma via rápida?
Além disso a Via do Infante foi construída com dinheiros comunitários. E agora? Como é? pode ser tachada? O que diz a União Europeia disto?
Vão destruir a economia Algarvia por causa de um capricho? Só quero ver quando os turistas por cá andarem, vai ser lindo, bem tipicamente português... vamos ficar muito mal vistos... vai ser um escândalo semelhante ao dos cartões de eleitor.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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