A Câmara Municipal de Faro mantém-se entre as piores pagadoras no sector da construção em Portugal, sendo uma das cinco autarquias com um nível médio de atraso superior a um ano, segundo a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP).
De acordo com o boletim semestral aos prazos de recebimento nas obras públicas divulgado hoje por aquela entidade, as autarquias portuguesas demoram sete meses, em média, a pagar às construtoras, numa dívida global que já ascende a 830 milhões de euros.
Entre as autarquias com prazos de pagamento superiores a nove meses está Vila Real de Santo António. Já Castro Marim, Olhão e Portimão integram a lista das câmaras que levam, em média, mais de seis meses a pagar às empresas de construção.
Apesar de a lei impor os dois meses como limite máximo para pagamento das obras públicas, esta situação, alerta a FEPICOP, “é tanto mais grave em período de crise económica e de dificuldades financeiras por parte das empresas, como o actual”.
“Se a Administração Local saldasse as suas contas às construtoras no prazo legalmente estipulado, as empresas teriam certamente menores dificuldades de tesouraria, o que por seu turno teria reflexos mais positivos ao nível do emprego e do investimento e, consequentemente, da produção do sector”, afirma a federação.
De acordo com o boletim semestral aos prazos de recebimento nas obras públicas divulgado hoje por aquela entidade, as autarquias portuguesas demoram sete meses, em média, a pagar às construtoras, numa dívida global que já ascende a 830 milhões de euros.
Entre as autarquias com prazos de pagamento superiores a nove meses está Vila Real de Santo António. Já Castro Marim, Olhão e Portimão integram a lista das câmaras que levam, em média, mais de seis meses a pagar às empresas de construção.
Apesar de a lei impor os dois meses como limite máximo para pagamento das obras públicas, esta situação, alerta a FEPICOP, “é tanto mais grave em período de crise económica e de dificuldades financeiras por parte das empresas, como o actual”.
“Se a Administração Local saldasse as suas contas às construtoras no prazo legalmente estipulado, as empresas teriam certamente menores dificuldades de tesouraria, o que por seu turno teria reflexos mais positivos ao nível do emprego e do investimento e, consequentemente, da produção do sector”, afirma a federação.
In: Destakes
É o problema de todas as Câmaras, nenhuma paga a tempo e horas. No que toca a pagamentos a Câmara de Olhão penso ser pior do que a de Faro, mas com os problemas que Faro tem a nível financeiro, a má gestão a que tem sido sujeita, o resultado está a vista.
E isto é uma bola de neve, porque se a Câmara não paga a fornecedores, estes depois não podem pagar aos seus funcionários, não podem pagar os seus impostos, aos seus fornecedores e por ai fora na cadeia de pagamentos.
Gerir uma câmara não é para quem quer... É para quem sabe!!!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
a CMO recebeu a agua dos olhanenese e deve mais de 4 milhões às Aguas do Algarve: não será roubar às descaradas ,pois agora aumentaram a agua em 130%.
ResponderEliminara CMO paga a 270 dias.