O Ministério Público de Munique acusou dois ex-quadros da empresa alemã Ferrostaal do pagamento de mais de 62 milhões de euros em “luvas” para garantir encomendas de submarinos de Portugal e da Grécia, noticiou hoje a agência Bloomberg.
Os dois acusados, que não foram identificados, são um antigo membro do conselho de administração e um ex-director da empresa. Os investigadores também pediram ao tribunal que a Ferrostaal seja citada no processo criminal, o que permitirá confiscar os lucros obtidos pela empresa com as vendas.
Segundo a Bloomberg, estas informações foram divulgadas pelos investigadores depois de ter sido noticiado que falharam as conversações com a Ferrostaal para resolver a questão. O jornal Handelsblatt noticiou hoje que a falta de acordo entre o Ministério Público de Munique e a Ferrostaal se deve à recusa da empresa em pagar uma multa de 196 milhões de euros. A Ferrostaal, com sede em Essem, Alemanha, não fez ainda qualquer comentário à decisão do Ministério Público.
O Estado Português contratualizou com o consórcio alemão German Submarine Consortium (GSC) - de que faz parte a Man Ferrostaal - a compra de dois submarinos em 2004, quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas era ministro da Defesa Nacional.
Entretanto, a 25 de Janeiro deste ano, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Carlos Alexandre, decidiu levar a julgamento os nove arguidos no caso dos submarinos/contrapartidas. Os arguidos estão todos acusados, em co-autoria, de falsificação de documentos e burla qualificada.
Os portugueses acusados são José Pedro Sá Ramalho, Filipe Mesquita Soares Moutinho, António Parreira Holterman Roquete, Rui Moura Santos, Fernando Jorge da Costa Gonçalves, António Lavrador Alves Jacinto e José Mendes Medeiros. Os arguidos alemães da Man Ferrostaal são Antje Malinowski e Winfried Hotten.
Neste processo está em causa um contrato de contrapartidas entre o Estado Português e o GSC e a sua execução para a compra de submarinos. A par do caso das contrapartidas, o DCIAP continua a investigar o processo principal relacionado com a compra de dois submarinos à Ferrostaal.
Segundo a Bloomberg, estas informações foram divulgadas pelos investigadores depois de ter sido noticiado que falharam as conversações com a Ferrostaal para resolver a questão. O jornal Handelsblatt noticiou hoje que a falta de acordo entre o Ministério Público de Munique e a Ferrostaal se deve à recusa da empresa em pagar uma multa de 196 milhões de euros. A Ferrostaal, com sede em Essem, Alemanha, não fez ainda qualquer comentário à decisão do Ministério Público.
O Estado Português contratualizou com o consórcio alemão German Submarine Consortium (GSC) - de que faz parte a Man Ferrostaal - a compra de dois submarinos em 2004, quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas era ministro da Defesa Nacional.
Entretanto, a 25 de Janeiro deste ano, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Carlos Alexandre, decidiu levar a julgamento os nove arguidos no caso dos submarinos/contrapartidas. Os arguidos estão todos acusados, em co-autoria, de falsificação de documentos e burla qualificada.
Os portugueses acusados são José Pedro Sá Ramalho, Filipe Mesquita Soares Moutinho, António Parreira Holterman Roquete, Rui Moura Santos, Fernando Jorge da Costa Gonçalves, António Lavrador Alves Jacinto e José Mendes Medeiros. Os arguidos alemães da Man Ferrostaal são Antje Malinowski e Winfried Hotten.
Neste processo está em causa um contrato de contrapartidas entre o Estado Português e o GSC e a sua execução para a compra de submarinos. A par do caso das contrapartidas, o DCIAP continua a investigar o processo principal relacionado com a compra de dois submarinos à Ferrostaal.
IN: Publico
Há muita coisa escondida ainda, isto ainda é a ponta do icebergue. O portuguesinho é danado para receber luvas... e a classe politica então... upa upa...
Luis Passos
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