A Comissão Europeia entende que de, acordo com os mecanismos actualmente disponíveis, não existe a possibilidade de recurso a empréstimos intercalares nos moldes que têm sido sugeridos em Portugal como solução de curto prazo.
A Comissão negou também, em Bruxelas que existam contactos do Governo português com vista à concessão de um empréstimo intercalar a Portugal, que seria uma solução em estudo para o país resolver as suas responsabilidades de curto prazo.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse entretanto que desconhece a possibilidade de ser concedida ajuda intercalar europeia, mas garantiu que “a Comissão Europeia, a União Europeia estão prontas para ajudar qualquer pedido que Portugal queira fazer”.
“Não sei do que estão a falar”, afirmou hoje (citado pela agência Lusa), quando questionado por jornalistas sobre a possibilidade de ser concedida uma ajuda intercalar a Portugal. “O que está previsto, o mecanismo que temos, é um mecanismo financeiro, para a estabilidade financeira, um mecanismo da UE em que participa também o FMI (...); disso [ajuda intercalar], não sei do que estão a falar”, disse aos jornalistas, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu.
Um dos cenários em estudo por responsáveis políticos portugueses e europeus, para o caso de o país não conseguir garantir todas as suas necessidades de financiamento até à entrada em funções do novo Governo, é justamente o da obtenção de um empréstimo intercalar. Uma vez em funções, o novo Governo poderá então recorrer ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), juntamente com o FMI.
No entanto, o PÚBLICO avançava também na sua edição impressa de hoje que, devido à incerteza sobre se um empréstimo desse tipo seria concedido por Bruxelas, mantinha-se em aberto a possibilidade de o solicitar ao FMI (Fundo Monetário Internacional).
Entretanto, soube-se hoje que os grandes bancos portugueses informaram ontem o governador do Banco de Portugal de que vão deixar de emprestar dinheiro ao Estado e que entendem que deveria ser pedido nos próximos dias um empréstimo intercalar à Comissão Europeia, num montante de 15 mil milhões de euros, segundo noticiou o Jornal de Negócios de hoje.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse entretanto que desconhece a possibilidade de ser concedida ajuda intercalar europeia, mas garantiu que “a Comissão Europeia, a União Europeia estão prontas para ajudar qualquer pedido que Portugal queira fazer”.
“Não sei do que estão a falar”, afirmou hoje (citado pela agência Lusa), quando questionado por jornalistas sobre a possibilidade de ser concedida uma ajuda intercalar a Portugal. “O que está previsto, o mecanismo que temos, é um mecanismo financeiro, para a estabilidade financeira, um mecanismo da UE em que participa também o FMI (...); disso [ajuda intercalar], não sei do que estão a falar”, disse aos jornalistas, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu.
Um dos cenários em estudo por responsáveis políticos portugueses e europeus, para o caso de o país não conseguir garantir todas as suas necessidades de financiamento até à entrada em funções do novo Governo, é justamente o da obtenção de um empréstimo intercalar. Uma vez em funções, o novo Governo poderá então recorrer ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), juntamente com o FMI.
No entanto, o PÚBLICO avançava também na sua edição impressa de hoje que, devido à incerteza sobre se um empréstimo desse tipo seria concedido por Bruxelas, mantinha-se em aberto a possibilidade de o solicitar ao FMI (Fundo Monetário Internacional).
Entretanto, soube-se hoje que os grandes bancos portugueses informaram ontem o governador do Banco de Portugal de que vão deixar de emprestar dinheiro ao Estado e que entendem que deveria ser pedido nos próximos dias um empréstimo intercalar à Comissão Europeia, num montante de 15 mil milhões de euros, segundo noticiou o Jornal de Negócios de hoje.
IN: PUBLICO
Como já tinha referido neste blog, a Comissão já tinha dito que não há empréstimos intercalares, ou solicitam o fundo de estabilização, ou não há nada para ninguem.
As taxas de juro tem vindo a aumentar sucessivamente e a incerteza politica e orçamental que temos neste momento em Portugal não tem contribuído nada apaziguar os mercados, e a consequência é o que está a vista... Portugal para se financiar tem de pagar taxas de juro cada vez mais altas.
Com as empresas publicas já sem dinheiro para salários e com uma campanha eleitoral a porta, o pais não pode viver neste coma induzido até Junho, sob pena de morrer até lá. O presidente da Republica teve muita culpa nesta situação, dado que após o acto tresloucado do PSD, deveria ter nomeado um governo de salvação nacional, agora teríamos um governo em funções, capaz de negociar com a Comissão Europeia/FMI e já estaríamos a aplicar as medidas para nos tirar do buraco.
No entanto vamos andar neste fado até Junho...
Deus nos acuda.
Luís Passos
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