sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cavaco diz que corte de rating "é exagero muito grande"

O Presidente da República considerou hoje "um exagero muito grande" o corte do rating de Portugal em três níveis realizado pela agência de notação internacional Fitch, sublinhando que a situação portuguesa "não o justifica de forma nenhuma".

"Essa notícia não é uma boa notícia, mas entendo que a situação portuguesa não o justifica de forma nenhuma, considero um exagero muito grande aquilo que hoje foi feito por parte de uma agência de rating", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.
Cavaco Silva falava aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração de um hotel na Quinta da Marinha, em Cascais.
A agência de notação internacional Fitch cortou hoje o rating de Portugal em três níveis, de A- para BBB-, estando agora a um nível de ser considerado "lixo" ('junk').

In: DN ECONOMIA

Carissimos,

Já todos percebemos que Cavaco Silva não está a altura do cargo que ocupa. Em vez de se por com estas questões devia era urgentemente criar um governo de iniciativa presidencial composto por elementos de todos os partidos, e delinear já um plano de emergência e salvação nacional, de acção imediata com o auxilio do FEEF/FMI. 

Segundo João Duque, professor do ISEG, isso poderia poupar-nos 3 mil milhões de euros no curto prazo e ainda mais no longo prazo.

É urgente actuar, não nos podemos arrastar neste marasmo até 5 de Junho, isso seria uma loucura, 2 meses em que iríamos andar aqui ao sabor das ondas. 

As agências de rating já se aperceberam disso, e por isso desconfiam que tenhamos possibilidade de cumprir.

Além disso, as nossas contas estão cheias de contabilidade criativa, quase que de certo o nosso deficit externo não é 80% do PIB como é anunciado mas deve andar já entre 120% a 150% do PIB.

Isto é uma verdadeira doidice... nunca o pais vai conseguir pagar esta divida, a não ser que tenha taxas de crescimento da economia na ordem dos 7% ao ano ou mais... e mesmo assim tinha de ter muita austeridade.

A unica saida que vejo para isto seria correr com toda a classe politica, e criar-se um governo de união nacional para acabar com a situação actual... mesmo que para isso fosse necessário suspender a democracia por uns tempos.  

O tempo urge... cada hora, cada dia que passa, estamos mais perto do abismo... esta gente não tem noção do que está a fazer...  As próximas gerações estão comprometidas!

Agora é que se vem quem são os verdadeiros estadistas... quem tem ou não tem sentido de estado e de dever publico.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

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