A Assembleia geral (AG) do BCP aprovou, com 99,91 por cento dos votos a favor os dois primeiros pontos da ordem de trabalhos.
Votaram contra apenas 0,09 por cento dos 53,39 por cento dos direitos de voto presente na AG. O primeiro ponto votado é relativo ao relatório de gestão, a balanço e às contas individuais e consolidadas, relativas ao exercício do ano passado.
O segundo é relativo à proposta de aplicação de resultados, que, recorde-se, não inclui a distribuição de dividendos.
Os dois pontos foram votados em conjunto, mas para alguns dos accionistas esse facto não foi completamente perceptível, pelo que estão neste momento contestar a votação.
O accionista Antónimo Moutinho Cardoso ameaçou apresentar uma queixa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários na sequência da decisão de junção, para votação, dos dois primeiros pontos da ordem de trabalhos.
Dois outros accionistas também contestaram a mesma estratégia da mesa da assembleia, declarando que votaram pensando que estava apenas em causa o primeiro ponto da ordem de trabalhos, relativo à aprovação de do relatório de gestão, o balanço e contas individuais e consolidas, relativas ao exercício de 2010.
António Moutinho Cardoso considerou que o ponto dois, relativo à proposta de aplicação de resultados, é um ponto importante, que teria de ser discutido e votado de forma autónoma. O mesmo accionista solicitou o acesso às gravações da AG, por considerar que elas revelaram que a informação prestada à AG não foi clara.
Accionistas criticaram indemnização a Vara e campanha com Mourinho
Antes da votação dos pontos da agenda de trabalhos, vários accionistas do BCP questionaram a administração do banco sobre diversas matérias, entre as quais a indemnização paga a Armando Vara, que, de acordo com um accionista, “não caiu bem no mercado”, e a campanha publicitária que envolve o treinador José Mourinho.
“Treinadores até temos, precisamos é de quem marque golos”, afirmou um accionista, enquanto outro desfiou a administração a, no próximo ano, demonstrar o custo e benefício da contratação de José Mourinho para a campanha em curso.
Outros accionistas, como António Oliveira, contestaram os dados de satisfação dos clientes divulgados pelo presidente do banco, considerando que “são forjados” e alegando ter provas de que os funcionários anulam a recepção de muitas queixas. Este accionista criticou ainda o valor das acções do banco, que neste momento representam 70 por cento do valor de investimento. O actual valor das acções também foi destacado por outro accionista, que contrapôs o valor de algumas operações de aumento de capital face ao valor a que será feita a operação de reforço de capital proposto pela administração.
Também foi criticado o elevado montante de crédito concedido ao Estado e a empresas públicas, bem como a venda das operações na Turquia e nos Estados Unidos.
Quando tomou a palavra para responder a estas questões, a administração do BCP nada disse sobre a indemnização a Armando Vara, enquanto a contratação de José Mourinho foi justificada pelo administrador António Ramalho, como estando a ter “bons resultados”.
O presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, reconheceu que nem todos os clientes estão satisfeitos com o banco, mas admitiu que pelo menos 80 por cento está satisfeito.
A venda das operações na Turquia e nos Estados Unidos foi justificada pelos maus resultados.
Relativamente aos empréstimos ao Estado, por títulos de dívida pública e empresas públicas, a administração do banco salientou o reduzido peso desses empréstimos nos activos do banco, que não ultrapassa os cinco por cento.
O segundo é relativo à proposta de aplicação de resultados, que, recorde-se, não inclui a distribuição de dividendos.
Os dois pontos foram votados em conjunto, mas para alguns dos accionistas esse facto não foi completamente perceptível, pelo que estão neste momento contestar a votação.
O accionista Antónimo Moutinho Cardoso ameaçou apresentar uma queixa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários na sequência da decisão de junção, para votação, dos dois primeiros pontos da ordem de trabalhos.
Dois outros accionistas também contestaram a mesma estratégia da mesa da assembleia, declarando que votaram pensando que estava apenas em causa o primeiro ponto da ordem de trabalhos, relativo à aprovação de do relatório de gestão, o balanço e contas individuais e consolidas, relativas ao exercício de 2010.
António Moutinho Cardoso considerou que o ponto dois, relativo à proposta de aplicação de resultados, é um ponto importante, que teria de ser discutido e votado de forma autónoma. O mesmo accionista solicitou o acesso às gravações da AG, por considerar que elas revelaram que a informação prestada à AG não foi clara.
Accionistas criticaram indemnização a Vara e campanha com Mourinho
Antes da votação dos pontos da agenda de trabalhos, vários accionistas do BCP questionaram a administração do banco sobre diversas matérias, entre as quais a indemnização paga a Armando Vara, que, de acordo com um accionista, “não caiu bem no mercado”, e a campanha publicitária que envolve o treinador José Mourinho.
“Treinadores até temos, precisamos é de quem marque golos”, afirmou um accionista, enquanto outro desfiou a administração a, no próximo ano, demonstrar o custo e benefício da contratação de José Mourinho para a campanha em curso.
Outros accionistas, como António Oliveira, contestaram os dados de satisfação dos clientes divulgados pelo presidente do banco, considerando que “são forjados” e alegando ter provas de que os funcionários anulam a recepção de muitas queixas. Este accionista criticou ainda o valor das acções do banco, que neste momento representam 70 por cento do valor de investimento. O actual valor das acções também foi destacado por outro accionista, que contrapôs o valor de algumas operações de aumento de capital face ao valor a que será feita a operação de reforço de capital proposto pela administração.
Também foi criticado o elevado montante de crédito concedido ao Estado e a empresas públicas, bem como a venda das operações na Turquia e nos Estados Unidos.
Quando tomou a palavra para responder a estas questões, a administração do BCP nada disse sobre a indemnização a Armando Vara, enquanto a contratação de José Mourinho foi justificada pelo administrador António Ramalho, como estando a ter “bons resultados”.
O presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, reconheceu que nem todos os clientes estão satisfeitos com o banco, mas admitiu que pelo menos 80 por cento está satisfeito.
A venda das operações na Turquia e nos Estados Unidos foi justificada pelos maus resultados.
Relativamente aos empréstimos ao Estado, por títulos de dívida pública e empresas públicas, a administração do banco salientou o reduzido peso desses empréstimos nos activos do banco, que não ultrapassa os cinco por cento.
IN: Publico
As coisas estão complicadas para os lados do Millenium... vamos ver como será o futuro próximo deste banco!
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