Os bancos portugueses poderão não conseguir refinanciar toda a sua dívida até às próximas maturidades, prevê a Standard & Poor’s. E essa dívida, em todo o sistema financeiro do País, poderá exceder os 16 mil milhões de euros este ano e os 17 mil milhões em 2012, sublinha a agência de notação financeira.
Na perspectiva da S&P, os mercados de financiamento deverão manter-se fechados às emissões de dívida de médio e longo prazo por parte dos bancos portugueses durante pelo menos o restante ano de 2011 e talvez também durante 2012, conforme se tem assistido desde a Primavera de 2010.
“Consequentemente, e em contraste com recessões anteriores, em que a concessão de crédito continuou a expandir-se, estamos convictos de que o sistema financeiro português deverá proceder à desalavancagem através da venda de activos e da redução das suas carteiras de crédito”, sublinha a agência num relatório hoje divulgado.
Em ambos os cenários que a S&P analisou para Portugal, no âmbito do desendividamento, a agência projecta que a dependência do financiamento do BCE por parte do sistema financeiro português se mantenha próxima do actual nível estimado de 40 mil milhões de euros nos próximos anos.
“No entanto, antecipamos que, no caso de haver quaisquer dificuldades temporárias de liquidez, por parte das fontes de financiamento de curto prazo dos bancos, estes deverão poder recorrer ao Banco Central Europeu através de activos elegíveis para desconto”, sublinha o relatório da agência.
Assim, a Standard & Poor’s prevê que o crédito activo em Portugal possa registar uma contracção no próximo ano e que a magnitude dessa contracção poderá penalizar significativamente a procura interna.
“O ciclo de endurecimento monetário do BCE que está rem curso – e que cremos que poderá resultar numa apreciação do euro e num menor crescimento nominal, num cenário de descida da inflação – deverá dificultar ainda mais os esforços de reequilíbrio de Portugal”, refere a agência.
“Consequentemente, e em contraste com recessões anteriores, em que a concessão de crédito continuou a expandir-se, estamos convictos de que o sistema financeiro português deverá proceder à desalavancagem através da venda de activos e da redução das suas carteiras de crédito”, sublinha a agência num relatório hoje divulgado.
Em ambos os cenários que a S&P analisou para Portugal, no âmbito do desendividamento, a agência projecta que a dependência do financiamento do BCE por parte do sistema financeiro português se mantenha próxima do actual nível estimado de 40 mil milhões de euros nos próximos anos.
“No entanto, antecipamos que, no caso de haver quaisquer dificuldades temporárias de liquidez, por parte das fontes de financiamento de curto prazo dos bancos, estes deverão poder recorrer ao Banco Central Europeu através de activos elegíveis para desconto”, sublinha o relatório da agência.
Assim, a Standard & Poor’s prevê que o crédito activo em Portugal possa registar uma contracção no próximo ano e que a magnitude dessa contracção poderá penalizar significativamente a procura interna.
“O ciclo de endurecimento monetário do BCE que está rem curso – e que cremos que poderá resultar numa apreciação do euro e num menor crescimento nominal, num cenário de descida da inflação – deverá dificultar ainda mais os esforços de reequilíbrio de Portugal”, refere a agência.
Só vos digo, há ai um banco português (sector privado) que está prestes a tornar-se noutro mega-BPN.... se está... a coisa está preta. Só não digo qual é porque depois ainda me podem mover um processo por difamação... mas lá que está, está...
Neste momento por cada euro emprestado desse banco, apenas 6 cêntimos são capitais próprios. A coisa está desgraçada, ou fazem um aumento de capital para aumentar o rácio de capitais, ou então estão fritos! Além disso, existem accionistas que são donos desse banco, que compraram acções desse banco com capitais do banco (ou seja... devem ao banco), e por isso o capital do banco não está inteiramente realizado.
Por outro lado, agora existe uma corrida à consolidação de activos, vocês não ouviram na televisão alguém dizer que as casas deviam subir de preço para fomentar o mercado de arrendamento e diminuir o acesso ao crédito? Ahahaah... quando ouvi essa noticia desatei a rir que nem um perdido. O problema é outro, os bancos é que já estão à rasca, e com uma valorização dos imóveis aumenta também o valor dos activos, e consequentemente melhora o racio entre activos e capitais de risco... ah pois é!!! Assim fazem boa figura nos testes de stress que ai se aproximam.
Só que esquecem-se de um problema, se neste momento há casas a todo o preço que ninguém lhes pega, se aumentarem o preço e os clientes entrarem em default por terem perdido o emprego, ou por outra razão qualquer, doença súbita, etc, os bancos se tentarem colocar as casas no mercado para terem liquidez, ninguém lhes vai tocar, porque ninguém dá credito neste momento, e porque o preço é elevado. Assim vão ficar com um bem valorizado com um valor desenquadrado de mercado. Ai vai ser uma bolha imobiliária ainda pior que a dos Estados Unidos. É preciso ter muita cautela, é uma faca de dois gumes.
O que os banqueiros querem é tentar transformar a divida privada para divida publica, de modo a que seja o Zé Pagode a pagar o endividamento dos bancos. Andaram a fazer alavancagens e agora bateram com o fucinho no chão. Azar, isto é como tudo... se uma empresa industrial não é viável... fecha a porta. Bancos devia ser a mesma coisa. As pessoas perdem as economias??? Azar... não tivessem sido parvos e terem colocados os ovos todos no mesmo cesto. Eu tenho o meu dinheirinho distribuído por 3 bancos. Se algum der barraca ainda outros para me safar. As pessoas tem de fazer escolhas, não pode ser o estado e o contribuinte a pagar pelos erros dos outros. BPN já basta um!
É como digo, se eu fosse cliente desse tal banco... começava era a tirar o dinheirinho de lá!
Amigo António... É o teu banco amigo!!!!
Luís Passos
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