quinta-feira, 14 de abril de 2011

Forças Armadas estão sem dinheiro para pagar salários e pensões

 
As Forças Armadas estão sem dinheiro para fazer o pagamento de salários e de pensões. São necessários mais de 223 milhões de euros até ao final deste ano.

Como refere o Correio da Manhã, a Marinha, o Exército e a Força Aérea estão sem capacidade para entregar os descontos para a Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações, tal como acontece na PSP e na GNR.

Face a esta situação, a Associação Nacional de Sargentos refere que é com tristeza e preocupação que assiste à degradação das condições financeiras das Forças Armadas.

Na tentativa de resolver o problema o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, vai pedir um reforço de verbas a Teixeira dos Santos, ministro das Finanças.


Leia as reacções a esta notícia:

Marcos Perestrello, secretário de Estado da Defesa, garantiu que há dinheiro para os salários dos trabalhadores “até ao final do ano” e veio desmentir um pedido de ajuda das Forças Armadas ao ministério das Finanças. 
 

Caros, 

Não há fumo sem fogo, e a luz destas noticias consegue-se perceber os comentários de Otelo Saraiva de Carvalho, que eu publiquei no post Bastam 800 militares para derrubar um governo, diz Otelo Saraiva de Carvalho.
 
Claramente, é óbvio que existe um enorme mal estar nas forças armadas, e depois de falar com um Coronel e um Capitão de Fragata meus conhecidos, percebi que existe um enorme burburinho dentro das forças armadas e um enorme receio de não haver dinheiro para pagar salários bem como já se receia os futuros cortes que poderão vir por ai.
 
A ideia que fiquei foi que os militares enfrentaram os cortes resignados, não me parece que haja grande vontade de aventuras, porém existem facções dentro das forças armadas "mais à esquerda" que poderão ficar incontroláveis e cometer actos irreflectidos.
Penso que o recado de Otelo viria de gente dessa área... Penso que o SIS e os serviços de segurança e a secreta militar já andarão no terreno a investigar quem poderão ser os futuros revoltosos, mas se a coisa descambar de tal modo poderão juntar-se elementos que até a data não tinham posição... e passarão a ter... Isto é uma bomba relógio pronta a explodir... ninguém sabe é quando.
 
As consequências  de uma acção desta natureza é Portugal tornar-se um estádio pária... ser expulso da U.E. e quem sabe até do EURO... 

Por isso deixo a minha mensagem à tropa... pensem duas vezes... antes de premir o gatilho.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

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