sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BE do Algarve critica Conselho Executivo da AMAL por não rejeitar pagamento na A22



O Bloco de Esquerda demarcou-se hoje da posição do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) quanto à cobrança de portagens na Via do Infante (A22), que "contraria a vontade expressa pela Assembleia Intermunicipal" de rejeitá-las.

O Conselho Executivo da AMAL decidiu pedir uma reunião ao primeiro ministro, José Sócrates, para pedir o adiamento da introdução de portagens até, pelo menos, à requalificação da Estrada Nacional (EN) 125 estar concluída.

O BE do Algarve denunciou a atuação do Conselho Executivo da AMAL presidido pelo presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, "que contrariando a expressão de vontade da Assembleia Intermunicipal tem vindo a negociar com o Governo a introdução de portagens na Via do Infante a troco de algumas pretensas contrapartidas".

O partido lembra ainda que a Assembleia Intermunicipal aprovou por ampla maioria, em junho, uma moção na qual "afirmava, de forma veemente, a rejeição da introdução de portagens” na A22, por considerar “que prejudicariam gravemente as populações e a economia da região, agudizando a situação de grave crise que se abateu sobre o Algarve”.

"Ao mesmo tempo era reconhecido que a EN 125, mesmo requalificada, jamais representará uma alternativa à A22, dadas as suas características intrínsecas”, acrescentou o BE, lamentando que a AMAL, "por responsabilidade o seu Conselho Executivo, não exerça a sua missão de articulação e promoção dos interesses da Região" e "se alheie dos problemas sentidos por quem nela reside e trabalha".

Por isso, o BE "rejeita o modelo de intervenção política e de gestão que a maioria PSD/PS está a imprimir à Comunidade Intermunicipal” e garante que “procurará contribuir para a mobilização dos algarvios na exigência dos efetivos e legítimos interesses da população".

Fonte: Agência Lusa citada pelo Região Sul

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