O Negócios soube, junto de fonte ligada ao anterior Executivo, que é prática corrente os ministros e os secretários de Estado serem dispensados do pagamento de bilhete nas deslocações oficiais em que utilizam os serviços da companhia aérea portuguesa.
A TAP, contactada, recusou-se a prestar esclarecimentos sobre esta prática, mas segundo o Negócios apurou todos os membros de anteriores governos foram abrangidos por este benefício, assim como os actuais.
O gabinete do primeiro-ministro, contactado, também não quis prestar esclarecimentos. “Não fazemos comentários sobre isso. A fuga de informação não partiu de nós e não quisemos tirar vantagens dela”, sublinhou ao Negócios um assessor de Passos Coelho.
Ao voar em económica para Bruxelas Pedro Passos Coelho apenas possibilitou que a TAP ficasse com um lugar em executiva livre, onde o preço cobrado é bastante ao superior ao praticado na classe económica. Em deslocações desta natureza o Estado é apenas responsável pelo pagamentos dos bilhetes dos técnicos que viajam com o primeiro-ministro, um ministro ou um secretário de Estado, os quais utilizam sempre a classe económica.
Pedro Passos Coelho, questionado na quinta-feira pela Lusa sobre a decisão de voar em económica para estar presente na reunião do Conselho Europeu que hoje termina em Bruxelas declarou: "Aconteceu assim, como acontecerá sempre nas minhas viagens dentro da Europa.
Trata-se de um exemplo que cumprirei. Disse que faria e estou a fazer, não é para fazer alarde sobre ele". Na circunstância, o primeiro-ministro sublinhou que não foi do seu gabinete que partiu a “divulgação sobre essa matéria".
A TAP, contactada, recusou-se a prestar esclarecimentos sobre esta prática, mas segundo o Negócios apurou todos os membros de anteriores governos foram abrangidos por este benefício, assim como os actuais.
O gabinete do primeiro-ministro, contactado, também não quis prestar esclarecimentos. “Não fazemos comentários sobre isso. A fuga de informação não partiu de nós e não quisemos tirar vantagens dela”, sublinhou ao Negócios um assessor de Passos Coelho.
Ao voar em económica para Bruxelas Pedro Passos Coelho apenas possibilitou que a TAP ficasse com um lugar em executiva livre, onde o preço cobrado é bastante ao superior ao praticado na classe económica. Em deslocações desta natureza o Estado é apenas responsável pelo pagamentos dos bilhetes dos técnicos que viajam com o primeiro-ministro, um ministro ou um secretário de Estado, os quais utilizam sempre a classe económica.
Pedro Passos Coelho, questionado na quinta-feira pela Lusa sobre a decisão de voar em económica para estar presente na reunião do Conselho Europeu que hoje termina em Bruxelas declarou: "Aconteceu assim, como acontecerá sempre nas minhas viagens dentro da Europa.
Trata-se de um exemplo que cumprirei. Disse que faria e estou a fazer, não é para fazer alarde sobre ele". Na circunstância, o primeiro-ministro sublinhou que não foi do seu gabinete que partiu a “divulgação sobre essa matéria".
Ora aqui está uma maneira interessante de passar divida publica para divida privada. O governo viaja de avião, mas não paga bilhete, ou seja, a TAP assume assim a despesa da deslocação do primeiro ministro. Como a TAP está proibida de receber ajudas do estado, pelos tratados europeus (tal como as suas congéneres) não estou a ver onde está a vantagem para a TAP em transportar o executivo graciosamente. O estado devia pagar como qualquer passageiro.
No caso de Pedro Passos Coelho, é óbvio que a fuga partiu do seu gabinete, para que só se falasse deste incidente em vez dos assuntos discutidos na cimeira, e resultou, porque se falou mais no transporte de PPC do que das consequências que ai vêm para Portugal e para os Portugueses.
Penso que de facto nada irá mudar, dado que em alguns casos muito raramente a TAP conseguirá vender todos os lugares de executiva em voos europeus, a maioria de certo irá vazio, e PPC irá cá atrás em económica. Esta atitude de Pedro Passos Coelho é pura demagogia.
Uma atitude de louvar da parte dele era se ele passasse a viajar em económica, mas pagando bilhete! Isso sim era de homem!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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