quarta-feira, 29 de junho de 2011

Algarve/Polis: Pescadores da praia de Faro vão ter casa no Montenegro

Os moradores da praia de Faro com primeira habitação podem vir a ter casa no Montenegro uma vez que o Ministério das Finanças aprovou a transferência de verbas para aquisição de 12 lotes naquela freguesia, disse à Lusa fonte municipal.

A aprovação da transferência das verbas previstas para aquisição de 12 lotes na Freguesia de Montenegro (Faro), para o realojamento dos agregados de primeira habitação foi feita a 17 de junho pelo Ministério das Finanças, especificou a mesma fonte.

O protocolo entre a Sociedade Polis Ria Formosa, Câmara de Faro e Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARH) para realojar famílias com primeira habitação na Praia de Faro também já foi aprovado, adiantou.

A “requalificação ribeirinha e a aquisição de terrenos – revisão orçamental”, foi um dos pontos da ordem de trabalhos votado favoravelmente esta madrugada na Assembleia Municipal de Faro.

A bancada do PSD, CDS, PS e BE votou a favor e a CDU e o movimento cívico “Com Faro no Coração” abstiveram-se.

Com a aprovação, em Assembleia Municipal, da requalificação ribeirinha e a aquisição de terrenos, vai avançar também a execução de um porto de abrigo para os pescadores da praia de Faro.

O lançamento da obra do Parque Ribeirinho está em curso, prevendo-se a aquisição de três parcelas de terreno, acrescentou a autarquia de Faro.

O "Polis Litoral Ria Formosa" é um plano estratégico de requalificação e valorização da Ria Formosa, cujo investimento total é superior a 87 milhões e é constituído por uma sociedade em que os municípios de Faro, Olhão, Loulé e Tavira participam com capital social.

Faro, com 14 por cento do capital social, vai entrar com 3.150 milhões de euros para pagar em cinco vezes, com prazos de seis meses. 

1 comentário:

  1. Parece que não é apenas a Valentina Calixto a interessada nas demolições na Praia de Faro. O Macario Correia mostra a sua verdadeira face ao que ali se passa.
    O dinheiro gasto em demolições, compra de lotes e construção de habitações para os pescadores, chegava e sobrava para uma intervenção de fundo para salvar a Praia.
    Desassorear a Barrinha, reforçar parte do cordão dunar e evitar a erosão costeira com recurso aos geo-texteis custa menos dinheiro que a intervenção proposta.
    Para os pescadores, para alem de certa forma cortar o cordão umbilical que os liga ao mar, é passar de senhorios a inquilinos, de proprietarios a arrendatarios.
    É este tipo de intervenções que resolve o problema da Praia? Não. Vão ser necessarias outro tipo de intervenções. Para estes candongueiros, feitos politicos ou figuras publicas, o importante é correr com os pescadores porque são "feios, porcos e maus" e criar as condições para que o usufruto publico da Praia o seja apenas para alguns, poucos, mas com bastante dinheiro nos bolsos. O tempo o dirá.
    Esquecem estes cafagestes, que salvar a Praia de Faro é muito mais importante do que isso. A Praia, de ano para ano, perde altura e largura e a principal causa disso não está nas casas, mas sim nos esporões de Quarteira que não deixam passar as areias no seu movimento natural oeste-este.
    A aplicação de mangas de geo-texteis, cheias de areia, ao longo da linha de costa, a 200/300 metros, alterava a energia das ondas de tal forma que a rebentação se faria no plano de agua e não na Praia, criando um efeito de espraiamento que ao longo dos anos aumentaria natutalmente a largura da mancha de areal.
    Não o fazer, é por em risco todas as populações ribeirinhas, porque em caso de coincidencia de vendaval com o preia-mar de maré viva há forte possibilidade de galgamentos oceanicos, e as aguas do mar podem invadir as zonas terrestres circundantes e até mesmo o aeroporto.
    Que os coveiros da Praia de Faro, Valentina Calixto e Macario Correia, digam às pessoas as verdadeiras intenções destes projectos.

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