Quero destacar esta noticias publicada no Barlavento Online sobre a nossa Ria Formosa, assunto este que já vem sendo tratado à algum tempo no Blog Olhão Livre. Até agora ainda não tinha visto nada publicado em órgãos de comunicação social de referência.
Este é o primeiro artigo que vejo públicado e por isso vou transcreve-lo aqui no Faro é Faro.
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O RIAS - Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa está a braços com uma verdadeira maré de aves doentes e por isso precisa da ajuda de voluntários e de apoio financeiro.
As aves, na sua maioria patos-reais (Anas platyrhynchos), frisadas (Anas strepera), marrequinhas (Anas crecca) e galeirões (Fulica atra), começaram a chegar ao RIAS a 28 de Agosto, na sequência de um problema na ETAR do Salgados, em Faro.
Até à passada segunda-feira, o RIAS já tinha recebido 125 aves, segundo revelou ao «barlavento» Fábia Azevedo, responsável pelo centro.
Algumas das aves morreram nas imediações da ETAR, tendo sido recolhidas por funcionários da empresa Águas do Algarve e por técnicos do ICNB, já que a estação de tratamento de esgotos se situa à beira da Ria Formosa, ainda há poucos dias eleita como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
Houve também aves que morreram no Centro de Recuperação, mas também há animais que estão a recuperar e já estão a voar no recinto fechado do RIAS.
Até agora, segundo Fábia Azevedo, a taxa de sucesso na recuperação das aves gravemente debilitadas é de 50 por cento.
Na origem do problema, que já terá provocado a morte a centenas de aves selvagens, deverá estar, segundo a médica veterinária do RIAS, o botulismo, uma doença de origem bacteriana, que se desenvolve em zonas de águas paradas e com altas temperaturas.
Carla Ferreira, em declarações ao Diário de Notícias, disse que «a sintomatologia e o elevado número de mortes são compatíveis com a doença».
Uma hipótese que parece ganhar força pelo facto de no Sul de Espanha também ter sido detetado um surto de botulismo. No entanto, as certezas só poderão chegar após os exames laboratoriais, cujos resultados ainda não são conhecidos.
Com este anormal afluxo de aves doentes, o Centro de Recuperação depressa esgotou a sua capacidade de trabalho e ficou a braços com grandes despesas.
Por isso, na semana passada divulgou um apelo pela Internet, dizendo que «este tratamento requer um grande esforço, quer a nível de mão-de-obra, quer económico. Apesar do enorme empenho da nossa equipa e dos vários voluntários que nos têm ajudado, o RIAS necessita da sua ajuda!».
Se quiser ajudar, contacte o RIAS através do email rias.aldeia@gmail.com, do telemóvel 927659313 ou procure mais informação em rias-aldeia.blogspot.com.
O «barlavento» procurou saber, junto das Águas do Algarve, se, sendo esta empresa responsável pela ETAR que causou o problema, iria tomar alguma providência para ajudar o Centro de Recuperação, mas até agora não recebemos qualquer resposta.
Recorde-se que já não é a primeira vez que esta ETAR de Faro causa problemas e mortalidade entre as aves da Ria Formosa.
Em Julho de 2008, já tinha havido um outro episódio de mortandade de aves, causado pela mesma Estação de Tratamento de Esgotos.
Até à passada segunda-feira, o RIAS já tinha recebido 125 aves, segundo revelou ao «barlavento» Fábia Azevedo, responsável pelo centro.
Algumas das aves morreram nas imediações da ETAR, tendo sido recolhidas por funcionários da empresa Águas do Algarve e por técnicos do ICNB, já que a estação de tratamento de esgotos se situa à beira da Ria Formosa, ainda há poucos dias eleita como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.
Houve também aves que morreram no Centro de Recuperação, mas também há animais que estão a recuperar e já estão a voar no recinto fechado do RIAS.
Até agora, segundo Fábia Azevedo, a taxa de sucesso na recuperação das aves gravemente debilitadas é de 50 por cento.
Na origem do problema, que já terá provocado a morte a centenas de aves selvagens, deverá estar, segundo a médica veterinária do RIAS, o botulismo, uma doença de origem bacteriana, que se desenvolve em zonas de águas paradas e com altas temperaturas.
Carla Ferreira, em declarações ao Diário de Notícias, disse que «a sintomatologia e o elevado número de mortes são compatíveis com a doença».
Uma hipótese que parece ganhar força pelo facto de no Sul de Espanha também ter sido detetado um surto de botulismo. No entanto, as certezas só poderão chegar após os exames laboratoriais, cujos resultados ainda não são conhecidos.
Com este anormal afluxo de aves doentes, o Centro de Recuperação depressa esgotou a sua capacidade de trabalho e ficou a braços com grandes despesas.
Por isso, na semana passada divulgou um apelo pela Internet, dizendo que «este tratamento requer um grande esforço, quer a nível de mão-de-obra, quer económico. Apesar do enorme empenho da nossa equipa e dos vários voluntários que nos têm ajudado, o RIAS necessita da sua ajuda!».
Se quiser ajudar, contacte o RIAS através do email rias.aldeia@gmail.com, do telemóvel 927659313 ou procure mais informação em rias-aldeia.blogspot.com.
O «barlavento» procurou saber, junto das Águas do Algarve, se, sendo esta empresa responsável pela ETAR que causou o problema, iria tomar alguma providência para ajudar o Centro de Recuperação, mas até agora não recebemos qualquer resposta.
Recorde-se que já não é a primeira vez que esta ETAR de Faro causa problemas e mortalidade entre as aves da Ria Formosa.
Em Julho de 2008, já tinha havido um outro episódio de mortandade de aves, causado pela mesma Estação de Tratamento de Esgotos.
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Espero sinceramente que esta situação seja imediatamente resolvida, caso contrário seria dramático. Andamos a gastar milhões no pólis para requalificar e renaturalizar, e por outro lado andamos a estragar?
Cumprimentos cordiais
Luis Passos
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