Li hoje no Blog Olhão Livre e tb no jornal Correio da Manhã a seguinte noticia:
"Os parquímetros instalados na cidade de Olhão têm gerado polémica e mesmo denúncias por parte do Bloco de Esquerda (BE) por se encontrarem em situação irregular. Já no decurso desta semana, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu um número significativo de máquinas, em resultado de uma acção de fiscalização.
Segundo a ASAE, foram apreendidos, no total, 35 parquímetros na cidade, devido à falta de identificação da entidade exploradora, bem como à inexistência de número de contacto em caso de avaria. A ASAE revela que o valor dos parquímetros apreendidos na operação atinge cerca de 150 mil euros.
Recorde-se que, tal como o CM já noticiou, o BE tem vindo a denunciar que os parquímetros da cidade estão "em situação de ilegalidade". O partido efectuou mesmo a distribuição de folhetos à população e solicitou à PSP que "se abstenha de autuar os automobilistas" que não paguem o estacionamento nos parquímetros.
Os bloquistas olhanenses alegam que são cobradas "tarifas de 30 minutos, quando a lei invoca a tarifa mínima de 15 minutos", e argumentam também que as máquinas "não dão recibos legais" e que não "existe regulamento camarário".
O CM tentou contactar o presidente da autarquia, que não respondeu aos telefonemas."
Então e em Faro? Também não haverá parquímetros ilegais? Nunca vi nos parquímetros de Faro as tais chapas identificadoras da entidade exploradora nem números de telefone de contacto.
Eu sei de um parquímetro ilegal em Faro, trata-se do parquímetro da doca, junto ao Ginásio Clube Naval. Esse parquímetro é de facto ilegal e a Policia de Segurança Pública sabe que de facto não pode multar, e de facto nunca multou a quem la estaciona e não tira o ticket.
Mas será que é caso único? humm...
Cumprimentos cordiais
Luis Passos
Pergunto-me inumeras vezes (vezes demias, considero) qual o proposito válido da existencia de dos parquimetros.
ResponderEliminarTal como eu, sei qe já todos nos devemos ter visto em situações ridiculas em relação ao parquimetros. Se não tiver dinheiro trocado para colocar na dita máquina, tenho de me deslocar até um estabelecimento comercial onde haja a amabilidade de me trocarem a nota.
E quando sabemos que o parquimetro só cobre até determinada hora e estamos constantemente a olhar para o relógio na preocupação do nosso crédito terminar (e quantas vezes isto não se deve ao atendimento moroso de serviços públicos?).
Questiono-me ainda mais vezes quanto ao estado político do nosso país e revejo-me cada vez mais noutro sistema que não o capitalista-(in)oportuno-individualista-elitista-etc, etc, etc.
E quanto ao parquimetros e "esquemas a-fins" já dizia saramago tudo o que há a dizer acerca da privatização, na "Ode à Privatização" que a todos aconselho a ler.