Aqui está o episódio 2 da serie "Os Transatlânticos" - The Liners
Este episodio, continuando do ponto onde o episodio 1 parou, o inicio da I Guerra Mundial, vai retratar como os Transatlânticos foram utilizados como Cruzadores Armados e posteriormente como navios de transporte de tropas. Foram estes que realmente permitiram uma guerra à escala global conseguindo transportar grandes quantidades de homens e armas num período de tempo relativamente curto, de como poderiam ser sacrificados para responder as demandas militares.
A historia do afundamento do "Lusitânia" é contada em detalhe, como o infame Winston Churchill usou a vida de 1100 pessoas para tentar atrair os Estados Unidos para a I Guerra Mundial.
No período do pós-guerra tivemos o período da emigração massiva para os Estados Unidos, o documentário mostra e retrata bem Ellis Island e a forma como os emigrantes eram tratados.
O período do pós-guerra, os doidos anos 20, e o aparecimento de um navio que marcou toda a historia da navegação, não por ser o maior ou o mais rápido, mas por introduzir um novo conceito de decoração - a ART DECO. Estamos é claro a falar do "ILE DE FRANCE". Desde estrelas do cinema ou intelectuais todos queriam ser vistos nas viagens para a Europa no Ile-de-France. Era um "Boullevard" no Mar. Segundo F. Scott. Malcolm Brinning no seu livro "The Say of the Grand Sallon", ele diz que as noites no Ile de France vão ser lembradas por tudo e mais alguma coisa, excepto pelo facto de serem passadas no Mar.
Com o fim da depressão, paises como Italia, já recuperada inicia o processo de construção de navios como o Augustus, o Conte di Savoia e o Rex (vencedor do Galhardete Azul).
A Alemanha, também já recuperada lança os gemeos Bremen e Europa, ambos ganham o galhardete azul e introduzem um novo conceito - Streamlining (aerodinamica).
Segue-se então o novo duelo entre a Grã-Bretanha e a França, que devido a depressão e obrigada a parar a construção do seu novo navio o "Queen Mary", enquanto a França continua a construir o "Normandie", projecto da autoria do engenheiro russo emigrado em França, Vladimir Yorkvitch.
O Normandie e considerado por muitos o melhor e mais fabuloso navio construído até hoje, de facto concordo, o Normandie era fabuloso e tinha um sistema de motores completamente inovador. Usava o sistema Turbo-Eléctrico, ou seja, turbinas a vapor accionavam potentes geradores que por sua vez iam alimentar motores eléctricos que accionavam os hélices. A vantagem disto e menos peso, porque como as turbinas só rodam num sentido, era necessário ter em cada veio uma turbina de vante e uma turbina de ré, resolve o problema dos alinhamentos de veio e diminui as vibrações. O Normandie foi acima de tudo um navio Hi-tech, quer para o seu tempo quer para os dias de hoje, muitas das inovações e processos construtivos desses navios continuam imbatíveis, até hoje!
O Normandie captura o galhardete azul da travessia mais rápida do atlântico logo na viagem inaugural.
Começa aqui então a luta entre os dois navios mais famosos do atlântico, o Queen Mary e o Normandie.
Cumprimentos cordiaias
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
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