Vos apresento o ultimo episódio da serie "Os transatlânticos", que espero sinceramente que tenha sido do vosso agrado. É um importante documento histórico, bastante agradável de ver, permitindo uma aprendizagem consolidada sobre o tema.
Neste episódio vemos o declínio da actividade comercial de transporte regular de passageiros a nível mundial. O nascimento de alguns gigantes como o Oriana, o Camberra, o France, o Queen Elisabeth 2 e muitos outros.
Com o declínio da actividade comercial dos transatlânticos, devido aos aviões a jacto, pensou-se que seria o fim para estes leviatans, mas apenas seria o inicio de uma nova actividade - O mercado de Cruzeiros.
Assim vemos o aparecimento dos novos navios de cruzeiro, os novos gigantes, maiores que qualquer transatlântico ate já construído. Porém estes novos navios de cruzeiro são construídos com outra perspectiva, não são rápidos, nem construídos para suportar as condições de mar menos favoráveis, e francamente, são muito mais feios que os transatlânticos tradicionais.
No tempo dos grandes navios de cruzeiro, os mares já não são considerados autoestradas que têm de ser percorridas no menor tempo possível, mas um destino em si mesmo, e decerto que neste campo irão aparecer barcos fabulosos na esteira desses objectos fantásticos que mudaram o mundo - OS TRANSATLANTICOS.
Aqui vos deixo o terceiro episódio da Série "Os Transatlânticos", - O grande duelo (The Great Duel).
Este episódio retrata o duelo entre os navios Queen Mary e Normandie pela posse do galhardete azul.
Tal como aconteceu na 1ª Guerra Mundial, a 2ª Guerra Mundial que se avizinhava iria ser também um conflito total, em que os navios iriam ser sacrificados para cumprir a estratégia militar. Os navios Queen Mary e Queen Elizabeth devido a sua capacidade conseguiram encurtar a guerra.
Houveram algumas perdas como o REX que foi bombardeado e o luxuoso Normandie, perdido estupidamente devido a incúria dos americanos no decurso da transformação em transporte de tropas.
Neste episodio vemos o nascimento do S.S. United States, o navio mais rápido do mundo, ainda hoje é detentor do galhardete azul da travessia para Oeste do Atlantico (a Este já foi batida por um catamaran), com uma velocidade superior a 35 nós.
No final dos anos 50, com a aparecimento dos aviões a jacto, parecia que os Transatlânticos enfrentavam a extinção... No entanto era o inicio de uma nova corrida pela supremacia dos mares, que veremos amanhã no próximo episódio.
Aqui está o episódio 2 da serie "Os Transatlânticos" - The Liners
Este episodio, continuando do ponto onde o episodio 1 parou, o inicio da I Guerra Mundial, vai retratar como os Transatlânticos foram utilizados como Cruzadores Armados e posteriormente como navios de transporte de tropas. Foram estes que realmente permitiram uma guerra à escala global conseguindo transportar grandes quantidades de homens e armas num período de tempo relativamente curto, de como poderiam ser sacrificados para responder as demandas militares.
A historia do afundamento do "Lusitânia" é contada em detalhe, como o infame Winston Churchill usou a vida de 1100 pessoas para tentar atrair os Estados Unidos para a I Guerra Mundial.
No período do pós-guerra tivemos o período da emigração massiva para os Estados Unidos, o documentário mostra e retrata bem Ellis Island e a forma como os emigrantes eram tratados.
O período do pós-guerra, os doidos anos 20, e o aparecimento de um navio que marcou toda a historia da navegação, não por ser o maior ou o mais rápido, mas por introduzir um novo conceito de decoração - a ART DECO. Estamos é claro a falar do "ILE DE FRANCE". Desde estrelas do cinema ou intelectuais todos queriam ser vistos nas viagens para a Europa no Ile-de-France. Era um "Boullevard" no Mar. Segundo F. Scott. Malcolm Brinning no seu livro "The Say of the Grand Sallon", ele diz que as noites no Ile de France vão ser lembradas por tudo e mais alguma coisa, excepto pelo facto de serem passadas no Mar.
Com o fim da depressão, paises como Italia, já recuperada inicia o processo de construção de navios como o Augustus, o Conte di Savoia e o Rex (vencedor do Galhardete Azul).
A Alemanha, também já recuperada lança os gemeos Bremen e Europa, ambos ganham o galhardete azul e introduzem um novo conceito - Streamlining (aerodinamica).
Segue-se então o novo duelo entre a Grã-Bretanha e a França, que devido a depressão e obrigada a parar a construção do seu novo navio o "Queen Mary", enquanto a França continua a construir o "Normandie", projecto da autoria do engenheiro russo emigrado em França, Vladimir Yorkvitch.
O Normandie e considerado por muitos o melhor e mais fabuloso navio construído até hoje, de facto concordo, o Normandie era fabuloso e tinha um sistema de motores completamente inovador. Usava o sistema Turbo-Eléctrico, ou seja, turbinas a vapor accionavam potentes geradores que por sua vez iam alimentar motores eléctricos que accionavam os hélices. A vantagem disto e menos peso, porque como as turbinas só rodam num sentido, era necessário ter em cada veio uma turbina de vante e uma turbina de ré, resolve o problema dos alinhamentos de veio e diminui as vibrações. O Normandie foi acima de tudo um navio Hi-tech, quer para o seu tempo quer para os dias de hoje, muitas das inovações e processos construtivos desses navios continuam imbatíveis, até hoje!
O Normandie captura o galhardete azul da travessia mais rápida do atlântico logo na viagem inaugural.
Começa aqui então a luta entre os dois navios mais famosos do atlântico, o Queen Mary e o Normandie.
A partir de hoje vou publicar aqui diariamente 1 episódio do documentário "The Liners" (Os Transatlânticos).
O primeiro vai ser publicado hoje e o ultimo na sexta-feira, 1 por cada dia.
Cada um destes episódios tem a duração de 1 hora, e os vídeos são de alta qualidade, podem ver o vídeo em modo de écran grande, que não há distorção.
O episódio de hoje retrata o fim da idade das escunas e clippers a vela, a revolução industrial e os primeiros navios a vapor como o "Savanah", o S.S. Great Britain, o Great Eastern e o Great Western do visionario Brunell, e o inicio do período dos SuperLiners, como o Lusitânia e o Mauretânia.
A historia da construção do Titanic e sua classe (Olympic e Brittanic) tb é contada em pormenor, bem como dos navios rivais da Alemanha, nomeadamente o Imperator, o Waterland e o Bismarck.
É uma preciosidade esta série... quem gosta de navios deve ver!