terça-feira, 25 de janeiro de 2011

INSANIDADE MARÍTIMA NACIONAL

                                 Foto: Costa Concordia no Porto do Funchal

Retirado do Blog dos Navios e do Mar

Passam-se coisas muito estranhas nos meios marítimo-portuários governamentais com medidas de aparente insanidade porque a sua aplicação prejudica os nossos interesses e denota uma forma irresponsável de gerir questões pontuais sem querer saber de consequências, navegando-se à vista até ao encalhe final.
Depois das tristes taxas do SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, que entretanto foram adiadas durante seis meses, (mas o seu anúncio já fez estragos e manchou a imagem de Portugal no mundo marítimo internacional, ao querer impor a iniquidade mais original da desmaritimização, cobrando uma taxa aos tripulantes dos navios para desembarcarem em portos nacionais), agora reforça-se o clima de insanidade com a SANIDADE a impor uma taxa de €500 por navio que entre nos nossos portos, sejam quais forem as circunstâncias.
Em 36 anos de desmaritimização conseguiu-se com muito esforço e toda a inépcia possível praticamente erradicar os navios portugueses dos nossos portos e mesmo das rotas internacionais. Parece que os inimigos do mar ainda não estão satisfeitos, agora há que acabar de vez com a navegação estrangeira entre nós. Gente desta só recupera a sanidade mínima com uma sublevação...
 
A economia nacional está a ser posta em causa, Portugal tem urgentemente de se voltar para o mar, ter uma marinha mercante operacional, ter uma boa marinha de turismo e sobretudo reforçar a área da reparação e construção naval.
Não podemos continuar a depender de estrangeiros para esse fim. O governo de cavaco e os seguintes destruíram toda a nossa frota mercante, pescas e turismo a troco de uns pratos de lentilhas que vieram de Bruxelas. Agora o resultado tá a vista, gastou-se o dinheiro e não se investiu em actividades ou negócios que substituíssem os que estavam a ser extintos. 
Resultado... Desemprego e miséria.
 
Cumprimentos cordiais
 
Luís Passos 

Sem comentários:

Enviar um comentário