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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Devolução dos Prémios fraudulentos


POR FAVOR LEIAM E VAMOS TODOS COLABORAR  A BEM DA DIGNIDADE NACIONAL

 Como é do conhecimento geral, tem-se agora tornado público as ciclópicas dívidas à Banca Financeira, de certas (quase todas) Empresas Públicas como, p.ex., REFER, TAP, METRO, CARRIS, etc.., e isto porque não conseguem mais financiamento.
Estas grandes dívidas estavam no segredo dos deuses. Agora já não podem mais ser escondidas.
Acontece que ao longo dos anos, os Administradores (grandes cérebros) foram recebendo anualmente repugnantes Prémios Milionários pelos ‘excelentes desempenhos’.
 Está na hora! …Vai ser agora!
O ‘Movimento Geração à Rasca’ deverá organizar uma Petição ao Governo para que sejam devolvidos todos os fraudulentos  prémios recebidos pelos administradores das Empresas Públicas que acumularam prejuízos ao longo da sua existência, ou pelo menos desde 2000.
 TODOS PELA DEVOLUÇÃO DOS PRÉMIOS!!!
Tal como o Teixeira fez à maioria dos pobres Portugueses, mais ou menos incautos (penhorando impiedosamente os seus parcos recursos e lares) agora é a hora de exigir aos Sacadores do Estado a devolução (com ou sem penhora) dos valores sacados.
Caso o Governo não satisfaça esta Petição, será ser organizada uma Manifestação Nacional, junto da Assembleia da República em dia a determinar.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reformas milionárias custam 20 milhões por mês ao Estado

São mais de 4.500 os pensionistas que recebem quatro vezes mais do que os 22.300 beneficiários da pensão mínima
O fosso entre as reformas milionárias e as outras é enorme: os pensionistas que recebem mais de quatro mil euros por mês custam 20 milhões de euros por mês aos cofres do Estado, quatro vezes mais do que os 22.311 beneficiários da pensão mínima a quem são pagos, no total, 5 milhões de euros mensais.

Há já 4.533 pensionistas a receber reformas milionárias. Se por mês representam 20,39 milhões de euros, segundo as contas do «Diário de Notícias», por ano são 285 milhões, contando com as 12 remunerações, subsídios de férias e de Natal.

A quantidade de reformas milionárias tem vindo a ganhar uma velocidade imparável: no arranque da década passada, as pensões com essas características eram 1.002; sempre a subir, chegaram aos 4.075 em 2008 e ultrapassaram as 4.500 no ano seguinte. Contas feitas, o número mais do que quadriplicou em apenas dez anos.

Note-se que os pensionistas da função pública não vão escapar aos cortes previstos nas medidas de contenção orçamental para este ano.

Pensões com políticos atingem valor recorde este ano

Os gastos do Estado com as subvenções vitalícias destinadas aos políticos também não têm parado de aumentar. Numa década, estas despesas dispararam 33% para 80 milhões de euros, contando já com o valor mais alto de sempre que se espera atingir este ano, de 9,1 milhões.

Para se ter uma ideia, enquanto um funcionário público precisa de trabalhar, em média, 30 anos para alcançar a reforma, um político que desempenhou funções entre oito a 12 anos até 2005 ganhou logo direito a uma pensão para toda a vida. 

É de facto urgente plafonar as reformas mais elevadas, caso contrário o sistema de segurança social que hoje conhecemos vai rebentar pelas costuras. Defendo que seja é obrigatório estabelecer um tecto para as reformas de 2500 euros, quem já ganhou mais do que os outros durante uma vida de trabalho, tinha condições para arrecadar uma boa poupança. É uma vergonha que, num país onde há gente com reformas e ordenados de miséria, existam 4500 milionários que poderiam viver bem com muito menos. E não há a desculpa de que se recebem é porque descontaram, é altura de haver solidariedade, e os que mais podem também têm que dar o seu contributo. 

Na grande maioria dos casos nem descontaram, porque são subvenções vitalícias; por exemplo, um deputado que cumpra 2 mandatos consecutivos na Assembleia da República, ou um autarca que cumpra também 2 mandatos tem direito a sua reforma por completo, e apenas descontou 8 anos para a segurança social.

Nestes moldes o sistema distributivo não se aguenta, porque a base dos que recebem e cada vez maior que a dos que descontam. Até o fundo de harmonização da CGA já foi delapidado neste regabofe.

É necessário acabar com isto... se os deputados e outros políticos querem subvenções vitalícias que passem a descontar mais para um fundo de capitalização criado só para eles, quando chegarem aos 65 anos, podem optar entre receberem o dinheiro todo do fundo de uma só vez, ou podem receber em prestações mensais. E o valor que irão receber irá apenas depender dos descontos que tiverem feito, mais nada.

Acabe-se com esta pouca vergonha, haja pessoas em Portugal com eles no sitio para dizer BASTA! a esta trampa toda... e começar a colocar o pais na ordem. Este pais com o clima e recursos que tem... podia ser dos mais ricos da Europa... e só não é... por burrice!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ministro dos Transporte culpa oposição pela falta de dinheiro

Por seu lado, Ferreira do Amaral considera que o Estado transformou as empresas públicas em “depósitos de dívidas” e a privatização de algumas delas pode ser a solução para o endividamento. 
 
Se o Estado não tem dinheiro é por culpa do chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). A justificação é avançada pelo ministro dos Transportes, António Mendonça, perante a notícia divulgada hoje pelo jornal “Público”, segundo a qual as empresas de transportes de passageiros têm de pagar 935 milhões de euros de dívidas a curto prazo.

“É evidente que, a partir do momento em que o PEC foi chumbado na Assembleia, a situação alterou-se radicalmente. Temos que ter consciência disso. A situação do país era uma antes do chumbo do PEC e é outra depois do chumbo do PEC”, afirma o ministro. António Mendonça sublinha que, por isso, “tudo piorou”. “Os problemas, por menores que sejam, são problemas que estão agravados."

Ontem foram conhecidas as dificuldades do Metro do Porto, que diz correr o risco de não ter dinheiro para pagar salários. O ministro António Mendonça diz que não percebe porque se “fala agora dos problemas das empresas de transportes quando são problemas que existem há muitos anos”.

“Ainda recentemente recebi da administração da empresa do Metro do Porto uma proposta para desenvolver a segunda fase do Metro, de 2,5 milhões de euros, que implicava um acréscimo de custos operacionais para a empresa de cerca de 60 milhões de euros, a somar aos cerca de 120 milhões já negativos”, explica.

“Há uma contradição que não entendo”, afirma.

Empresas públicas são “depósitos de dívidas”
Opinião contrária tem o antigo titular da pasta, Joaquim Ferreira do Amaral. O ex-ministro dos Transportes do PSD acusa os últimos Governos de procurarem financiar-se através das empresas de transportes.

“A questão essencial é que o Estado decidiu pôr nas empresas públicas a dívida que ele próprio não podia pagar. As empresas públicas acabaram por servir de depósitos de dívidas”, acusa Ferreira do Amaral.

“O Estado, sem recursos para poder fazer investimentos, quis fazê-los na mesma. E a maneira de o fazer foi endividar as empresas públicas, porque elas tinham crédito e, portanto, o Estado julgou que, fazendo-as ir buscar financiamento, se livrava da dificuldade que tinha em encontrar recursos para fazer investimentos."

Ferreira do Amaral defende que o Estado deve assumir os passivos das empresas de transportes. “O Estado quis fazer política social - na minha opinião, erradamente -, porque, em grande parte, está a subsidiar os transportes de pessoas que não precisariam de subsídio algum”, explica.

“Aí não há nada de social, pelo contrário, mas quis fazê-lo à custa das próprias empresas públicas, que assim se tornaram rapidamente deficitárias sem ter as compensações devidas”, acrescenta Ferreira do Amaral.

Para o ex-ministro dos Transportes do PSD, a privatização de algumas explorações pode ser um caminho para resolver o problema do endividamento das empresas de transportes públicos. 
 
Metro do Porto está sem dinheiro para funcionar

A empresa Metro do Porto está sem dinheiro para funcionar e já deve dois mil milhões de euros à banca. Vários pedidos de empréstimo foram recusados.

Esta situação foi confirmada à Renascença pelo presidente do conselho de administração da empresa. “Nesta altura já investimos na casa dos 2.500 milhões de euros e a fundo perdido recebemos apenas cerca de 25% deste valor. Sendo um projecto desta dimensão, financiado maioritariamente por empréstimos bancários, que vencem juros - está aqui a origem da situação financeira actual da empresa”, explica Ricardo Fonseca.

Daqui a 15 dias tem de pagar 100 milhões de euros ao BCP.

A administração da Metro do Porto deu conhecimento da situação financeira da empresa à secretaria de Estado do Tesouro e Finanças, mas até agora não teve qualquer resposta.

Em carta ao Ministério das Finanças, a empresa expõe a situção: "É insustentável continuar neste modelo".

Fonte oficial do Ministério dos Transportes, contactada pela Renascença, garante que a tutela tem reunido com as administrações das diversas empresas de transportes e não apenas do Metro do Porto.

A mesma fonte remeteu para mais tarde outros esclarecimentos, mas garante que o Governo tudo fará para continuar a assegurar o serviço aos clientes nas actuais condições. 
 
IN: Rádio Renascença

Caros,
 
Grande parte do problema está na forma com as empresas são geridas. Todas elas, CP, Metro do Porto, Carris, Metro de Lisboa, Transtejo, Soflusa, Metro Sul do Tejo, etc, tem sido geridas sempre em déficit e os seus gestores com ordenados e regalias brutais.
Se por acaso se derem ao trabalho de ler o post Rumuneração dos gestores públicos facilmente verificarão os ordenados principescos que o Metro do Porto pagava (pág 49 em diante), o presidente do conselho de administração recebe 150122€, e ainda mais quase 8000€ adicionais em regalias os dois vogais recebem 136472 cada um e cerca de 7000€ adicionais em regalias. Os vogais não executivos (como Major Valentim Loureiro entre outros) que não faziam rigorosamente nada a não ser participar nas Assembleias (era um tacho politico-partidário) recebiam 18138€.
 
Depois se forem ver a pagina 51, onde vem especificados os outros benefícios... temos seguros de saude de quase 65000€ cada um dos membros, quase 3500€ de cobustivel, 1460€ de subsidio de refeição e quase 15000€ de ADSE/outros encargos.
 
Com esta gente a ganhar ordenados destes em que aquilo que produzem não é praticamente nada (são parasitas do sistema) como querem que a empresa seja auto-subsistente?
Epah... não há milagres. Quando uma empresa tem Cashflows negativos ano após ano, das duas uma, ou é subsidiada ou tem de fechar, porque não é viável.
 
Mas o que acontece no Metro do Porto é o espelho de todas as empresas publicas, grandes salários, produtividade baixíssima, cargos inventados para colocar amigos e clientelas dos partidos, enfim...  e só sacar ao zé povinho.
 
Enfim... é vergonhoso e a culpa é dos portugueses, porque toleram este tipo de comportamentos, e ainda há pessoas que quando critico e falo desta pouca vergonha ainda tem a lata e o desplante de me dizer... "Tu tens é inveja de não poderes estar lá também e usufruir". 
 
A leitura que faço disto é que as pessoas já não distinguem o bem do mal, e que a corrupção, o esbulho e a falcatrua já são coisas normais e moralmente aceitáveis.
 
Triste pais este...
 
Luís Passos 

sábado, 26 de março de 2011

Rumuneração dos gestores publicos


Caros,
Aqui vos deixo a compilação de algumas empresas publicas, lista completa dos seus gestores e respectivos ordenados brutos, adicionais e regalias.

Bastante elucidativo da roubalheira, escárnio e humilhação que o povo português vem sofrendo nos últimos anos. Só da vontade de meter esta gente toda no campo pequeno e fuzila-la.

O levantamento aparentemente foi feito pelo CDS/PP, retirado do blog Democracia em Portugal.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

RemuneraçõesGestoresPublicos