Uma entrevista oportuna, porém tardia, devia ter dito isto mais cedo! No entanto, há ali nas entrelinhas da entrevista um denotar de um jogo de interesses. Enfim... faz o que eu digo não faças o que eu faço... para bom entendedor...
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sábado, 23 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Rui Rio avisa: ou os partidos se entendem ou o país caminha para o colapso
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, apelou hoje ao entendimento entre os principais partidos políticos, avisando que se não houver diálogo e cooperação em nome do interesse nacional, o país irá viver momentos “ainda mais difíceis”, caminhando para o colapso.
“Se os principais partidos não o entenderem e se continuarem a guerrear, fechando as portas ao diálogo e à cooperação em nome do interesse nacional, iremos, seguramente, viver momentos ainda mais difíceis do que aqueles que já hoje podemos dar como certos para os próximos anos”, declarou Rui Rio na intervenção que fez ao final da tarde, na sessão evocativa do 37º aniversário do 25 de Abril, onde condecorou personalidades e instituições.
Advertindo que é preciso haver sentido de responsabilidade e que o interesse nacional e do regime tem de se sobrepor a tudo mais, Rui disse não vislumbrar “qualquer espécie de miraculosa auto-regeneração”. “Vislumbro sim uma caminhada irresponsável até ao colapso”, preveniu.
Num discurso crítico e não apenas de mera circunstância, o ex-vice-presidente do PSD voltou a pedir “reformas profundas”, nomadamente ao nível do próprio regime político. “Nenhum regime é eterno”. E prosseguiu: “Não se pense que o problema é dos políticos, como vulgarmente se refere. Se o problema fosse só das pessoas, a solução seria simples, porque bastaria trocá-las. Só que o tempo passa, as pessoas mudam e a credibilidade baixa cada vez mais, justamente porque o problema é mais profundo e tem a ver com o desgaste do regime e com a necessidade de se lhes introduzirem reformas muito profundas que lhe confiram mais governabilidade e mais coerência”.
Sem nunca apontar caminhos para o “difícil momento” que o país atravessa, Rio considerou depois que a evocação do 25 de Abril é o momento exacto para se debater o regime e para o defender. “Reconhecer as dificuldades e os erros é dar passos para os ultrapassar. Teimar em não ver o que está diante dos nossos olhos é, a médio prazo, matar o que tanto nos custou a conquistar Há 37 anos atrás”.
D. Manuel Clemente, bispo do Porto, Aureliano Veloso, o primeiro presidente da Câmara do Porto pós-25 de Abril, Cândido Agra, professor universitário e um especialista na área da criminologia, e Manuel Centeno, arquitecto e vários anos campeão nacional de bodyboard, a par do Café Majestic e da Livraria Lello, foram alguns dos agraciados pela Câmara do Porto com medalhas de ouro da cidade.
Advertindo que é preciso haver sentido de responsabilidade e que o interesse nacional e do regime tem de se sobrepor a tudo mais, Rui disse não vislumbrar “qualquer espécie de miraculosa auto-regeneração”. “Vislumbro sim uma caminhada irresponsável até ao colapso”, preveniu.
Num discurso crítico e não apenas de mera circunstância, o ex-vice-presidente do PSD voltou a pedir “reformas profundas”, nomadamente ao nível do próprio regime político. “Nenhum regime é eterno”. E prosseguiu: “Não se pense que o problema é dos políticos, como vulgarmente se refere. Se o problema fosse só das pessoas, a solução seria simples, porque bastaria trocá-las. Só que o tempo passa, as pessoas mudam e a credibilidade baixa cada vez mais, justamente porque o problema é mais profundo e tem a ver com o desgaste do regime e com a necessidade de se lhes introduzirem reformas muito profundas que lhe confiram mais governabilidade e mais coerência”.
Sem nunca apontar caminhos para o “difícil momento” que o país atravessa, Rio considerou depois que a evocação do 25 de Abril é o momento exacto para se debater o regime e para o defender. “Reconhecer as dificuldades e os erros é dar passos para os ultrapassar. Teimar em não ver o que está diante dos nossos olhos é, a médio prazo, matar o que tanto nos custou a conquistar Há 37 anos atrás”.
D. Manuel Clemente, bispo do Porto, Aureliano Veloso, o primeiro presidente da Câmara do Porto pós-25 de Abril, Cândido Agra, professor universitário e um especialista na área da criminologia, e Manuel Centeno, arquitecto e vários anos campeão nacional de bodyboard, a par do Café Majestic e da Livraria Lello, foram alguns dos agraciados pela Câmara do Porto com medalhas de ouro da cidade.
In: Publico
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Programa Quadratura do Círculo - 14 de Abril
Caros,
Convido-os a ver a versão integral do programa Quadratura do Circulo na Sic Noticias, em que o Pacheco Pereira levanta o problema do SMS a propósito do PEC IV e pelo facto de Pedro Passos Coelho já o ter discutido com José Socrates, dizendo depois que não o tinha feito.
Já tinha aqui publicado sobre este assunto neste post.
Aqui fica o video que é de visão OBRIGATÓRIA.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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E não é que afinal o enredo se adensa...
Caso se confirmem as alegações de Pacheco Pereira, muito curiosa é a passividade de Sócrates face a esta mentira declarada de Coelho. É que nem o wanna be Silva Pereira nem o yes man Assis avançaram em defesa da honra e do bom nome do seu partido e desse grande homem que é o o timoneiro na nação. Das duas uma (ou as duas). Ou alguém tem respectivas as bolinhas nas mãos de outros ou/e já se prepara a sucessão no que será a próxima guerra das rosas. Rei morto, rei posto.
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Pacheco Pereira revela mensagem sobre o PEC4
No programa 'Quadratura do Círculo', Pacheco Pereira revelou que no dia em que José Sócrates estava a negociar em Bruxelas o PEC4, na cimeira de 11 de Março último, todos os deputados do PSD receberam um SMS em que se dizia: "Não façam nenhuma declaração até logo à noite sobre a cimeira europeia".
Alguns deputados, contou Pacheco Pereira, quiseram saber a razão de ser desta ordem e foi-lhes dito que era para "não prejudicar as negociações do Governo em Bruxelas e para que o PS não viesse a usar isso como arma".
Recorde-se que tudo isto aconteceu um dia depois do primeiro-ministro, antes de partir para Bruxelas, ter telefonado ao líder do PSD, Passos Coelho, para que se deslocasse a S. Bento.
Durante a reunião, José Sócrates apresentou ao chefe do maior partido da oposição o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 4 que haveria de levar, no dia seguinte, à cimeira europeia.
IN: DN
Aos poucos, vai-se sabendo que o senhor Passos Coelho sabia mais que o anuncio de um simples telefonema, que Sócrates lhe fez, como ele disse. Assim, admite-se que tenha havido outras pressões para levar à queda do Governo.
Cavaco Silva foi o grande responsável por ter criado este conflito institucional que levou a que o pais entrasse em crise de um momento para outro. Era preferivel ter-se negociado em segredo com a europa a ajuda monetária, preparado com calma o programa e depois ter sido apresentado, sem eleições, sem sobressaltos. Foi a cede de poder do PSD que estragou isto, misturado com a inabilidade de Cavaco para chefe de estado.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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quinta-feira, 14 de abril de 2011
FacabookLeaks
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Portugal no abismo
Não sei onde é que isto encaixa na fábula da "crise-que-foi-provocada-pelo-chumbo-do PECIV-porque-até-aqui-estava-tudo-a-correr-pelo-melhor". Quando alguém como o Hans-Werner Sinn compara Portugal a um "poço sem fundo" e se avisa que grande parte da ajuda será irrecuperável é porque a credibilidade externa não terá sido propriamente perdida devido a desavenças entre os partidos e muito menos por culpa da oposição. Mas se acham que é esta a questão central talvez pudéssemos instituir um regime de partido único. E em vez de "ditadura" chamavamos-lhe "democracia avançada". Resolvia-se o problema.
Por Miguel Noronha no Cachimbo de Magrite
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quarta-feira, 6 de abril de 2011
Falta de Governo complica salvação rápida
A falta de um Governo em funções limita as opções de resgate imediato do país mesmo que as autoridades peçam ajuda externa, algo que têm vindo a evitar mesmo perante as dificuldades de refinanciamento do sector público e financeiro.
Tecnicamente é possível pedir um empréstimo directo ao FMI. Um programa de assistência habitual implica uma condicionalidade estrita e uma taxa de juro ligeiramente menor que a praticada na UE. Implica um Governo capaz que aplique medidas de austeridade, que não existe. Mas o FMI também oferece linhas de crédito de curto e médio prazo, com menos contrapartidas, que só se usam em situações muito específicas provocadas por um factor externo. Algo que se aplica mais ao Japão que a Portugal. Contudo, isto traria problemas políticos de "deslealdade" para com os parceiros europeus com quem se esteve a lutar por "um mecanismo interno que honrasse o compromisso do euro", nota um embaixador europeu. Poderia ser uma bofetada de luva branca para os países conservadores que endureceram as condições de empréstimo na zona euro mas isso "seria totalmente incompreensível", nota um porta-voz da Comissão. Esta opção chegou a ser discutida no caso da Grécia, mas foi abandonada justamente para permitir à UE criar um mecanismo próprio.
2 - Pedir ajuda europeia excepcional ou ‘intercalar'
Esta foi a solução usada para a Grécia. Invocando o artigo 122 do Tratado de Lisboa, um grupo de países europeus garantiu empréstimos bilaterais. Mas o Reino Unido obrigou os 27 a garantir, por escrito, nas conclusões de um Conselho Europeu, que esse artigo jamais se utilizaria para esse fim, visto que a UE criou o FEEF para resgatar países do euro. Esse artigo permitia que caso um país "se encontre em dificuldades ou sob grave ameaça de dificuldades devidas a calamidades naturais ou ocorrências excepcionais que não possa controlar", o conselho pode "sob certas condições, conceder ajuda financeira da União ao Estado-membro em questão". E mesmo que não existisse já uma objecção, quais seriam os Parlamentos que aceitariam dar garantias de empréstimos ou empréstimos a um país sem o compromisso deste com um programa de austeridade? Além disso, as opiniões públicas de países como a Finlândia, Alemanha, Áustria, Holanda e Eslováquia têm vindo a revelar-se cada vez mais alérgicas a estas ajudas, levando os seus governos a apertar a condicionalidade.
3 - Pedir ajuda do FEEF
Seguir a pegadas da Irlanda surge como a opção natural, pois foi esse mecanismo que foi criado para casos países da zona euro em dificuldades financeiras como Portugal. Mas o actual Governo apenas tem margem para fazer o pedido. As contrapartidas de austeridade a aplicar exigem um compromisso interpartidário ou um novo Executivo, o que não se espera antes de fim de Junho, depois do rubicão de endividamento nesse mês. Razão pela qual o Governo tem vindo a procurar soluções junto da Comissão. Mesmo que esse acordo viesse já, o FEEF tardaria cerca de um mês a estar operacional.
4 - Pedir ajudas bilaterais
Parece uma solução de outros tempos. Um país ‘amigo', ou vários, pode criar uma linha de crédito específica a troco de uma espécie de condicionalidade diferida - uma promessa firmada pelo Presidente da República e/ou principais líderes partidários que o compromisso será honrado, um programa de condicionalidade será aplicado e eventualmente integrado num pacote de ajuda europeu assim que um novo Governo entre em funções.
In: Economico
Tal como já aqui havia dito, o facto de o PEC IV ter sido rejeitado foi uma bazucada nos dois pés, e o facto de o presidente da republica não ter constituído um governo de salvação nacional foi outro. O facto de estarmos sem governo até Junho cria uma serie de embaraços e lacunas de poder, decisões urgentes que não podem esperar não estão a ser tomadas porque não há governo em funções.
Um pacote de medidas de austeridade devia neste momento já estar a ser aplicado, mas não... entretanto as empresas de transporte estão todas falidas, ninguém lhes dá credito, não vai haver dinheiro para pagar os salários dos trabalhadores, há pessoas com empréstimos que o dinheiro tem de entrar certinho... como é? O que é o Presidente da Republica pensa disto? Onde está Cavaco numa hora destas?
Esta gente é completamente irresponsável, atirar o pais para eleições num momento destes e a pura da loucura! Bem diz o Ricardo Salgado... os bancos não aguentam mais, não tem onde ir buscar dinheiro para comprar divida ou para injectar no mercado (empresas e cidadãos) e o estado continua como se nada fosse.
Entretanto o banco de Portugal já solicitou aos bancos para reforçarem os capitais próprios, situação que deverá ser resolvida com aumentos de capital na maioria dos casos.
Não quero acreditar, mas se não aparecer dinheiro para os salários o pais vai parar. O sector dos transportes para e consequentemente tudo o resto para também. Ainda há, perante uma situação desta gravidade, gente irresponsável que ainda faz greves porque querem aumentos de ordenado e a não querem os cortes impostos pela crise. Lunáticos!!!!! Não vêem que estão a destruir o pais e a arruinar o restinho da nossa economia?? Não percebem que é preciso todos fazerem sacrifícios?
Nunca pensei que o povo Português fosse tão egoísta! Não perceberam que assim vamos todos ao charco? E depois nem para mim... e nem para ti!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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