O Blog Faro é Faro deseja a todos os leitores, amigos e inimigos um Feliz Natal de 2010!!!!
Que o Pai Natal traga a todos aquilo que mais desejam... São os meus sinceros votos para este Natal.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Wikileaks ou Wikirebels???
Agora que se fala tanto na Wikileaks, aqui vos deixo o documentário Wikirebels, de modo a se conhecer melhor esta organização.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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Wikileaks
TERTULIA - O estado das contas Portuguesas
Caros,
Quero convida-los a participar nesta tertúlia que se vai realizar no Pátio das Letras, dia 16 as 22 Horas em que se vai debater o estado da economia nacional.
Vai contar com a presença do Dr. Efigénio Rebelo, do Prof. Mendonça Pinto e ainda do Eng. Macário Correia.
Não deixem de ir, e aproveitem dado que o tema e economia e contas públicas, para interrogar o Presidente Macário sobre o recente plano de solvabilidade da Câmara de Faro. Não desperdicem a oportunidade.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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tertulia
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Plano Inclinado: A CRISE
Mais uma edição do programa inclinado com a participação de Medina Carreira, Mário Crespo e como convidado desta semana, Dr.Pedro Ferraz da Costa.
Um programa bastante pertinente!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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Plano Inclinado
sábado, 11 de dezembro de 2010
Nova Profissão do Luis "Barriga"
Caro amigo,
Soube pelo teu blog que agora trabalhas numa traineira de covos, a "António Carlos".
Desde já te desejo imenso sucesso nessa tua nova profissão, é uma pena não continuares a tua carreira como treinador de vela, pq fizeste um trabalho notável no G.C.N. de Faro que toda a gente reconhece, bem como noutros sítios por onde passaste.
Enfim... é a vida... as vezes temos de tomar decisões e tomaste essa, espero que sejas muito feliz a bordo da tua nova embarcação.
Soube pelo teu blog que agora trabalhas numa traineira de covos, a "António Carlos".
Desde já te desejo imenso sucesso nessa tua nova profissão, é uma pena não continuares a tua carreira como treinador de vela, pq fizeste um trabalho notável no G.C.N. de Faro que toda a gente reconhece, bem como noutros sítios por onde passaste.
Enfim... é a vida... as vezes temos de tomar decisões e tomaste essa, espero que sejas muito feliz a bordo da tua nova embarcação.
"Existem 3 tipos de pessoas, os mortos, os vivos e os que andam no mar." - Platão
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Iluminação de Natal - FARO (1954)
Caros,
Aqui vos deixo uma imagem da Rua de Santo António, nesse longínquo ano de 1954, toda enfeitada com a iluminação natalicia.
Felizmente nessa altura ainda não tinham tido a ideia peregrina de por aquela passadeira idiota no meio da rua. Mas não sei porque, apesar da iluminação actual ser mais bonita e mais moderna, olho para esta e vejo que há um "je ne sais qu'a" que nos transmite o charme e o glamour dos tempos áureos da Cidade de Faro.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Fogos de Artificio na Passagem de Ano
Numa situação de crise em que é necessária austeridade e bom senso no gasto dos dinheiros públicos. Quanto é que se irá gastar neste espectáculo de fogos de artificio? Não seria mais baratinho e mais adequado à actual situação económica fazer apenas disparar uns quantos foguetes daqueles tradicionais de cana, dos que não fazem efeitos especiais nem colorido, apenas umas faiscas e o típico estoiro??
Já a iluminação de Natal, que diziam que ia ser minimalista e assim e assado, bem... aquilo de minimalista não tem nada, é igual aos anos anteriores, mas a porcaria da carpete que só serve para as velhotas caírem, ainda no outro dia ajudei uma a levantar-se depois de uma bela queda.
Bem, meus senhores, deixemo-nos mas é de despesas, convidassem mas é os membros da A.R.C.M de Faro, lá do nosso amigo Armindo para irem la tocar umas coisas, que há lá gente de grande valor, e depois a meia noite disparassem uns foguetezitos que é para o ano entrar melhor!!!
Não sejam despesistas... querem é viver assima das possibilidades... seus malandros!!! A mama vai-se acabar!!!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
RECEITAS PARA VENCER A CRISE
Carne de Porco em Vinho Tinto
Caros aqui vos deixo mais uma receita para vencer a crise, desta vez retirada do blog "As minhas receitas" que ensina como aproveitar os restos e sobras que temos no frigorífico.
Sem duvida, uma receita para vencer a crise, e com um sabor divinal!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Ingredientes para 2 pessoas:
300g de perna de porco em cubinhos
2 hastes de tomilho
1 folha de louro
200ml de vinho tinto
3 colheres de sopa de polpa de tomate
1 cebola grande
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de farinha
sal e pimenta q.b.
1 malagueta seca
Preparação:
Tempere a carne com sal, pimenta e misture-lhe a farinha.
Leve um tacho ao lume com o azeite e junte a cebola cortada em meias luas grossas. Junte depois a carne e deixe saltear tudo até a carne começar a ficar dourada. Acrescente depois o vinho tinto, a malagueta partida, a polpa de tomate, a folha de louro e o tomilho. Deixe levantar fervura, tape o tacho e reduza o lume para o mínimo. Deixe então cozinhar em lume muito brando durante 1 hora até o molho estar reduzido e espesso (se necessário acrescente um pouco mais de vinho durante a cozedura) e a carne bem macia. Se necessário rectifique os temperos.
Antes de servir retire a folha de louro e as hastes de tomilho e sirva com arroz branco ou puré de batata e legumes cozidos.
Bom Apetite!
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Receitas para Vencer a Crise
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Comissão Europeia levanta processo de infracção
Caros,
A algum tempo, o Sr.António Terremoto havia apresentado uma queixa na Comissão Europeia a propósito dos esgotos e das ETARS existentes na Ria Formosa. Várias aves apareceram mortas junto de algumas ETAR, e no caso da ETAR de Olhão, foi necessário por um vaporizador gigante para disfarçar o cheiro nauseabundo.
Assim, a Comissão Europeia, depois de anunciar que ia estudar o caso, conforme foi dito neste post, Comissão Europeia Responde , agora a mesma comissão vem afirmar que já analisou e que levantou um processo de contra ordenação contra o estado português por violação de diversas disposições nacionais e comunitárias.
Mais uma vez dou os meus parabéns ao Sr. António Terremoto, que aos poucos vai dizimando o polvo.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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Ria Formosa
O POLVO CONTRATACA!!!
Caros,
Bem haja, Sr. António Terremoto, de-lhes com força, que o polvo já está com os tentáculos todos torcidos e com as ventosas todas afanadas... não tarda muito está na panela de pressão... estufado!!!!
Luís Passos
Como já vai sendo habito, o Sr. António Terremoto, é um verdadeiro terremoto (pelos menos para os lados da Valentina Calixto) no que toca a por o dedo na ferida nos problemas relacionados com a Ria Formosa.
Desta vez seguiu para Bruxelas uma denuncia dos mandos e desmandos da ARH no que toca a abertura das barras e alimentação de praias com areia, sem que para tal tenham sido efectuados quaisquer estudos, ou se foram, não são conhecidos os seus pressupostos.
Tenho a certeza absoluta, tal como já aconteceu à pouco tempo que Bruxelas vai ouvir o Sr. António Terremoto tal como já aconteceu na questão das ETARS, que Bruxelas instaurou um processo a Portugal.
Bem haja, Sr. António Terremoto, de-lhes com força, que o polvo já está com os tentáculos todos torcidos e com as ventosas todas afanadas... não tarda muito está na panela de pressão... estufado!!!!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Olhão, 5 de Dezembro de 2010
À
Comissão Europeia
Direcção-Geral do Ambiente
1049 Bruxelles
Belgique
V. Ref: CHAP(2010)2145 /EU PILOT 1273/ENVI
Acuso a recepção da V. carta datada de 22. 11. 2010, cujo conteúdo contesto nos seguintes termos:
1- As autoridades nacionais justificam as suas acções com a legislação nacional, quando o que está em causa é a legislação comunitária, o que pressupõe desde logo que as respectivas transposições não são executadas da forma mais adequada.
2- Ainda assim, cabe-me dizer que o Estado português , procedeu à elaboração dos Planos de Ordenamento das Área Protegidas, nomeadamente os da Orla Costeira, em toda a sua extensão nacional sem ter procedido à Avaliação Ambiental Estratégica a que estaria obrigado se atempadamente tivesse procedido à transposição da Directiva nº 2001/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e o Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura-V. R. S. António é um deles.
3- Ao invocar a legislação nacional, as autoridades portuguesas deveriam ter em conta, não apenas a parte que lhes interessa, mas toda a legislação, como por exemplo a Lei nº 64/93, que estabelece o Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos de Titulares de Cargos Políticos e de Altos Cargos Públicos e determina o impedimento daquelas autoridades de servir de arbitro ou perito, em qualquer processo em que intervenha o Estado e demais pessoas colectivas publicas, pelo que o Instituto de Conservação da Natureza, e a ARH estariam impedidos de se pronunciar sobre a matéria em apreciação.
4- Vejamos então o que diz o POOC na SUBSECÇÃO I, Praias, artigo 23º, nº 5:
-A realização de operações de alimentação artificial de praias fica sujeita às seguintes regras:
a) Os trabalhos são definidos através de estudos e projectos específicos e devem incluir a respectiva monitorização a aprovar pela entidade competente;
5- É falso que a intervenção esteja programada no POOC e muito menos que preveja a alimentação artificial das Praias de Quarteira/Forte Novo a um ritmo de 200.000m3 por biénio. As autoridades portuguesas andam confusas e devem ter lido outro plano de ordenamento que não o constante da Resolução do Concelho de Ministros nº 103/2005. Convido a Comissão Europeia a instar as autoridades portuguesas a pronunciar-se sobre que articulado fundamentam as suas declarações, que as considero erradas e de má-fé. A intervenção permitiu a reposição de 1.250.000 m3 de areia, valor muito acima do declarado pelas autoriades.
6- De qualquer forma, conclui-se da leitura da alínea a) que seriam necessários estudos e projectos específicos, dos quais ninguém tem conhecimento a não ser as autoridades portuguesas.
7- Quanto à relocalização da Barra da Fuzeta, vêm as autoridades divagar sobre o galgamento oceânico, que abriu uma nova barra, no enfiamento do canal de navegação. Tais declarações visam distorcer a verdade dos factos, pois no lado norte da Ilha da Armona, e em toda a sua extensão, existe e sempre existiu um canal de navegação. Em estudos realizados pela Universidade do Algarve datados de 2004, era previsível aquele galgamento e consequente abertura da barra, encerrada artificialmente, seu ponto de origem.
8- A área balnear que agora serve de justificação é, no contexto das migrações das barras de areia, tão móvel quanto as barras pelo que carece de fundamentação. E ainda menos sentido faz falar no risco para a segurança de pessoas e bens. Primeiro, porque bens já não existem em cima da ilha; segundo porque as pessoas procuram precisamente a barra por ter mais corrente e renovação de agua.
9- A obra efectuada, e que está a ser objecto de forte contestação por parte da comunidade piscatória local, já que a barra aberta artificialmente aberta põe em risco quem vive da faina piscatória , não está prevista no POOC pelo que convido a Comissão Europeia a instar as autoridades a enunciar em que artigo se prevê tais obras.
10- Vêm as autoridades portuguesas invocar a situação de emergência para rematar a sua fundamentação, o que me parece completamente despropositado. A invocação de declaração de emergência tem de ser fundamentada e até hoje é desconhecida qualquer fundamentação nesse sentido pelo que convido mais uma vez essa Comissão a instar as autoridades nacionais a mostrar os seus fundamentos.
11- Quanto à abertura da Barra de Cacela, as autoridades nacionais mais uma vez fogem ás suas responsabilidades. De facto a agitação marítima provocou a enchente do delta de enchente de maré. Admito uma intervenção de emergência, mas nunca a opção encontrada, até porque na oportunidade tive o cuidado de documentar que a mesma fora encomendada. O Plano de Ordenamento da Ria Formosa actual e também o anterior previam um plano anual de dragagens, como forma de evitar situações como a que se viveu na Península de Cacela. A negligência e a incúria das autoridades nacionais com particular ênfase para o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade nesta matéria é gritante. De qualquer forma, a migração das barras indica o movimento Oeste/Este pelo que a abertura desta barra no extremo Este da Península de Cacela está condenada ao fracasso. Às autoridades nacionais não restava outra solução que a dragagem da Barra do Lacem ou deslocalizá-la ainda mais para Oeste.
12- Por outro lado, estas intervenções foram executadas ao abrigo do Programa Polis Litoral da Ria Formosa, cujo Relatório Ambiental estava sujeito à Avaliação Ambiental Estratégica previsto na Directiva nº 2001/42/CE.
13- A Avaliação Ambiental Estratégica prevê um conjunto de procedimentos que as autoridades nacionais omitiram, habituadas que estão à violação sistemática da legislação ambiental, dela fazendo mera retórica.
14- Assim as autoridades disponibilizaram o Relatório Ambiental e procederam à Consulta Publica do mesmo. Estavam, porem obrigadas à elaboração de uma Declaração Ambiental, na qual constaria:
- As observações apresentadas durante a consulta publica realizada e os resultados da respectiva ponderação, devendo ser justificado o não acolhimento dessas observações.
A informação sobre a forma como foi elaborada a Declaração Ambiental, deveria ser publicada na pagina da internet da entidade responsável, o que não aconteceu, pelo que não pode ser dado como concluído o processo de Avaliação Ambiental Estratégica do Relatório Ambiental do Programa Polis Litoral da Ria Formosa.
15- A utilização dos dinheiros públicos sejam nacionais ou comunitários não podem ser objecto de decisões ou acções com fundamentos contrários ao respectivo Direito.
16- Analise à luz de:
Directiva do Conselho nº 85/337/CEE de 27/06/1985 (Documento 1433 Versão 3, em vigor desde 26-05-2003)
Título: Projectos públicos e privados no ambiente
Descritores: Gestão e planeamento do ambiente, Avaliação dos impactes sobre o ambiente, Estudos de Impacte Ambiental, Princípio da Prevenção, Princípio da Precaução, Princípio do poluidor-pagador, Dano ambiental
Com as alterações introduzidas por:
31997L0011
Directiva 97/11/CE do Conselho de 3 de Março de 1997 que altera a Directiva 85/337/CEE relativa à avaliação dos efeitos de determinados projectos públicos e privados no ambiente
Jornal Oficial nº L 073 de 14/03/1997 p. 0005 - 0015
Artigo 2°
1. Os Estados-membros tomarão as disposições necessárias para garantir que, antes de concedida a aprovação, os projectos que possam ter um impacte significativo no ambiente, nomeadamente pela sua natureza, dimensão ou localização, fiquem sujeitos a um pedido de aprovação e a uma avaliação dos seus efeitos. Estes projectos são definidos no artigo 4.°.
2. A avaliação do impacto no ambiente pode ser integrada nos processos de aprovação dos projectos existentes nos Estados-membros, ou na falta deles, noutros processos ou em processos a estabelecer para responder aos objectivos da presente directiva.
«3. Sem prejuízo do disposto no artigo 7º, os Estados-membros podem, em casos excepcionais, isentar um projecto específico, na totalidade ou em parte, das disposições previstas na presente directiva.».
Neste caso, os Estados-membros:
Examinarão a conveniência de outras formas de avaliação;
b) Colocarão à disposição do público interessado a informação recolhida através das outras formas de avaliação nos termos da alínea a), a informação relativa à isenção e os motivos para a concessão da mesma,
informarão a Comissão, antes de concederem a aprovação, dos motivos que justificam a isenção concedida e fornecer-lhe-ão as informações que porão, sempre que aplicável, à disposição dos seus nacionais.
«Artigo 4º
1. Sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 2º, os projectos incluídos no anexo I serão submetidos a uma avaliação nos termos dos artigos 5º a 10º
2. Sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 2º, os Estados-membros determinarão, relativamente aos projectos incluídos no anexo II:
a) Com base numa análise caso a caso;
ou
b) Com base nos limiares ou critérios por eles fixados;
se o projecto deve ser submetido a uma avaliação nos termos dos artigos 5º a 10º
Os Estados-membros podem decidir aplicar os dois procedimentos referidos nas alíneas a) e b).
3. Quando forem efectuadas análises caso a caso ou fixados limiares ou critérios para efeitos do disposto no nº 2, serão tidos em conta os critérios de selecção relevantes fixados no anexo III.
4. Os Estados-membros assegurarão que a decisão adoptada pelas autoridades competentes ao abrigo do nº 2 seja disponibilizada ao público.».
Anexo II
PROJECTOS ABRANGIDOS PELO N.º 2 DO ARTIGO 4.°
10. Projectos de infra-estruturas
k) Obras costeiras destinadas a combater a erosão marítimas tendentes a modificar a costa como, por exemplo, construção de diques, pontões, paredões e outras obras de defesa contra a acção do mar, excluindo a manutenção e a reconstrução dessas obras.
ANEXO III
CRITÉRIOS DE SELECÇÃO REFERIDOS NO Nº 3 DO ARTIGO 4º
2. Localização dos projectos
Deve ser considerada a sensibilidade ambiental das zonas geográficas susceptíveis de serem afectadas pelos projectos, tendo nomeadamente em conta:
- a riqueza relativa, a qualidade e a capacidade de regeneração dos recursos naturais da zona,
- a capacidade de absorção do ambiente natural, com especial atenção para as seguintes zonas:
a) zonas húmidas,
b) zonas costeiras,
d) reservas e parques naturais,
e) zonas classificadas ou protegidas pela legislação dos Estados-membros; zonas de protecção especial designadas pelos Estados-membros, nos termos das Directivas 79/409/CEE e 92/43/CEE,
f) zonas nas quais as normas de qualidade ambiental fixadas pela legislação comunitária já foram ultrapassadas,
3. Características do impacte potencial
Os potenciais impactes significativos dos projectos deverão ser considerados em relação aos critérios definidos nos pontos 1 e 2 supra, atendendo especialmente à:
- extensão do impacte (área geográfica e dimensão da população afectada),
17- Na transposição da Directiva para o Direito interno no nº 10, alínea k) do Anexo II do Decreto-Lei 69/2000, as autoridades nacionais adulteram o espírito da Directiva quando escrevem Obras costeiras de combate à erosão marítimas, tendentes a modificar a costa, como, por exemplo, diques, pontões, paredões e outras obras de defesa contra a acção do mar, quando não previstos em plano de ordenamento da orla costeira….
!8- Com este expediente, e tendo em conta que os planos de ordenamento da orla costeira não foram objecto da Avaliação Ambiental Estratégica, as autoridades nacionais arrogam-se o direito de executar todo o tipo de intervenção fugindo à Avaliação de Impacto Ambiental em Zonas de Elevada Sensibilidade, e que constam dos critérios referidos no nº 3 do artigo 4º da Directiva em questão.
19- Aliás as isenções estão previstas no nº3 do artigo 2º que define quanto aos procedimentos a ter e incumpridos pelas autoridades nacionais.
20- As isenções serão analisadas caso a caso ou com base em limiares ou critérios pré-definidos pelos Estados membros, o que não se vislumbra no Plano de Ordenamento Vilamoura/Vila Real de Santo António ou em qualquer outra legislação.
21- No preambulo do Decreto-Lei 197/2005, pode ler-se a dado passo: Procede-se à transposição parcial da Directiva nº 2003/35/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio, relativa à participação do publico na elaboração de certos planos e programas relativos ao ambiente, na parte que altera a Directiva nº 85/337/CE, do Conselho, de 27 de Junho, alterada pela Directiva nº 97/11/CE, do Conselho, de 3 de Março.
22- Pelo que se me afigura mais que legitima a participação do publico, o que vem sendo negado pelas autoridades nacionais e é objecto de contestação da população local.
23- Do exposto, parece-me que as autoridades nacionais violam as Directivas 2001/42/CE, 85/337/CE, 97/11/CE e 2003/35/CE, pelo que defendo a suspensão dos apoios comunitários até à reposição da legalidade, que passa, obviamente pela participação do publico no processo de decisão.
Com os meus cumprimentos, sou
António Manuel Ferro Terramoto
À
Comissão Europeia
Direcção-Geral do Ambiente
1049 Bruxelles
Belgique
V. Ref: CHAP(2010)2145 /EU PILOT 1273/ENVI
Acuso a recepção da V. carta datada de 22. 11. 2010, cujo conteúdo contesto nos seguintes termos:
1- As autoridades nacionais justificam as suas acções com a legislação nacional, quando o que está em causa é a legislação comunitária, o que pressupõe desde logo que as respectivas transposições não são executadas da forma mais adequada.
2- Ainda assim, cabe-me dizer que o Estado português , procedeu à elaboração dos Planos de Ordenamento das Área Protegidas, nomeadamente os da Orla Costeira, em toda a sua extensão nacional sem ter procedido à Avaliação Ambiental Estratégica a que estaria obrigado se atempadamente tivesse procedido à transposição da Directiva nº 2001/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e o Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura-V. R. S. António é um deles.
3- Ao invocar a legislação nacional, as autoridades portuguesas deveriam ter em conta, não apenas a parte que lhes interessa, mas toda a legislação, como por exemplo a Lei nº 64/93, que estabelece o Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos de Titulares de Cargos Políticos e de Altos Cargos Públicos e determina o impedimento daquelas autoridades de servir de arbitro ou perito, em qualquer processo em que intervenha o Estado e demais pessoas colectivas publicas, pelo que o Instituto de Conservação da Natureza, e a ARH estariam impedidos de se pronunciar sobre a matéria em apreciação.
4- Vejamos então o que diz o POOC na SUBSECÇÃO I, Praias, artigo 23º, nº 5:
-A realização de operações de alimentação artificial de praias fica sujeita às seguintes regras:
a) Os trabalhos são definidos através de estudos e projectos específicos e devem incluir a respectiva monitorização a aprovar pela entidade competente;
5- É falso que a intervenção esteja programada no POOC e muito menos que preveja a alimentação artificial das Praias de Quarteira/Forte Novo a um ritmo de 200.000m3 por biénio. As autoridades portuguesas andam confusas e devem ter lido outro plano de ordenamento que não o constante da Resolução do Concelho de Ministros nº 103/2005. Convido a Comissão Europeia a instar as autoridades portuguesas a pronunciar-se sobre que articulado fundamentam as suas declarações, que as considero erradas e de má-fé. A intervenção permitiu a reposição de 1.250.000 m3 de areia, valor muito acima do declarado pelas autoriades.
6- De qualquer forma, conclui-se da leitura da alínea a) que seriam necessários estudos e projectos específicos, dos quais ninguém tem conhecimento a não ser as autoridades portuguesas.
7- Quanto à relocalização da Barra da Fuzeta, vêm as autoridades divagar sobre o galgamento oceânico, que abriu uma nova barra, no enfiamento do canal de navegação. Tais declarações visam distorcer a verdade dos factos, pois no lado norte da Ilha da Armona, e em toda a sua extensão, existe e sempre existiu um canal de navegação. Em estudos realizados pela Universidade do Algarve datados de 2004, era previsível aquele galgamento e consequente abertura da barra, encerrada artificialmente, seu ponto de origem.
8- A área balnear que agora serve de justificação é, no contexto das migrações das barras de areia, tão móvel quanto as barras pelo que carece de fundamentação. E ainda menos sentido faz falar no risco para a segurança de pessoas e bens. Primeiro, porque bens já não existem em cima da ilha; segundo porque as pessoas procuram precisamente a barra por ter mais corrente e renovação de agua.
9- A obra efectuada, e que está a ser objecto de forte contestação por parte da comunidade piscatória local, já que a barra aberta artificialmente aberta põe em risco quem vive da faina piscatória , não está prevista no POOC pelo que convido a Comissão Europeia a instar as autoridades a enunciar em que artigo se prevê tais obras.
10- Vêm as autoridades portuguesas invocar a situação de emergência para rematar a sua fundamentação, o que me parece completamente despropositado. A invocação de declaração de emergência tem de ser fundamentada e até hoje é desconhecida qualquer fundamentação nesse sentido pelo que convido mais uma vez essa Comissão a instar as autoridades nacionais a mostrar os seus fundamentos.
11- Quanto à abertura da Barra de Cacela, as autoridades nacionais mais uma vez fogem ás suas responsabilidades. De facto a agitação marítima provocou a enchente do delta de enchente de maré. Admito uma intervenção de emergência, mas nunca a opção encontrada, até porque na oportunidade tive o cuidado de documentar que a mesma fora encomendada. O Plano de Ordenamento da Ria Formosa actual e também o anterior previam um plano anual de dragagens, como forma de evitar situações como a que se viveu na Península de Cacela. A negligência e a incúria das autoridades nacionais com particular ênfase para o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade nesta matéria é gritante. De qualquer forma, a migração das barras indica o movimento Oeste/Este pelo que a abertura desta barra no extremo Este da Península de Cacela está condenada ao fracasso. Às autoridades nacionais não restava outra solução que a dragagem da Barra do Lacem ou deslocalizá-la ainda mais para Oeste.
12- Por outro lado, estas intervenções foram executadas ao abrigo do Programa Polis Litoral da Ria Formosa, cujo Relatório Ambiental estava sujeito à Avaliação Ambiental Estratégica previsto na Directiva nº 2001/42/CE.
13- A Avaliação Ambiental Estratégica prevê um conjunto de procedimentos que as autoridades nacionais omitiram, habituadas que estão à violação sistemática da legislação ambiental, dela fazendo mera retórica.
14- Assim as autoridades disponibilizaram o Relatório Ambiental e procederam à Consulta Publica do mesmo. Estavam, porem obrigadas à elaboração de uma Declaração Ambiental, na qual constaria:
- As observações apresentadas durante a consulta publica realizada e os resultados da respectiva ponderação, devendo ser justificado o não acolhimento dessas observações.
A informação sobre a forma como foi elaborada a Declaração Ambiental, deveria ser publicada na pagina da internet da entidade responsável, o que não aconteceu, pelo que não pode ser dado como concluído o processo de Avaliação Ambiental Estratégica do Relatório Ambiental do Programa Polis Litoral da Ria Formosa.
15- A utilização dos dinheiros públicos sejam nacionais ou comunitários não podem ser objecto de decisões ou acções com fundamentos contrários ao respectivo Direito.
16- Analise à luz de:
Directiva do Conselho nº 85/337/CEE de 27/06/1985 (Documento 1433 Versão 3, em vigor desde 26-05-2003)
Título: Projectos públicos e privados no ambiente
Descritores: Gestão e planeamento do ambiente, Avaliação dos impactes sobre o ambiente, Estudos de Impacte Ambiental, Princípio da Prevenção, Princípio da Precaução, Princípio do poluidor-pagador, Dano ambiental
Com as alterações introduzidas por:
31997L0011
Directiva 97/11/CE do Conselho de 3 de Março de 1997 que altera a Directiva 85/337/CEE relativa à avaliação dos efeitos de determinados projectos públicos e privados no ambiente
Jornal Oficial nº L 073 de 14/03/1997 p. 0005 - 0015
Artigo 2°
1. Os Estados-membros tomarão as disposições necessárias para garantir que, antes de concedida a aprovação, os projectos que possam ter um impacte significativo no ambiente, nomeadamente pela sua natureza, dimensão ou localização, fiquem sujeitos a um pedido de aprovação e a uma avaliação dos seus efeitos. Estes projectos são definidos no artigo 4.°.
2. A avaliação do impacto no ambiente pode ser integrada nos processos de aprovação dos projectos existentes nos Estados-membros, ou na falta deles, noutros processos ou em processos a estabelecer para responder aos objectivos da presente directiva.
«3. Sem prejuízo do disposto no artigo 7º, os Estados-membros podem, em casos excepcionais, isentar um projecto específico, na totalidade ou em parte, das disposições previstas na presente directiva.».
Neste caso, os Estados-membros:
Examinarão a conveniência de outras formas de avaliação;
b) Colocarão à disposição do público interessado a informação recolhida através das outras formas de avaliação nos termos da alínea a), a informação relativa à isenção e os motivos para a concessão da mesma,
informarão a Comissão, antes de concederem a aprovação, dos motivos que justificam a isenção concedida e fornecer-lhe-ão as informações que porão, sempre que aplicável, à disposição dos seus nacionais.
«Artigo 4º
1. Sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 2º, os projectos incluídos no anexo I serão submetidos a uma avaliação nos termos dos artigos 5º a 10º
2. Sem prejuízo do disposto no nº 3 do artigo 2º, os Estados-membros determinarão, relativamente aos projectos incluídos no anexo II:
a) Com base numa análise caso a caso;
ou
b) Com base nos limiares ou critérios por eles fixados;
se o projecto deve ser submetido a uma avaliação nos termos dos artigos 5º a 10º
Os Estados-membros podem decidir aplicar os dois procedimentos referidos nas alíneas a) e b).
3. Quando forem efectuadas análises caso a caso ou fixados limiares ou critérios para efeitos do disposto no nº 2, serão tidos em conta os critérios de selecção relevantes fixados no anexo III.
4. Os Estados-membros assegurarão que a decisão adoptada pelas autoridades competentes ao abrigo do nº 2 seja disponibilizada ao público.».
Anexo II
PROJECTOS ABRANGIDOS PELO N.º 2 DO ARTIGO 4.°
10. Projectos de infra-estruturas
k) Obras costeiras destinadas a combater a erosão marítimas tendentes a modificar a costa como, por exemplo, construção de diques, pontões, paredões e outras obras de defesa contra a acção do mar, excluindo a manutenção e a reconstrução dessas obras.
ANEXO III
CRITÉRIOS DE SELECÇÃO REFERIDOS NO Nº 3 DO ARTIGO 4º
2. Localização dos projectos
Deve ser considerada a sensibilidade ambiental das zonas geográficas susceptíveis de serem afectadas pelos projectos, tendo nomeadamente em conta:
- a riqueza relativa, a qualidade e a capacidade de regeneração dos recursos naturais da zona,
- a capacidade de absorção do ambiente natural, com especial atenção para as seguintes zonas:
a) zonas húmidas,
b) zonas costeiras,
d) reservas e parques naturais,
e) zonas classificadas ou protegidas pela legislação dos Estados-membros; zonas de protecção especial designadas pelos Estados-membros, nos termos das Directivas 79/409/CEE e 92/43/CEE,
f) zonas nas quais as normas de qualidade ambiental fixadas pela legislação comunitária já foram ultrapassadas,
3. Características do impacte potencial
Os potenciais impactes significativos dos projectos deverão ser considerados em relação aos critérios definidos nos pontos 1 e 2 supra, atendendo especialmente à:
- extensão do impacte (área geográfica e dimensão da população afectada),
17- Na transposição da Directiva para o Direito interno no nº 10, alínea k) do Anexo II do Decreto-Lei 69/2000, as autoridades nacionais adulteram o espírito da Directiva quando escrevem Obras costeiras de combate à erosão marítimas, tendentes a modificar a costa, como, por exemplo, diques, pontões, paredões e outras obras de defesa contra a acção do mar, quando não previstos em plano de ordenamento da orla costeira….
!8- Com este expediente, e tendo em conta que os planos de ordenamento da orla costeira não foram objecto da Avaliação Ambiental Estratégica, as autoridades nacionais arrogam-se o direito de executar todo o tipo de intervenção fugindo à Avaliação de Impacto Ambiental em Zonas de Elevada Sensibilidade, e que constam dos critérios referidos no nº 3 do artigo 4º da Directiva em questão.
19- Aliás as isenções estão previstas no nº3 do artigo 2º que define quanto aos procedimentos a ter e incumpridos pelas autoridades nacionais.
20- As isenções serão analisadas caso a caso ou com base em limiares ou critérios pré-definidos pelos Estados membros, o que não se vislumbra no Plano de Ordenamento Vilamoura/Vila Real de Santo António ou em qualquer outra legislação.
21- No preambulo do Decreto-Lei 197/2005, pode ler-se a dado passo: Procede-se à transposição parcial da Directiva nº 2003/35/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio, relativa à participação do publico na elaboração de certos planos e programas relativos ao ambiente, na parte que altera a Directiva nº 85/337/CE, do Conselho, de 27 de Junho, alterada pela Directiva nº 97/11/CE, do Conselho, de 3 de Março.
22- Pelo que se me afigura mais que legitima a participação do publico, o que vem sendo negado pelas autoridades nacionais e é objecto de contestação da população local.
23- Do exposto, parece-me que as autoridades nacionais violam as Directivas 2001/42/CE, 85/337/CE, 97/11/CE e 2003/35/CE, pelo que defendo a suspensão dos apoios comunitários até à reposição da legalidade, que passa, obviamente pela participação do publico no processo de decisão.
Com os meus cumprimentos, sou
António Manuel Ferro Terramoto
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Valentina Calixto
Fuseta: - Barra nova já fechada
Os pescadores da Fuseta avisaram e o mar deu-lhes razão. A nova barra, aberta oficialmente há uma semana, ficou sem condições de navegabilidade, depois de a forte ondulação ter danificado uma parte do canal.
Depois de ter sido aberta ao tráfego marítimo, na sexta-feira, com pompa e circunstância pela Sociedade Polis Ria Formosa, que garantiu a navegabilidade em segurança, apesar dos protestos dos pescadores, que manifestaram opinião contrária, insurgindo-se contra a obra na qual foi investido quase um milhão de euros, a nova barra da Fuzeta, no concelho de Olhão, acabou por ser encerrada, ontem, devido ao assoreamento como consequência do mau tempo.
Numa reunião marcada para hoje, em Faro, os pescadores vão exigir à presidente da Sociedade Polis Ria Formosa, Valentina Calixto, que sejam efectuadas novas alterações, com dragagens para desassorear o canal e desta vez, pelo menos, até três metros de profundidade, além da construção de uma barra fixa, com pontões de pedra, como sempre defenderam.
"O mau tempo nos últimos dias veio dar-nos razão ainda mais cedo do que esperávamos. A nova barra coloca em risco a nossa actividade. Agora, para pescarmos vamos ver o que conseguimos fazer ao tentar sair para o mar através daquele buraco que abriram ao meio da ilha da Fuzeta, que não tem condições de segurança. Para fazerem o que fizeram, mais valia não terem feito nada. Os técnicos sabem mas é do ponto de vista deles, apenas do papel. Querem que a gente vá acreditando, mas de promessas estamos fartos", disse ao DN José Romeira, tripulante da embarcação Bela Princesa, receando a ocorrência de mais acidentes mortais naquela zona, como se verificou há anos. No porto da Fuzeta estão registadas cerca de 70 embarcações de pesca, que se dedicam sobretudo à captura de polvo e marisco.
Conforme eu já havia escrito neste post, Pescadores da Fuzeta dizem que a nova barra é um “cemitério”e ainda neste post com o vídeo da inauguração, Valentina Calixto inaugura a nova Barra da Fuseta, bem como nos diversos posts do blog Olhão Livre, nomeadamente FUSETA, QUE SORTE A DO LEAL E DA BARRA? e ainda Barra da Fuzeta, 1 milhão de euros para a abertura de um cemitério, veio-se ontem a confirmar que tudo o que foi aqui afirmado estava correcto.
A barra está literalmente fechada, e já é impossível navegar, dentro em breve deixará de existir.
Entretanto foi gasto 1 milhão de euros que durou 1 semana. E quem é responsabilizado? Eu bem dizia no meu post que achava que era um desperdício e que não ia durar 1 semana, acertei em cheio.
Isto só vem provar os desmandos e a maluquice e corrupção que anda na cabecinha destas pessoas que nos governam e de quem está por detrás destas. Vergonhoso
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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plano-inclinado: Orçamento de Estado
Caros,
Mais uma excelente edição do programa Plano Inclinado, com Mario Crespo, Medina Carreira e o convidado João Cantiga Esteves.
Uma edição que é obrigatorio ver.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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sábado, 4 de dezembro de 2010
Crianças portuguesas são as mais pobres
De 24 países analisados pela UNICEF, Portugal é o que apresenta maior taxa de pobreza das crianças, mesmo após a atribuição de subsídios. Significa isto que os apoios sociais são demasiado pequenos ou o esforço do Estado não será transversal à família dos menores.
Os subsídios estatais de apoio aos menores e às suas famílias, destinados a combater a pobreza infantil em Portugal, não são os suficientes, nem os mais indicados, para inverter a dimensão deste flagelo social. A conclusão consta no estudo da UNICEF "As crianças que ficam para trás", que analisou as desigualdades entre 24 países que integram a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE).
Segundo o relatório, que se reporta a dados de 2008, Reino Unido, Irlanda e Hungria até têm a taxa de pobreza infantil mais alta antes da atribuição de apoios sociais. Aí, Portugal surge em quarto lugar. Porém, nesse campo de análise, compara-se o que acontece a esse grau de indigência após a atribuição de subsídios estatais aos menores (abonos) ou às suas famílias (Rendimento Social de Inserção). E o cenário é negro para Portugal: enquanto nos outros três países a pobreza diminui acentuadamente - no caso da Hungria desce mais de dois terços -, por cá, mesmo com apoios, a pobreza infantil baixa apenas um quinto (de 22% para 18%).
Elaborado pelo Centro de Estudos Innocenti, o documento coloca nos lugares cimeiros a Finlândia, os Países Baixos (Holanda) e a Suécia. Aliás, a Finlândia (em 1º lugar) ou a França (em 7º) apresentam uma taxa de pobreza infantil, antes de apoios, tão alta quanto a de Portugal. Mas a eficácia das políticas sociais é substancialmente diferente da de Lisboa.
"As crianças que ficam para trás" - o nome deve-se ao método estatístico usado - aponta a importância de as medidas de protecção social se moldarem à pobreza em geral, ao desemprego e à crise económica. Isto é: para uma família com crianças o apoio tem de ser transversal e não se circunscrever ao menor.
A UNICEF frisa o aumento da percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) que os países investem neste combate. Mas, até nesse campo, Portugal sai mal no retrato. Vejamos: cerca de 1,4% no gasto público com as famílias - abaixo deste valor só o Reino Unido. Depois, o Reino Unido é o que mais gasta em subsídios familiares e Portugal ainda desce mais na escala, com 0,8% do PIB.
Algo positivo? Sim. Os meninos portugueses foram os que se queixaram menos de problemas de saúde e os que comeram mais legumes e fruta. Resultado: na área da Saúde, Portugal alcançou o 3º lugar nessa área. No geral, ficou situado no terceiro grupo de países, entre os cinco existentes.
In: Jornal de Noticias
Segundo o relatório, que se reporta a dados de 2008, Reino Unido, Irlanda e Hungria até têm a taxa de pobreza infantil mais alta antes da atribuição de apoios sociais. Aí, Portugal surge em quarto lugar. Porém, nesse campo de análise, compara-se o que acontece a esse grau de indigência após a atribuição de subsídios estatais aos menores (abonos) ou às suas famílias (Rendimento Social de Inserção). E o cenário é negro para Portugal: enquanto nos outros três países a pobreza diminui acentuadamente - no caso da Hungria desce mais de dois terços -, por cá, mesmo com apoios, a pobreza infantil baixa apenas um quinto (de 22% para 18%).
Elaborado pelo Centro de Estudos Innocenti, o documento coloca nos lugares cimeiros a Finlândia, os Países Baixos (Holanda) e a Suécia. Aliás, a Finlândia (em 1º lugar) ou a França (em 7º) apresentam uma taxa de pobreza infantil, antes de apoios, tão alta quanto a de Portugal. Mas a eficácia das políticas sociais é substancialmente diferente da de Lisboa.
"As crianças que ficam para trás" - o nome deve-se ao método estatístico usado - aponta a importância de as medidas de protecção social se moldarem à pobreza em geral, ao desemprego e à crise económica. Isto é: para uma família com crianças o apoio tem de ser transversal e não se circunscrever ao menor.
A UNICEF frisa o aumento da percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) que os países investem neste combate. Mas, até nesse campo, Portugal sai mal no retrato. Vejamos: cerca de 1,4% no gasto público com as famílias - abaixo deste valor só o Reino Unido. Depois, o Reino Unido é o que mais gasta em subsídios familiares e Portugal ainda desce mais na escala, com 0,8% do PIB.
Algo positivo? Sim. Os meninos portugueses foram os que se queixaram menos de problemas de saúde e os que comeram mais legumes e fruta. Resultado: na área da Saúde, Portugal alcançou o 3º lugar nessa área. No geral, ficou situado no terceiro grupo de países, entre os cinco existentes.
In: Jornal de Noticias
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Assembleia Municipal dia 7 de Dezembro as 21:30
EDITAL Nº. 07/2010
Luís Manuel Fernandes Coelho, Presidente da Assembleia Municipal de Faro.........................................................................................................................................
Torna público que está marcada uma sessão extraordinária desta Assembleia
Municipal, a realizar no dia 07/12/2010 (terça-feira), pelas 21.30 horas, no Salão
Nobre dos Paços do Município, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Período Antes da Ordem do Dia.
2. Actualização da Tabela de Taxas por consequência legal do desequilíbrio
financeiro estrutural declarado pelos órgãos do Município – Proposta nº.
262/2010/CM.
3. Destaque de uma parcela de terreno destinada a equipamento (Estação de
Serviço – Posto de Combustível) e alienação em hasta pública – Proposta nº.
246/2010/CM.
4. Projecto de Regulamento do Exercício da Actividade de Arrumador de
Automóveis do Município de Faro – Proposta nº. 232/2010/CM.
5. Projecto de Regulamento de Cedência, Utilização e Segurança de Equipamento
Técnico do Município de Faro – Proposta nº. 226/2010/CM.
6. Período de intervenção destinado ao Público.
A.M. Faro, 26/11/2010
O Presidente da Assembleia Municipal
Luís Manuel Fernandes Coelho
Municipal, a realizar no dia 07/12/2010 (terça-feira), pelas 21.30 horas, no Salão
Nobre dos Paços do Município, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Período Antes da Ordem do Dia.
2. Actualização da Tabela de Taxas por consequência legal do desequilíbrio
financeiro estrutural declarado pelos órgãos do Município – Proposta nº.
262/2010/CM.
3. Destaque de uma parcela de terreno destinada a equipamento (Estação de
Serviço – Posto de Combustível) e alienação em hasta pública – Proposta nº.
246/2010/CM.
4. Projecto de Regulamento do Exercício da Actividade de Arrumador de
Automóveis do Município de Faro – Proposta nº. 232/2010/CM.
5. Projecto de Regulamento de Cedência, Utilização e Segurança de Equipamento
Técnico do Município de Faro – Proposta nº. 226/2010/CM.
6. Período de intervenção destinado ao Público.
A.M. Faro, 26/11/2010
O Presidente da Assembleia Municipal
Luís Manuel Fernandes Coelho
Exorto todos os farenses de alma e coração a comparecer a esta Assembleia Municipal e a colocar todas as duvidas, questões e constatações directamente ao Eng. Macário. Vamos la ver se desta vez ele continua a esconder-se por detrás do écran do portátil e sem olhar as pessoas que o estão a interpelar nos olhos, ou na galhofa com o Prof. Bacalhau.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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Morreu Hernani Lopes
Ernâni Lopes morreu, aos 68 anos, vítima de doença prolongada, no Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa. O corpo do economista vai estar em câmara ardente na igreja das Mercês, em Sintra, onde se vai realizar uma missa de corpo presente esta tarde, às 19h30. Ernâni Lopes era ministro das Finanças na altura em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) interveio em Portugal.
Ernâni Lopes, que admitiu em 2006 sofrer de linfoma, era actualmente director e professor do Instituto de Estudos Europeus da Universidade Católica e sócio-gerente da consultora SaeR, mas ficou conhecido dos portugueses pela sua passagem pelo Governo do bloco central liderado por Mário Soares (1983 a 1985), onde desempenhou o cargo de ministro das Finanças.
A difícil situação económica e financeira que a economia portuguesa vivia na altura, com um endividamento face ao exterior a atingir um dos valores mais altos, originou a intervenção do Fundo Monetário Internacional, levando o então ministro Ernâni Lopes a aplicar um plano de austeridade.
O economista ficou mais conhecido dos portugueses pela sua passagem pelo Governo do bloco central, liderado por Mário Soares (1983 a 1985), onde desempenhou o cargo de ministro das Finanças, tendo sido em 1984 o responsável pela finalização do processo de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE).
A difícil situação económica e financeira que a economia portuguesa vivia na altura, com um endividamento face ao exterior a atingir um dos valores mais altos, originou a intervenção do Fundo Monetário Internacional, levando o então ministro Ernâni Lopes a aplicar um plano de austeridade.
Além das matérias económicas e europeias, Ernâni Lopes tinha outras áreas de interesse, tais como a defesa, a religião e as relações portuguesas com África.
O gosto por estes assuntos foi cultivado desde a sua formação. Licenciado em Economia em 1964 pela Universidade Técnica de Lisboa, Ernâni Lopes cumpriu serviço militar na Armada, como oficial da Reserva Naval.
O ex ministro também leccionou na Universidade Técnica de Lisboa, entre 1966 e 1974, e doutorou-se em economia em 1982, pela Universidade Católica. Ernâni Lopes também passou pelo Banco de Portugal, tendo sido seu consultor económico entre 1985 e 1989.
Deixo-vos aqui uma das suas ultimas apresentações públicas, no programa Plano Inclinado, com Henrique Medina Carreira, Mário Crespo e João Duque, foram dois belíssimos programas em que com mestria fez o diagnostico a situação do pais e apresentou soluções para sairmos da buraco em que nos metemos. Vale a pena ver.
Sem duvida, um grande português.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
A difícil situação económica e financeira que a economia portuguesa vivia na altura, com um endividamento face ao exterior a atingir um dos valores mais altos, originou a intervenção do Fundo Monetário Internacional, levando o então ministro Ernâni Lopes a aplicar um plano de austeridade.
O economista ficou mais conhecido dos portugueses pela sua passagem pelo Governo do bloco central, liderado por Mário Soares (1983 a 1985), onde desempenhou o cargo de ministro das Finanças, tendo sido em 1984 o responsável pela finalização do processo de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE).
A difícil situação económica e financeira que a economia portuguesa vivia na altura, com um endividamento face ao exterior a atingir um dos valores mais altos, originou a intervenção do Fundo Monetário Internacional, levando o então ministro Ernâni Lopes a aplicar um plano de austeridade.
Além das matérias económicas e europeias, Ernâni Lopes tinha outras áreas de interesse, tais como a defesa, a religião e as relações portuguesas com África.
O gosto por estes assuntos foi cultivado desde a sua formação. Licenciado em Economia em 1964 pela Universidade Técnica de Lisboa, Ernâni Lopes cumpriu serviço militar na Armada, como oficial da Reserva Naval.
O ex ministro também leccionou na Universidade Técnica de Lisboa, entre 1966 e 1974, e doutorou-se em economia em 1982, pela Universidade Católica. Ernâni Lopes também passou pelo Banco de Portugal, tendo sido seu consultor económico entre 1985 e 1989.
Deixo-vos aqui uma das suas ultimas apresentações públicas, no programa Plano Inclinado, com Henrique Medina Carreira, Mário Crespo e João Duque, foram dois belíssimos programas em que com mestria fez o diagnostico a situação do pais e apresentou soluções para sairmos da buraco em que nos metemos. Vale a pena ver.
Sem duvida, um grande português.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
O HINO DA RESTAURAÇÃO
Caros,
Hoje comemora-se o dia da Restauração da independência, quem em boa hora em 1640, nos libertámos do domínio espanhol.
Aqui vos deixo o Hino Nacional Português da Restauração, que apenas seria mais tarde substituído no séc XIX pelo Hino da Carta.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Hoje comemora-se o dia da Restauração da independência, quem em boa hora em 1640, nos libertámos do domínio espanhol.
Aqui vos deixo o Hino Nacional Português da Restauração, que apenas seria mais tarde substituído no séc XIX pelo Hino da Carta.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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ILUMINAÇÃO DE NATAL EM FARO
Foi já instalada a iluminação de Natal em Faro. Este ano a iluminação tem um gosto algo discutível,predominando os tons de azul.
Novamente, voltamos a forrar o chão com a maldita carpete... este ano em vez do normal tom vermelho natalicio, foi um azulado (será azul-crise??). No dia em que tirei esta fotografia tinha chovido de manhã e a passadeira estava ensopada o que a tornava num perigo mortal. Escorregava como sabão, o que poderia fazer com que um transeunte mais incauto pode-se cair e partir uma bacia, partir uma perna, um braço, etc.
Com uma calçada portuguesa tão bonita, não sei quem foi o GENIO que se lembrou em forrar as ruas da baixa com esta carpete horrorosa, que alem de feia e descaracterizadora, foi cara e é perigosa.
Senhores... tanto dinheiro mal gasto!!!!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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DESFILE SILENCIOSO EM DEFESA DA ASSOCIAÇÃO R. C. MUSICOS
O FARO É FARO APOIA A ACRM NA MANIFESTAÇÃO CONTRA O ENCERRAMENTO!!!
Estou a estranhar a atitude do Eng. Macário Correia, é vergonhosa!!! Uma associação destas que tem contribuído para o desenvolvimento cultural e artístico da nossa cidade, que não é subsidio-dependente porque gera receitas próprias e faz um trabalho meritório que pode ser considerado de serviço publico, ser tratada desta maneira? PORRAA!!!! Então se estes são autónomos e fazem um trabalho visível e apreciado pela comunidade são tratados assim, imaginem os outros!!!
Triste cidade esta...
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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Pescadores da Fuzeta dizem que a nova barra é um “cemitério”
Criticam as obras que “não servem para nada” e reclamam a construção de pontões fixos para garantir segurança aos barcos. Presidente da Sociedade Polis Ria Formosa Valentina Calixto recusa tal ideia por motivos técnicos, mas admite “ajustar” trabalhos na zona, após avaliação.
A nova barra da Fuzeta, no concelho de Olhão, abriu, na sexta-feira, ao tráfego marítimo, com a garantia por parte da Sociedade Polis Ria Formosa, entidade responsável pela obra, de permitir condições de navegabilidade em segurança.
Porém, os pescadores mostraram-se logo indignados com as obras levadas a efeito, considerando que “assim não servem para nada, pois sem a construção de pontões fixos é que não existem condições de segurança para quem aqui trabalha”.
Na sexta-feira houve uma visita com jornalistas ao local para apresentação da conclusão de “uma primeira fase de emergência dos trabalhos” que custaram 980 mil euros, no âmbito de um conjunto de intervenções junto ao núcleo da Fuzeta, desde meados de Maio, que incluíram o fecho e o reforço do cordão numa extensão superior a mil metros e a abertura de um canal com a mesma dimensão e cinquenta metros de largura, além de dois metros de profundidade, em consequência dos temporais que assolaram a zona.
Valentina Calixto, presidente da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, organismo responsável pela empreitada, explicou a pescadores que “os estudos técnicos e o enquadramento legal ao nível do Plano de Ordenamento da Orla Costeira e do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa não permite fixar a barra com estruturas”.
“Tecnicamente, desaconselham a fazer-se barras com pedras porque dessa forma vamos transferir problemas de segurança para outras áreas da ilha da Fuzeta. Os sistemas têm um dinamismo próprio e o que se pretende é mantê-lo, dando-lhes segurança”, acrescentou Valentina Calixto.
Referiu, ainda, que “esta empreitada foi concluída nestes termos e vamos agora avaliar a evolução natural nos próximos tempos relativamente à barra, em que há uma comissão de pescadores que nos dará nota das dificuldades que vão sentir, no sentido de podermos ajustar uma eventual necessidade de fazer alguma pequena dragagem ainda na zona de saída. É um trabalho que exige uma manutenção e uma verificação contínuas”.
Os pescadores da Fuzeta é que não se conformam com a nova barra. “É o novo cemitério da Fuzeta, um papa-mortos. Isto foi bom para o negócio das dragagens de uma empresa espanhola, que ganhou muito dinheiro”, desabafou ao barlavento.online um pescador, não escondendo a sua revolta.
Já José Romeira, tripulante da embarcação «Bela Princesa», disse ao nosso jornal que os profissionais do setor lutam há já muitos anos por uma barra fixa, com três metros de profundidade em dragagens “e até hoje não se conseguiu esse objetivo”.
“Foi aberto, agora, um buraco ao meio da ilha da Fuzeta, que não tem condições de segurança perante o mau tempo para sairmos para a faina. Para fazerem o que fizeram, mais valia não terem feito nada. Os técnicos sabem mas é do ponto de vista deles, apenas do papel. Querem que a gente vá acreditando, mas de promessas estamos fartos”, lamentou aquele pescador, que receia a ocorrência de mais acidentes mortais na barra da Fuzeta.
Opinião diferente é a do presidente da Junta de Freguesia José Brás Bernardino, para quem a obra “vai permitir aos pescadores entrarem e saírem em segurança” da zona com as suas embarcações.
“E vai também proporcionar, é claro, outras condições aos barcos de recreio”, acrescentou o autarca.
Na zona da Fuzeta estão registadas cerca de 70 embarcações de pesca, que se dedicam sobretudo à captura de polvo e marisco, a que se juntam quase novecentas ligadas à atividade turística.
In: Barlavento
Já o blog Olhão Livre, neste post sobre o assunto havia afirmado que esta barra nova é uma verdadeira ratoeira, bem como um desperdício de 1 milhão de euros, que não tarda muito estará deitado à rua e a barra novamente fechada.
Muito provavelmente com os temporais que ainda vão decorrer no mês de Dezembro, irá abrir uma nova barra no local onde a natureza determinar, e não vale a pena lutar contra isso. Será um desperdício inútil de dinheiro.
Enfim... e um fartar de vilanagem...
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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Valentina Calixto
Chefe de governo low-cost
Mary McAleese, chefe de Estado da Irlanda, deu exemplo: recusou voar no seu jacto privado e cumpriu uma viagem oficial a bordo da companhia aérea económica Ryanair.
Podia ter voado num jacto privado do Governo, mas, consciente da difícil situação económica do seu país, a presidente da Irlanda, Mary McAleese, optou por fazer uma viagem oficial em classe económica, com a Ryanair.
Segundo o "Mail online", muitos ministros do Governo irlandês terão corado de vergonha com esta atitude. É que, apesar de a Irlanda ter chegado ao ponto de necessitar da intervenção do Fundo Monetário Internacional na sua economia interna, muitos continuam a não dispensar as viagens de limusine com motorista, nem voos em aviões a jacto privados.
Pelo contrário, a presidenta irlandesa já assumiu publicamente que o plano de austeridade não se dirige apenas aos cidadãos, mas sim a todos os irlandeses, incluindo, a presidenta do país.
O mesmo jornal avança que, ao escolher a opção económica para cumprir os seus compromissos presidenciais, Mary McAleese gastou 459,90 euros, valor que já inclui as despesas da sua comitiva - o marido, Martin McAleese, e dois conselheiros - numa viagem de ida e volta, entre Dublin e Cork, marcada com uma semana de antecedência.
Caso tivesse viajado no avião a jacto presidencial, os contribuintes irlandeses pagariam uma factura de cerca de 5 mil euros, ainda segundo o "Mail Online".
Mas, apesar da iniciativa, Mary McAleese não teve a verdadeira experiência de viagem numa companhia aérea "low-cost". Não precisou de esperar em filas, nem de ver fiscalizado o peso da sua bagagem. Entrou pela porta da frente do avião e não pela porta de trás, como os demais passageiros. Também não chegou ao aeroporto em transportes públicos: antes na limunise oficial.
O porta-voz oficial da chefe de Estado diz que não haverá comentários acerca das viagens económicas da presidência, que, alegadamente, já não serão novidade na vida pessoal e profissional de Mary McAleese.
O mesmo já fez a rainha Sofia de Espanha, no voo para Londres, que, no ano passado causou inúmeras reacções. O bilhete custou 15 euros à Casa Real.
In: Jornal de Noticias
Quando é que os políticos portugueses começam a seguir estes exemplos e em período de crise começam a usar os transportes públicos para ir trabalhar? Se eu não posso ter um BMW serie 7, porque raio vou eu pagar um a um politico? Pensem nisso!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Segundo o "Mail online", muitos ministros do Governo irlandês terão corado de vergonha com esta atitude. É que, apesar de a Irlanda ter chegado ao ponto de necessitar da intervenção do Fundo Monetário Internacional na sua economia interna, muitos continuam a não dispensar as viagens de limusine com motorista, nem voos em aviões a jacto privados.
Pelo contrário, a presidenta irlandesa já assumiu publicamente que o plano de austeridade não se dirige apenas aos cidadãos, mas sim a todos os irlandeses, incluindo, a presidenta do país.
O mesmo jornal avança que, ao escolher a opção económica para cumprir os seus compromissos presidenciais, Mary McAleese gastou 459,90 euros, valor que já inclui as despesas da sua comitiva - o marido, Martin McAleese, e dois conselheiros - numa viagem de ida e volta, entre Dublin e Cork, marcada com uma semana de antecedência.
Caso tivesse viajado no avião a jacto presidencial, os contribuintes irlandeses pagariam uma factura de cerca de 5 mil euros, ainda segundo o "Mail Online".
Mas, apesar da iniciativa, Mary McAleese não teve a verdadeira experiência de viagem numa companhia aérea "low-cost". Não precisou de esperar em filas, nem de ver fiscalizado o peso da sua bagagem. Entrou pela porta da frente do avião e não pela porta de trás, como os demais passageiros. Também não chegou ao aeroporto em transportes públicos: antes na limunise oficial.
O porta-voz oficial da chefe de Estado diz que não haverá comentários acerca das viagens económicas da presidência, que, alegadamente, já não serão novidade na vida pessoal e profissional de Mary McAleese.
O mesmo já fez a rainha Sofia de Espanha, no voo para Londres, que, no ano passado causou inúmeras reacções. O bilhete custou 15 euros à Casa Real.
In: Jornal de Noticias
Quando é que os políticos portugueses começam a seguir estes exemplos e em período de crise começam a usar os transportes públicos para ir trabalhar? Se eu não posso ter um BMW serie 7, porque raio vou eu pagar um a um politico? Pensem nisso!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
Comissão de Utentes da Via do Infante
Desde já dou os parabéns à Comissão de Utentes da Via do Infante pela sua pertinente iniciativa de lutar contra as portagens e concomitantemente a economia algarvia.
Desejo as maiores felicidades ao vosso blog - http://viadoinfante2010.blogspot.com/ e contem com o Faro e Faro para também ajudar a divulgar a vossa causa.
Bem hajam!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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