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sábado, 2 de abril de 2011

FINANTIAL TIMES: Fitch close to junking Portugal

Portugal is left with one notch above speculative grade. It’s on negative watch. S&P currently has Portugal at BBB (negative), while Moody’s recent cut to A3 is now already looking an outlier.
We expect there’s a good chance Portugal will be junk at all three ratings agencies before or soon after a bailout is arranged. Fitch thinks EU/IMF support is positive for credit. However, we’d also point to potential credit risks to bondholders from this bailout, if further loans are needed after 2013. Those loans would be senior.
Fitch explains its action further:

“The severity of the downgrade by three notches mainly reflects Fitch’s concern that timely external support is much less likely in the near term following yesterday’s announcement of general elections to take place on 5 June,” says Douglas Renwick, Director in Fitch’s Sovereign Ratings Group. “Fitch identified timely external support as a key rating trigger when it downgraded Portugal to ‘A-’ on 24 March. The agency views external support as necessary to bolster the credibility of Portugal’s fiscal consolidation and economic reform effort, as well as secure its financing position.”

In addition, the significant upward revisions to the 2010 public debt and deficit figures (now 92.4% and 8.6% of GDP, respectively), also announced yesterday, have further weakened Portugal’s fiscal profile and underscores the magnitude of the fiscal consolidation challenge facing the new government. The rejection in parliament of measures to strengthen the 2011 budget and the upcoming elections mean that further consolidation will likely not be implemented until Q3 2011 at the earliest. Given the weak macroeconomic outlook, Fitch sees a significant risk of slippage from the official deficit/GDP target for this year of 4.6% of GDP.

Fitch views an IMF/EU financial support package with strict policy conditionality as necessary to secure sustainable financing and restore medium-term debt sustainability and investor confidence in Portugal. Any delay in securing a credible IMF/EU supported policy programme increases the risks to economic and financial stability, while the current crisis is likely to worsen the economic downturn.

Quick question: was ‘timely external support’ really ever that reliable enough to hang so many ratings notches on it? Indeed Portugal had been playing brinkmanship with the eurozone for months.
A less quickly answered question: what does the ECB do now?
It has already added Ireland to Greece in the sovereign bonds granted ratings waivers for banks pledging them as collateral. Portugal is looking next at this rate. Like we also said… it’s not ratings bringing sovereigns down, it’s the rules requiring ratings.
Related link:
Get yer collateralised Portuguese bonds here – FT Alphaville
This entry was posted by Joseph Cotterill on Friday, April 1st, 2011 at 18:19

Meus senhores... leiam bem com atenção este artigo do FT com a explicação oficial da Fitch com a justificação por que baixou o rating Português.
A razão é precisamente a que já anunciei em posts anteriores, porque a Fitch não acredita que o pais aguente sem ajuda externa até 5 de Junho, e ainda por cima com um governo que diz que não pode / não quer pedir a dita ajuda.
O presidente da Republica em vez de por ordem neste forrobodó, ainda ajuda a por gasolina na fogueira.

Estamos entregues à bicharada.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Financial Times: - Portugal apenas ganhou tempo

Caros,
Este excelente artigo de hoje no Financial Times, assinado por Peter Wise, explica como Portugal apenas conseguiu ganhar tempo até as próximas eleições. A ajuda internacional terá de vir mais tarde.
Começo a pensar que Sócrates se vai candidatar as eleições para as perder, e que isto foi tudo um teatro, ou seja, Socrates não quer ganhar estas eleições! Como o pais está na bancarrota e o estado não tem mais dinheiro, provavelmente até poderá haver um colapso total, caso falte dinheiro para fazer face as despesas primárias, Socrates e o PS fizeram as asneiradas e agora saem de fininho, culpando os partidos da oposição da hecatombe causada pela sua acção de fazer cair o governo. Mais sabe ele que as hipoteses de ser reeleito são diminutas.
Realmente Socrates é ainda mais maquiavélico que o que se pensava. Agora não sei o que será melhor, se dar a governação a Passos Coelho para ele vir "assaltar o orçamento" (se é que ainda há orçamento) com os seus boys e continuar o mesmo regabofe, ou recolocar Socrates de novo no governo e fazê-lo pagar o odioso de ter de aguentar o barco em período do crise.
De qualquer modo, Portugal já perdeu a soberania há muito tempo, e estamos a ser governados de Bruxelas. Entre ter uma marioneta Socrates ou uma Coelho, é apenas uma questão de estilo.
Aqui vos deixo o artigo do FT.

“Portugal has gained time with this auction,” said Filipe Silva, head of debt trading with Banco Carregosa. “The operation was a success in that the government was able to borrow at below the market rate. But it’s still paying too high a yield for short-term debt”. 


Cumprimentos cordiais
Luís Passos

Warning raises heat on Portugal

Caros,
Leiam o excelente artigo publicado no Financial Times, que por motivos de copyright não o posso publicar aqui mas deixo um link para quem o quiser ler. Portugal está de facto a ser pressionado e muito dificilmente irá deixar de receber ajuda externa em Junho.
One investor said: “Portugal is the next trigger point. It is difficult to see how the country can avoid a bail-out, which could then trigger problems for Spain.”

http://www.ft.com/cms/s/0/9d8336d6-5bb2-11e0-b8e7-00144feab49a.html#ixzz1IGl1jNTM

Cumprimentos cordiais

Luis Passos

sexta-feira, 25 de março de 2011

Portugal na banca rota daqui a 7 dias

Continhas simples. Em Abril (para os mais distraídos, é já daqui a 7 dias) Portugal necessita cerca de 5 mil milhões de euros para pagar juros (0.7) e redimir títulos de dívida vencidos (4.3). Segundo uma fonte do Insituto de Gestão do Crédito Público as disponibilidades serão cerca de 4 mil milhões. Pois é. Ou arranjamos rapidamente mil milhões de euros ou falhamos o pagamento. O termo mais usado é "bancarrota".
 

Editorial do Financial Times... Violento


É demasiado tarde para os políticos portugueses culparem quem quer que seja senão eles próprios pela sua crise de dívida soberana. A Irlanda, Espanha e sem dúvida a Grécia podem justificadamente lamentar que, mesmo tendo apertado o cinto, as rendibilidades das suas obrigações estão a ser pressionadas pelo processo desorganizado de condução da política europeia. Mas, depois da turbulência do ano passado, Lisboa ainda não interiorizou a necessidade de viver à altura dos seus meios.

Falta a ambos, Governo e oposição, credibilidade. A austeridade do Governo foi fingida: a redução do défice no ano passado resultou de truques contabilísticos baseados na passagem à esfera pública de um fundo privado de pensões. (Não se podendo acusar a União Europeia por isto, ela é culpada de cumplicidade: as suas regras contabilísticas encorajam estes truques e penalizam aqueles que honram os compromissos dos seus fundos de pensões). A oposição mostrou que tem por prioridade a vantagem política, ao votar contra as novas medidas de austeridade, forçando a demissão de Sócrates. (...)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Comissão Europeia e BCE terão descoberto buraco nas contas públicas portuguesas

O jornal alemão Financial Times Deutschland (FTD) noticia hoje que a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) descobriram um buraco nas finanças públicas portuguesas durante a deslocação efectuada a Lisboa há duas semanas.

 
O FTD não entra em detalhes, mas a ser verdade, o primeiro ministro José Sócrates, será hoje submetido a uma pressão reforçada dos restantes líderes dos países da zona euro, durante a cimeira que decorre em Bruxelas, para anunciar novas medidas de austeridade de modo a restaurar a confiança dos mercados financeiros.

O que acontece é que, face às medidas tomadas e às expectativas que a Comissão tem de andamento da economia e das receitas que o Governo pode obter com o quadro orçamental que encontraram, os técnicos que vieram a Lisboa encontraram uma diferença de dois mil milhões de euros face ao que seria expectável.

Sócrates disse ontem na Assembleia da República que o Governo “tudo fará para pôr rapidamente as contas públicas em ordem” e que vai assumir o compromisso junto dos parceiros do euro de assegurar “uma consolidação orçamental sem falhas” até 2013.

Já hoje de manhã, o minsitro das finanças anunciou medidas de austeridade adicionais que visam garantir um impacto positivo no défice deste ano da ordem dos 0,8 por cento do PIB.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Portugal já é capa do Financial Times

Portugal may miss consolidation goal, titula o Financial Times. Já estão mais rápidos no gatilho. À rapidez não deve ser inteiramente estranho o facto de as obrigações de referência (10 anos) estarem à beira dos 6%, de novo - comenta o blog "Cachimbo de Magritte".

Na verdade as coisas estão negras para o território Luso, aumentamos a despesa corrente primária em cerca de 5,5%, andamos a brincar aos ricos a fazer coisas que não podíamos pagar, auto estradas para onde ninguém quer ir, mas se derem prejuízo, o estado paga; hospitais e pontes em P.P.Privadas; desorçamentação, empurrar despesas que dependem do O.E. para as empresas e institutos da esfera do estado para maquiar as contas... enfim. 

Agora meus meninos... toga a pagar... Já se ve ao longe o avião do FMI a aterrar na Portela.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos