terça-feira, 29 de março de 2011

Turismo do Algarve: Ministro das Finanças diz que Pina não pode exercer

“Não é legalmente admissível o exercício de qualquer função pública por aposentados, como seja a de Presidente da ERTA, sem que o ministro das Finanças o autorize previamente”, refere uma nota enviada ao Turismo do Algarve pelo gabinete de Teixeira dos Santos. Pina discorda. 
A exigência de autorização prévia decorre, segundo a mesma nota, a que o Observatório do Algarve teve acesso, do número 1 do artigo 78 do Estatuto de Aposentado, aprovado pelo decreto-lei 137/2010 de 28 de dezembro.

E tal pedido deverá ainda “ser anterior ao ato de nomeação, designação, contratação ou eleição da pessoa aposentada para a função pública a exercer, o que se aplica ao cargo de direção da ERTA”.
Acresce à “exigência de autorização prévia” da lei, que a autorização ministerial se baseie em “razões de interesse público excecional” que a não serem verificadas “impedem o exercício da função pública” em questão.

Mais acrescenta o documento que, mesmo a verificar-se a situação "antecipadamente" à revisão de Dezembro de 2010 da lei, "tal não é aplicável", até ser publicada e entrar em vigor a portaria que regula o Estatuto de Aposentado, como exige o nº7 do já citado artigo 78, salientado ainda que "a renúncia à remuneração correspondente, não dispensa a autorização prévia do ministro de Estado das Finanças".
A nota foi emitida pelo Gabinete do ministro de Estado e das Finanças “com vista ao esclarecimento das questões” suscitas pelo Turismo de Portugal sobre este assunto, como o Observatório do Algarve oportunamente noticiou. (ver aqui)

No seu despacho relativamente a este caso, emitido ontem, o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, determina que se comunique a situação ao Turismo do Algarve e Turismo de Portugal.

“Não solicitei a autorização prévia nem vou solicitar”

Em declarações ao Observatório do Algarve, António Pina começa por afirmar tratar-se “unicamente de uma nota de esclarecimento e não de uma decisão” (do ministro Teixeira dos Santos). “É uma nota respeitável, mas será o meu advogado a tratar disso”, adianta.

Pina, que foi reintegrado no cargo de presidente por decisão do presidente da Assembleia Geral da Entidade Regional de Turismo a 14 de março, sem votação do conclave, acrescenta que “não sou renumerado e fui eleito”, como razões para não solicitar autorização para regressar ao lugar a que renunciara por “impedimento permanente”, devido à legislação em vigor em agosto de 2009.
“Também fui eleito para a Assembleia da Junta de freguesia de Olhão e não pedi previamente autorização para exercer essas funções públicas” ilustra.

"Sinto-me um pequenino David, a lutar contra vários Golias, mas um homem de Olhão, não volta cara a cachão. Só espero que a democracia saia reforçada de todos estes esclarecimentos", insiste António Pina.
No entanto, o Estatuto do Aposentado refere explicitamente não se aplicar aos cargos eletivos diretamente nas urnas, como é caso do Presidente da República, deputados e órgãos autárquicos.


Eleições só com moção de censura 

Já o presidente da Assembleia geral da ERTA, Elidérico Viegas, confirmou ao Observatório do Algarve que vai “dar conhecimento a todos os membros, na assembleia de dia 31 de Março” da carta subscrita em conjunto pelo Reitor da Universidade do Algarve e pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, que integram aquele organismo do Entidade Regional de Turismo do Algarve.
Na missiva, João Guerreiro e João Faria defendem, perante o quadro atual e "face à necessidade de recuperar a confiança que há cerca de três anos a Assembleia geral concedeu a direção da ERTA, que assegure a clareza inequívoca de procedimentos, será "a abertura de um novo processo eleitoral que recupere a dignidade da instituição e restabeleça a relação de legitimidade e confiança entre a direção e Assembleia geral".

Nesse sentido, apontam o presidente da Assembleia geral “como o órgão próprio para iniciar desde já os contactos com vista à abertura de um processo eleitoral e dinamização dos procedimentos que suscite a apresentação de uma candidatura que permita reflectir os consensos” existentes em torno do apoio ao Turismo do Algarve.
Embora concordando com a “intenção de dignificar os órgãos e o Turismo do Algarve”, Elidérico Viegas não acolhe a sugestão de ser ele a tomar a iniciativa de convocar eleições.
“Segundo os estatutos, só há três maneiras de a direcção cair: apresentação de uma moção de censura que teria de recolher 22 dos 31 votos, a demissão do executivo ou o fim do mandato” explicita.
Quanto à nota enviada pelo ministro de Estado e das Finanças, Elidérico Viegas considera que "a partir da altura em que todo o processo está em Tribunal, será a Justiça quem deve decidir".

Quem é hoje o presidente da ERTA? 

Já que António Pina se está a abster de praticar atos administrativos, “por uma questão de prudência” após ter sido notificado pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, (ver aqui) no âmbito da providência cautelar - interposta por Nuno Aires que o substituiu no cargo de presidente durante o último ano e meio -, para "a suspensão da eficácia dos atos praticados", tanto pelo reempossado presidente como pelo presidente da Assembleia Geral, o Observatório do Algarve questionou Elidérico Viegas sobre um eventual vazio de poder.

“Há um período de interregno entre a entrada na justiça da providência cautelar e a decisão judicial” assegura Viegas que realça o entanto “existir quorum na direção”, apesar da posição de Pina, não existindo, por isso, "ausência de legitimidade".
O Tribunal conferiu a António Pina e Elidérico Viegas cinco dias de prazo, que terminam amanhã, para se pronunciarem sobre a providência cautelar.
Na assembleia geral ordinária marcada para de 31 março, convocada para aprovar as contas e a ata da reunião anterior, a carta dos responsáveis da UAlg e CCDR poderá, eventualmente, conduzir a novos desenvolvimentos.

In: Obsrvatório do Algarve

Isto é vergonhoso, dois galos a disputar o mesmo poleiro, um que saiu e agora quer voltar e outro que já lá estava e aparentemente até tem feito um trabalho bem feito.

Até da vontade de cantarolar...

MAS QUEM SERÁ...
MAS QUEM SERÁ
MAS QUEM SERÁ
O PRESIDENTE DA ERTA,

EU SEI LÁ... SEI LÁ...
EU SEI LÁ... SEI LÁ...

LOL... Triste pais este! já parece o Burkina Faso 

Recordando o paquete NIASSA


Para quem viu o post Paquetes Portugueses neste blog, um dos navios lá retratados é o Niassa.
Vamos conhecer um pouco mais sobre a sua historia. Paquete da Companhia Nacional de Navegação. Foi construído nos estaleiros Cockerill, de Hoboken (Antuérpia-Bélgica), em 1955. Era um navio com 16 330 toneladas de deslocamento, medindo 151,27 metros de comprimento por 19,44 metros de boca. Os seus cinco porões tinham capacidade para receber 13 250 m3 de frete diverso, incluindo 600 m3 de carga frigorífica; e as suas cabines podiam acomodar 22 passageiros em 1ª classe e 300 outros em classe turística. Tinha 132 tripulantes. A sua poderosa máquina diesel permitia-lhe atingir a velocidade de cruzeiro de 16 nós. A viagem inaugural do «Niassa» começou em Lisboa a 7 de Setembro de 1955 e levou o navio até aos portos da então África Oriental Portuguesa. Ainda nesse mesmo ano, o navio foi fretado pelo Ministério do Exército para transportar tropas e material bélico para o Extremo-Oriente e para as colónias africanas. Facto que se repetiu antes de eclodirem as chamadas guerras coloniais e que se acentuou nos anos 60 e 70 do século XX, enquanto decorreram esses conflitos em Angola, na Guiné e em Moçambique. Em Janeiro de 1973, quase dezoito anos depois de ter entrado ao serviço, o «Niassa» foi reclassificado pelos estaleiros de Glásgow (Escócia), voltando à carreira de África, alternando as viagens de carácter civil com os afretamentos militares. Depois da independência das colónias, o paquete limitou as suas viagens africanas ao arquipélago de Cabo Verde, para onde rumou até 1977. Afretado pela CTM, o navio fez 8 idas e volta à Madeira. Nos seus últimos tempos de vida, precisamente durante uma dessas viagens, o «Niassa» ainda se distinguiu, ao rebocar e salvar o cargueiro «Cedros», muito maltratado pelos efeitos de violento temporal que rebentou ao largo da costa portuguesa. Tornado obsoleto, o paquete foi desactivado em 1978 e vendido no ano seguinte a um sucateiro espanhol, que o mandou rebocar até Bilbau para demolição. 

Ficha Técnica:
Navio de passageiros a motor, construído de aço, em 1954-1955. 
Nº oficial: H 435; Indicativo de chamada: CSAW. 
Arqueação bruta: 10.742 toneladas; 
Arqueação líquida: 6.257 toneladas; 
Porte bruto: 9.706 toneladas. 
Deslocamento leve / máximo: 6.624 / 16.330 toneladas. 
Capacidade de carga: 5 porões para 13.249 m3 de carga geral, incluindo 597 m3 de carga frigorífica. Comprimento ff.: 151,27 m; 
Comprimento pp.: 139,60 m; 
Boca: 19,44 m; 
Pontal: 11,95 m; 
Calado: 8,37 m. 
Máquina: 1 motor diesel Doxford-Ansaldo, com 6.800 bhp a 115 rpm (Máx. 7 150 bhp a 117 rpm), 
1 hélice. 
Velocidade: 16 nós. 
Passageiros: 322 (22 - 1ª., 300 em turística)
Tripulantes: 132. 
Custo: 135.000.000$00.

Humor - O buraco em que os Portugueses se encontram

segunda-feira, 28 de março de 2011

Abertura da barra da Fuzeta leva Estado a tribunal

(Clickar na imagem para ver em tamanho real e poder ler)

Manter vivo o ecossistema da ria Formosa, defende o investigador Alveirinho Dias, implica intervenções sistemáticas, mas "há muitos interesses, alguns escondidos", nas dragagens

Idálio Revez
 
• A Comissão Europeia vai avançar com um processo contra o Estado português por violação de uma directiva do Ambiente, devido à realização de obras na Fuzeta sem avaliação de impacto ambiental.
A sociedade Polis da Ria Formosa gastou mais de um milhão de euros a fechar e a abrir barras e os pescadores continuam sem condições de navegabilidade.
No final do Verão passado, a sociedade Polis e a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve mandaram fechar uma barra que o mar abriu durante os temporais de 2010 - rompeu o cordão dunar e demoliu as casas de férias que tinham sido, clandestinamente, construídas há décadas. O fecho da barra foi considerado uma obra de "emergência", invocando-se que estavam em perigo actividades ligadas ao turismo e à manutenção de viveiros. António Terramoto, do movimento cívico Somos Olhão, queixou-se à Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, alegando que a obra violava a directiva sobre avaliação de impacto ambiental e que tinha sido "ignorada" a posição dos pescadores, que sempre se manifestaram contra os trabalhos realizados.
Pareceres contraditórios
A reclamação popular teve acolhimento junto das autoridades europeias. "É nossa intenção propor à Comissão que intente um processo contra Portugal tendo por objecto a incorrecta transposição de várias disposições da Directiva 85/337/ CEE", lê-se na resposta enviada aos queixosos. As intervenções a realizar no ecossistema da ria Formosa, defende Alveirinho Dias, do Centro de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Algarve, devem obedecer a um projecto "global", para que não se continue a gastar dinheiro sem fim à vista, numa espécie de medir forças com o mar.
A seguir ao encerramento da barra, que a natureza abriu, foi aberta outra, mais a nascente, para permitir a navegabilidade. Cinco dias depois, os barcos ficavam encalhados, devido ao assoreamento. Alveirinho Dias, convidado a participar num debate na Fuzeta, promovido pelo PSD, reconheceu o papel "delicado do decisor", a ARH e a sociedade Polis. As obras foram suportadas por estudos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a "assessoria" técnica da Universidade do Algarve, que forneceram, aparentemente, informação contraditória sobre onde e como se deveria proceder à abertura da barra da Fuzeta. O investigador defende que deveria existir uma draga na região para fazer o "trabalho sistemático" que é necessário naquele ecossistema, não apenas pelo seu valor ambiental, mas principalmente por ser a maternidade das espécies piscícolas da região. "Deve-se contratar empresas de dragagens, quando efectivamente é preciso fazer dragagens", salientou Alveirinho Dias, não fazendo sentido a contratação para proceder, exemplificou, a casos pontuais da retirada de dez mil metros cúbicos de areia. Por isso, sustentou, que "há muitos interesses, alguns escondidos", no negócio das dragagens. Quanto aos relatórios que serviram de suporte à decisão política, o especialista admitiu que "os termos são dúbios e depois as pessoas interpretam como quiserem". A direcção-geral da Comissão Europeia informou, na carta enviada ao reclamante, que as autoridades portuguesas "esclareceram que os trabalhos nestas barras foram intervenções de emergência em consequência das intempéries do Inverno de 2009/2010". António Terramoto contrapôs: "Situação de emergência de há muito era a dragagem das barras existentes, por forma a torná-las navegáveis em condições de segurança."
Alveirinho Dias fez notar que os sistemas das ilhas-barreira são dinâmicos e que, "a partir do momento em que se intervém, as consequências perduram para todo o futuro".
Políticos criticam "autoritarismo técnico”
O mar é que deve dizer onde abrir uma barra
O líder do PSD do Algarve, Luís Gomes, mostra-se contra o "autoritarismo técnico" que fechou uma barra e abriu outra, na Fuzeta, contra a opinião da comunidade piscatória. Mas o dirigente partidário, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, também acusou a ARH de adoptar "decisões políticas", quando isso não lhe compete. 0 ex- vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Olhão João Pereira frisa que a obra da Fuzeta colheu apoio unânime na assembleia municipal. Questionado sobre a polémica, Alveirinho Dias (na foto) preocupa-se como são gastos dinheiros públicos: Em vez de uma nova barra, "seria mais barato comprar um BMW para cada pescador e pagar-lhes a gasolina", para transportarem o pescado para Santa Luzia ou Olhão. Quanto custa o acesso ao mar? A estimativa poderá chegar aos cinco milhões de euros. E a melhor localização para uma barra na Fuzeta? "Durante o temporal o mar diz onde vai abrir a barra", disse o especialista."

Noticia dada em primeira mão pelo Blog  Olhão Livre 

Penso que com esta muitos não contavam, e ainda a procissão vai no adro...
Este não é o unico processo que o grupo Somos foi responsavel pela denuncia, existe outro sobre a qualidade das aguas das etares, que pode ser lido neste post do Faro é Faro cujo oficio da Comissão Europeia pode ser visto em anexo.

Penso que se se actuar com diligência e propriedade cabeças vão rolar em breve! 
Espero que seja em BREVE, porque a nossa Ria Formosa não aguenta mais esta gente insana que não sabe o que anda a fazer... É urgente!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos 

Trecho da Intervenção do Dr. Marinho Pinto


Brilhante e Mordaz intervenção do Dr. Marinho e Pinto por ocasião da Sessão de Solene de Abertura do Ano Judicial.
Em poucos minutos o Dr. Marinho e Pinto exprimiu o sentimento e o pensamento de milhões de portugueses relativamente à conjuntura actual e atribuiu responsabilidades pela mesma.

Standard & Poor"s corta rating a 5 bancos portugueses e ameaça com novo corte a Portugal

A Standard & Poor's cortou, esta segunda-feira, o rating de cinco bancos portugueses e duas subsidiárias, na sequência do corte aplicado à nota de Portugal, e alertam que novo corte ao rating da República pode chegar ainda esta semana.
No comunicado divulgado esta manhã, a agência que cortou o rating de Portugal para BBB -- deixando Portugal apenas dois níveis de sair da escala de investimento - no dia seguinte ao pedido de demissão de José Sócrates, decidiu, esta segunda-feira, cortar o rating de cinco bancos portugueses, deixando ainda as suas notas de longo prazo sob revisão para possível novo corte.
O Santander Totta passa assim de A/A-1 para BBB/A-3, a Caixa Geral de Depósitos passa de A-/A-2 para BBB/A-3, o BES e o BESI de A-/A-2 para BBB/A-3, o BPI de A-/A-2 para BBB/A-3, o BCP de BBB+/A-2 para BBB-/A-3.
A agência explica ainda que retirou as notas de curto prazo destes bancos, com excepção do BCP, de avaliação para possível corte, mas manteve a reavaliação das notas de longo prazo, para possível nova redução.
A explicar o corte dos bancos está a redução aplicada ao rating da República na sequência da recusa da actualização de 2011 do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) pelos partidos da oposição no Parlamento e o consequente pedido de demissão do primeiro-ministro.
Segundo a Standard & Poor's, a demissão do primeiro-ministro "aumentou a incerteza política e aumenta o risco de refinanciamento de Portugal", alertando que as notas dos bancos continuarão em avaliação para possível corte, ficando a "aguardar o anúncio oficial do Mecanismo Europeu de Estabilização".

IN: Jornal de Noticias (JN)

Devido a situação do rating da republica, os bancos levaram por tabela e apesar de apresentarem testes de stress satisfatórios, viram a sua classificação diminuída.

Neste momento Portugal já é considerado LIXO em termos de investimento e isso terá um impacto muito negativo nas nossas taxas de juro me médio-longo prazo.

É mesmo caso para dizer... OBRIGADO PSD, por teres chumbado o PEC... olha só para a merda de trabalho que vocês fizeram... com a vossa gula e sede de poder deixaram o pais e todos os portugueses à rasca. E isto ainda não é nada... é apenas o começo da festa, Portugal está sem governo, anda a deriva, e com uma classe politica de meter nojo.


Isto faz-me lembrar um brulote em chamas (Portugal) que vai completamente desgovernado pelo rio abaixo, incendiando todos os barcos e vegetação que vai encontrando... 


Assim vai Portugal.

Cumprimentos cordiais


Luís Passos

Eduardo Souto Moura ganha "Nobel da Arquitectura"

O arquitecto Eduardo Souto Moura venceu a edição 2011 do prémio Pritzker, considerado no meio como o "Nobel da arquitectura". 

A notícia foi inicialmente avançada por um site de informação sobre a área e confirmada horas depois pela Fundação Hyatt, promotora do galardão.
O prémio foi atribuído ao arquitecto natural do Porto pelo seu "rigor e precisão na arquitectura", assim como pela "sensibilidade" na inserção das obras no seu contexto, revelou o site "Scalae", que aparentemente terá violado um embargo sobre o vencedor do prémio Pritzker de 2011.

O português sucede assim a nomes como Oscar Niemeyer, Frank Gehry, Álvaro Siza ou Rem Koolhaas, que também já foram galardoados com este prémio.
No ano passado, a Fundação Hyatt distinguiu a dupla de japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa.
Eduardo Souto Moura, de 58 anos, nasceu no Porto e iniciou a sua carreira colaborando com o arquitecto Álvaro Siza Vieira, entre 1974 e 1979.

In: Jornal de Noticias (JN)

Pedro Passos Coelho - "O farsolas"


Normalmente não costumo concordar com os pontos de vista do Bloco de Esquerda, mas desta vez, penso que Miguel Portas fez uma brilhante analise, directa ao ponto.

P.P. Coelho apenas quer o poder, e para o conseguir não teve qualquer problema em lançar a nação no caos, e dizendo logo de seguida que tomava as mesmas medidas, se não piores. Afinal tratava-se apenas de substituir um líder por outro... Volta o disco e toca o mesmo... 

Sinceramente... devo-me abster nas próximas eleições... os candidatos são todos vergonhosos... Estamos a bater no fundo... bem dizia Hernani Lopes... 

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

A culpa disto tudo...

A culpa de não haver PEC 4 é do PSD e do CDS. A culpa de haver portagens nas Scuts é do PSD que viabilizou o PEC 3. A culpa do PEC 3 é do PEC 2. Que, por sua vez, tem culpa do PEC 1.

Chegados a este, a culpa é da situação internacional. E da Grécia e da Irlanda. E antes destas culpas todas, a culpa continua a ser dos Governos PSD/CDS. Aliás, nos últimos 16 anos, a culpa é apenas dos 3 anos de governação não socialista.
A culpa é do Presidente da República. A culpa é da Chanceler. A culpa é de Trichet. A culpa é da Madeira. A culpa é do FMI. A culpa é do euro.
A culpa é dos mercados. Excepto do "mercado" Magalhães. A culpa é do ‘rating'. A culpa é dos especuladores que nos emprestam dinheiro. A culpa até chegou a ser das receitas extraordinárias. À falta de outra culpa, a culpa é de os Orçamentos e PEC serem obrigatórios.
A culpa é da agricultura. A culpa é do nemátodo do pinho. A culpa é dos professores. A culpa é dos pais. A culpa é dos exames. A culpa é dos submarinos. A culpa é do TGV espanhol. A culpa é da conjuntura. A culpa é da estrutura.

A culpa é do computador que entupiu. A culpa é da ‘pen'. A culpa é do funcionário do Powerpoint. A culpa é do Director-Geral. A culpa é da errata, porque nunca há errata na culpa. A culpa é das estatísticas. Umas vezes, a culpa é do INE, outras do Eurostat, outras ainda do FMI. A culpa é de uma qualquer independente universidade. E, agora em versão pós Constâncio, a culpa também já é do Banco de Portugal. A culpa é dos jornalistas que fazem perguntas. A culpa é dos deputados que questionam. A culpa é das Comissões parlamentares que investigam. A culpa é dos que estudam os assuntos.
A culpa é do excesso de pensionistas. A culpa é dos desempregados. A culpa é dos doentes. A culpa é dos contribuintes. A culpa é dos pobres.

A culpa é das empresas, excepto as ungidas pelo regime. A culpa é da meteorologia. A culpa é do petróleo que sobe. A culpa é do petróleo que desce.
A culpa é da insensibilidade. Dos outros. A culpa é da arrogância. Dos outros. A culpa é da incompreensão. Dos outros. A culpa é da vertigem do poder. Dos outros. A culpa é da demagogia. Dos outros. A culpa é do pessimismo. Dos outros.
A culpa é do passado. A culpa é do futuro. A culpa é da verdade. A culpa é da realidade. A culpa é das notícias. A culpa é da esquerda. A culpa é da direita. A culpa é da rua. A culpa é do complexo de culpa. A culpa é da ética.
Há sempre "novas oportunidades" para as culpas (dos outros). Imagine-se, até que, há tempos, o atraso para assistir a uma ópera, foi culpa do PM de Cabo-Verde.
No fim, a culpa é dos eleitores, que não deram a maioria absoluta ao imaculado. A culpa é da democracia. A culpa é de Portugal. De todos. Só ele (e seus pajens) não têm culpa. Povo ingrato! Basta! Na passada quarta-feira, a culpa... já foi.
____
António Bagão Félix, Economista

POOC - Plando de Ordenamento da Orla Costeira


Caros,

Leiam o excelente post do Blog Olhão Livre sobre POOC, nomeadamente a zona entre V.R.S.Antonio e Vilamoura.

A situação é escandalosa, neste momento a sociedade Polis da Ria Formosa devia planear e executar uma serie de obras de beneficiação da Ria Formosa e Ilhas barreira de forma a aumentar a sustentabilidade desta. 

Quando o Polis foi anunciado havia uma grande expectativa, dado que pensou-se que iriam ficar resolvidos o problema do tratamento de esgotos, o problema dos galgamentos oceânicos nas ilhas barreira e ia-se melhor as acessibilidades. Nada disto.

O que se fez foi gastar 1 milhão de Euros na abertura e fechamento da barra da Fuseta em circunstâncias muito suspeitas, que deixou pescadores e viveiristas sem acesso ao Mar abaixo da Preia-Mar. Agora querem demolir todas as casas da Praia de Faro... Bem até concordo com a demolição de algumas, mas o que eles querem fazer é vergonhoso... Destina-se a desalojar os habitantes locais para depois entregar as ilhas para exploração turística.

O proprio regulamento da Ria Formosa vai nesse sentido, dado que os locais já não podem desembarcar em 90% do território da Ria Formosa, não se pode apanhar marisco, não se pode passear, não se pode andar de barco... querem roubar a Ria aos locais para depois a entregar a terceiros para exploração turística.

E isso já se começou a ver... nos canais onde antigamente se pescava agora isso acabou, porque os senhores das maritimo-turisticas querem silencio para poderem passear os seus barcos carregados de turistas para o tão falado "BIRD WATCHING".

Nem 8 nem 80... tem de haver um meio termo. As actividades turisticas são bem vindas, porque geram receita e emprego, mas não podem impedir os habitantes locais das suas tradições e costumes. Isso seria um erro gravíssimo.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Espanha: lei proíbe inaugurar antes das eleições

Os partidos políticos espanhóis vão estrear nas próximas eleições municipais as novas regras resultantes de uma reforma na lei eleitoral, que, entre outras coisas, proíbe "qualquer acto de inauguração ou anúncio de projectos para obras ou serviços públicos".
 
As novas regras, aprovadas no final de Janeiro em Conselho de Ministros e que regula ainda actos de propaganda e aparições na televisão, serão pela primeira vez aplicadas pela primeira vez a partir de amanhã, quando for publicado o decreto que convoca as eleições locais em Espanha para 22 de Maio.

A nova Lei Orgânica do Regime Eleitoral Geral (Loreg) impõe que desde a marcação das eleições até ao dia da ida às urnas "fica proibida qualquer acção organizada ou financiada, directa ou indirectamente, pelos poderes públicos que contenha alusões a realizações ou conquistas obtidas" por eles.

Do mesmo modo, não podem ser instrumentalizadas "imagens ou expressões coincidentes ou similares às utilizadas nas suas próprias campanhas" por parte das candidaturas.

No número 50 da nova lei lê-se que o veto estende-se a "qualquer acto de inauguração ou anúncio de projectos para obras ou serviços públicos", sem prejuízo, no entanto, de que possam entrar em funcionamento durante a campanha ou a pré-campanha.

A partir do momento em que são marcadas as eleições e o início da campanha eleitoral – no caso das eleições municipais no próximo dia 6 de Maio –, também deixa de poder ser feita publicidade ou propaganda eleitoral através de cartazes, suportes comerciais ou espaços na imprensa, rádio ou outros meios digitais.

Proibida publicidade na televisão

Do ponto de vista financeiro, as televisões serão as mais afectadas. Isto porque, mesmo em período de campanha eleitoral, deixam de poder ser contratados espaços de publicidade eleitoral nos meios de comunicação públicos e nas emissoras privadas de televisão, uma prática que era comum no país vizinho.

As sondagens passam também a ter regras mais apertadas. Nos últimos cinco dias antes das eleições passa a ser proibida a publicação ou difusão de sondagens eleitorais por qualquer meio de comunicação social.
 
 
Caros,
 
Espanha parece estar no bom caminho neste tema, Portugal também precisava de uma lei semelhante!
Toda a gente sabe que os presidentes de Câmara normalmente guardam as grandes obras para os finais de mandato, de modo a serem inauguradas no período de pré-campanha eleitoral. Mas isto tem um enorme custo para o contribuinte por diversas razões:
 
 - Porque normalmente a decisão de avançar é adiada e quando se avança verifica-se que os prazos são curtos e com pouca margem de manobra negocial, geralmente adjudica-se ao "empreiteiro do costume" por um valor varias vezes superior ao valor da obra.
 
 - Porque os portugueses tem memoria curta, geralmente, mesmo que o presidente tenha feito um mau mandato, normalmente as pessoas só se lembram das coisas que foram feitas em ultimo lugar.
 - Colocar as grandes obras na parte final do mandato alem de provocar um enorme stress financeiro ao Município, é um erro do ponto de vista do planeamento.
 
 - Como as obras são feitas a pressa por motivos eleitoralistas, o planeamento destas é descuidado, as soluções técnicas poderão não ser correctamente ponderadas porque não há tempo, o que interessa e acabar depressa e no timming. Depois ficamos com uma obra que se tivesse sido feita calmamente ao longo do mandato tinha ficado melhor construída e ficado mais barata.
 
Aqui na nosso Cidade de Faro, temos um bom exemplo desta realidade. O nosso presidente Macário ainda não fez nada que se visse pela cidade, no entanto, quando do tal celebre pedido de empréstimo para sanear as contas da cidade, em vez dos necessários 28 milhões, o Presidente Macário queria pedir perto de 50 milhoes... para que? Simples, para quando estivermos perto das eleições começar a fazer obra a força toda para conseguir ganhar as eleições.

Só que com esta politica deixa a cidade com um garrote financeiro que levará 20 anos a sanear, e não havia necessidade disso. Para além disso, caso perca as eleições, o presidente que vier atrás que feixe a porta... politica de terra queimada... ou eu... ou o inferno.

É urgente aplicar uma lei semelhante a esta em Portugal. Senhores politicos, vamos la dar corda aos sapatos!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Era disto que Portugal precisava


Caros,

Era alguem como a deputada Cidinha Campos que nós precisávamos em Portugal neste momento.

Alguém honesto, com sentido de estado, alguém que ponha o pais e o interessa nacional a frente de qualquer outra questão. Com a gente actual não vamos lá.

Temos de exigir a retirada de cena de toda a actual classe politica... É urgente!
Se não o fizermos seremos culpados do destino que irão ter os nossos filhos e os nossos netos!

Meditem bem!

Luís Passos

Vasco Pulido Valente: - No tempo do Estado Novo

“O que sucedeu era inevitável. Apesar de um certo desenvolvimento entre 1950 e 1970, no "25 de Abril" Portugal era ainda um país muito pobre. Não falo de uma certa classe média urbana, que já ia comprando carro e fazendo, de quando em quando, uma ou outra viagem barata e curta. Falo da população rural e da gente que se começava a acumular à volta de Lisboa e do Porto ou emigrava ilegalmente para a Europa. Não tenho boas memórias desse tempo. A Universidade excedia com certeza em incompetência e servilismo o pior que havia no mundo. Na Faculdade de Direito, que não dispensava a gravata e uma cerimónia inútil e arcaica com os srs. professores, persistia o uso da sebenta (que se devia decorar). Na Faculdade de Letras (onde, por fim, me formei em Filosofia), quase não existiam professores no sentido substantivo da palavra e os que existiam vinham de Espanha ou da Igreja. Não se aprendia nada. O dinheiro não sobrava. Desde a escola que usei fatos virados do meu pai (que ficavam com as "casas", cerzidas, do lado errado). Os sapatos só se mudavam depois de muitas meias solas. Como, antes do nylon, as camisas, depois de muitos colarinhos de substituição e de uma dezena de punhos novos. Não se jantava fora e a disciplina doméstica impunha que se ficasse sob vigilância durante a tarde para, pelo menos, simular uma razoável "aplicação ao estudo" (a expressão é da época). Claro que nem toda a gente cumpria estes deveres. Mas quem os cumpria, ou arranjava maneira de fingir que os cumpria, estava reduzido a ler e, bastante mais tarde, a ver a horripilante televisão de Salazar e de Caetano. A sufocação da Ditadura explica em grande parte a prodigalidade e o desleixo da democracia. Portugal andava desesperado e faminto. Pior ainda, esse Portugal da guerra de África e da hipocrisia oficiosa deixara de ser compatível com a Europa - mesmo com a Espanha de Franco. Aqui não se vivia, só se vivia para lá de Badajoz ou, preferivelmente, dos Pirenéus. Não admira que no "25 de Abril" os portugueses pedissem tudo: a revolução e, passada a fantasia da revolução, um país moderno, com uns tostões no bolso, um Estado-providência (hoje "social") e uma economia em crescimento. Na imaginação comum, a "Europa" com certeza que pagaria. Alguma coisa pagou e, quando o que ela pagava não chegou para acalmar a nossa geral desconfiança e a nossa fome atávica, os governos entraram tranquilamente pelo caminho histórico do défice e da dívida, sem perceber que nos levavam à miséria do costume. Se calhar, o peso do voto não lhes permitia fazer mais nada."

In: Publico

Caros,

Realmente depois de ler artigos como este fico um bocado a pensar. Realmente, no período do Estado Novo não se vivia em abundância, havia muita fome, muita miséria escondidas.

Mas fico com a ideia de que o povo quis tudo de repente, e de facto quiseram ter um BMW em todas as garagens, casas de luxo, viagens, roupa de marca, playstations e muitas outras coisas. Coisas essas que os rendimentos do trabalho não permitiam. Mas como queriam ter, queriam mostrar aos outros povos da Europa que eram capazes de ter um padrão de vida similar, toca de recorrer ao crédito, obviamente... o endividamento disparou.

Mantivemos uma nível de vida artificial, que não é o nosso. Não temos produtividade suficiente para ter um BMW estacionado a porta de todas as casas, nem para sermos donos de todas as casas em que vivemos, nem para irmos todos 2x de ferias por ano... o dinheiro não da para isso.

Não podemos usar todos roupas de marca, nem ter bons telemóveis topo de gama. É isso que eu critico nesta chamada "Geração à rasca", querem tudo sem terem conquistado nada! A vida nem sempre é fácil... mas é assim que as coisas são... com muito trabalho e sacrifício.

Agora estamos a pagar a nossa loucura despesista, e vamos obrigar as gerações vindouras a pagar o surto de loucura, a mania das grandezas. Fizemos 10 estádios para o euro, que não conseguem pagar o seu investimento, fizemos auto-estradas por onde ninguém passa, destruímos a marinha mercante, temos ferrovia inútil que passa por lugares que não interessam e carência de ferrovia de mercadorias em bitola standard que nos ligue directamente a Irun-Hendaye.
Vai levar pelo menos 50 anos a colocar de novo Portugal no bom caminho, mas não é com esta classe politica que lá vamos... não senhor... é preciso gente seria, dedicada ao seu pais e sobretudo com sentido  de estado...

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

domingo, 27 de março de 2011

Londres: 400 mil pessoas na rua contra austeridade

Os britânicos saíram hoje às ruas para protestar contra as medidas de austeridade do Governo. Os sindicatos dizem que o número de manifestantes pode chegar ao meio milhão

 

Click aqui para ver o video no site do expresso

Click aqui para ver video no site do jornal Guardian 

Cerca de 400 mil pessoas estão nas ruas de Londres a protestar contra as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo para diminuir o défice.
"A Marcha pela alternativa" estava convocada desde outubro e sgundo o jornal inglês "The Guardian " é o maior protesto da década no país.
Estudantes, reformados, trabalhadores do setor público e privado vieram de várias regiões do Reino Unido para participar no protesto.

Marcha pacífica... com confrontos

Apesar de ser apresentada como uma marcha pacífica, já houve confrontos entre polícia e manifestantes, que terão atirado garrafas e tintas para montras de lojas em Oxford Street.
A manifestação foi convocada pelos principais sindicatos britânicos e apoiada por diversas organizações, entre as quais as de professores, pacifistas e de jovens. O Unite, o maior sindicato britânico, estima que venham a estar presentes nas ruas perto de meio milhão de pessoas.
"Não acabem com a Grã-Bretanha"; "não aos cortes", "defendamos os nossos serviços públicos", são as frases mais ouvidas no protesto.
Na frente, Brendan Barber, o secretário-geral do Trades Union Congress (TUC), plataforma que reúne 58 dos principais sindicatos do país, congratulou-se pela resposta ao apelo.
"Estamos aqui para enviar uma mensagem ao governo de que somos fortes e unidos", afirmou, prometendo continuar a lutar contra os "cortes selvagens" e para proteger "os serviços, empregos e vidas das pessoas".
Mas cedo percebeu-se que havia manifestantes interessados em fazer ouvir a voz de outra forma quando uma coluna de jovens vestidos de preto, alguns de caras tapadas e com bandeiras anarquistas, se separou.

Bombas de fumo e tinta

Várias centenas de pessoas, vigiadas de perto por polícias de intervenção, caminharam para Oxford Street e lançaram bombas de fumo e tinta contra lojas de roupa e bancos, chegando a estilhaçar vitrinas.
Era nesta artéria comercial que o movimento UK Uncut tinha apelado a ocupar lojas de empresas que acusa de evasão fiscal e cujos impostos poderiam ajudar a evitar os cortes orçamentais.

Loja de luxo invadida


Mais tarde, um grupo conseguiu entrar numa Fortnum and Mason, uma loja de luxo, originando alguns confrontos com a polícia à entrada.
Andrew, que seguiu o protesto alternativo segurando um cartaz onde se lia No Cuts [Não aos cortes], mostrou compreensão pelo que considera atos "não de violência, mas desobediência".
Alaistair, que viajou de Edimburgo para se juntar ao UK Uncut, afirmou à Lusa que os objetivos das duas frentes de protesto eram semelhantes, nomeadamente na defesa dos serviços públicos e da criação de empregos.
Porém, em vez dos políticos, prefere responsabilizar aqueles que estão na origem da crise económica. "Há imenso dinheiro por aí, milhares de milhões de lucros", argumentou.  

Parece que em Inglaterra também já existe uma população "à rasca", que das duas uma, ou está na mó de baixo, sem emprego, sem hipoteses de progressão e reclama condições mínimas e dignidade, outra, a população com muitos privilégios que os viu ser cortados.

Tal como em Portugal, existem essas duas variantes... vamos ver no que isto vai dar... O cerco está a apertar-se, o povo, que está em baixo está a ser esmifrado com impostos, condenado ao desemprego e a escravatura... A revolução francesa nasceu de algo semelhante, quando o povo de Paris estava mergulhado na miséria e na fome.

Estamos a viver um tempo de mudança, grandes acontecimentos se avizinham...

Cumprimentos cordiais 

Luís Passos

Humor Politico... ou talvez não

Paquetes Portugueses

Caros,
Convido-os a ver este vídeo em que aparecem alguns dos mais importantes paquetes portugueses, do glorioso período dos anos 50-70.

De certeza que irão recordar muitas historias!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

P.S. - Álvaro... esta é para ti... alem do Infante estiveste nalgum destes navios?

Humor - Socrates e Texeira

Lei autoriza Estado a gastar (muito) mais já em Abril

Numa altura em que o discurso político vai no sentido da conter custos, Governo aumenta os montantes que podem ser gastos por ajuste directo e sem concurso público.

Ministros, autarcas e directores-gerais, a partir de Abril todos estão autorizados a gastar mais dinheiro. No caso dos presidentes de câmara, o montante dos contratos que podem decidir por ajuste directo pode chegar aos 900 mil euros (até agora o máximo era 150 mil). Isto porque na véspera do debate parlamentar sobre a quarta versão do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), que incluiu cortes nas pensões e nos benefícios sociais, o Governo fez publicar em Diário da República o Decreto-Lei 40/2011, que estabelece as novas regras para autorização de despesas com os contratos públicos.

IN: DN 

Meus senhores, os políticos andam a gozar com todos nos portugueses!!! Obrigam a população a medidas fortes de austeridade, redução de salários, redução de pensões, cortes nos subsídios de desemprego e doença, nos abonos de família, e agora... os autarcas podem gastar a TRIPA FORRA? Podem autorizar ajustes directos ate 900 mil euros? Que é isto? Está tudo louco?

Meus senhores... é urgente fazer-se qualquer coisa para por fim a este Estado a que chegamos, porque caso contrário... é este que põe fim a nós!

Meditem nisto... Cumprimentos cordiais

Luís Passos 

Irlanda quer que bancos partilhem a dor

Agência Reuters: http://www.reuters.com/article/2011/03/27/us-ireland-bonds-idUSTRE72Q1BV20110327

(Reuters) - Ireland's government wants to impose losses on some senior bondholders in Irish lenders to reduce the burden on taxpayers from a prolonged banking crisis, a senior minister said on Sunday.
Dublin wants to impose losses on banks' senior unsecured bonds not covered by a state guarantee, which currently amount to over 16 billion euros, as part of a new deal with the European Union, the European Central Bank (ECB) and the International Monetary Fund (IMF).
"A sustainable and comprehensive solution for Irish banking that involves recapitalization but also involves an element of burden-sharing ... That is certainly the outcome that the government is looking for," Simon Coveney, minister for agriculture, told state broadcaster RTE.
Under an EU-IMF bailout agreed late last year Ireland can impose losses on banks' junior debt, but the ECB is opposed to treating senior bondholders, which are ranked on a par with depositors, in the same fashion for fear of a contagion risk.
Ireland's new government, elected in February, has said the state cannot afford the current EU-IMF bailout deal and European finance ministers will decide on what sort of concessions they can offer Dublin in coming weeks.
They are awaiting the results of fresh stress tests on Ireland's banks, expected to show a capital hole of around 25 billion euros, on March 31 before deciding on any new deal.
Coveney said investors are already pricing in the possibility of a restructuring of senior bank debt given that it is trading at a discount in the secondary market.
"Markets are already ahead of us on this one. There is an acceptance that there is a possibility if not a likelihood that bondholders in Irish banks may have to share some of the pain," he said.
Analysts widely expect the government to impose losses on senior bondholders in nationalized lenders Anglo Irish Bank and Irish Nationwide because they have sold their deposits and are being wound down.
Hitting any unsecured unguaranteed senior bonds in Bank of Ireland and Allied Irish Banks (AIB), which amount to over 11 billion euros, would be more controversial.
Rumours that AIB was planning to miss a coupon payment on a bond, denied by the bank, helped send the yield on two-year Irish sovereign paper soaring to euro-era highs as investors feared a sovereign restructuring was in the works.
(Editing by David Holmes)


Em Portugal deveria-se tomar medidas semelhantes no que toca ao caso BPN, quem fez as asneiras que as pague, e não o contribuinte. Só assim se elimina o risco moral. Quem investe/empresta é quem paga.

 
É uma questão de justiça porque os contribuintes que não tiveram nada a ver com o que se passou na gestão dos banco, para além disso, quando uma empresa não bancária vai à falência quem "arde" são os seus credores e não o Estado, porque é que com os bancos teria de ser diferente?
 
Cada vez fico mais convencido que com a politica e políticos actuais, o nosso pais não vai a lado nenhum.
 
Cumprimentos cordiais
Luís Passos

sábado, 26 de março de 2011

Sócrates e Merkel querem que PSD se comprometa com mais austeridade

Presidente do eurogrupo, Jean-Claude Juncker, deixou "completamente claro" ao PSD que "são necessários mais esforços"

 José Sócrates e Angela Merkel pediram ontem a Passos Coelho que anuncie medidas de austeridade alternativas às que o PSD chumbou, de forma a reforçar a confiança de que Portugal cumprirá as metas. "O Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) foi reprovado num momento difícil para Portugal sem que ninguém tenha apresentado qualquer alternativa. E isso teve efeitos negativos na situação do país", afirmou Sócrates no final do Conselho Europeu. "Se os partidos querem contribuir para a melhoria da credibilidade, então que apresentem alternativas. Já que não o fizeram antes, façam-no agora."

Sócrates tenta assim que Passos Coelho, até agora numa posição confortável enquanto oposição, se comprometa antes das eleições com o mesmo tipo de medidas que o governo apresentou. O primeiro-ministro acusou ainda a oposição de "não ter o mínimo de consciência do interesse nacional e o mínimo de respeito pelo país".

Angela Merkel, que reunira no dia anterior com José Sócrates e Pedro Passos Coelho, seguiu a mesma linha e afirmou que a oposição "tem de revelar publicamente, é muito importante que o faça, que medidas propõe para atingir os objectivos". "Esperemos que resulte. Não estou optimista nem pessimista. Isso é indispensável se queremos acalmar os mercados", acrescentou.

Jean-Claude Juncker encontrou-se também com o líder do PSD, a quem pediu garantias. "Tive uma conversa com o líder da oposição [...] que quer ser primeiro- -ministro, e deixei completamente claro [...] que são necessários esforços suplementares para a consolidação", afirmou. "Todos os partidos relevantes em Portugal sabem, e têm de saber, que somos muito exigentes quando se trata de metas que definimos em comum."

Na conferência de imprensa de ontem, Sócrates irritou-se com uma pergunta de uma jornalista acerca da capacidade de Portugal de refinanciar a dívida, garantindo: "Portugal tem condições para se financiar no mercado." Acrescentou ainda que "Portugal não precisa de aderir a nenhum resgate".

O primeiro-ministro indicou ainda que os números provisórios da execução orçamental de Março o deixam optimista. "Março ainda não acabou, mas temos boas indicações, e dos três meses, o que já é um padrão em relação a este ano." N. A.

Paquete Funchal muda de cor - O regresso aos velhos tempos

Caros,

O paquete Funchal, o ultimo dos grandes navios que Portugal tinha a operar no Atlântico vai mudar as suas cores actuais (branco cruzeiro) para o preto mate.

Podemos ver então uma foto actual:


Depois da Transformação em Maio próximo, o Funchal vai ficar assim (Imagem criada por computador, não é fotografia):

Já agora para poderem comparar, aqui vos deixo uma fotografia do Paquete Funchal em 1961:


Fotos: http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/
Pesquisa: http://www.transportes-xxi.net/tmaritimo/funchal

Acho que agora com a risca dourada no casco ainda fica mais bonito!

Para quem não conhece a historia do paquete Funchal, aqui fica um pequeno resumo:

O Funchal é um navio de cruzeiros de estilo clássico elevado pela sua graciosa silhueta. Foi lançado à água em 10 de Fevereiro de 1961, sendo o maior navio alguma vez construído pelos estaleiros Helsingor Skibsvaerft A/S, na Dinamarca, por encomenda da EIN – Empresa Insulana de Navegação. É dos poucos navios que, desde o seu lançamento até à actualidade, retém o mesmo nome.

Foi operado pela EIN como navio de linha entre o continente e as ilhas, prestando um serviço de grande qualidade. Contudo, no início da década de 1970, o tráfego aéreo provocou um grande decréscimo nas viagens marítimas, pelo que se decidiu, em 1973, remodular profundamente o Paquete para o tornar num navio de cruzeiros, não tocando praticamente no seu design exterior, exceptuando o Convés Promenade que foi extendido à popa. Foi aquando desta intervenção que o FUNCHAL viu as suas duas turbinas a vapor substituídas por motores Diesel. No ano seguinte, a EIN decidiu vendê-lo  à CTM – Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos. Em 1985, foi abatido da frota desta companhia e vendido, em leilão, à Arcalia Shipping, do grego George Potamianos, que na altura afirmou “quando o vi, perdi a cabeça. O português que fez este navio espectacular era um génio: o casco é o melhor que há no mundo e por causa do desenho só tem metade do consumo”. Reparado em 1995, foi totalmente reconstruído e posto de novo a navegar. Em 2003 sofreu uma agradável remodelação e, com isto, está novo, fresco, agradável e pronto para navegar mais 30 ou 40 anos.

Os seus bares acolhedores e as suas áreas espaçosas oferecem aos seus passageiros um ambiente refinado, à semelhança de um grande iate. Os passageiros desfrutam da sua atmosfera especial e deixam-se seduzir por este navio, que convida a momentos únicos no mar. O Funchal é considerado, dos navios em exercício, um dos mais alegres!

A bordo do FUNCHAL os passageiros têm à disposição: restaurantes, deck buffet, salão de festas, vários bares, piscina, centro médico, casino, discoteca, cinema, sala de jogos, biblioteca, cabeleireiro, fotógrafo, boutique, mini-ginásio, lavandaria, três elevadores e serviços de comunicação por telefone e fax via satélite. Todos os camarotes têm telefone interno, música e ar condicionado. Todas as Suites e Duplos Premium estão equipados com secador de cabelo, TV via satélite e Mini-Bar.

Ao Serviço da Classic International Cruises

O Paquete FUNCHAL conserva no seu interior a mística atmosfera dos grandes paquetes clássicos, se a este factor juntarmos o excelente serviço e ainda a tripulação que é na sua maioria portuguesa teremos a combinação ideal para que se proporcione umas férias inesquecíveis.

O ambiente familiar vivido a bordo e ainda o requinte das refeições, são o complemento que o Paquete FUNCHAL, último dos Paquetes Portugueses a navegar nos nossos mares, lhe pode oferecer a bordo.

Um cruzeiro proporciona as férias ideais para toda a família. As crianças (até aos 11 anos), sempre que ocupem um camarote com dois adultos, em 3ª e/ou 4ª camas usufruem de uma tarifa especial. Poderá ficar descansado porque há staff qualificado a bordo expressamente para divertir e entreter as crianças, não esquecendo de lhes ensinar as regras base de segurança a bordo e de preservação da natureza marítima; os mais pequeninos têm ainda a oportunidade de aprender alguns truques de magia, de assistir às sessões especiais de cinema infantil ou de participar em actividades como pintura, colagens, ginástica, caça ao tesouro... enfim inúmeras actividades que os vão manter ocupados durante o cruzeiro.

É tempo de descansar. De se divertir. De fazer amigos. É tempo de viver o prazer de um cruzeiro a bordo do Paquete FUNCHAL, aproveitando as actividades a bordo, ou para relaxar e apreciar o horizonte e gozar as carícias do sol que a brisa suave do mar ajuda a refrescar.

Durante o dia poderá participar nas inúmeras actividades pensadas especialmente para si. A área da piscina é muito convidativa para um mergulho e para agradáveis momentos ao sol. Após a visita do porto de escala poderá refrescar-se com uma agradabilíssima bebida e apreciar o pôr-do-sol, enquanto revê os acontecimentos do dia.

Logo vem a noite, animada à medida de cada um. Descubra os prazeres de uma refeição requintada, num ambiente elegante e de convívio. A noite de gala é a mais esperada, onde as Senhoras com os seus magníficos vestidos são acompanhadas pelos Cavalheiros elegantemente vestidos. Após o jantar não perca o espectáculo de gala e depois pode optar por ouvir musica no bar e terminar a noite na discoteca. Para os “mais aventureiros” ainda recomendamos o Casino com a Roleta, Black Jack ou ainda as Slot Machines.

Num só cruzeiro poderá desfrutar de:

- Cinco refeições diárias (pequeno almoço, almoço, lanche, jantar e ceia);

- Cocktail de Boas Vindas e Jantar de Gala;

- Espectáculos todas as noites;

- Música ao vivo nos bares, antes e depois das refeições, e também pela noite dentro;

- Discoteca todas as noites;

- Actividades durante o dia, que vão desde torneios de ping-pong, setas, “shuffleboard” (jogo típico de bordo), pólo aquático... a aulas de ginástica, danças de salão ou mesmo sapateado, ou ainda - para quem prefere exercitar as células cinzentas - jogos culturais ou teste aos conhecimentos musicais... um vasto leque de actividades para todos os gostos e idades.

- Nos cruzeiros com mais de 5 dias realiza-se a Noite de Máscaras, estando todos os passageiros convidados a participar no concurso de fantasias e o Arraial à Portuguesa na área da piscina com música típica ao vivo, pastelinhos de bacalhau, pastéis de nata e arroz doce...

- O Paquete Funchal está equipado ainda com: casino, sala de jogo, cabeleireiro, lavandaria e loja “duty-free”.

- Em cada porto de escala são organizadas excursões opcionais de forma a permitir aos passageiros o aproveitamento do tempo em terra.

Os passageiros podem optar por 9 categorias de camarotes, dos beliches interiores às suites - independentemente da categoria que escolham, nas actividades, refeições e vida a bordo... não há distinção entre os passageiros. A diferença de valor da tarifa refere-se única e exclusivamente ao alojamento.

Dados Técnicos do Paquete FUNCHAL

Data de Lançamento a agua:
10 de Fevereiro de 1961
Construtor
Helsingør Skipsværft og Maskinbyggeri, Dinamarca
Arqueação Bruta
90563 TAB
Comprimento fora-a-fora
154,60 m
Boca
19,05 m
Calado
6,50 m
Pontal
9,15 m
Capacidade dos porões de carga
3.483 m3
Máquina principal
2 x Stork-Werkpoor Diesel Engines
Potência
10.000 BHP
Velocidade original [1961]
20 nós
Velocidade actual
16 nós
Corrente Eléctrica
220 V  - - 50 Hz
Estabilizadores
Denny Brown
Passageiros
651
Convés
Navigators
Promenade
Açores
Madeira
Algarve
Estoril
Camarotes
241
Total de Camas
470 + 88
Elevadores
3
História
Companhia Insulana de Navegação "FUNCHAL" [1961-1974]
Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos "FUNCHAL" [1974-1985]
Arcalia Shipping "FUNCHAL" [1985- ]
Convés Navigators
Buffet [exterior]
Convés Promenade
Biblioteca [10 lugares]
Boutique
Casino "Zarco Hall"
Fotógrafo
Lido Bar [exterior]
Piscina [exterior]
Porto Bar [70 lugares]
Sala de Jogos [16 lugares]
Salão de Beleza
Salão Ilha Verde [375 lugares]
Salão Gama [110 lugares]
Slot Machines
Convés Açores
Restaurante Coimbra [77 lugares]
Restaurante Lisboa [402 lugares]
Convés Madeira
Centro Médico   

Financial Times: Portugal teria a ganhar se virasse província do Brasil

Colunista do Financial Times lança uma proposta provocadora para resolver a crise de dívida: que Portugal seja anexado pelo Brasil. 
 
A imprensa britânica não poupa na ironia para apontar saídas para a crise de dívida que Portugal atravessa. A equipa de colunistas do Lex do Financial Times diz que Portugal poderia se tornar uma província do Brasil.
"Aqui vai uma maneira ‘out-of-the-box' para lidar com o problema: anexação pelo Brasil (uma década de 4% de crescimento anual do PIB, muito mais elevado recentemente). Portugal seria uma grande província, mas longe de ser dominante: 5% da população e 10% do PIB".
E falam das vantagens, apesar da perda de ‘status'.
"A antiga colônia tem algo a oferecer, mesmo para além da diminuição dos ‘spreads' de crédito e, proporcionalmente, déficits em contas correntes governamentais muito mais baixos. O Brasil é um dos BRIC, o centro emergente do poder mundial. Isto soa melhor do que uma cansada e velha União Europeia", escreve o FT, numa alusão aos avanços e recuos do Velho Continente em lidar com a crise de dívida soberana.
Além disso referem que a UE considera Portugal problemático: "Sem governo, elevada resistência à austeridade e crônico desempenho econômico".

IN: Economico

Enfim... não sei se não seria uma solução... como isto está... venha o diabo e escolha!

Em 1580 perdemos a independência devido a uma crise dinástica e situação económica semelhante à actual. Agora já não há dinastias nem monarquias, mas há políticos de formação e qualidade duvidosa, há vendepatrias que trocam o seu pais por um punhado de lentilhas e lucro fácil.
Estamos perante um dilema semelhante ao de 1580, e ainda a procissão vai no adro... Esperamos os episódios dos próximos capítulos.   

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

O Big Brother vai chegar a Faro

Segundo o blog Faro para a Coisa, a Câmara Municipal de Faro está a instalar, nas principais artérias da cidade, câmaras de vigilância destinadas à regularização do tráfego rodoviário. As principais entradas de Faro, as avenidas Calouste Gulbenkian e Almeida Carrapato e a Baixa da capital algarvia são os locais onde serão instaladas seis câmaras. "O objectivo destas câmaras é vigiar o trânsito e ajudar a Polícia de Segurança Pública no controlo rodoviário na cidade" explicou ao Correio da Manhã Macário Correia, presidente da Câmara Municipal de Faro.

A autarquia disponibilizou cerca de cinco mil euros para implementar este dispositivo na cidade. Macário Correia quer o sistema a funcionar em Faro "dentro de um mês".
Por outro lado, o autarca farense não tem dúvidas sobre a legalidade da medida. "As câmaras instaladas não servirão para vigiar as pessoas, mas unicamente o fluxo de trânsito, como já acontece em algumas cidades do País", salientou. No entanto, Macário Correia admite que, no futuro, as câmaras de vigilância possam vir a ser utilizadas para reforçar a segurança de pessoas na capital algarvia.
"Quando a Comissão de Protecção de Dados permitir o visionamento das pessoas, aumentaremos o número de câmaras, de modo a podermos dar maior segurança aos munícipes farenses", referiu Macário Correia.
 
Eu pergunto, se em Faro não existe um serviço local de transito radiofónico, se as autoridades (PSP) locais não conseguem escoar o transito, não por incapacidade destas mas porque as infraestruturas não permitem tal densidade de transito, para que raio vão servir essas câmaras... Mais valia gastar esse dinheiro a melhorar os acessos e infraestruturas.

Mais despesismo... tipicamente Macariano!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Rumuneração dos gestores publicos


Caros,
Aqui vos deixo a compilação de algumas empresas publicas, lista completa dos seus gestores e respectivos ordenados brutos, adicionais e regalias.

Bastante elucidativo da roubalheira, escárnio e humilhação que o povo português vem sofrendo nos últimos anos. Só da vontade de meter esta gente toda no campo pequeno e fuzila-la.

O levantamento aparentemente foi feito pelo CDS/PP, retirado do blog Democracia em Portugal.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

RemuneraçõesGestoresPublicos