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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Max Keiser: - Situação economica em Portugal e na Irlanda


Caros,

Aqui vos deixo um video publicado ontem com a analise de Max Keiser, sobre a situação na Irlanda e em Portugal, e a forte probabilidade de Portugal sair do Euro.

Max comenta ainda que grande parte dos países estão evitar o dollar como moeda de referencia para as trocas comerciais, fazendo com que estes países acumulem moeda uns dos outros para este efeito.

Penso que o ocorrido com Strauss-Khan no hotel de Nova Iorque e a sua candidatura a presidência de França e a suas ultimas declarações em defesa do Euro tenham a ver com o recente escândalo.

Aguardam-se mais episódios, quanto ao video, é de visão obrigatória!

Cumprimentos cordiais,

Luís Passos

sexta-feira, 15 de abril de 2011

IRLANDA JÀ RAPA O FUNDO AO TACHO!

A agência de notação Moody’s baixou hoje em dois níveis a classificação da Irlanda para a nota mais baixa entre os pagadores de confiança e explicou a decisão com a deterioração das perspectivas económicas do país.

A agência de notação adiantou que a perspectiva de evolução da notação da Irlanda é “negativa”, o que significa que a Moody’s admite reduzir ainda mais a classificação, agora no nível “Baa3”.

“A principal razão para a descida é o enfraquecimento da solidez financeira do governo irlandês devido ao estado da economia e a criação de novos compromissos com os bancos”, explica agência em comunicado hoje divulgado.

A degradação das perspectivas económicas do antigo “tigre céltico” explica-se pelo processo de consolidação orçamental, a contracção do crédito no sector privado e por um ambiente menos favorável em matéria fiscal, acrescenta.

A agência sublinha que os testes recentemente levados a cabo nos bancos vão conduzir a um aumento do custo do resgate do sistema financeiro para o Estado e que esse factor é negativo para a classificação do país enquanto pagador das suas dívidas.

Se a nota da Irlanda for diminuída em mais um ponto pela Moody’s, o país deverá sofrer um forte aumento nas taxas de juro dos seus financiamentos.

Cenário que é possível se a Irlanda não mantiver a meta de reduzir a dívida pública ou se a situação económica do país continuar a deteriorar-se, avisou a agência de "rating".
 

  
A exposição da dívida externa destes países está concentrada na Banca Alemã, Francesa, Holandesa, Espanhola e Reino Unido. Ora, permitir a especulação sem paralelo dos mercados (Banca) sobre estes 3 países só significa uma só coisa : obrigar estes 3 países a saírem do Euro e no limite (quem sabe) da União Europeia. Se assim não fosse, há muito que a Bélgica ( ainda sem governo, depois de quase 2 anos..) e com a maior dívida externa da zona euro, teria sob especulação sem apelo. Idem para a França com uma dívida externa colossal e défices consecutivos há anos
 
O que não é dito é que a pressão sobre a Irlanda é para que esta aumente a taxa de imposto comercial que é aplicada ás empresas e que a Irlanda se recusa a aumentar (e muito bem!). Se essa taxa aumentar isso poderá levar a que muitas companhias instaladas na Irlanda devido á baixa taxa de imposto a se deslocalizem deixando para trás milhares, senão milhões, de desempregados.
 
Para alem das razoes apresentadas no texto, existem ainda outras razões ocultas, como a guerra que se está a travar entre o dollar e o euro.

Todos sabemos que estas agências de rating querem aguentar o dollar pois os seus donos são os especuladores e as empresas que emprestam dinheiro a países como a Irlanda. Ora como o dollar está ao nível mais baixo em relação ao euro o capital deste especuladores (ie:G.Soros) está a cair a olhos vistos. Portanto esta situação vai continuar a acontecer enquanto o dollar estiver a cair pois os gestores destas agências já não vão ter dinheiro para comprar as suas vilas no sul da França ou vinhedos na Itália e outras coisas que terão que pagar em euros em vez de dólares.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Risco de bancarrota de Portugal já é superior ao da Irlanda

O risco de Portugal não pára de subir nos mercados internacionais. 

O risco de incumprimento português, medido pelos ‘credit default swaps' (CDS), superou hoje o irlandês, algo que não acontecia desde Agosto do ano passado.

O preço dos CDS (produtos financeiros que seguram o seu titular de um eventual incumprimento do emitente da obrigações) sobre a dívida portuguesa é o que regista a maior subida do mundo, estando a subir 12 pontos base para 590 pontos, segundo os dados da Bloomberg. Quer isto dizer que por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida lusitana, os investidores têm de pagar 590 mil euros anuais para se proteger com este seguro.

Em sentido contrário, o custo dos CDS da Irlanda, intervencionada em Dezembro de 2010, desce hoje 15 pontos base para 586 pontos.
Apesar da subida de hoje, o risco de um incumprimento de Portugal continua bastante abaixo do da Grécia. É que o preço dos CDS helénicos está a negociar nos 1.013 pontos base. Tanto a Irlanda como a Grécia estão já a ser intervencionados por Bruxelas e o FMI.

Também os juros de Portugal prosseguem hoje a escalada dos últimos dias, na sequência do chumbo do PEC IV e da demissão de José Sócrates. A ‘yield' dos títulos de dívida a 5 anos superou esta manhã os 10%, um novo recorde, num dia em que a Moody's baixou o ‘rating' português.

Olhando para as obrigações do Tesouro a 10, 3 e 2 anos o cenário é igualmente de máximos históricos, com os investidores a empurrarem Portugal para um pedido de ajuda externa, uma possibilidade rejeitada ontem pelo primeiro-ministro.

É neste clima que amanhã o País volta ao mercado, sem compradores garantidos, pela primeira vez desde que José Sócrates anunciou a sua decisão. O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP) pretende colocar 750 a mil milhões de dívida de curto-prazo, a seis e 12 meses. A avaliar pelos juros a que estas linhas estão hoje a negociar, Portugal deverá pagar cerca de 4,8% a seis meses e pouco mais de 6% pela maturidade a um ano. Será a dívida de curto-prazo mais cara de sempre.


Isto vai dar um grande estoiro brevemente, meus amigos! As empresas publicas já não têm liquidez para pagar salários, mas os seus funcionários em vez de perceberem a dificuldade do momento que se atravessa fazem greves indiscriminadamente piorando ainda a situação.

Isto faz-me lembrar no final dos anos 70, quando os transatlânticos de passageiros já estavam em declínio, o navio S.S. France da French Line era dos últimos navios a operar carreiras regulares no Atlântico. A sua operação era fortemente subsidiada pelo estado francês, porque o navio nunca conseguiu gerar lucro. No entanto a sua tripulação sempre quis mais e mais salário, e já nos últimos dias começou uma onda de greves, sendo que na ultima delas fundearam o paquete no meio da barra da entrada do porto de Le Havre, exigindo melhores contrapartidas salariais e outras regalias.

O resultado foi que as viagens seguintes do France foram canceladas e o navio foi desactivado e deixado no quai de l'oubli.

Aqui vai acontecer o mesmo, tantas greves fazem, tanto destroem as empresas que em determinado altura vão perder os empregos e depois... vão andar a chorar pelos cantos, porventura aceitando trabalhar em condições ainda piores. Mas é bem feito para aprenderem.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quinta-feira, 31 de março de 2011

Barry Eichengreen: "Portugal terá de reestruturar a sua dívida"

A revista Economist considerou-o um dos cinco economistas com ideias mais importantes para o mundo pós-crise, lado a lado de Raghuram Rajan, Robert Shiller, Kenneth Rogoff e Nouriel Roubini.
Para o norte-americano Barry Eichengreen, que foi consultor do FMI no final dos anos 90, a Grécia, a Irlanda e Portugal vão ter de fazer haircuts (corte no montante da dívida), de preferência com garantias colaterais do fundo de resgate do euro. O professor da Universidade de Berkely, na Califórnia, diz que não podem ser só os contribuintes a pagar a factura do ajustamento orçamental.

Portugal vai conseguir evitar um resgate da UE e do FMI?
Duvido muito. A questão não é se consegue evitar, mas quando será esse resgate.

Mas recorrer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) será suficiente para resolver os problemas de Portugal e também da Grécia ou da Irlanda?
Acrescentar mais dívida ao FEEF em cima de dívida já existente não vai, por si só, resolver o problema. Uma solução duradoura requer também a reestruturação de dívidas que são insustentáveis (o que inclui a dívida da Grécia, da Irlanda e de Portugal).

Teremos, então, de reestruturar a dívida?
Tornou-se claro que Portugal, tal como a Grécia e a Irlanda, terá de reestruturar a sua dívida. Os mercados, ao penalizarem os títulos de dívida portugueses como o têm feito, indicam que já chegaram à mesma conclusão. Usar dinheiro do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira e do Fundo Monetário Internacional para "adocicar" o acordo com os detentores de obrigações, de modo a fazer esta reestruturação da forma mais ordeira possível, seria melhor do que outro empréstimo de resgate, como os empréstimos iniciais à Grécia e à Irlanda, que negam a necessidade de reestruturação. Não podemos ser bem-sucedidos a fazer uma desvalorização interna (reduzindo salários, pensões e outros custos), num país altamente endividado, se deixarmos intocado o valor da dívida. Esta é a contradição fundamental que está no âmago das actuais dificuldades europeias.

Mas a reestruturação da dívida não coloca o risco de contágio dentro da zona euro?
Uma reestruturação da dívida feita como deve ser e tranquilizando os investidores de que a Europa está, finalmente, a pôr a crise para trás das costas, não tem de ser uma fonte de contágio.

O que devia a Europa fazer para eliminar esse risco de contágio? Os países deveriam, por exemplo, reestruturar a dívida ao mesmo tempo?
Seria ideal ter a Grécia, Portugal e Irlanda a renegociar a dívida em simultâneo, embora a capacidade de a União Europeia (UE) orquestrar isto seja questionável.

A Espanha também estaria envolvida nesse processo?
Do meu ponto de vista, a Espanha é um caso diferente, não só por ter um nível menor de dívida, mas porque metade do seu sistema bancário está nas mãos de dois grandes bancos, que têm a maior parte dos seus negócios fora da Europa e, por isso, estão numa posição financeira mais forte.

Acha que é possível criar um consenso na Europa sobre a necessidade de aqueles países reestruturarem a dívida?
Eventualmente, os mercados irão forçar a isso, provavelmente já no Verão, se as autoridades europeias, começando pela chanceler alemã Angela Merkel, não o fizerem.

Que tipo de reestruturação da dívida pode ser feita?
Em primeiro lugar, os governos têm de reiterar o seu compromisso com o rigor orçamental no futuro. Em segundo, devem oferecer aos investidores um menu de novas obrigações em troca dos seus títulos antigos. Alguns irão manter a quantia principal inalterada, mas a taxa de juro será reduzida e a maturidade será alargada. Os bancos irão, provavelmente, preferir esta alternativa, de modo a não serem obrigados a registar perdas nos seus balanços. Noutros casos, os títulos serão reduzidos a metade, mas terão maturidades mais reduzidas e serão facilmente vendidos. Os fundos de investimento irão, provavelmente, preferir esta solução. O FEEF poderá fornecer garantias colaterais a estas novas obrigações, garantindo que são seguras, o que encorajaria os investidores a aceitar este acordo.


O que os testes de stress que estão a ser aplicados à banca devem supostamente identificar é precisamente esse risco. Espero que estes testes sejam agora feitos de uma maneira mais séria e credível do que da última vez, embora tenha dúvidas acerca disso. A testes de stress realistas, que incluem cenários realistas de reestruturação dos títulos de dívida, deveria juntar-se a injecção de fundos públicos para fortalecer os bancos mais fracos. O problema é que em países como a Alemanha há uma discussão em curso sobre quem deve pagar pela injecção de capital: os Estados, o governo federal ou outra entidade. A Alemanha tem de se apressar e tomar decisões.

Num artigo recente, avisou de que estamos a caminho de uma nova crise financeira, que seria precipitada pelo aumento das taxas de juro nos EUA. Quando é que isso irá acontecer e que países serão afectados?
Os mercados emergentes, que estão agora a receber os últimos fluxos de capital dos países avançados, irão assistir a uma reversão desses fluxos, o que irá deixar os seus bancos e mercados financeiros em sérias dificuldades - pelo menos naqueles países emergentes que estão menos preparados. Quando isso pode acontecer? Quando a Fed aumentar as taxas de juro. Suspeito que começará a fazê-lo em 2012. Por isso, é melhor prepararmo-nos.

In: Publico

Renegociar dívida antes que seja inevitável pode ser solução

Uma das razões que justificaram a ajuda à Grécia, quando rebentou a crise da dívida soberana, foi tentar evitar a reestruturação da dívida.

Mas, agora, depois de a Grécia ter pedido ajuda, de a Irlanda lhe ter seguido os passos e de Portugal ameaçar fazer o mesmo, a renegociação da dívida pública, eventualmente não pagando a totalidade da dívida aos credores, está no centro do debate. Cada vez mais economistas alertam que a crise da zona euro não será resolvida sem recorrer a este expediente, que, até agora, parecia destinado a aplicar-se apenas a países emergentes (ver caixa).

O antigo economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kenneth Rogoff, ou o antigo conselheiro da instituição, Barry Eichengreen (ver entrevista na página ao lado), têm defendido isso. Em Portugal, o PÚBLICO falou com economistas de vários quadrantes ideológicos e quase todos defendem que partir já para uma reestruturação da dívida, de preferência concertada a nível europeu, evitará um cenário pior de default (incumprimento) no futuro.

"Com juros tão elevados como os actuais e com a perspectiva de recessão na economia, não há alternativa à reestruturação da dívida", defende José Reis, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) partilha da mesma opinião, defendendo que, "quanto mais depressa agirmos, mais margem de manobra teremos para negociar as condições". Trata-se de evitar, não um default agora, mas um default futuro, conclui. João César das Neves repete o aviso: "Quanto mais tempo passar, maior será o corte da dívida e maiores as perdas dos investidores".

Uma renegociação da dívida é uma espécie de default negociado, em que os Estados acordam com os investidores um rescalonamento da dívida (alongando, por exemplo, a maturidade dos títulos e reduzindo as taxas de juro). Se necessário, há um haircut (corte), ou seja, o Estado só irá pagar uma parte da dívida que lhes foi emprestada. Além disso, enquanto renegoceiam a dívida, os países podem suspender as amortizações e o pagamento dos juros.

O principal risco num processo de reestruturação é o seu impacto nos mercados e, particularmente, no sistema bancário. Na Europa, a Alemanha e França opuseram-se, desde o início da crise, a uma reestruturação, pois os seus bancos estão bastante expostos aos títulos dos países periféricos. Os novos testes de stress pedem, aliás, que os bancos que detenham dívida pública portuguesa assumam uma perda de 19,8% no valor dos títulos a dez anos que detêm, o valor mais alto entre todos os países da União Europeia.

Ciente destes riscos, o Governo irlandês começou agora a usar a ameaça de incumprimento parcial, não só para pressionar uma redução dos juros do empréstimo europeu, mas também para conseguir mais ajudas à banca."Pelo caminho que os planos de austeridade estão a seguir, a reestruturação da dívida coloca-se inevitavelmente, não só na Grécia e na Irlanda, mas, eventualmente, em Espanha (dependendo da evolução da banca) e em Portugal (dependendo da evolução dos mercados)", considera José Castro Caldas, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Para o economista, é uma questão de opção: "Portugal pode reestruturar a dívida em extremo desespero, depois de vários anos de austeridade, ou fazê-lo de forma pró-activa". Além disso, salienta, um avanço para a renegociação da dívida poderia levar a alterações dos tratados europeus, que permitissem, por exemplo, que o Banco Central Europeu (BCE) passasse a comprar títulos dos países em risco no mercado primário.

Mas nem todos partilham desta opinião. A economista-chefe do BPI, Cristina Casalinho, acha que, no curto prazo, a reestruturação da dívida não se coloca. "Só se faz isso em casos-limite, como última opção, devido ao impacto significativo que pode ter no sistema bancário, nomeadamente de países como a Alemanha, a França ou a Espanha, que têm nos seus balanços muita dívida portuguesa, grega e irlandesa", salienta. A isso junta-se o risco de ter taxas de juro ainda mais elevadas. "A História mostra que, na sequência de uma reestruturação, Portugal teria de pagar, durante mais de uma década, juros acima dos que pagava anteriormente", conclui.

A possibilidade de renegociação da dívida não está, contudo, fora dos planos europeus. Na última cimeira, os líderes europeus parecem ter deixado a porta aberta a que a reestruturação possa ser um pré-requisito para aceder ao mecanismo de ajuda europeu, em vigor a partir de 2013.

Ana Rita Faria In: Publico

quarta-feira, 30 de março de 2011

Letter from Ireland


Sunday March 27 2011

Dear Portugal, 

This is Ireland here. I know we don’t know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.

They could be there for a while. Anyway, I don’t mean to intrude but I’ve been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what’s the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.

Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you’ll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words ‘bailout’ and ‘aid’ imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that’s what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.

For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.

I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.

We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.
Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.
And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.

Love, Ireland.

Sunday Independent

domingo, 27 de março de 2011

Irlanda quer que bancos partilhem a dor

Agência Reuters: http://www.reuters.com/article/2011/03/27/us-ireland-bonds-idUSTRE72Q1BV20110327

(Reuters) - Ireland's government wants to impose losses on some senior bondholders in Irish lenders to reduce the burden on taxpayers from a prolonged banking crisis, a senior minister said on Sunday.
Dublin wants to impose losses on banks' senior unsecured bonds not covered by a state guarantee, which currently amount to over 16 billion euros, as part of a new deal with the European Union, the European Central Bank (ECB) and the International Monetary Fund (IMF).
"A sustainable and comprehensive solution for Irish banking that involves recapitalization but also involves an element of burden-sharing ... That is certainly the outcome that the government is looking for," Simon Coveney, minister for agriculture, told state broadcaster RTE.
Under an EU-IMF bailout agreed late last year Ireland can impose losses on banks' junior debt, but the ECB is opposed to treating senior bondholders, which are ranked on a par with depositors, in the same fashion for fear of a contagion risk.
Ireland's new government, elected in February, has said the state cannot afford the current EU-IMF bailout deal and European finance ministers will decide on what sort of concessions they can offer Dublin in coming weeks.
They are awaiting the results of fresh stress tests on Ireland's banks, expected to show a capital hole of around 25 billion euros, on March 31 before deciding on any new deal.
Coveney said investors are already pricing in the possibility of a restructuring of senior bank debt given that it is trading at a discount in the secondary market.
"Markets are already ahead of us on this one. There is an acceptance that there is a possibility if not a likelihood that bondholders in Irish banks may have to share some of the pain," he said.
Analysts widely expect the government to impose losses on senior bondholders in nationalized lenders Anglo Irish Bank and Irish Nationwide because they have sold their deposits and are being wound down.
Hitting any unsecured unguaranteed senior bonds in Bank of Ireland and Allied Irish Banks (AIB), which amount to over 11 billion euros, would be more controversial.
Rumours that AIB was planning to miss a coupon payment on a bond, denied by the bank, helped send the yield on two-year Irish sovereign paper soaring to euro-era highs as investors feared a sovereign restructuring was in the works.
(Editing by David Holmes)


Em Portugal deveria-se tomar medidas semelhantes no que toca ao caso BPN, quem fez as asneiras que as pague, e não o contribuinte. Só assim se elimina o risco moral. Quem investe/empresta é quem paga.

 
É uma questão de justiça porque os contribuintes que não tiveram nada a ver com o que se passou na gestão dos banco, para além disso, quando uma empresa não bancária vai à falência quem "arde" são os seus credores e não o Estado, porque é que com os bancos teria de ser diferente?
 
Cada vez fico mais convencido que com a politica e políticos actuais, o nosso pais não vai a lado nenhum.
 
Cumprimentos cordiais
Luís Passos