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quinta-feira, 9 de junho de 2011

O BLOG OLHÃO LIVRE APRESENTOU - FARO a "RAINHA DA SUCATA"

O blog Olhão Livre apresentou mais um excelente trabalho sobre a sucata no cais comercial de Faro, que o Eng Macário insiste em manter, ao arrepio do que defende e apregoa. Podem ler o post original aqui

Deixo-vos os vídeos para a vossa análise...

Até quando o ministério do ambiente espera para vir levantar um auto de contra-ordenação contra o Município de Faro por este atentado ambiental?


 Posto estes vídeos só gostava de recordar aos farenses este artigo do Diário Online,  em que o Eng. Macário correia em plena campanha eleitoral faz divulgar a seguinte fotografia (retirada do artigo do Diário Online supra) e profere os seguintes comentários:


E agora engenheiro Macário? Como é? É só retórica? Não dizia que vinha para Faro para trabalhar? Ainda não vi nada!
Vamos mas é acabar com a lixeira depressa e resolver o problema do deposito ilegal de residuos. Para isso existem empresas especializadas... a zona em questão é um parque natural, não é a estrumeira da Câmara... embora as vezes pareça.
Cumprimentos cordiais
Luís Passos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Barracada no cais comercial de Faro

Mais um excelente artigo do blog Olhão Livre, em que denuncia uma série de atropelos à decência levados a cabo pelo Município de Faro, nomeadamente pelo Eng. Macário Correia.

Enquanto o presidente Macário anda pelos Programas da Júlia Pinheiro a fazer-se de vitima e a dizer que os trabalhadores da Câmara de Faro são todos uns malandros e uns vadios e que não querem trabalhar, mais valia que pegasse no seu carrinho e fosse ao cais comercial ver o lixo. Pior ainda, é que num dos casos penso que a lixeira que lá se encontra é propriedade municipal.

Ou seja, o Presidente Macário anda por ai limpando a Ria e depois trás o lixo e acumula o lixo todo no cais comercial. Lindo serviço!

Fiquem então com as fotos da "cosa nostra".













Ahh! Pois é! Ta o lixo por todos os lados, e na grande maioria do lixo que por ali está é propriedade da Câmara de Faro, desde postes de marmorite que já não podem ser usados na iluminação pública, carros velhos rebocados, lixo de obras municipais, lixo de obras particulares (que o lá vão por), enfim... é uma vergonha!

Vamos la ver senhor presidente quando é que esta zona está limpa! 

Eu pessoalmente vou la fiscalizar e tirar fotografias outra vez!

Podem ler o artigo original do blog olhão livre  - S.O.S. Ria Formosa

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quarta-feira, 6 de abril de 2011

DOSSIER EXPLOSIVO - BARRA DA FUSETA

DOSSIER VALENTINA



Caros,

Tendo em conta o interesse que este assunto tem suscitado, resolvi fazer uma compilação de posts do Blog Faro é Faro, do blog Polvo do Algarve e do Blog Olhão Livre, para que quem quiser saber mais sobre a situação vergonhosa que se vem vivendo na Fuseta.

Simplificando, a Fuseta é uma vila piscatória situada no concelho de Olhão. Desde há muitos anos que uma comunidade de pescadores, mariscadores e homens do mar habitam aquela zona, praticando essencialmente a pesca artesanal, quer com redes, aparelhos, covos, etc.

Para poderem sair para o mar, tinham de atravessar uma barra, conhecida como barra da Fuseta, que é uma barra movel, que ao longo dos anos tem mudado de posição, conforme é o normal movimento migratório das barras.

Entretanto, a Câmara de Olhão aprovou a construção de prédios em zona muito próxima do Preia-Mar, na baixa da Fuseta.

Com os temporais violentos que vieram nestes últimos Invernos, a Ilha foi sacudida por um temporal que encerrou a antiga barra e abriu outra (por processo natural) onde existiu uma barra em tempos.

Com receio que essa barra atingisse os prédios construídos a poucos metros da linha de maré, decidiu-se fechar a barra que a natureza tinha aberto para abrir outra mais a baixo.

Ao fim de poucas semanas a barra estava já assoreada, e neste momento só se entra ou sai na Preia-Mar, e em alguns casos, colocando em risco o pescadores devido a tormenta.

Aqui ficam então os posts:
  1. Faro é Faro - Valentina Calixto inaugura a nova Barra da Fuseta
  2. Faro é Faro - Pescadores dizem que a nova barra é um "cemitério"
  3. Faro é Faro - Fuseta:  - Barra nova já fechada
  4. Faro é Faro - O polvo contrataca
  5. Polvo do Algarve - As barras da Valentina
  6. Polvo do Algarve - Cadê os estudos; Valentina?
  7. Polvo do Algarve - Contornando o direito Europeu
  8. Polvo do Algarve - As barras da Valentina na barrela
  9. Faro é Faro - Comissão Europeia ataca de novo
  10. Polvo do Algarve - Barra da Fuseta: E agora Valentina?
  11. Polvo do Algarve - Asneiras de Valentina e não só
  12. Polvo do Algarve - E agora, Valentina?
  13. Polvo do Algarve - Fuseta: O que é uma construção
  14. Polvo do Algarve - Branqueamento na CEE?
  15. Olhão Livre: - Barra da Fuseta: É só mentiras
  16. Olhão Livre: - Movimento de Cidadania "Somos Olhão" exige a reabertura da Barra que o mar abriu e o Polis fechou
  17. Olhão Livre: - Barra da Fuseta: A cambalhota
  18. Olhão Livre: - Barra da Fuseta:  Moscas Varegentas
  19. Olhão Livre: - Barra da Fuseta: O princípio do fim 
  20. Olhão Livre: - O POLIS E A BRUXA VALENTINA (actualização 20/4)
    Assim, aqui vos deixo a colecção de 19 posts de 3 blogs que contam o escândalo que foi a abertura da barra da Fuseta, e mostram como foram atirados ao mar milhões de euros, dinheiro que o pais precisa urgentemente em tempo de crise.

    Deixo-lhe a analise e as conclusões serão suas... caro leitor!

    Cumprimentos cordiais

    Luís Passos

    segunda-feira, 28 de março de 2011

    Abertura da barra da Fuzeta leva Estado a tribunal

    (Clickar na imagem para ver em tamanho real e poder ler)

    Manter vivo o ecossistema da ria Formosa, defende o investigador Alveirinho Dias, implica intervenções sistemáticas, mas "há muitos interesses, alguns escondidos", nas dragagens

    Idálio Revez
     
    • A Comissão Europeia vai avançar com um processo contra o Estado português por violação de uma directiva do Ambiente, devido à realização de obras na Fuzeta sem avaliação de impacto ambiental.
    A sociedade Polis da Ria Formosa gastou mais de um milhão de euros a fechar e a abrir barras e os pescadores continuam sem condições de navegabilidade.
    No final do Verão passado, a sociedade Polis e a Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve mandaram fechar uma barra que o mar abriu durante os temporais de 2010 - rompeu o cordão dunar e demoliu as casas de férias que tinham sido, clandestinamente, construídas há décadas. O fecho da barra foi considerado uma obra de "emergência", invocando-se que estavam em perigo actividades ligadas ao turismo e à manutenção de viveiros. António Terramoto, do movimento cívico Somos Olhão, queixou-se à Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, alegando que a obra violava a directiva sobre avaliação de impacto ambiental e que tinha sido "ignorada" a posição dos pescadores, que sempre se manifestaram contra os trabalhos realizados.
    Pareceres contraditórios
    A reclamação popular teve acolhimento junto das autoridades europeias. "É nossa intenção propor à Comissão que intente um processo contra Portugal tendo por objecto a incorrecta transposição de várias disposições da Directiva 85/337/ CEE", lê-se na resposta enviada aos queixosos. As intervenções a realizar no ecossistema da ria Formosa, defende Alveirinho Dias, do Centro de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Algarve, devem obedecer a um projecto "global", para que não se continue a gastar dinheiro sem fim à vista, numa espécie de medir forças com o mar.
    A seguir ao encerramento da barra, que a natureza abriu, foi aberta outra, mais a nascente, para permitir a navegabilidade. Cinco dias depois, os barcos ficavam encalhados, devido ao assoreamento. Alveirinho Dias, convidado a participar num debate na Fuzeta, promovido pelo PSD, reconheceu o papel "delicado do decisor", a ARH e a sociedade Polis. As obras foram suportadas por estudos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e a "assessoria" técnica da Universidade do Algarve, que forneceram, aparentemente, informação contraditória sobre onde e como se deveria proceder à abertura da barra da Fuzeta. O investigador defende que deveria existir uma draga na região para fazer o "trabalho sistemático" que é necessário naquele ecossistema, não apenas pelo seu valor ambiental, mas principalmente por ser a maternidade das espécies piscícolas da região. "Deve-se contratar empresas de dragagens, quando efectivamente é preciso fazer dragagens", salientou Alveirinho Dias, não fazendo sentido a contratação para proceder, exemplificou, a casos pontuais da retirada de dez mil metros cúbicos de areia. Por isso, sustentou, que "há muitos interesses, alguns escondidos", no negócio das dragagens. Quanto aos relatórios que serviram de suporte à decisão política, o especialista admitiu que "os termos são dúbios e depois as pessoas interpretam como quiserem". A direcção-geral da Comissão Europeia informou, na carta enviada ao reclamante, que as autoridades portuguesas "esclareceram que os trabalhos nestas barras foram intervenções de emergência em consequência das intempéries do Inverno de 2009/2010". António Terramoto contrapôs: "Situação de emergência de há muito era a dragagem das barras existentes, por forma a torná-las navegáveis em condições de segurança."
    Alveirinho Dias fez notar que os sistemas das ilhas-barreira são dinâmicos e que, "a partir do momento em que se intervém, as consequências perduram para todo o futuro".
    Políticos criticam "autoritarismo técnico”
    O mar é que deve dizer onde abrir uma barra
    O líder do PSD do Algarve, Luís Gomes, mostra-se contra o "autoritarismo técnico" que fechou uma barra e abriu outra, na Fuzeta, contra a opinião da comunidade piscatória. Mas o dirigente partidário, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, também acusou a ARH de adoptar "decisões políticas", quando isso não lhe compete. 0 ex- vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Olhão João Pereira frisa que a obra da Fuzeta colheu apoio unânime na assembleia municipal. Questionado sobre a polémica, Alveirinho Dias (na foto) preocupa-se como são gastos dinheiros públicos: Em vez de uma nova barra, "seria mais barato comprar um BMW para cada pescador e pagar-lhes a gasolina", para transportarem o pescado para Santa Luzia ou Olhão. Quanto custa o acesso ao mar? A estimativa poderá chegar aos cinco milhões de euros. E a melhor localização para uma barra na Fuzeta? "Durante o temporal o mar diz onde vai abrir a barra", disse o especialista."

    Noticia dada em primeira mão pelo Blog  Olhão Livre 

    Penso que com esta muitos não contavam, e ainda a procissão vai no adro...
    Este não é o unico processo que o grupo Somos foi responsavel pela denuncia, existe outro sobre a qualidade das aguas das etares, que pode ser lido neste post do Faro é Faro cujo oficio da Comissão Europeia pode ser visto em anexo.

    Penso que se se actuar com diligência e propriedade cabeças vão rolar em breve! 
    Espero que seja em BREVE, porque a nossa Ria Formosa não aguenta mais esta gente insana que não sabe o que anda a fazer... É urgente!

    Cumprimentos cordiais

    Luís Passos 

    POOC - Plando de Ordenamento da Orla Costeira


    Caros,

    Leiam o excelente post do Blog Olhão Livre sobre POOC, nomeadamente a zona entre V.R.S.Antonio e Vilamoura.

    A situação é escandalosa, neste momento a sociedade Polis da Ria Formosa devia planear e executar uma serie de obras de beneficiação da Ria Formosa e Ilhas barreira de forma a aumentar a sustentabilidade desta. 

    Quando o Polis foi anunciado havia uma grande expectativa, dado que pensou-se que iriam ficar resolvidos o problema do tratamento de esgotos, o problema dos galgamentos oceânicos nas ilhas barreira e ia-se melhor as acessibilidades. Nada disto.

    O que se fez foi gastar 1 milhão de Euros na abertura e fechamento da barra da Fuseta em circunstâncias muito suspeitas, que deixou pescadores e viveiristas sem acesso ao Mar abaixo da Preia-Mar. Agora querem demolir todas as casas da Praia de Faro... Bem até concordo com a demolição de algumas, mas o que eles querem fazer é vergonhoso... Destina-se a desalojar os habitantes locais para depois entregar as ilhas para exploração turística.

    O proprio regulamento da Ria Formosa vai nesse sentido, dado que os locais já não podem desembarcar em 90% do território da Ria Formosa, não se pode apanhar marisco, não se pode passear, não se pode andar de barco... querem roubar a Ria aos locais para depois a entregar a terceiros para exploração turística.

    E isso já se começou a ver... nos canais onde antigamente se pescava agora isso acabou, porque os senhores das maritimo-turisticas querem silencio para poderem passear os seus barcos carregados de turistas para o tão falado "BIRD WATCHING".

    Nem 8 nem 80... tem de haver um meio termo. As actividades turisticas são bem vindas, porque geram receita e emprego, mas não podem impedir os habitantes locais das suas tradições e costumes. Isso seria um erro gravíssimo.

    Cumprimentos cordiais

    Luís Passos

    sexta-feira, 4 de março de 2011

    Cidadãos levam Câmara de Olhão a tribunal

    Movimento acusa autarquia de não cumprir sentença que a obriga a facultar-lhe documentos. Autarca socialista diz que já cumpriu tudo

    O Tribunal Administrativo de Loulé marcou para 24 deste mês o início do julgamento de uma acção em que a Câmara de Olhão é acusada de não cumprir uma sentença judicial que a obriga a facultar ao Movimento de Cidadania Activa Somos Olhão o acesso a documentos, designadamente relacionados com o licenciamento de obras particulares.

    A sentença data de Abril do ano passado e intima o município a "prestar as informações" e a facultar documentos requeridos pelo movimento no início de 2009 - dando para tal um prazo de 20 dias. De acordo com um dos representantes do movimento, Raul Coelho, a câmara nunca cumpriu a sentença, "apesar dos numerosos pedidos escritos e verbais" que lhe foram dirigidos. Face à ausência de resposta, explica o movimento no seu blogue (http://somosolhao.blogs.sapo.pt/), este apresentou queixa por "desobediência pelo não-cumprimento da sentença" em 10 de Janeiro. Em resposta ao tribunal, afirma Raul Coelho, a câmara respondeu que já tinha facultado todos os documentos, o que, garante, "é completamente falso".

    Contactado pelo PÚBLICO, o presidente da câmara, Francisco Leal, diz que não tem conhecimento desta acção e que a sentença de Abril foi cumprida. "Tanto quanto sei, os senhores tiveram acesso aos documentos em Junho. Tenho o ofício que lhes mandei a marcar a data e tenho o testemunho dos funcionários. Eles fizeram a consulta e pediram fotocópias, mas nunca as vieram buscar", garante o autarca socialista.

    Os documentos que o movimento pretende conhecer - sendo que o direito de consulta implica o direito de obter as respectivas cópias - referem-se a um total de 11 processos, maioritariamente respeitantes a assuntos de urbanismo e ordenamento do território. Entre eles figuram também processos de locação financeira de viaturas e contratos de avença celebrados pela câmara.

    O movimento fez entrar anteontem uma outra acção em tribunal em que acusa a câmara de não lhe ter fornecido, nos prazos legais, cópia de um processo relativo a uma venda de terrenos municipais em que suspeita haver ilegalidades. A consulta desse processo foi autorizada no mês passado, depois de a autarquia ter sido intimada pelo juiz a fazê-lo, mas a cópia requerida não foi entregue.

    Francisco Leal diz que se a cópia não foi dada foi "por falta de tempo" e conclui: "Esses senhores não querem nada, querem é chatear."

    In: Publico 

    Bem, o tribunal de Loulé já se mostrou parcial em assuntos ligando autarquias e poderes superiores, vamos ver se desta vez se faz justiça. Espero que sim que já é tempo, a ver se com isso alivia um bocado o efeito "panela de pressão" que já se começa a sentir na sociedade devido ao mau estar gerado pela corrupção, compadrio e assalto generalizado nos cargos de poder politico e publico.

    Vamos aguardar o desfecho com serenidade.
    Cumprimentos cordiais

    Luís Passos

    segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

    Comissão Europeia levanta processo de infracção

    Caros,

    A algum tempo, o Sr.António Terremoto havia apresentado uma queixa na Comissão Europeia a propósito dos esgotos e das ETARS existentes na Ria Formosa. Várias aves apareceram mortas junto de algumas ETAR, e no caso da ETAR de Olhão, foi necessário por um vaporizador gigante para disfarçar o cheiro nauseabundo.

    Assim, a Comissão Europeia, depois de anunciar que ia estudar o caso, conforme foi dito neste post, Comissão Europeia Responde , agora a mesma comissão vem afirmar que já analisou e que levantou um processo de contra ordenação contra o estado português por violação de diversas disposições nacionais e comunitárias.

    Mais uma vez dou os meus parabéns ao Sr. António Terremoto, que aos poucos vai dizimando o polvo.

    Cumprimentos cordiais

    Luís Passos


    Clickar para ampliar

    quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

    Pescadores da Fuzeta dizem que a nova barra é um “cemitério”



    Criticam as obras que “não servem para nada” e reclamam a construção de pontões fixos para garantir segurança aos barcos. Presidente da Sociedade Polis Ria Formosa Valentina Calixto recusa tal ideia por motivos técnicos, mas admite “ajustar” trabalhos na zona, após avaliação.

    A nova barra da Fuzeta, no concelho de Olhão, abriu, na sexta-feira, ao tráfego marítimo, com a garantia por parte da Sociedade Polis Ria Formosa, entidade responsável pela obra, de permitir condições de navegabilidade em segurança.

    Porém, os pescadores mostraram-se logo indignados com as obras levadas a efeito, considerando que “assim não servem para nada, pois sem a construção de pontões fixos é que não existem condições de segurança para quem aqui trabalha”.

    Na sexta-feira houve uma visita com jornalistas ao local para apresentação da conclusão de “uma primeira fase de emergência dos trabalhos” que custaram 980 mil euros, no âmbito de um conjunto de intervenções junto ao núcleo da Fuzeta, desde meados de Maio, que incluíram o fecho e o reforço do cordão numa extensão superior a mil metros e a abertura de um canal com a mesma dimensão e cinquenta metros de largura, além de dois metros de profundidade, em consequência dos temporais que assolaram a zona.
     
    Valentina Calixto, presidente da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, organismo responsável pela empreitada, explicou a pescadores que “os estudos técnicos e o enquadramento legal ao nível do Plano de Ordenamento da Orla Costeira e do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa não permite fixar a barra com estruturas”.

    “Tecnicamente, desaconselham a fazer-se barras com pedras porque dessa forma vamos transferir problemas de segurança para outras áreas da ilha da Fuzeta. Os sistemas têm um dinamismo próprio e o que se pretende é mantê-lo, dando-lhes segurança”, acrescentou Valentina Calixto.

    Referiu, ainda, que “esta empreitada foi concluída nestes termos e vamos agora avaliar a evolução natural nos próximos tempos relativamente à barra, em que há uma comissão de pescadores que nos dará nota das dificuldades que vão sentir, no sentido de podermos ajustar uma eventual necessidade de fazer alguma pequena dragagem ainda na zona de saída. É um trabalho que exige uma manutenção e uma verificação contínuas”.

    Os pescadores da Fuzeta é que não se conformam com a nova barra. “É o novo cemitério da Fuzeta, um papa-mortos. Isto foi bom para o negócio das dragagens de uma empresa espanhola, que ganhou muito dinheiro”, desabafou ao barlavento.online um pescador, não escondendo a sua revolta.
    Já José Romeira, tripulante da embarcação «Bela Princesa», disse ao nosso jornal que os profissionais do setor lutam há já muitos anos por uma barra fixa, com três metros de profundidade em dragagens “e até hoje não se conseguiu esse objetivo”.
     
    “Foi aberto, agora, um buraco ao meio da ilha da Fuzeta, que não tem condições de segurança perante o mau tempo para sairmos para a faina. Para fazerem o que fizeram, mais valia não terem feito nada. Os técnicos sabem mas é do ponto de vista deles, apenas do papel. Querem que a gente vá acreditando, mas de promessas estamos fartos”, lamentou aquele pescador, que receia a ocorrência de mais acidentes mortais na barra da Fuzeta.

    Opinião diferente é a do presidente da Junta de Freguesia José Brás Bernardino, para quem a obra “vai permitir aos pescadores entrarem e saírem em segurança” da zona com as suas embarcações.

    “E vai também proporcionar, é claro, outras condições aos barcos de recreio”, acrescentou o autarca.

    Na zona da Fuzeta estão registadas cerca de 70 embarcações de pesca, que se dedicam sobretudo à captura de polvo e marisco, a que se juntam quase novecentas ligadas à atividade turística.

    In: Barlavento
     
    Já o blog Olhão Livre, neste post sobre o assunto havia afirmado que esta barra nova é uma verdadeira ratoeira, bem como um desperdício de 1 milhão de euros, que não tarda muito estará deitado à rua e a barra novamente fechada.

    Muito provavelmente com os temporais que ainda vão decorrer no mês de Dezembro, irá abrir uma nova barra no local onde a natureza determinar, e não vale a pena lutar contra isso. Será um desperdício inútil de dinheiro.

    Enfim... e um fartar de vilanagem...

    Cumprimentos cordiais

    Luís Passos 

    sábado, 18 de setembro de 2010

    Parquímetros ilegais

    Caros,

    Li hoje no Blog Olhão Livre e tb no jornal Correio da Manhã a seguinte noticia:

    "Os parquímetros instalados na cidade de Olhão têm gerado polémica e mesmo denúncias por parte do Bloco de Esquerda (BE) por se encontrarem em situação irregular. Já no decurso desta semana, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu um número significativo de máquinas, em resultado de uma acção de fiscalização.

    Segundo a ASAE, foram apreendidos, no total, 35 parquímetros na cidade, devido à falta de identificação da entidade exploradora, bem como à inexistência de número de contacto em caso de avaria. A ASAE revela que o valor dos parquímetros apreendidos na operação atinge cerca de 150 mil euros.

    Recorde-se que, tal como o CM já noticiou, o BE tem vindo a denunciar que os parquímetros da cidade estão "em situação de ilegalidade". O partido efectuou mesmo a distribuição de folhetos à população e solicitou à PSP que "se abstenha de autuar os automobilistas" que não paguem o estacionamento nos parquímetros.

    Os bloquistas olhanenses alegam que são cobradas "tarifas de 30 minutos, quando a lei invoca a tarifa mínima de 15 minutos", e argumentam também que as máquinas "não dão recibos legais" e que não "existe regulamento camarário".

    O CM tentou contactar o presidente da autarquia, que não respondeu aos telefonemas."

    Então e em Faro? Também não haverá parquímetros ilegais? Nunca vi nos parquímetros de Faro as tais chapas identificadoras da entidade exploradora nem números de telefone de contacto.

    Eu sei de um parquímetro ilegal em Faro, trata-se do parquímetro da doca, junto ao Ginásio Clube Naval. Esse parquímetro é de facto ilegal e a Policia de Segurança Pública sabe que de facto não pode multar, e de facto nunca multou a quem la estaciona e não tira o ticket.

    Mas será que é caso único? humm...

    Cumprimentos cordiais

    Luis Passos

    Da caixa de comentarios - Muito Oportuno

    Caros,

    O polvo do Algarve fez este comentário na caixa de comentários do post "O Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa".

    Acho este comentário extremamente oportuno, os nossos políticos andam todos a dar-nos baile, e nos andamos todos aqui anestesiados.

    Vamos todos assinar a petição do Blog Olhão Livre e acabarmos de vez com este POOC.

    Aqui fica o comentário do Polvo do Algarve:

    "Meu caro Luis Passos:
    O POPNRF tinha de ser alterado mesmo por força do POOC, que até tem poderes para revogar o articulado do POPNRF.
    Concordo em absoluto com a abordagem que faz, de tal forma que promovi uma petição publica para a suspensão e revisão do POOC.
    Antes de a pôr a circular dei-a a conhecer às Comissões de Moradores das Ilhas com as quais consegui contactar e em principio todas concordavam com o conteudo, até que se meteram os politicos pelo meio e a petição ficou ferida. Na verdade, o ex-presidente da CMO, João Bonança vetou, em reunião da direcção da Comissão da Ilha do Farol, que a mesma fosse dada a conhecer aos moradores. Ora o João Bonança foi eleito e mandatado pelos moradores para a sua defesa, e não pelo Partido dito Socialista, para encobrir as manigancias dos Planos de Ordenamento que envolvem as populações. Chega de oportunismos politicos e já é ora de as pessoas se pronunciarem sobre os seus destinos.
    Por outro lado, Macario Correia tem adormecido a Comissão da Culatra com promessas vagas.
    As ilhas barreira são parte integrante do Dominio Publico Hidrico, representado pela Valentona e o que se vai passar, é que daqui a pouco os moradores vão ser notificados para a entrega do espaço à entidade que o tutela. Não será a Polis a Fazê-lo, mas sim a ARH e bem podem chover as providencias cautelares para travar aquele processo.
    A suspensão e revisão do POOC, permite pelo menos negociar em condições mais vantajosas as UOPG deste POOC, apontando para a concessão às autarquias e com a obrigatoriedade de Planos de Pormenor.
    A prova de que as entidades envolvidas não agem de boa fé, reside no facto de o POOC, dividindo as pessoas, estabelecer como criterio para manter as casas, o ser 1ª habitação, mas não aponta para a concessão do espaço, para mais tarde e com a revisão do POOC demolir as que agora ficarem de pé. Poderá subscrever a petição atraves do Olhão Livre que tem um link para o efeito."


    Cumprimentos cordiais

    Luís Passos