O movimento autárquico «Com Faro no Coração» (CFC) considerou a «expulsão» dos pescadores da Ilha de Faro como «desumana e ilegal», no seguimento do anúncio feito pela autarquia farense de que há casa novas para realojamento no Montenegro.
«Está em causa uma pressão desumana da "nova coligação Macário/PS" para expulsar da Ilha a classe piscatória, que aí se fixou há mais de um século (1890)», acusou o movimento.
Para o CFC, esta medida «é ilegal face ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), pois este determina o realojamento na própria Ilha e obriga à aprovação prévia de planos, o que não se verifica».
«Está em causa um esbanjamento superior a 20 milhões euros para demolições no Concelho, num país às portas da bancarrota. Só para as casas que a Câmara agora anunciou são 6 milhões e o Município vai pedir 2 milhões, apesar dos pescadores recusarem sair», acrescentou.
O CFC repudia ainda a utilização da expressão «pescadores vão ter casas novas», já que «apresentar as casas como se fosse uma benesse é o cúmulo do cinismo e uma provocação, pois os pescadores nada pediram e têm recusado sair da Ilha».
«Para o CFC, por direito natural, legitimidade e humanismo, ninguém poderá expulsar os pescadores, "cortando" as ancestrais raízes que os ligam à Ilha», conclui o movimento.
Para o CFC, esta medida «é ilegal face ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), pois este determina o realojamento na própria Ilha e obriga à aprovação prévia de planos, o que não se verifica».
«Está em causa um esbanjamento superior a 20 milhões euros para demolições no Concelho, num país às portas da bancarrota. Só para as casas que a Câmara agora anunciou são 6 milhões e o Município vai pedir 2 milhões, apesar dos pescadores recusarem sair», acrescentou.
O CFC repudia ainda a utilização da expressão «pescadores vão ter casas novas», já que «apresentar as casas como se fosse uma benesse é o cúmulo do cinismo e uma provocação, pois os pescadores nada pediram e têm recusado sair da Ilha».
«Para o CFC, por direito natural, legitimidade e humanismo, ninguém poderá expulsar os pescadores, "cortando" as ancestrais raízes que os ligam à Ilha», conclui o movimento.
In: Barlavento Online
Estava aqui a pensar, e porque não fazem a demolição do parque de campismo que não é mais que um condomínio de luxo para meia dúzia e se constrói nesse espaço prédios de apartamentos para os pescadores viverem condignamente, e poderem continuar a sua vida. Os prédios podiam ter umas garagens para os lados da Ria para os homens do mar poderem por os seus apetrechos e poderem ter o barco, logo junto a sua casa. Para além disso podia-se construir um pontão onde os barcos poderiam ficar atracados, como que existem na doca de Faro, junto aos bombeiros voluntários. Que acham da ideia?
Luís Passos