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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Movimento CFC considera «expulsão» dos pescadores da Ilha de Faro «desumana»

O movimento autárquico «Com Faro no Coração» (CFC) considerou a «expulsão» dos pescadores da Ilha de Faro como «desumana e ilegal», no seguimento do anúncio feito pela autarquia farense de que há casa novas para realojamento no Montenegro.
 
«Está em causa uma pressão desumana da "nova coligação Macário/PS" para expulsar da Ilha a classe piscatória, que aí se fixou há mais de um século (1890)», acusou o movimento.

Para o CFC, esta medida «é ilegal face ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), pois este determina o realojamento na própria Ilha e obriga à aprovação prévia de planos, o que não se verifica».

«Está em causa um esbanjamento superior a 20 milhões euros para demolições no Concelho, num país às portas da bancarrota. Só para as casas que a Câmara agora anunciou são 6 milhões e o Município vai pedir 2 milhões, apesar dos pescadores recusarem sair», acrescentou.

O CFC repudia ainda a utilização da expressão «pescadores vão ter casas novas», já que «apresentar as casas como se fosse uma benesse é o cúmulo do cinismo e uma provocação, pois os pescadores nada pediram e têm recusado sair da Ilha».

«Para o CFC, por direito natural, legitimidade e humanismo, ninguém poderá expulsar os pescadores, "cortando" as ancestrais raízes que os ligam à Ilha», conclui o movimento.
 
In: Barlavento Online
 
Estava aqui a pensar, e porque não fazem a demolição do parque de campismo que não é mais que um condomínio de luxo para meia dúzia e se constrói nesse espaço prédios de apartamentos para os pescadores viverem condignamente, e poderem continuar a sua vida. Os prédios podiam ter umas garagens para os lados da Ria para os homens do mar poderem por os seus apetrechos e poderem ter o barco, logo junto a sua casa. Para além disso podia-se construir um pontão onde os barcos poderiam ficar atracados, como  que existem na doca de Faro, junto aos bombeiros voluntários. Que acham da ideia?
 
Luís Passos

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Algarve/Polis: Pescadores da praia de Faro vão ter casa no Montenegro

Os moradores da praia de Faro com primeira habitação podem vir a ter casa no Montenegro uma vez que o Ministério das Finanças aprovou a transferência de verbas para aquisição de 12 lotes naquela freguesia, disse à Lusa fonte municipal.

A aprovação da transferência das verbas previstas para aquisição de 12 lotes na Freguesia de Montenegro (Faro), para o realojamento dos agregados de primeira habitação foi feita a 17 de junho pelo Ministério das Finanças, especificou a mesma fonte.

O protocolo entre a Sociedade Polis Ria Formosa, Câmara de Faro e Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARH) para realojar famílias com primeira habitação na Praia de Faro também já foi aprovado, adiantou.

A “requalificação ribeirinha e a aquisição de terrenos – revisão orçamental”, foi um dos pontos da ordem de trabalhos votado favoravelmente esta madrugada na Assembleia Municipal de Faro.

A bancada do PSD, CDS, PS e BE votou a favor e a CDU e o movimento cívico “Com Faro no Coração” abstiveram-se.

Com a aprovação, em Assembleia Municipal, da requalificação ribeirinha e a aquisição de terrenos, vai avançar também a execução de um porto de abrigo para os pescadores da praia de Faro.

O lançamento da obra do Parque Ribeirinho está em curso, prevendo-se a aquisição de três parcelas de terreno, acrescentou a autarquia de Faro.

O "Polis Litoral Ria Formosa" é um plano estratégico de requalificação e valorização da Ria Formosa, cujo investimento total é superior a 87 milhões e é constituído por uma sociedade em que os municípios de Faro, Olhão, Loulé e Tavira participam com capital social.

Faro, com 14 por cento do capital social, vai entrar com 3.150 milhões de euros para pagar em cinco vezes, com prazos de seis meses. 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Faro Aventura - 28 e 29 Maio no Centro Náutico da Praia de Faro


Faro Aventura 2011

28 e 29 de Maio



Já faltam poucos dias para o Faro Aventura 2011.

Nos próximos dias 28 e 29 de Maio, o Centro Náutico da Praia de Faro vai receber mais uma edição do evento que irá colocar Faro a experimentar os desportos náuticos!



No dia 28 realiza-se o IV Troféu Faro Aventura, uma prova de aventura em contra-relógio, que colocará todos os participantes no limite das suas capacidades.



NATAÇÃO (200m) :: CANOAGEM (4 000m) :: BTT (16 000m) :: ORIENTAÇÃO



A prova estará disponível num quadro competitivo dividido em três categorias:

- Individual masculino;

- Individual feminino;

- Equipas (2 elementos).

:: RESERVA O TEU LUGAR / PRÉMIOS PARA OS TRÊS PRIMEIROS LUGARES DE CADA CATEGORIA::

€ 10,00 [incl.: Lycra, t-shirt, lanche, material desportivo (excepto bicicleta)]



Programa:

09H00 – Concentração

09H15 – Briefing

09H45 – Transporte do material para Check-points

11H00 – Inicio da prova



Inscrições até 26 de Maio/ Escolha do material a utilizar:

Centro Náutico da Praia de Faro

Tel./Fax: 289 819 348




MÚSICA :: DESPORTO :: CONVÍVIO :: BOA DISPOSIÇÃO :: NATUREZA



-------------------------------------------



O evento Aventura Familiar, dia 29 de Maio, pretende proporcionar um momento de convívio familiar em torno de práticas desportivas em contacto com a natureza.

Das 09H30 às 19H00 será organizado um conjunto de desafios para os grupo-familias com diversas actividades.



… :: VELA :: WINDSURF :: CANOAGEM :: SURF :: KITESURF :: JOGOS DE PRAIA :: BICICLETAS :: MERGULHO :: …



Inscrições gratuitas

Centro Náutico da Praia de Faro

Tel./Fax: 289 819 348




:: TRAZ A TUA FAMILIA :: DOS 8 AOS 80 ANOS :: VEM CONHECER A RIA FORMOSA ::

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Faro Aventura 2011 - 28 e 29 de Maio no Centro Náutico


 A Câmara Municipal de Faro, em parceria com o Clube de Surf de Faro e um conjunto de entidades concelhias (associativas e empresariais), promove mais uma prova de aventura que, nos próximos dias 28 e 29 de Maio, vai levar ao Centro Náutico da Praia de Faro mais uma edição do evento Faro Aventura.
 
No dia 28 realiza-se o IV Troféu Faro Aventura, uma prova de aventura em contra-relógio, que colocará todos os participantes no limite das suas capacidades.
 
NATAÇÃO (200m) :: CANOAGEM (4 000m) :: BTT (16 000m) :: ORIENTAÇÃO

A prova estará disponível num quadro competitivo dividido em três categorias:

- Individual masculino;

- Individual feminino;

- Equipas mistas (2 elementos).

:: RESERVA O TEU LUGAR / PRÉMOS PARA OS TRÊS PRIMEIROS LUGARES DE CADA CATEGORIA::

€ 10,00 [incl.: Lycra, t-shirt, lanche, material desportivo (execpto bicicleta)]
 
Programa:

09H00 – Concentração

09H15 – Briefing

09H45 – Transporte do material para Check-points

11H00 – Inicio da prova
 
Inscrições até 20 de Maio/ Escolha do material a utilizar:

Centro Náutico da Praia de Faro

Tel./Fax: 289 819 348

 
MÚSICA :: DESPORTO :: CONVÍVIO :: BOA DISPOSIÇÃO :: NATUREZA

 ------------------------------------------

O evento Aventura Familiar, dia 29 de Maio, pretende proporcionar um momento de convívio familiar em torno de práticas desportivas em contacto com a natureza.

Das 09H30 às 19H00 será organizado um conjunto de desafios para os grupo-familias com diversas actividades.

… :: VELA :: WINDSURF :: CANOAGEM :: SURF :: KITESURF :: JOGOS DE PRAIA :: BICICLETAS :: MERGULHO :: …


 Inscrições gratuitas

Centro Náutico da Praia de Faro

Tel./Fax: 289 819 348


:: TRAZ A TUA FAMILIA :: DOS 8 AOS 80 ANOS :: VEM CONHECER A RIA FORMOSA ::

domingo, 10 de abril de 2011

Uma noticia interessante sobre a praia de Faro mas que estranhamente anda no silêncio.


POLIS- PSD Faro recusa Moção que manifesta o seu repúdio e contesta a Proposta de Plano de Pormenor da Praia de Faro elaborado pela Sociedade Polis.

No passado sábado, dia 02 de Abril de 2011, o PSD/Faro reunido em Assembleia de Militantes, recusou uma Moção (que a seguir se transcreve) apresentada pelos militantes, José Limão e Valter Alfaiate, em que era proposto que o PSD/Faro manifestasse público repúdio pela Proposta de Plano de Pormenor da Praia de Faro.
De salientar, que todos os dirigentes do PSD/Faro presentes na referida Assembleia de Militantes, incluindo o seu Presidente, David Santos votaram contra a referida proposta.

Desta forma, o PSD/Faro, fazendo tábua rasa de anteriores tomadas de posição públicas e dando o dito por não dito, vem desta forma mostrar que não tem quaisquer ideias a apresentar às populações afectadas e, mais do que isso, coloca-se ao lado de todos aqueles que pretendem, de forma cega e utilizando critérios mais do que discutíveis, “correr” com todos aqueles, que ao longo das últimas décadas retiraram o seu sustento e o das suas famílias daquela zona do Concelho de Faro.

MOÇÃO

Tendo em consideração que:

1- O PSD/Faro sempre se bateu pela requalificação das Ilhas Barreira, ao invés da renaturalização, e pela realização de um levantamento exaustivo das habitações existentes, preservando sempre as primeiras habitações, e, a existirem demolições, que as mesmas ocorram apenas em casos de necessária salvaguarda das dunas, e em casos que coloquem em risco a segurança dos próprios habitantes, salvaguardado o direito a realojamento;

2- O Polis traz algumas mais valias para o Concelho de Faro e para as suas populações, nomeadamente no que diz respeito à requalificação e reabilitação da Zona Ribeirinha de Faro;

3- A actual Proposta de Plano de Pormenor da Praia de Faro não serve os interesses das populações e, muito menos contribui, para o desenvolvimento de Faro e para o reforço da sua capitalidade;

A Assembleia de Secção Faro do PSD, reunida em plenário no dia 02 de Abril de 2011, vem manifestar o seu mais profundo repúdio por, mais uma vez, o poder centralista do “Terreiro do Paço”, vir cegamente, implementar um plano cego, de operacionalidade mais que duvidosa e afirmar que o PSD/Faro fará, como sempre, a defesa intransigente das habitações dos mariscadores, viveiristas e pescadores e dos direitos dos comerciantes e empresários, bem como dos moradores em casa de primeira habitação, lutando por todos os meios, contra a implementação da actual Proposta de Plano de Pormenor da Praia de Faro.

Faro, 02 de Abril de 2011

Subscritores:

José Limão
Valter Alfaiate

domingo, 13 de março de 2011

KITESURF NA ILHA DE FARO - O MAIOR DOWNWIND NACIONAL

A cidade de Faro volta a dinamizar o maior downwind de Kitesurf nacional. Inserido na Estratégia Faro Natural e organizado conjuntamente com o portal de desportos de ondas Conquilha, o evento terá lugar nos dias 26 e 27 de Março com a partida de Quarteira e chegada à Praia de Faro junto ao Centro Náutico.


Downwind de Kitesurf Cidade de Faro
Press Release 1
Faro, 2 de Março de 2011


Downwind de Kitesurf em Faro marca arranque da época 2011

A cidade de Faro volta a dinamizar o maior downwind de Kitesurf nacional. Inserido na Estratégia Faro Natural e organizado conjuntamente com o portal de desportos de ondas Conquilha, o evento terá lugar nos dias 26 e 27 de Março com a partida de Quarteira e chegada à Praia de Faro junto ao Centro Náutico.

As edições anteriores reforçaram a apetência desta zona da costa para a realização deste tipo de iniciativa. Vento moderado predominante do quadrante Oeste e mar acessível são as condições ideais para a prática desta modalidade que tem em Faro um dos seus maiores polos de praticantes do país.

O ambiente declaradamente de convívio já cativou atletas de todo o país que revelaram o desejo de participar nesta edição. Oriundos de locais tão diversos como Viana do Castelo, Peniche ou Guincho, para além da frota de locais do Algarve, estes praticantes procuram um fim de semana diferente com todos os ingredientes inerentes à prática desportiva.

Para receber o público e os participantes está a ser preparada pela organização uma vasta operação logística que contempla desde os meios de segurança no mar e em terra até aos transportes, alimentação e animação.

No sábado, o espectáculo estará assegurado na praia uma vez que os participantes se deslocarão ao longo da costa perto de terra sem qualquer preocupação relacionada com classificações. Os vencedores serão todos os que largarem de terra sendo irrelevante a ordem de chegada. O objectivo é tão só disfrutar do mar e da paisagem.

Conquilha Press Center

sábado, 12 de março de 2011

Demolições na Praia de Faro deixam de pé menos de 100 edifícios

Apenas 85 dos 374 imóveis públicos e privados identificados na zona de influência do Plano de Pormenor da Praia de Faro não serão demolidos, segundo a proposta de plano atualmente em cima da mesa e a que o barlavento.online teve acesso.




A intervenção na área desafetada do Domínio Público Marítimo, sob a alçada da Câmara de Faro, vai ser profunda, caso esta proposta vingue e contam-se pelos dedos os edifícios a Sul da avenida que atravessa esta zona balnear que vão ficar de pé.

Um cenário que já havia sido admitido pela presidente da Sociedade Polis Ria Formosa Valentina Calixto e avançado na edição impressa desta semana do «barlavento».

Esta responsável anunciou, entre outras novidades, que a Praia de Faro vai ser classificada como «a zona de maior risco» da Ria Formosa, mas não adiantou números. Estes podem ser deduzidos da proposta de plano.

«Das análises efetuadas às vulnerabilidades do sistema dunar da praia de Faro, observa-se que toda esta área é uma zona de risco. Minorar esse risco é possível apenas através da reconstrução dunar», acreditam os autores do Plano, encomendado pela Sociedade Polis.

«Para tal, é necessário remover e demolir edificado e ocupações que neste momento se encontram em zonas sensíveis à reconstrução dunar. Como princípio ordenador, e considerando o eixo longitudinal definido pelas Avenidas Nascente e Poente da Praia de Faro, considera-se que todas as construções e ocupações a sul deste eixo deverão ser demolidas e removidas dando lugar à reconstrução dunar», lê-se no documento.

Apesar de serem abertas algumas exceções, decorrentes de uma avaliação que inclui diversos fatores, desde a localização à estabilidade do edifício, estas são bem poucas.

Uma ideia que fica clara no mapa que identifica as casas que ficam e as que são para demolir.

Feitas as contas às frações registadas pelos autores do plano, que ascendem a 374, e aos edifícios que são identificados como a manter, fica o número de 289 imóveis a demolir.

Um número que aumenta se se tiver em conta os fogos que realmente existem, já que há edifícios com mais que uma casa de habitação e frações com mais do que um edifício.

Por outro lado, há que considerar que, em muitos casos, não se trata de edifícios de habitação, já que neles se incluem estabelecimentos comerciais e edifícios públicos pertencentes a diversas entidades.


Avenida da Praia também será reconstruída
A estrada que atravessa a ilha também vai sofrer alterações profundas, começando pelo seu recuo em cerca de 25 metros, em direção à Ria Formosa em boa parte da sua extensão e passando pelo levantamento de todo o pavimento e a sua substituição.

Isto levará a que alguns dos edifícios que hoje se encontram a Norte da estrada fiquem em zona de renaturalização e por isso tenham que ser demolidos.

«As atuais Avenidas, Nascente e Poente, serão descompactadas e removidos os seus pavimentos, de forma a devolver permeabilidade a todos os pavimentos e solos da Praia de Faro», defende o plano.

«Em seu lugar propõe-se um pavimento único, recuando a localização dos antigos arruamentos para norte de forma a permitir os acertos de cota que a reconstrução dunar necessita. Este pavimento será preferencialmente em cubos de pedra, permitindo drenagem natural em toda a sua extensão», acrescentam.


Com Faro no Coração considera plano «esbanjamento de dinheiros públicos»
O teor da proposta apresentada às entidades e associações que compõem a comissão específica que irá discutir a proposta de plano no dia 17 de março, já motivou reações por parte da oposição.

O movimento «Com Faro no Coração» (CFC), que apoiou José Vitorino nas últimas autárquicas, já veio a público denunciar o que considera «um crime que lesa Faro, pela destruição com esbanjamento de milhões, falta de respeito pelos residentes e atividades comerciais e roubo da fruição deste importante espaço de lazer dos farenses».

O plano prevê a demolição de alguns estabelecimentos comerciais e equipamentos da Praia de Faro, entre os quais o Centro Náutico, a escola, o Parque de Campismo, o bar Sui Generis, o restaurante Paquete e o restaurante Camané.

Ao mesmo tempo que deita abaixo casas, a Sociedade Polis prevê a construção de novos edifícios, em madeira e sobre estacas, que minimizem o seu impacto.

Alguns deles serão destinados a atividades comerciais.
~m«Destruir e voltar a construir» todos os edifícios previstos no plano é algo que o movimento considera ser «um esbanjamento de dinheiros públicos», prejudicando os afetados.

«É um Plano de destruição que, infelizmente, não constitui surpresa, pois é a prática radical que o engenheiro Macário Correia sempre defendeu e praticou, embora na campanha eleitoral tivesse enganado os eleitores», defendeu o CFC.

O Plano, no entanto, não foi encomendado pela Câmara de Faro, mas pela Sociedade Polis Ria Formosa.

Por Hugo Rodrigues In Barlavento Online

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Época balnear 2011 em Faro deve ser reduzida num mês


A época balnear deste ano nas praias da capital algarvia - Faro, Deserta, Farol e Culatra - e a vigilância vai ser encurtada num mês, uma proposta do autarca Macário Correia que ainda não chegou à Autoridade Marítima do Sul. 
 
O presidente da Câmara de Faro explica que ninguém vai estar "impedido de se banhar na praia" mas, na sua opinião, na última quinzena de Setembro e na primeira de Junho não "se justifica segurança na praia", porque as crianças ainda estão em período escolar. "A medida não passa pela poupança, nem é economicista, mas sim operacional, porque o grau de utilização nos primeiros dias de Junho e nos últimos de Setembro não justifica um alargamento da época balnear em Faro", reitera o autarca farense. A proposta da Câmara ainda não chegou, todavia, à Autoridade Marítima do Sul, adiantou à Lusa, Marques Ferreira, comandante da Capitania de Faro. "Ainda não foi solicitado oficialmente a redução da época balnear", disse Marques Ferreira, defendendo que as "praias deviam ser vigiadas no maior período possível, mas que não faz sentido fazer vigilância em praias desertas".
A época balnear deste ano nas praias da capital algarvia e a vigilância, segundo proposta de Macário Correia, começa 15 de Junho e termina a 15 de Setembro, ou seja há um encurtamento de um mês da vigilância nos areais, em relação ao período normal da época balnear que vai de 01 de Junho a 30 de Setembro, salvo indicação diferente das autarquias. Para o presidente da Associação Humanitária de nadadores-Salvadores de Faro(AHNSF), Vítor Boniche, é "de mau tom reduzir-se a época balnear na capital algarvia, enquanto que outros municípios algarvios dilatam os prazos da época balnear e defendem o investimento". Para o presidente da AHNSF encurtar a segurança é colocar em risco mais vidas, além de prejudicar a restauração, concessionários e os próprios transportes do concelho, nomeadamente as carreiras e comboio turístico.
As praias de banhos, oficialmente designadas por portaria governamental, têm de ter no mínimo dois nadadores-salvadores por frente de mar, ou um por cada 50 metros, nos casos de praias com mais de 100 metros de comprimento.Em 2009, por exemplo, 36 concelhos fixaram um período menor para a sua época balnear, aproveitando uma possibilidade prevista na legislação.

In: Diário de Noticias

Mas está tudo louco? Toda a gente sabe que desde o meio do mês de Maio, se o tempo estiver propicio a praia está CHEIA... repito... CHEIA!!! 

Basta lá ir para verificar, e se for ao fim de semana então... upa upa... cheia que nem um ovo.

O Sr. Presidente anda a tentar ver se poupa uns dinheirinhos... anda anda... mas ainda vai dar-se mal, e no caso de se verificar algum incidente ou alguma morte, pode ter a certeza que a culpa será toda e somente sua, por incúria, desleixo e incompetência. 

Que bela imagem passamos a quem nos visita!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ILHA DE FARO SOB RISCO IMINENTE

Associação de Utentes da Ilha de Faro

Comunicado de imprensa
A AUIF (Associação dos Utentes da Ilha de Faro) encontra-se extremamente preocupada com a falta de uma solução para travar o processo de erosão costeira que desde há muito se faz sentir na Ilha de Faro. Esta situação, que se agrava particularmente no Inverno, quando a agitação marítima é mais intensa, poderá causar danos irreversíveis na Ilha nos próximos dias, face à previsão de forte ondulação (5 metros) que coincidirá com a existência de marés vivas.

Já este Inverno por diversas vezes se registaram galgamentos da duna, que obrigaram a cortes no acesso à Ilha de Faro e ao derrube de casas na zona poente. Esta situação é particularmente grave, quando existem na Ilha de Faro dezenas de famílias que ali habitam de forma permanente, e que assim se vêem isoladas, impedidas de aceder ou sair da Ilha e com os seus bens sob permanente ameaça.

A tudo isto as Autoridades do Ambiente com responsabilidades sobre esta faixa da costa, assistem de forma passiva, mesmo depois de inúmeros estudos que ao longo de décadas têm sido realizados pelos (ditos) melhores especialistas nacionais. A Sociedade POLIS Ria Formosa, que tem nas suas linhas de programação uma intervenção para solucionar esta situação, continua a alimentar os mesmos especialistas de sempre, com a encomenda de mais estudos. Os mesmos cujas propostas de intervenção apontam para acções como as que recentemente ocorreram na Fuzeta, onde foram gastos 1 milhão de euros que o mar levou em 2 dias; ou os 6 milhões de euros gastos na alimentação artificial da zona de Vale do Lobo, que deveriam durar 10 anos, mas onde, decorridos 6 meses, parte substancial da areia já desapareceu.

As soluções destesespecialistas passam sempre pelo derrube das construções existentes (curiosamente a zona mais frágil da Ilha de Faro é a central, onde curiosa e praticamente não existem construções). Como é,
certamente, do conhecimento da POLIS Ria Formosa existem outras soluções, talvez mais dispendiosas (à partida), mas mais eficazes, duradoiras e mais baratas a médio/longo prazo. São vários os exemplos de sucesso por esse Mundo fora, mas aqui na Ilha de Faro, a solução que se parece perspectivar é uma vez mais precária, com resultados que todos antecipam ser de curta duração. Como se já não bastasse tanto descrédito, o próprio Presidente da Câmara Municipal de Faro recentemente reconheceu em entrevista a um órgão de informação regional que “até agora tem havido muitos estudos e pouca acção … trabalho concreto só mesmo o vento e as marés é que o fizeram”.

Mas não ficou por aqui Macário Correia, pois não deixou de ironizar sobre a actuação da Sociedade POLIS Ria Formosa, afirmando que “Há mais papeis (sobre a Praia de Faro) do que grãos de areia. Acho que deveria haver mais cuidado com o uso dos dinheiros públicos”. Curiosamente a Câmara Municipal de Faro é um dos accionistas da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa S.A. - Sociedade para a Requalificação e Valorização da Ria Formosa.

Por estas razões urge intervir, basta de palavreado e estudos! Se os responsáveis e especialistas de sempre não têm nem estratégia, nem soluções efectivas ou capacidade para resolver este problema, que se demitam! Esperemos que não o façam apenas depois de a duna romper, de metade da Ilha de Faro desaparecer e do próprio aeroporto poder vir a ser afectado. A Ilha de Faro, os seus habitantes e utentes merecem mais respeito e melhor sorte.

Ilha de Faro, 15 de Fevereiro de 2011
A Direcção

sábado, 5 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Transporte Fluvial para a Praia de Faro - Antes e Depois

Para recordar:

ANTES



DEPOIS


O transporte na Ria Formosa antigamente tinha muito mais charme que nos dias de hoje. Os barcos do Cantiguinha Gavião e Isabel Maria, e ainda o Ria Formosa eram barcos insígnia, que levavam a fina flor da sociedade Farense para os banhos na ilha de Faro.

Hoje o transporte é asséptico, sem alma, sem charme, e pelos vistos... sem seguro (ihih).

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Ponte da Praia de Faro - Antes e Depois

Para matar saudades...


ANTES



DEPOIS



Como era bonita a ponte, com a sua guarda de alvenaria pintada de branco. Agora e um corrimão de metal sem estetica nenhuma.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O novo muro de Berlim na Praia de Faro


Caros,

Segundo o blog O palrador esta é a proposta que o atelier "RUA" elaborou e que foi recebeu o 3º Prémio no concurso lançado pelo PS.

Este projecto do atelier "RUA" consistia na requalificação e ordenamento da frente de mar da Praia de Faro divide-se em três fases progressivas.

Numa primeira fase previa-se intervir, de forma cirúrgica, nos pontos críticos existentes, requalificando a circulação e criando um elemento longitudinal que estrutura e equipa a Praia (muro habitado). Este muro é o elemento que interliga as três fases. Na primeira fase o muro torna-se num corpo que estrutura o espaço público, contendo todas as infra-estruturas necessárias.

A intervenção da primeira fase transforma a imagem caótica e desordenada da Praia numa imagem unificada e apelativa e promove a redução da sobrecarga exercida através do condicionamento da circulação automóvel. 
A segunda fase do processo consiste na demolição dos edifícios actualmente existentes na Ilha, mantendo-se os espaços públicos. 
A terceira fase do processo completa a renaturalização, resistindo o eixo longitudinal criado na primeira fase que agora, engolido pela duna, apenas oferece um percurso de superfície em toda a extensão da Praia, ligando os vários acessos e apoios balneares/pesca construídos de forma sustentável e não perturbadora do ecossistema.

As duas últimas fases pretendiam constituir um alerta para a necessidade de pensar hoje a Ilha de Faro numa perspectiva futura. Pretendia-se devolver a duna à natureza, criando as condições para o uso humano de forma a não prejudicar o seu funcionamento como duna e “ilha-barreira”.
 Este projecto foi apenas um case-study... não foi nem será colocado em prática.

Penso que Macário segundo disse nas suas declarações quer desviar o caminho mais para norte de modo a afasta-lo da duna primária.  Mas a zona da depressão já e por si só limitada pelas actuais construções, não sendo possível desviar o caminho.

Estará o Eng. Macário Correia a pensar fazer uma nova estrada nas traseiras das casas do lado da ria? Não me parece exequível e as marés se encarregariam de o destruir. 

Outra solução seria reduzir eliminar o parque de estacionamento de um dos lados, para mover a estrada para junto de um dos passeios e construir do outro lado, junto ao eixo da actual estrada um "Muro de Berlim" para conter as areias.

Sinceramente... só ideias completamente doidas!!! E não sei quem são os engenheiros que honram a sua ordem e o seu código deontológico que embarcam nestes delírios. Não é execuível. Ponto!!!

Só havia uma solução! Era acabar com a estrada na ilha, e colocar uma passadeira de madeira tal como a que já existe até a barrinha em que só fosse possível transitar a pé, de bicicleta ou de mota! A areia assim já podia circular de um lado para o outro sem problema.

Claro... e demolir todas as construções, indemnizando, obviamente, quem tivesse as casas legais.
Construir casas em madeira como as da Rusticasa para alojar os pescadores 

Assim podia ser que ria formosa durasse mais tempo!!!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

domingo, 10 de outubro de 2010

Fotografias da Praia de Faro em Fevereiro de 2010

Aqui vos deixo estas fotografias da Praia de Faro, de Fevereiro deste ano, penso que da autoria de Bluewater68, apresentadas no blog ma ke jeto, mosso.

Este inverno vai acontecer algo semelhante, se não bem pior.

Acham que é alterando o acesso a ilha que se resolvem estes problemas? O problema de fundo já está encontrado a muito tempo e as soluções também, podem ler aqui alguns dos estudos e fazer download dos mesmos.

Agora pergunto... Será que há coragem politica para as implementar?

Cumprimentos cordiais

Luís Passos





Macário Correia quer alterar acesso à praia de Faro para acabar com galgamento de mar e areias



Segundo a Agência Lusa, o presidente da Câmara de Faro anunciou hoje que espera a conclusão de estudos para ver se pode alterar o traçado da estrada de acesso à ilha de Faro, que fica interdita quando há mau tempo.

Numa conferência de imprensa realizada esta tarde junto ao acesso, depois de na noite passada o mar ter galgado a estrada e depositado areias que obrigaram à interdição de troços, Macário Correia lembrou que "esta é uma situação recorrente quando há mau tempo" e obriga a autarquia a limpar a estrada cada vez que fica com areia, "mas a câmara pretende resolvê-la definitivamente".

O autarca afirmou que os estudos deverão ficar concluídos e que, definido o plano de pormenor da ilha de Faro, "em 2011 esperamos poder avançar com uma solução, que pode passar pela deslocação da estrada mais para o interior da Ria Formosa, de forma a permitir a solidificação do cordão dunar, que neste momento é muito frágil e quando há mau tempo é galgado pelo mar".

Sinceramente, penso que o Presidente Macário não percebeu ainda como é que a Ria Formosa e as Ilhas Barreira funcionam. O que vai fazer é um acto tresloucado que vai ter consequências gravíssimas para o futuro. Estudos já foram todos feitos, alguns deles podem le-los e fazer download neste post.

Para mudar a estrada mais para o interior da ria, terá de haver demolições. Estará a Câmara preparada para enfrentar essas criticas e esse reboliço? Não me parece!

Estará este estudo a ver com futuras demolições previstas no programa polis, e alargar essas demolições as zonas consideradas como "zonas de edificação", com o intuito de eliminar toda e qualquer construção na ilha?

Cumprimentos cordiais

Luís Passos