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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A vergonha do Polidesportivo ao abandono!!!!


Caros,

Recebi um mail de um amigo com um powerpoint a contar a historia do polidesportivo da Penha, obra inacabada e com graves deficiências construtivas. Nem quis acreditar no que via e lia no mail, tive de ir ao local verificar com os meus próprio olhos. De facto tudo o que estava no mail era verdade. 

Todo o polidesportivo foi grafitado, todas as paredes laterais adjacentes, portas inclusive, foram grafitadas com os mais irreverentes tags.











Mas se pensam que a irreverencia apenas se ficou pelo lado exterior, estão enganados, no interior também se passou situação análoga, vejamos: 
 - Foi aberto um buraco na parede para poderem entrar por um dos arejadores, todo o interior foi grafitado, inclusive átrios e casas de banho.

Todos os cabos eléctricos foram roubados, bem como alguma aparelhagem que por lá havia. Sanitas e outras louças sanitárias foram roubadas ou destruídas.







Quando o dito buraco foi selado, arrombaram as portas, depois a câmara soldou as portas, mas deste então já tentaram arromba-las de novo, conforme se comprova.


A zona envolvente também não é de se recomendar, todas as paredes encontram-se grafitadas ou com bolor. Grande parte das portas foi emparedada, dado que estas já não conseguiam fechar.



A fachada principal encontra-se cheia de grafitis, com um enorme por cima da porta, bem como outros laterais. O estado de conservação é deplorável.







Este polidesportivo já custou a edilidade perto de 2.000.000€ (dois milhões de euros), e é assim que a Câmara trata o seu património?

Como é possível que isto tenha chegado a este estado? Por mais vândalos que as pessoas possam ser, a Câmara aqui teve muita culpa porque não tomou conta de um património que era de todos, a partir do momento que apareceram os primeiros actos de vandalismo a Câmara devia ter usado os meios que estavam ao seu alcance, nomeadamente vigilância nocturna, câmaras de video-vigilância e assegurado o patrulhamento regular pela PSP.

Nada disto foi feito, e agora o resultado está a vista.
O sr. Presidente Macário que enche tanto a boca para defender isto e aquilo, chateia tudo e todos por razões insignificantes, mas quando são assuntos com interesse, é completamente incompetente. Enquanto se preocupa com ninharias e assuntos sem interesse, o que realmente importa passa-lhe ao lado. É como diz um dos grafitis - "Andam a brincar com a nossa guita", e andam mesmo!!! É preciso ter coragem.

Já se viu que Macário não serve para presidente desta cidade, senhores, o que estão a espera para por na rua este senhor? ELEIÇÕES INTERCALARES - JÁ!!!!!!!!! É URGENTE! FARO NÃO PODE ESPERAR!

Não podemos ter na Câmara alguém que não zela pelo património da cidade, que só sabe colocar problemas e dificuldades aos cidadãos nas suas vidas, criando-lhes burocracias e taxas, dificultando o estacionamento, criando e apoiando situações de taxação ilegal de estacionamento (ex: Largo do Carmo), etc.

Macário disse que vinha para Faro para trabalhar, até agora não vi nada... não fez nada, Faro está na mesma se não pior... tem andado a volta "faits-divers" e não tem resolvido os problemas reais de cidade, agravou em muito o problema económico da Câmara, e vai criar um garrote financeiro na Câmara  nos próximos 20 anos com o tal empréstimo em que o PS se absteve, viabilizando-o.

Já chega!!! Precisamos de cidadãos Farenses, nascidos e criados aqui na terra que dêem um passo em frente e se coloquem ao serviço da sua cidade de forma desinteressada. Formem grupos locais, movimentos de cidadãos e concorram as eleições... corram com esta canalha que nos desgoverna!!!

Se precisarem de mim... aqui estarei sempre disponível pela minha cidade... não lhe viro as costas!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Arrumadores Esbarram no Registo Criminal

A Câmara Municipal de Faro quer profissionalizar os arrumadores, atribuindo-lhes uma licença e forçando-os a inscreverem-se nas Finanças e a pagar impostos. A medida segue legislação a nível nacional e meia dúzia já entregaram os pedidos... só que a ficha não estava limpa.  

 
Problemas com drogas, pequenos furtos, agressões. Na capital algarvia, haverá cerca de meia centena de arrumadores de automóveis, que agora terão de se licenciar para poderem ganhar as moedas. O problema é que da meia dúzia que até agora tentou, nenhum deles cumpre com os requisitos, por causa do seu passado. 

Nuno Afonso, 33 anos, trabalha há mais de cinco no Largo de São Francisco. Nuno, que arruma automóveis, recebe uma quantia variável que em tempos chegou a rondar os 100 euros por dia, mas hoje pode variar entre os sete ou oito. 

É apenas um dos muitos que existem em Faro e que agora vão ter de se legalizar, à luz de um novo regulamento - adaptado de um anterior, de 2004 - que a Câmara Municipal, gerida por Macário Correia, quer pôr em andamento. 

"Não sei se vai ser bom ou mau, vamos ter de esperar para ver", diz Nuno, ele que já deu entrada do processo junto da autarquia. "Agora estou à espera, não sei bem o que vai ser preciso fazer", admite, quando questionado sobre o processo de inscrição e de abertura de actividade nas Finanças.

Dá licença? São 15 euros.

A medida não foi bem aceite por todos, sobretudo devido aos 15 euros iniciais que os arrumadores têm de desembolsar, para poderem ter o cartão, mas não só. "Então nós vamos ter de pagar impostos quando às vezes nem recebemos metade do salário mínimo", questiona João Silva, 51 anos, ele que também arruma no Largo de São Francisco. 

O problema é que mesmo para aqueles que queiram estar dentro da lei há barreiras, a começar pelo registo criminal: "Nós não podemos passar um cartão da Câmara a atestar dignidade e respeitabilidade a pessoas que não têm uma situação desejável do ponto de vista do cadastro e a questão é que até agora nenhum dos pedidos cumpre com esse requisito", admite o autarca ao Expresso.
Macário reconhece que o processo não vai ser fácil e diz que só lhe resta esperar que entretanto apareçam pessoas com um melhor historial para poderem ter acesso às licenças de arrumador da Câmara Municipal de Faro.

In:  Expresso

Já aqui tinha referido neste blog, mais precisamente neste post "Novamente os Arrumadores" em que já aludia aos problemas detectados pelo Jornal Expresso, nomeadamente, o problema dos impostos (como taxar, como passar recibo, indexar ao salário mínimo), a questão do registo criminal, situações de inimizades porque alguns irão ficar de fora; enfim, o rol de questões é interminável.

Sr Presidente Macário... deixe-se de questões de superfície e resolva mas é os problemas reais deste concelho que não são poucos. Quando da campanha eleitoral disse que vinha para trabalhar... pois é... até agora ainda não vi nada de jeito...

Cumprimentos cordiais
Luís Passos

sábado, 8 de janeiro de 2011

Novamente os Arrumadores


Caros, 
 
Ainda relativamente ao licenciamento dos arrumadores de carro  (17 ao todo tanto julgo saber) depois de ler este post do blog Faro para a Coisa, pensei melhor neste assunto e gostava de ver algumas perguntas respondidas, nomeadamente:
 
  - A Câmara vai licenciar o arrumador após inscrição nas finanças como profissional liberal, qual o numero do CAE a que corresponde a actividade de arrumador, ou em que actividade é que se pode enquadrar?

  - Cada vez que eu for ao Parque do Largo de São Francisco, e for "ajudado" a estacionar o meu carro por um arrumador licenciado e lhe der 1€ de gratificação, como é que as finanças o vai taxar para efeitos fiscais? Para isso ele terá de passar recibo verde correspondente ao Euro que lhe entreguei, e terá de entregar os 23% de IVA no final do mês.
 
  - Se fizer mais de 2500€/mês, é obrigado a contratar um contabilista e ter contabilidade organizada.

  - Tem de fazer os respectivos descontos para a segurança social, e pagar as demais taxas em vigor, no entanto é um trabalho de remuneração facultativa, ou seja, as pessoas só gratificam se quiserem, mas no entanto, o arrumador tem de pagar a contribuição fixa para a segurança social, fundo de desemprego, e demais impostos.

 - Para que é que a Câmara quer a declaração de IRS do ano anterior do arrumador? Não lhe vai conceder crédito... nem o vai contratar.
 - Quando os arrumadores souberem que vão ter de entregar quase 50% das gratificações ao estado em IVA, IRS, e demais taxas e impostos, será que vão querer estar legalizados? 

Humm.. humm... humm... alguem quer responder a isto???
 
Cheira-me mas é que o Macário devia era preocupar-se em resolver os problemas de facto da cidade e não andar a criar mais problemas... Trabalhe homem... não divague!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Licenças para 17 arrumadores

Caros,

Vi esta noticia no Jornal Correio da Manhã e não queria acreditar:

A Câmara de Faro já definiu as áreas onde pode ser exercida a actividade de arrumador de automóveis e o número de licenças a atribuir no concelho. O regulamento, que foi aprovado pela Assembleia Municipal, estabelece multas para os arrumadores não autorizados.
 
No total, a autarquia irá conceder 17 licenças. Segundo um edital assinado pelo presidente da Câmara, Macário Correia, o objectivo é estabelecer "regras claras que visem contribuir para um melhoramento do ordenamento e qualidade do espaço público, no que respeita ao parqueamento de automóveis".
As áreas onde pode ser exercida a actividade são os largos de São Francisco (3), São Pedro (1), Carmo (2), São Luís (1) e Mouras Velhas (1), bem como a avenida da República (3), a estrada da Penha (1), a praça de Tanger (1), o bairro do Centenário (1), a praceta Francisco Brito Vale (1), as ruas Leão Penedo (1) e Cidade de Bolama (1).
Os interessados têm de apresentar um requerimento à Câmara, onde, entre outros dados, deverão constar o registo criminal e um termo de responsabilidade. Os arrumadores não podem actuar fora das suas zonas, nem pedir dinheiro, só podendo aceitar contribuições voluntárias.
Estão previstas multas de 60 a 300 euros para os arrumadores sem licença ou que estejam fora do local definido. A não apresentação das licenças às entidades fiscalizadoras dá uma coima de 70 a 200 euros. As multas podem ser substituídas por trabalho comunitário. 

Bem, vamos lá agora analisar o teor, ora vão licenciar arrumadores nos locais acima definidos, muito bem! Vejamos, na Rua Leão Penedo, Praça de Tânger, Praceta Brito Vale e Rua Cidade de Bolama não vai fazer grande diferença, será apenas o legalizar da situação existente.
No bairro do Centenário vai ser complicado, dado que é o unico estacionamento para quem mora na praceta Azedo Gneco e ruas adjacentes é um bairro de gente trabalhadora que não tem dinheiro para tar sempre a dar a moedinha, ou então ver o carro riscado, ainda por cima, agora a pedincha da moeda já ta legalizada.
Na estrada da penha não estou bem a ver onde é que podem por o arrumador, dado que é proibido estacionar dos dois lados. 
Na avenida da Republica... epah calminhaaaaa!!!! Trata-se de uma das avenidas mais nobres da cidade, onde passam os turistas e onde o estacionamento já é pago através de parquímetros. Aí não! Deviam era correr com os arrumadores todos que lá estão, que dão uma péssima imagem da cidade, mesmo degradante ali refastelados na relva, todos sujos e com mau aspecto, a pedir a moedinha e a incomodar os turistas. É essa a imagem que querem dar de Faro a quem vem de fora? Uma cidade cheia de mendicidade? Na zona mais nobre da cidade?
Em São Luís seria so legalizar a situação que já lá existe, portanto... nada de novo.
São Pedro, Carmo e Mouras velhas Idem. Aqui passa-se a mesma situação da Avenida da Republica. Dá uma péssima imagem a quem nos visita.
São Francisco... bem... em São Francisco nunca!!!! São Francisco é o parque gratuito por excelência da cidade, a quem vai a baixa, para quem vai fazer serviços, para quem vai trabalhar. Se se vai começar a ter arrumadores a ocupar a totalidade do parque (pq eles agora só ocupam a parte de cima) deixa de haver estacionamento gratuito e ai perde-se a vantagem competitiva do Parque de São Francisco, porque algumas pessoas quando vêm a baixa fazer compras, uma das poucas alternativas e deixar o carro em São Francisco e vir a pé pela rua de São Francisco e Manuel Belmarço direitinho a rua de Santo António. Para além das pessoa se sentirem invadidas e incomodadas com a presença dos arrumadores.
Penso que esta ideia de jerico vai ser mais uma paulada no já depauperado comércio da baixa!

Os gajos do Forum, com o seu estacionamento gratuito e livre de arrumadores, ai do primeiro que lá apareça, vem logo o segurança po-lo  a milhas. Neste caso até batem palmas de contentamento e dizem BIS BIS BIS!!! Com medidas destas a gente agradece!!!

Não há pachorra! Obriguem mas é esta gente a trabalhar!!! A Fagar que lhes de emprego a limpar as ruas, a lavar contentores, ou se for preciso nos serviços de saneamento, isso sim e trabalho honrado e em prol da cidade, ganhando dinheiro honesto e com o suor no rosto!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos
 
 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Doca de Faro em 1970

Aqui fica mais umas fotos para recordamos a nossa cidade nos idos anos 70.

Reparem como a doca estava vazia, eram só saveiros e umas barcaças. Agora está cheia!!!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

(Clickar para ampliar)


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Perolas da Arquitectura Farense

Tubos de Recolha de Agua Pluvial no Edifício Ria Formosa (Junta de Freguesia de São Pedro)



Caros,

Ia passando e quando olhei para a fachada deparei-me com esta lindo brinde. Sim senhor, grande arquitecto que soube bem compatibilizar a fachada principal de um edifício numa rua nobre da cidade (Av. da Republica) com a implantação do sistema de escoamento de aguas pluviais.

Então não é que o energumeno arquitecto arquitonto, em vez de embeber o tubo ou criar uma caixa a seguir a laje do 2 piso (sacada) no prolongamento desta para colocar toda a tubagem e demais instalações técnicas... não, deixa tudo à vista. Quem olha para aquilo pensa... será que se esqueceram do tubo de plúvia e depressa arranjaram uma solução de "desenrascanço"?? se não é... parece!!!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fogos de Artificio na Passagem de Ano


Numa situação de crise em que é necessária austeridade e bom senso no gasto dos dinheiros públicos. Quanto é que se irá gastar neste espectáculo de fogos de artificio? Não seria mais baratinho e mais adequado à actual situação económica fazer apenas disparar uns quantos foguetes daqueles tradicionais de cana, dos que não fazem efeitos especiais nem colorido, apenas umas faiscas e o típico estoiro??

Já a iluminação de Natal, que diziam que ia ser minimalista e assim e assado, bem... aquilo de minimalista não tem nada, é igual aos anos anteriores, mas a porcaria da carpete que só serve para as velhotas caírem, ainda no outro dia ajudei uma a levantar-se depois de uma bela queda.

Bem, meus senhores, deixemo-nos mas é de despesas, convidassem mas é os membros da A.R.C.M de Faro, lá do nosso amigo Armindo para irem la tocar umas coisas, que há lá gente de grande valor, e depois a meia noite disparassem uns foguetezitos que é para o ano entrar melhor!!!

Não sejam despesistas... querem é viver assima das possibilidades... seus malandros!!! A mama vai-se acabar!!!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ILUMINAÇÃO DE NATAL EM FARO





Foi já instalada a iluminação de Natal em Faro. Este ano a iluminação tem um gosto algo discutível,predominando os tons de azul.

Novamente, voltamos a forrar o chão com a maldita carpete... este ano em vez do normal tom vermelho natalicio, foi um azulado (será azul-crise??). No dia em que tirei esta fotografia tinha chovido de manhã e a passadeira estava ensopada o que a tornava num perigo mortal. Escorregava como sabão, o que poderia fazer com que um transeunte mais incauto pode-se cair e partir uma bacia, partir uma perna, um braço, etc.

Com uma calçada portuguesa tão bonita, não sei quem foi o GENIO que se lembrou em forrar as ruas da baixa com esta carpete horrorosa, que alem de feia e descaracterizadora, foi cara e é perigosa.

Senhores... tanto dinheiro mal gasto!!!!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

DESFILE SILENCIOSO EM DEFESA DA ASSOCIAÇÃO R. C. MUSICOS

O FARO É FARO APOIA A ACRM NA MANIFESTAÇÃO CONTRA O ENCERRAMENTO!!!


Estou a estranhar a atitude do Eng. Macário Correia, é vergonhosa!!! Uma associação destas que tem contribuído para o desenvolvimento cultural e artístico da nossa cidade, que não é subsidio-dependente porque gera receitas próprias e faz um trabalho meritório que pode ser considerado de serviço publico, ser tratada desta maneira? PORRAA!!!! Então se estes são autónomos e fazem um trabalho visível e apreciado pela comunidade são tratados assim, imaginem os outros!!!

Triste cidade esta... 

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pobreza em Faro: Ou tratamos dela... ou ela trata de nós!!!


Em 2003, Ana Alexandra Santos, de 22 anos, vivia numa pequena barraca na Horta da Areia, bairro periférico de Faro, com o marido e um bebé de sete meses. Os buracos no telhado deixam passar frio e chuva. “Isto é uma miséria. Nem posso dar banho à criança”, lamenta. O filho, André Filipe, que durante todo o dia apenas se alimenta com o leite materno, foi hospitalizado aos três meses devido a uma broncopneumonia, doença que Alexandra associa às condições precárias em que vive a família.

“O rendimento mínimo pouco ultrapassa os 100 euros por mês, o que não dá para nada, nem para as fraldas”, queixa-se. Face à miséria que afecta este agregado familiar, Alexandra deixa um alerta: “Era bom que a Câmara nos desse uma casinha, comida e cobertores, É a saúde do meu filho que está em risco.”

A Horta da Areia é um dos bairros da capital algarvia onde se concentra um maior foco de pobreza. No entanto, também no sítio de Lejana de Cima, em plena zona de expansão urbana, várias famílias ciganas vivem em precárias condições de habitabilidade. No total, estão referenciados, no concelho, 719 casos de pobreza, 250 dos quais localizados na Horta da Areia.

A Câmara Municipal de Faro prometeu-lhes ajuda. Prometeu-lhes casas novas, prometeu-lhes agasalhos e comida. Passados 7 anos, tudo está rigorosamente na mesma.

“Antes de darmos casas às pessoas, há que adquirir terrenos, o que é um processo demorado, e só depois construí-las. Não se pode esperar a solução ideal para fazer alguma coisa, porque, se não acontece o que está à vista, as pessoas continuam a viver nestas condições degradantes”, justificava José Vitorino. O projecto dos Braciais nem chegou a sair do papel.

UM CAFÉ E UMA FATIA DE PÃO

Em 2003, na casa de Maria de Fátima dos Santos Boguinha havia 12 pessoas – mas a casa era apenas uma. Maria de Fátima, de 41 anos, vivia há onze na Horta da Areia, onde partilha três quartos com marido, filhos e netos. “Isto não é uma casa, é só um bocado de platex com umas chapas por cima. Há ratos por todo o lado e o frio congela-nos os ossos”, denunciou.
 
Onde está esta senhora em 2010? Será que foi realojada? Será que ainda lá vive! Temo bem que sim! 

COBRAS E RATAZANAS

Há meio século que Marcelina Zanibita conhece de perto os dissabores da vida. Mora há mais de duas décadas numa casa sem janelas nem portas interiores, a qual partilha com o marido e um filho. “Queremos governar vida e não podemos. O nosso presidente disse que vinha arranjar as casas, mas ainda não fez nada, embora esteja tudo a cair”, queixa-se a mulher, que lamenta ainda a falta de recursos para cuidar da saúde, que “também que já não é muita”.

Ferida na mão direita, diz que nem para ir à farmácia “aviar uma receita” tem dinheiro, embora o médico a tivesse avisado dos perigos. “Se não tomo os remédios fico sem a mão, mas não tenho um tostão para nada! Quero comprar os remédios e não posso”, lamentava-se.

A casa onde viveu tinha três quartos, cozinha, casa de banho e sala, mas todas sem qualquer funcionalidade. Para além de exíguas, às divisões falta o equipamento necessário. “Nem sanita temos. Isto é uma desgraça e está tudo partido. Aqui só há cobras e ratazanas. Não podemos considerar isto uma casa”, criticava Marcelina, que, de vez, em quando vende no mercado “umas peças de roupa para ganhar algum” e sobreviver.

“Há dias em que não se vende nada. Temos uma carrinha mas está ali com as rodas vazias”. O pouco que o casal recebia com as vendas “dáva para o comerzinho” e não era sempre. Durante dias inteiros, Marcelina apenas sentia o sabor do café que bebia pela manhã. “Ainda ontem passei o dia inteiro sem comer nada”, contava. É que o pão, quando não era fiado ou oferecido pelo padeiro, não entrava em casa.

Como será que está a Marcelina Zanibita hoje, oito anos volvidos??? Muito provavelmente estará em situação identica, dado que nestes ultimos anos pouco ou nada se fez em Faro em termos de habitação social, e pouca ajuda a edilidade deu a quem mais precisa.

BARRACA EMPRESTADA…

Maria Orlanda Martins tinha 28 anos e era mãe de cinco filhos. A família viveu debaixo de uma árvore, coberta por uma lona, nunca no mesmo lugar, mas sempre nas imediações do centro de saúde. “É uma vida difícil, pois a Polícia manda-nos sempre embora”, dizia. Ultimamente Maria Orlanda tem estado albergada numa barraca emprestada, na Lejana de Cima. “Uns amigos ciganos, que agora não estão cá, tiveram pena de mim e meteram-me aqui com as crianças. Estou aqui uns dias, até que os donos voltem”, revelava a mulher, preocupada por não ter onde pôr a dormir os filhos, com idades compreendidas entre os dois e os 14 anos.

“Ainda ontem vim do hospital com o meu filho mais novo, que tem uma infecção no pulmão por causa do frio”, contava Maria Orlanda, beneficiária do rendimento mínimo. Por mês recebe 350 euros, quantia que, garante, não chega para sustentar a família. “Só nos medicamentos gasto quase todo o dinheiro, sobretudo para o bebé, que tem uma bronquite”, revelava. O marido de Maria Orlanda não trabalha, porque “não lhe dão emprego”, alegou. No Verão trabalhava nas estufas. Mas há dias em que os membros mais velhos da família não comiam. Passavam fome.

Que terá acontecido a esta dona Maria Orlanda, e quantas Marias Orlandas ainda haverá na nossa cidade de Faro? 





…OU CARRO EMPRESTADO

Telma dos Santos, 20 anos, dormia em 2003 com o marido e a filha de 18 meses “dentro de um carro emprestado”, porque na tenda que lhes servia de abrigo o chão era feito de terra e pedras. Na vizinhança não conseguiam um quarto, pois todos apresentam “miséria a mais” para possibilitar essa ajuda. “Faz muito frio. Quando chove a tenda fica toda molhada porque a água entra e não conseguimos estar cá dentro”, referia a jovem.

O marido costumava apanhar marisco para vender, mas nem sempre consegue trazer dinheiro suficiente para sustentar a casa. “Eu queria ir com ele mas não posso. A minha menina está quase sempre no hospital. Ainda há poucos dias esteve internada, porque apanhou uma broncopneumonia aqui, por causa do frio. Vivemos muito mal”, queixava-se a mulher, que recebia 175 euros por mês do rendimento mínimo. A comida para a filha, Érica, era o mais importante. Essa tentavam que nunca faltesse, nem que o casal tenha de passar alguma fome, reconhece Telma dos Santos. “Quando está bom tempo ainda podemos comer e dormir na tenda, mas quando chove isto é um rio, não podemos estar cá dentro, as nossas coisas, que já são poucas, molham-se todas”, diz com tristeza. “Estou a viver muito mal. Recolhem tantas pessoas com mais do que eu, também me podiam recolher a mim”, solicitava, esperançada numa das novas casas então prometidas pela Câmara.
 
Passados estes anos, em 2009 o apolinário aparecia prometendo as novas casas, foram construidas as habitacoes a custos controlados para vender, mas foram so 144 fogos que pessoas deste nivel de pobreza nao poderiam pagar, na Avenida Gulbekian.

E estas pessoas com este nivel de pobreza estrema? A Caritas está a ponderar abrir com caracter de urgência um refeitório para atender a pobreza em Faro, li no Jornal de Noticias, dado o elevado numero de pessoas em situação de pobreza extrema.
 
Será que não seria de o Eng. Macário neste Natal ponderar uma operação especial de Natal para dar a estas pessoas uma dignidade especial, neste periodo de crise???
 
Ou ainda, manter as cantinas das escolas primárias abertas, para que estas pessoas de baixos recursos tenham direito pelo menos, a uma refeição quente, a semelhança do que Rui Rio vai implementar no Porto?
 
Eu nao me importava nada de trocar a porcaria da iluminação de Natal, para que algumas pessoas pudessem ter um Natal com mais dignidade. Fica aqui o repto para o ano... este ja não, que alguem ja ganhou o dinheiro... 
 
Triste cidade esta... que dá mais valor à aparencia do que aliviar quem sofre.
 
 
Cumprimentos cordiais 
 
Luís Passos 
 
 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tribunal decide despejo da Associação de Músicos (ARCM)

A Associação Recreativa e Cultural de Músicos (ARCM) está em risco de ir para a rua, agora que o Tribunal Judicial de Faro emitiu, a 1 de Outubro, sentença de despejo das instalações de há 20 anos, “considerando não haver necessidade de julgamento e dando a razão ao senhorio”. Músicos contestam em tribunal e na rua. 


Assim, já no Sábado, 4 de Dezembro, a ARCM está a preparar um desfile pelas ruas de Faro para “dar visibilidade à real possibilidade de dezenas de projectos musicais, grupos de teatro, grupos de dança e outros projectos artísticos que se desenvolvem na sua sede, poderem ficar sem este espaço e serem obrigados a ficar na rua com todos o seus instrumentos musicais, equipamento sonoro ou material cénico”, anuncia a associação.

A concentração dos participantes terá lugar às 9h30 na sede da ARCM e o desfile percorrerá o centro da cidade, com passagem pelo Mercado Municipal, Teatro Lethes, Rua de Sto. António, terminando no Coreto do Jardim Manuel Bívar.

“Se os Músicos ficam sem casa, inevitavelmente Faro vai ficar sem música!”
A ARCM “apela a todos as associações, instituições e outras organizações com quem ao longo destes 20 anos tem mantido relações de amizade e parceria, que se façam representar nesta acção, que tragam elementos identificativos e que contribuam para que este seja um desfile representativo da dimensão e abrangência do trabalho desenvolvido”.

O apelo é também para “músicos, actores, dançarinos, que sabem melhor que ninguém o que representará em termos pessoais e colectivos, o fim de todos estes projectos”.

“Tragam o instrumento musical, ou outro elemento representativo da sua actividade artística, e que irão desfilar em silêncio porque :
A Associação Recreativa e Cultural de Músicos (ARCM) acolhe em 18 salas de ensaio, 31 bandas que juntam mais de 150 músicos de todos os estilos musicais e é já, juntamente com a sua sala de espectáculos, uma referência nacional.
 
Trata-se de uma “indispensável infraestrutura” que serve de espaço de apoio aos seus mais de 400 sócios, bem como a grupos de dança, teatro, colectivos de DJ’s e outras associações da cidade e do Algarve, que por falta de espaço próprio recorrem a esta para desenvolver as suas actividades.
A ação de despejo que põe em risco a continuidade deste projecto que, sem fins lucrativos, mas financeiramente auto-suficiente, que serve transversalmente a comunidade farense, a cultura da região e representa, nesta dimensão e abrangência, um exemplo único de associativismo que cria as condições necessárias à liberdade criativa e de expressão, salienta a ARCM.
 
Recorde-se que a ação de despejo foi interposta por um promotor imobiliário que pretende construir todo o quarteirão, com uma cércea superior a sete andares, desde a sede da associação,um armazém entretanto remodelado pelos músicos, atépróximo das casas térreas do antigo bairro da CP, passando pelo silo desativado e cujo processo se encontra em fase de apreciação na autarquia de Faro.
 
 
 
Segundo o comunicado da ARCM, a acção de despejo do Tribunal Judicial de Faro, desencadeada pelo actual senhorio, em 28 de Janeiro de 2010 foi contestada judicialmente pela ARCM em 9 de Março.
A 1 de Outubro, apenas 6 meses após a contestação, “o Tribunal Judicial de Faro emitiu a sentença, considerando que não havia necessidade de audiência de julgamento e dando a razão ao senhorio”.
Um processo, “meteórico” que segundo a ARCM, “apesar de demonstrar a celeridade com que a justiça parece começar a funcionar (o que abona a seu favor), deixa novamente a ARCM numa situação trágica tendo em conta que, apesar de bastantes esforços nesse sentido, ainda não há quaisquer garantias de um novo espaço para a continuidade deste projecto”.
 
Não concordando com os fundamentos da sentença, a ARCM recorreu da decisão do Tribunal Judicial de Faro para instância superior e, simultaneamente, vai dar início a uma série de acções fora de portas que têm como objetivo “alertar a população de Faro e da região sobre o trabalho desenvolvido ao longo de 20 anos que pode ter um fim a curto prazo, caso não seja encontrada uma solução para o realojamento definitivo”.



O Blog Faro é Faro é completamente solidário com ARCM, e dá-lhe todo o apoio e visibilidade que for necessário. Basta que me envie os vossos textos para o mail blog.faroefaro@gmail.com
 
Eventualmente, um local de características idênticas ao vosso actual, quer em volumetria quer em similitude onde poderiam criar uma nova sede seria na antiga fábrica da INDAL (Danisco) que foi recentemente desactivada quer nos armazéns ao lado. Sei que parte do complexo está para alugar, seria uma boa oportunidade. Não sei o valor da renda, mas penso que isso seria negociável. 
 
Contactem o "BRUCE" na Navepegos (estaleiro atrás da Indal) que penso que ele representa os proprietários (Sr. Luís). 
 
Cumprimentos cordiais
 
Luís Passos 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A Assembleia Municipal de dia 3 de Novembro de 2010





Caros,

Ontem estive na Assembleia Municipal que se realizou no salão nobre dos Paços do Concelho. 
Sinceramente, fiquei estarrecido com o que lá vi e ouvi, vejamos:
 - Foi acordado que o ultimo ponto da ordem de trabalhos passasse para primeiro, de modo a que o publico pudesse se exprimir em primeiro lugar. Assim foi, houveram algumas intervenções bastante interessantes com perguntas directas e objectivas. O engenheiro Macário Correia mostrou uma notória falta de respeito por quem estava no uso da palavra, ao não olhar o orador nos olhos, manter a cara baixa e escondida atrás do écran do computador portátil, fazendo as vezes caretas e risinhos. Deu-me a ideia que devia estar a utilizar o messenger. Depois das perguntas, uma delas bastante importante sobre o realojamento dos pescadores na ilha de Faro e o programa Polis, deu uma resposta de 30 segundos, dizendo que não tinha conhecimento de nada. Foi lamentável.

 - Depois deste primeiro ponto foi votada uma moção do Bloco de Esquerda, que previa a suspensão da iluminação de Natal em Faro. Houve uma unanimidade geral em que tal medida poderia prejudicar o já depauperado comércio local e foi por isso rejeitada.

 - Seguidamente votou-se o aumento das taxas e derramas municipais, tendo sido a votação ponto a ponto, tendo sido aprovado todos os aumentos excepto o aumento de 5% sobre a generalidade das taxas, dado que estas já tinham sido aumentadas em 34%, supostamente uma actualização da inflação que tão pouco foi uma actualização mas um aumento generalizado encapotado. Foi chumbado este aumento. Dentro do mesmo pacote foi também votado o orçamento para 2011. Talvez devido a uma falha de comunicação por parte do presidente da mesa, Sr. Luís Coelho, e os demais grupos parlamentares, que o orçamento seria votado e discutido à parte, tudo foi enfiado no mesmo saco, e depois de iniciar uma votação já não se pode voltar a discussão, o orçamento foi votado sem ter sido sequer discutido. Foi aprovado o orçamento.

 - Após o orçamento e taxas, prosseguiu-se com  a analise da Declaração de Desequilíbrio Financeiro Estrutural. Aqui é que  a porca torceu o rabo, todas as bancas demonstraram que o documento estava cheio de erros, quer ao nível da matemática pura (formulas de calculo) quer como os resultados não estavam correctamente aplicados com havia situações em que o próprio relatório se contradizia. O partido socialista fez uma intervenção de quase 40 minutos analisando o relatório, batendo e criticando este fortemente. Mas depois deste Carnaval todo, quando foi hora de votar, e apesar de ter criticado com violência, chegando mesmo a afirmar que este relatório seria "um garrote inaceitável as gerações futuras" abstém-se, viabilizando assim a passagem do relatório. Vergonhosa a atitude do PS!!!

Além disso o executivo também não saiu bem na fotografia, porque para sanear as dividas de curto prazo, a Câmara necessitaria de perto de 30 milhões. Na verdade vão solicitar um empréstimo de perto de 50 milhões. A única explicação que eu encontro é que como a Câmara não tem dinheiro, e o Sr. Macário quer fazer obra para ganhar as próximas eleições, então vai logo pedir esse adicional de 20 milhões que vai ser pago nos próximos 20 a 25 anos. É de facto um garrote financeiro, dado que este empréstimo poderá ter encargos anuais que poderão chegar aos 11 milhões de euros, e neste período muito dificilmente vai ser feita alguma das obras estruturais que a cidade precisa. É de facto... Vergonhoso para não usar outro termo.

 - Foram depois aprovados mais alguns regulamentos, como bolsas de estudo, regulamento das zonas pedonais da baixa de Faro, regulamento este que mais parece um código militar em que por exemplo, um morador da rua Vasco da Gama, que queira mover a mobília ou comprar uma mobília nova para a sua casa, deve informar a câmara 10 dias antes para poder autorizar a carrinha das entregas a poder descarregar ou carregar a mobília nova, enfim... sem comentários...
 - Foi aprovado alienar o terreno junto às piscinas (onde estão as barracas do centro de exposições) para construção de um Hotel. Isto sim parece-me uma ideia peregrina. Quem raio quer construir um hotel naquele lugar? Fica longe do centro depois das 20H nao há transportes públicos para o centro, ou seja, um hospede que de noite queira vir beber um café ao café do coreto e passear na rua de Santo António, ou vem a pé desde as piscinas, ou então tem de vir de táxi.
O local fica ao lado de um recinto desportivo, logo seria bem mais adequado que esse terreno se destinasse a uma ampliação das piscinas e a novas instalações desportivas. Enfim... fica aqui o meu protesto.

 - Foi ainda aprovado o regulamento para trens turísticos, carroças, charretes e afins, mas parece que o regulamento é de tal forma fundamentalista, que define tudo, desde a cor das rodas das carroças, até a indumentária do condutor... e segundo foi dito, parece que já existem empresas que já compraram o equipamento para esse serviço de transporte... Pergunto-me se não será a empresa SILNIDO... se for é escandaloso!!!!
Quanto a bomba de gasolina do farense, acho foi adiado para outra assembleia.

Quanto ao comportamento dos deputados e membros da assembleia, verifiquei alguns comportamentos extremamente reprováveis e indignos, como por exemplo o já aludido facto do presidente não olhar as pessoas que estão no uso da palavra nos olhos, o facto de os deputados de algumas bancadas durante toda a assembleia (pelo menos os que estavam com os computadores virados para mim) a falar no messenger e a passear no facebook e a ver fotografias.
Outra atitude indigna foi levada a cabo pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Estoi, que em pleno plenário com os trabalhos a decorrer se pôs a ler o Jornal, e como se isso não bastasse, depois de ler o Jornal ainda deitou a cabeça para atrás e pôs-se a fazer uma soneca. VERGONHOSO!!!! FALTA DE RESPEITO!!!! E o presidente da mesa não podia dizer a este senhor que não são maneiras de estar numa Assembleia Municipal?

Enfim... é nesta gente e nestes partidos que votamos... minha nossa senhora... estamos entregues a bicharada!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Muita contenção e 48 milhões de euros para resolver problemas da Câmara de Faro

Macário Correia foi o convidado de mais um programa radiofónico «Impressões», dinamizado em conjunto pelo «barlavento» e pela Rádio Universitária do Algarve RUA FM. 



As dificuldades financeiras da autarquia, o Plano de Reequilíbrio Financeiro recentemente aprovado, a redução de pessoal, as portagens na Via do Infante e o Orçamento de Estado para 2011 são alguns dos assuntos sobre os quais o presidente da Câmara de Faro se pronunciou.

Impressões- Tomou posse como presidente da Câmara de Faro há praticamente um ano. Que balanço que faz deste período?

Macário Correia- Estou satisfeito e tenho trabalhado noite e dia com uma equipa que constituí. Temos resolvido problemas do concelho. Obviamente que não se resolve tudo num ano, nem daqui a quatro estarão resolvidos.
Mas o nosso sentido de dedicação e o horário alargado que praticamos é reconhecido e julgo que é bem vivido.
Faro tem falta de infraestruturas e é uma cidade que carece de planeamento e organização. Esta é uma autarquia que criou uma crise dentro de si própria antes da crise geral e agora temos duas para resolver.
 
I- A Câmara de Faro trabalhava mal?

M.C.- A Câmara tinha um problema interno de organização e tem outro grave de ordem financeira. No que toca à organização, o problema prende-se com o facto de a Câmara estar distribuída por muitos edifícios, com dispersão de funcionários e documentos. Isto dificulta a relação funcional.
Depois, os sistemas de trabalho em termos de organização, metodologia, regulamentos, de suportes informáticos, equipamentos e material de trabalho estão hoje muito melhor do que estavam há um ano, mas ainda muito longe daquilo que nós julgamos ser necessário. A organização interna, em termos de eficácia, deixava muito a desejar. Hoje, penso que do ponto de vista genérico, ganhámos 20 por cento de produtividade.
Ou seja, com menos 20 por cento das pessoas, fazemos o mesmo trabalho. O que significa que, se esta decisão que eu tomei tivesse sido tomada antes, a Câmara hoje teria menos alguns milhões de euros de passivo.
Quando nós fazemos a mesma coisa com menos 200 pessoas, é a prova que havia subutilização dos recursos humanos e despesismo.

I- Estas mudanças foram bem aceites pelos funcionários da autarquia?

M.C.- Em 90 por cento dos casos foram bem assumidas e compreendidas. Há sempre um ou outro caso que não é fácil de resolver. E eu explico porquê: como é que reduzimos o número de pessoas, sem tratar mal ninguém?
A autarquia tinha contratos de prestação de serviços com empresas de limpeza ou vigilância, às quais não pagava há muito tempo, em alguns casos há mais de dois anos. Não fazia sentido manter esta dívida a correr.
Nos casos da vigilância e limpeza, colocámos os funcionários da Câmara que têm essa categoria de assistentes operacionais a fazer o trabalho e, hoje em dia, em vários edifícios da Câmara, estas funções estão a ser asseguradas por funcionários da autarquia. Houve alguns casos em que a renovação dos contratos não era legalmente possível, mesmo que eu quisesse.
Também houve uma dúzia de aposentações e outros que pediram transferência para outras instituições. Neste conjunto, temos menos 130 empregos diretos e menos umas dezenas de indiretos. Poupei dois milhões de euros para continuar a fazer as mesmas tarefas e funções.
Tenho que dizer que há algumas dezenas de pessoas que estão em funções, mas fora do serviço, em alguns casos com atestados médicos leais e honestos. Mas há casos de pessoas que têm atestados cuja doença só eles é que sabem.
E tenho casos concretos de pessoas que, quando é dito que têm de mudar de serviço, no dia seguinte apresentam baixa médica.
E dizem-me, de resto, que apresentam atestado se os tentar mudar de serviço. Houve mesmo uma pessoa que me disse o dia em que ia adoecer e quando tempo estaria doente. 
 
I- Na passada semana, foi aprovado em Reunião de Câmara o Plano de Reequilíbrio Financeiro da autarquia. Já é possível dizer com certeza qual a dívida global?
 
M.C.- Apuradas as contas, hoje temos 31 milhões de euros em faturação vencida e não paga, desde 2001 para cá. Também temos um conjunto de compromissos de natureza pública, que a Câmara tem que honrar, que não estão saldados.
Devemos, por exemplo, três milhões de euros à Sociedade Polis, onde não foram sequer subscritas as ações. Também devemos às associações de solidariedade social, as chamadas IPSS, ao abrigo dos programas Pares e POPH, cerca de dois milhões de euros.
Depois há um conjunto de situações ligadas às empresas municipais. Há um desequilíbrio nessas empresas de cerca de 5,5 milhões de euros. No conjunto, chegamos a uma deficiência de liquidez na ordem dos 48 milhões de euros, neste momento.
A autarquia, quando tomámos posse, tinha dívidas a pagar desde o ano 2000 a 2009. Dez anos estavam com faturação vencida.
Havia muita documentação que não estava sequer organizada, muitas faturas que não estavam associadas a nenhum procedimento concursal e outras, no valor de alguns milhões de euros, nem sequer estavam cabimentadas.

I- E o que é que o plano prevê, para fazer face à situação?

M.C.- Com o Plano de Reequilíbrio, vamos tentar obter um financiamento da banca para pagar todos estes compromissos e traduzir estas faturas, que são milhares, num único crédito.
É transformar uma dívida de curto prazo noutra a 20 anos, com juros que nesta altura tendem a ser elevados.
Para isso, ainda temos de obter autorização dos órgãos internos da autarquia, a aprovação da Direção Geral das Autarquias e do Tesouro, ver isso publicado em Diário da República e depois ter proposta de um banco ou de um conjunto de bancos e obter um visto do Tribunal de Contas.
Estes procedimentos levarão alguns meses, até que, desejavelmente, tenhamos o empréstimo bancário.
Ao mesmo tempo, vamos levar a cabo um conjunto de medidas de contenção interna, ao nível de despesas de pessoal, funcionamento, aquisição de bens e serviços, tudo o que é despesa não geradora de investimento, vamos conter e reduzir para ganhar folga entre a receita e a despesa.
Na casa de cada um de nós, quando temos dívidas para pagar, temos de ter ao final do mês ou do ano, mais receita que despesa, para poder poupar algum no futuro, para começar a pagar, de forma credível, o passado.
E isto vai demorar 20 anos a pagar na plenitude.
 
I- O que vai ser feito, exatamente, para equilibrar a balança?

M.C.- Além do que já fizemos, estamos a cortar em todos os outros aspetos de funcionamento da máquina. Vamos reduzir ainda mais as despesas no pessoal. Há pessoas que se reformam que nós não vamos repor e outras cujos contratos terminam e não podem ser renovados. Vamos tentar, com os que cá estão, cobrir essas lacunas.
Também vamos tentar fazer poupança nos contratos de fornecimento de serviços de água, eletricidade e gás. Ao mesmo tempo, estamos a fazer um esforço para ter maior eficiência no uso do material, para poder poupar nisso tudo.
Não há renovação de frotas, a viatura que eu ando fez 80 mil quilómetros num ano, tem 400 mil e esperemos que aguente muito mais tempo, porque não há dinheiro para pagar mais nenhuma.
Queremos fazer muitas coisas, como creches, escolas, jardins e outros equipamentos, mas a verdade é que neste momento estamos a pagar dívidas.
O Orçamento de 2011 tem 90 por cento do seu conteúdo já comprometido com faturas vencidas.
Só dez por cento é de investimento novo e mesmo assim já comprometido com aquilo que consideramos essencial, que é proteger a entrada de fundos europeus em pequenos investimentos, nomeadamente escolas. Ao nível da receita, é complicado aumentá-las neste momento.
Esperemos que a crise se atenue, para que comecem a ser de novo levantados os alvarás e licenças pendentes.
Também há a atividade da autarquia enquanto agente económico, seja na venda de terrenos e edifícios ou na prestação de serviços, entre outros.
No campo imobiliário, colocámos à venda algum património este ano e só conseguimos vender um terreno e um edifício. Os outros concursos ficaram com as hastas públicas desertas.
 
I- Como avalia a proposta de Orçamento de Estado para 2011 e a redução de verbas para Faro?

M.C.- O Estado vai-nos dar sete milhões de euros em 2011, menos do que deu nos anos anteriores. Já houve um corte em Junho passado e agora há outro no Orçamento de Estado.
O Governo, nos últimos anos, não tem sido nada generoso em relação ao Algarve, naquilo que seria legítimo.
O distrito de Faro, segundo a Direção de Finanças, é o quarto entre os dezoito do país ao nível da cobrança de receita. Produzimos muito dinheiro para os cofres de Lisboa e em troca recebemos tostões. Se fizer uma retrospetiva do PIDDAC, há uma rampa decrescente.
Temos hoje um valor semelhante ao que tínhamos há dez ou doze anos. E muitas das coisas inscritas não são realizáveis.
Há o caso de um Porto de Pesca inscrito há 15 anos, sem nunca se ter feito nada de nada. Ou seja, aquele milhão já contou quinze vezes.
No caso de Faro, no OE 2011, há uns tostões para o projeto das novas instalações da Policia Judiciária e uma referência ao edifício de Medicina da Universidade do Algarve, com mais expressão.
Mas o resto quase não se vê. Tirando a Variante Norte, não há qualquer obra do Estado em curso no concelho.

I- A AMAL veio recentemente a público admitir a cobrança de portagens na Via do Infante, depois de concluída a requalificação da EN125. Mas, a título individual e por vezes mandatados pelas Assembleias Municipais, muitos presidentes de Câmara mostraram-se incondicionalmente contra a medida. Como explica esta aparente contradição?

M.C.- Nós, ao longo dos últimos seis anos, tivemos um discurso que teve uma triste coerência. Houve sempre uma matriz de argumentação que dizia que o Algarve não tinha condições para a introdução de portagens porque não havia alternativa.
Foi um discurso que veio ao longo do tempo. Durante seis anos, não houve qualquer sinal de obra de requalificação da EN125. Mas, pela primeira vez, começou a obra.
Por isso, mantivemos o mesmo discurso: agora que há obra visível, continua a não haver razão lógica para a colocação de portagens, salvo quando estiver concluída a obra.
Todavia, nós solicitámos uma entrevista ao primeiro-ministro, que me mandou uma carta a dizer que não podia, mas que o ministro das Obras Públicas nos iria receber. Depois o ministro disse que também não podia, que tinha de ser o secretário de Estado.
É provável que ainda vamos receber uma carta a dizer que vamos ser recebidos pelo chefe dos contínuos. A dignidade dos presidentes das Câmaras do Algarve não merece humilhações.
Ou o Governo quer falar connosco ou não quer. Se quer, fala com dignidade. Agora não manda recados em cascata de uns para os outros desta maneira que não é nobre. 
 
2 de Novembro de 2010 | 09:30
hugo rodrigues/pedro duarte

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Faro: Câmara licencia os primeiros guardas-noturnos

Segundo a Agência Lusa, a Câmara de Faro anunciou hoje o licenciamento dos “dois primeiros guardas-noturnos” na cidade, decisão que disse servir para “reforçar a segurança de pessoas e bens” e tornar a capital algarvia “mais segura”.


“Estes profissionais efetuam patrulhamento de proximidade e visibilidade, todos os dias do ano, no horário noturno, garantindo a segurança dos subscritores e dos seus bens, para dissuadir os indivíduos que, pela calada da noite, vagueiam pelas ruas com o intuito de fazerem o reconhecimento, para de seguida tentarem avançar para a prática de actos ilícitos”, explicou a autarquia.

A câmara, que espera ver o número aumentar, disse ainda que “os guardas-nocturnos funcionarão em estreita articulação e colaboração com as forças de segurança da respetiva área e constituirão uma indiscutível mais-valia para promover um clima de segurança essencial para o bem-estar dos cidadãos”.

Nova frequência da TSF em Faro


A partir do próximo dia 19 de Outubro, esta terça-feira, a frequência da TSF em Faro, passará dos actuais 90.90MHz, para uma nova frequência a emitir em 101.60MHz.
 
A mudança de frequência vai permitir uma melhor cobertura da TSF no Algarve, visto que a anterior frequência (90.90MHz) era fortemente interferida por estações de rádio espanholas.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Um ano passou e Faro Parou!!! - Macário Correia

Caros, 

 Decorreu um ano desde a realização das eleições autárquicas, e até agora não se viu grandes melhorias na cidade de Faro.

O Eng. Macário Correia prometeu mundos e fundos, disse que conhecia a cidade por dentro e por fora, que conhecia a Câmara e os seus problemas, que já tinha solução para tudo e todos.

 O que se viu e que é um gestor impreparado, não fazia ideia quais eram os problemas da cidade, e tem feito uma gestão do tipo "navegação à vista", sem qualquer estrategia.

Foi o caso da semana da recepção ao caloiro, o caso do arranque do ano escolar, a gestão da Fagar, o caso dos estacionamentos, a horta urbana, a gestão dos equipamentos desportivos (preços), a limpeza da cidade, a politica de taxas e licenças, enfim... não saia daqui hoje só a enumerar as deficiências.

Por fim, até o próprio partido já acha que o Eng. Macário Correia é uma ameaça ao próprio partido, e até a JSD colocou um cartaz a dizer que Faro está parado.

E muita humilhação junta, até o próprio partido está contra ele, é triste, 1 ano e muito pouco tempo. 

Se calhar o melhor é o Eng. Macário demitir-se e convocar-se eleições antecipadas, assim salvava-se a cidade.

Deixo-vos aqui um excelente Post do blog "O palrador" entitulado "O rei vai nu" que descreve bem a situação surreal que se vive em Faro.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

O REI VAI NU

 Nunca como hoje o slogan da JSD Faro foi tão actual “Um ano passou e Faro parou”. A cidade está, efectivamente, parada.

O sonho de refazer de Faro uma Capital, slogan de candidato sebastiânico que há um ano chegou a Faro dizendo que faria tudo o que faltava, e depressa, foi mito que se desfez prematuramente.


O primeiro ano de mandato fica marcado por um conjunto de medidas pífias, sem utilidade ou consequência, como o regulamento dos aparelhos de ar condicionados nas fachadas (alguém notou alguma diferença?), as riscas amarelas a impedir o estacionamento na berma da estrada sem qualquer preocupação em criar alternativas para o estacionamento dos carros, a guerra com os moradores da Horta das Figuras, o ataque descabelado ao brio profissional dos funcionários da autarquia ou a guerra travada com os Bombeiros Municipais.


As obras da Câmara desapareceram, nada mexe, e as muitas obras das Instituições Particulares de Solidariedade Social em lares, creches e jardins de infância, deixadas pelo anterior executivo do PS, estão todas atrasadas e as instituições a passar por graves constragimentos financeiros já que a Câmara não está a cumprir com a sua comparticipação financeira.


Fizeram-se regulamentos, criaram-se comissões, mudaram-se as chefias internas da autarquia, despediram-se pessoas e trouxeram-se outras, muitas outras, particularmente da Câmara de Tavira, mas a qualidade do serviço prestado pela autarquia não melhorou, de que são prova o inicío atabalhoado e cheio de falhas do ano escolar (a resvalar mesmo para a incompetência) e dos jardins e espaços verdes que ficaram durante seis meses ao completo abandono.


Mais, Macário Correia não conseguiu cumprir nenhuma das suas promessas, mesmo aquelas que afirmava serem simples, como a ciclovia para a Praia de Faro, a conclusão do Pavilhão Gimnodesportivo ou a definição dos limites territoriais entre Faro e Loulé. Até mesmo aquelas que se apresentavam faceis ainda não arrancaram, como as obras do Programa Polis e as obras de abastecimento de água e esgotos ao interior de Faro, processos que ficaram preparados pela anterior Câmara.


Pior, apesar de toda a propaganda, os dados que hoje são conhecidos demonstram que a nível financeiro a maioria de direita não foi capaz de estancar a despesa corrente da Câmara de Faro. Pelo contrário, a coligação de direita será responsável por um aumento da despesa corrente em 2010.


Apenas um ano depois da tomada de posse da actual maioria de direita (21 de Outubro de 2009) o descontentamento e o divórcio da generalidade dos cidadãos de Faro face à sua Câmara não encontram paralelo com qualquer outro executivo municipal de que haja memória.


Tal como o Rei Sol no auge do absolutismo – “L'État c'est moi”, Macário Correia acredita que “a Câmara é ele” e que basta olhar para o seu umbigo para descobrir o que o outro (cidadão) pensa, deseja e anseia. Só este egocentrismo pode explicar o uso autoritário que faz do poder, o medo que exerce sobre aqueles que dependem de si ou precisam da Câmara, a falta de paciência para ouvir quem pensa diferente e a total obstinação sobre a verdade absoluta, a sua.


Bem podem os arautos da fé apregoar um trabalho sobre-humano e invisível, o escriba oficial tecer loas infindáveis e cheias de adjectivos, a claque partidária e empregada aplaudir à passagem do senhor que, tal como na estória, haverá sempre alguém que grita: "o rei vai nu!".

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Macário Correia vai usar Facebook para falar com munícipes



O presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, vai recorrer à rede social “Facebook”, uma aplicação na Internet que liga amigos, a partir de quarta-feira para responder a todas as questões, críticas e sugestões lançadas pelos munícipes.

A primeira sessão de interatividade em tempo real está marcada para arrancar entre as 12:00 e as 13:00, e no futuro vai ter a regularidade de uma vez por semana, explicou hoje à agência Lusa o chefe do gabinete da presidência.

Segundo Cristóvão Norte, a iniciativa na rede social tem o objetivo fundamental de desenvolver uma “política de maior proximidade com os cidadãos para avaliar a sua perceção das decisões do executivo e para levar os farenses a participarem mais ativamente nas decisões que afetam a vida do concelho".

A interactividade em tempo real através da rede social “Facebook” vai permitir ter uma “janela aberta, com caráter regular, com a população de Faro, porque a cidade constrói-se com todos”, acrescentou o assessor de imprensa.

In: Destak

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Entrevista Presidente Macário Correia - 1 ano de mandato


Caros,

Após ouvir a totalidade entrevista do senhor presidente fiquei escandalizado com o que ouvi.

Para além de mentiras descaradas sobre o aumento das taxas e dos despedimentos, bem como o forma habilidosa como se esquivou as perguntas difíceis  como sobre a malta que veio de Tavira.

O Sr. Macário correia devia era estudar um pouco mais de economia e gestão para não dizer tanta asneira. 
Actualizou as taxas, os seus valores corrigidos à inflação? humm... interessante... 
Gostaria de conhecer os critério utilizados para fazer essa correcção, porque os aumentos efectuados nada tem a ver com correcção da inflação, muito pelo contrário... são aumentos abusivos, sobretudo nas tarifas aplicadas nas obras particulares, taxas e licenças diversas e até mesmo as cobradas no saneamento e águas.

Contratos de trabalho que legalmente não são possíveis de renovar? LOL deve ser piada? 
Não querem é abrir concurso para que essa pessoa entre para o quadro? então não é um trabalhador essencial? Não desempenha uma função de modo continuado? E agora? Não renovam o contrato e vão buscar outro para desempenhar as mesmas tarefas. Quando acabar os contratos admissíveis, vão buscar outro e assim sucessivamente. Precarização.

Triste cidade com este presidente...  Ainda bem que só faltam 3 anos para se ir embora.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Venha conhecer a capital!!!

Caros amigos,

Todos nós Farenses conhecemos bem a nossa cidade, porém por vezes não reparamos em determinados pormenores, a beleza de uma fachada, um edifício, um recanto, até mesmo a cor do céu...

Dizem que a Cidade de Faro é feia, que não tem edifícios emblemáticos como outras cidades, que não tem uma traça característica. Bem, em parte a cidade tem sido um bocado descaracterizada da sua arquitectura original pelo "pato-bravismo", mas no entanto, ainda mantém algumas das suas marcas distintivas que permitem ao primeiro olhar afirmar... estou em Faro!!!

É essa cidade que vos quero mostrar, essas características que fazem com que Faro seja... Faro...

Convido-os para este passeio pela nossa cidade.

Venham daí

Luís Passos