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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Os custos da campanha eleitoral

Como é sabido, já tinha comentado este assunto aqui no Faro é Faro neste post - Orçamentos de campanha ascendem a mais de 6,7 milhões de euros.

Sempre pensei que os partidos fossem comedidos nos gastos, dado que estamos em plena bancarrota, não há dinheiro para pagar os nossos compromissos e estamos a espera que venha o dinheiro da ajuda externa para os conseguir honrar, e vamos agora gastar segundo já ouvi dizer mais de 7 milhões de euros?

Mas está tudo doido?

Hoje dei uma volta por Faro e está tudo cheio de outdoors dos partidos, com campanha... em Olhão idem. Quanto é que isto custa? Hoje em Faro vi uma coisa curiosa... um carro de som do PSD... quanto gasóleo aquela carrinha irá queimar até ao final da campanha? E quantas carrinhas andarão pelo pais? Quanto custará o seu aluguer? enfim... assim se esvaem 7 milhões com os quais se faziam 2 escolas secundárias ou 2 centros de saude regionais equipados ou 4 escolas primárias de pequena dimensão... 

Quero-vos deixar este vídeo, penso que é de um partido recente, o MEP, mas que é extremamente interessante e aborda esta temática de uma forma muito curiosa.


Segundo alguém deixou na caixa de comentários existe uma petição a correr para "Por uma campanha eleitoral sem custos para as finanças públicas" que para a lerem e subscrevem basta clicarem sobre o link com o nome da petição.
Cumprimentos cordiais

Luís Passos


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Orçamentos de campanha ascendem a mais de 6,7 Milhões de Euros!!!

O PS tem o orçamento maior; o CDS é o partido com assento parlamentar com menores custos. A maior fatia é gasta em comícios e espectáculos.

De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' do Tribunal Constitucional, o PS é o partido que apresenta o orçamento mais elevado, prevendo gastar 2,2 milhões de euros, valor que representa uma 'poupança' de mais de 3,3 milhões de euros em relação à campanha das legislativas de 2009.
Contando com receitas de 2,2 milhões de euros - 2 milhões de euros provenientes da subvenção estatal e 200 mil euros de contribuição do partido - o PS prevê gastar o mesmo montante, com a maior fatia do 'bolo' reservada para comícios e espectáculos (896 mil euros).
Para propaganda, comunicação impressa e digital, o PS conta gastar 458 mil euros, tendo ainda orçamentado 386 mil euros para brindes e ofertas, 195 mil para custos administrativos e operacionais, 7.500 euros para despesas financeiras e 10 mil euros para outras despesas.
O PSD apresentou o segundo orçamento mais caro, contando gastar 1,99 milhões de euros (1,8 milhões provenientes da subvenção estatal e 190 mil da angariação de fundos). Em 2009, o PSD apresentou um orçamento de 3,34 milhões de euros.
Relativamente às despesas, o PSD prevê 779 mil euros para comícios e espectáculos, 500 mil para propaganda, comunicação impressa e digital e 350 mil euros para o 'item' concepção de campanha, comunicação e estudos de mercado. Para os custos administrativos e operacionais estão reservados 170 mil euros, 40 mil para material de oferta, mil euros para despesas financeiras e 150 mil para outras despesas.

A CDU apresenta um orçamento de 995 mil euros, menos um milhão de euros que em 2009, apontando como receitas 920 mil euros da subvenção estatal, 45 mil euros de contribuição dos partidos (PCP e PEV) e 30 mil euros de angariação de fundos. Na rubrica das despesas, o montante mais elevado é reservado para publicidade, comunicação impressa e digital: 595 mil euros .
Para custos administrativos e operacionais, a CDU prevê gastar 200 mil euros, 50 mil euros para comícios, 30 mil euros para caravanas, 10 mil euros para espetáculos, 50 mil euros para brindes e ofertas e 60 mil euros para outras despesas.
Depois de em 2009 ter gasto cerca de 990 mil euros, agora o Bloco de Esquerda apresentou um orçamento de 704 mil euros, 686 mil dos quais prevê serem provenientes da subvenção estatal e 18 mil da angariação de fundos.
Como despesas, o BE prevê gastar 320 mil euros em propaganda, comunicação impressa e digital, 273 mil em comícios e acções de campanha, 105 mil euros estão reservados para custos administrativos e operacionais, 250 euros para despesas financeiras e 4 mil euros para outras despesas.
O CDS-PP apresentou um orçamento de apenas 700 mil euros, o mais baixo de todos os partidos com representação parlamentar, depois de em 2009 ter gasto cerca de 850 mil euros. Contando apenas nas receitas com os 700 mil euros que prevê receber da subvenção estatal, o CDS-PP reserva a maior fatia do orçamento para despesas com conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercados: 245 mil euros.

Para custos administrativos e operacionais estão orçamentados 175 mil euros, enquanto para comícios de espectáculos é prevista uma despesa de 140 mil euros. Em brindes e oferta, o CDS-PP prevê gastar 105 mil euros, reservando ainda 35 mil euros para outras despesas.
Dos partidos sem representação parlamentar o PCTP/MRPP é o que apresenta um orçamento maior, de 80 mil euros, seguido do PDA - Partido Democrático do Atlântico, com 40 mil euros, do MPT - Partido da Terra, com 20 mil euros, e do MEP, com 10 mil euros.
O PND apresentou um orçamento de 9.980 euros, o PAN prevê gastar nove mil euros, o Partido Humanista cinco mil, o Partido pro Vida dois mil euros, o POUS 1.950 euros e o PNR 1.700 euros. Na lista disponível no 'site' do Tribunal Constitucional estão ainda o PPM, Partido Liberal Democrata e o Partido Trabalhista Português, mas o orçamento destas forças partidárias não está disponível.

IN: DN

Meus amigos, não sei como classificar esta situação... não se é vergonhoso... escandaloso ou se pornográfico! Com o pais na bancarrota, com o FMI aqui dentro gastar quase 7 milhões de euros dos contribuintes, valor que dava para fazer 2 escolas secundárias ou 3 ou 4 centros de saúde em campanha eleitoral? MAS ESTÁ TUDO LOUCO? O PAIS PERDEU O JUÍZO E O SENTIDO DE DECÊNCIA?

O pais está falido, o governo que ganhar... não irá governar... irá receber indicações do FMI... promessas não as poderá fazer... a não ser que seja mentiroso... gastar uma fortuna considerável em comícios , festas. merchandising e  apresentações é de gente louca. O pais não aguenta.

Se querem gastar esse dinheiro façam um empréstimo... peçam doações... desenrasquem-se mas o contribuinte não tem nada que pagar a maluqueira dos partidos...

Não há duvida... ou se faz já uma revolução... governo de salvação nacional e se põe isto tudo na ordem... ou então não vejo saída para este pais... o desvario continua...

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Reformas milionárias custam 20 milhões por mês ao Estado

São mais de 4.500 os pensionistas que recebem quatro vezes mais do que os 22.300 beneficiários da pensão mínima
O fosso entre as reformas milionárias e as outras é enorme: os pensionistas que recebem mais de quatro mil euros por mês custam 20 milhões de euros por mês aos cofres do Estado, quatro vezes mais do que os 22.311 beneficiários da pensão mínima a quem são pagos, no total, 5 milhões de euros mensais.

Há já 4.533 pensionistas a receber reformas milionárias. Se por mês representam 20,39 milhões de euros, segundo as contas do «Diário de Notícias», por ano são 285 milhões, contando com as 12 remunerações, subsídios de férias e de Natal.

A quantidade de reformas milionárias tem vindo a ganhar uma velocidade imparável: no arranque da década passada, as pensões com essas características eram 1.002; sempre a subir, chegaram aos 4.075 em 2008 e ultrapassaram as 4.500 no ano seguinte. Contas feitas, o número mais do que quadriplicou em apenas dez anos.

Note-se que os pensionistas da função pública não vão escapar aos cortes previstos nas medidas de contenção orçamental para este ano.

Pensões com políticos atingem valor recorde este ano

Os gastos do Estado com as subvenções vitalícias destinadas aos políticos também não têm parado de aumentar. Numa década, estas despesas dispararam 33% para 80 milhões de euros, contando já com o valor mais alto de sempre que se espera atingir este ano, de 9,1 milhões.

Para se ter uma ideia, enquanto um funcionário público precisa de trabalhar, em média, 30 anos para alcançar a reforma, um político que desempenhou funções entre oito a 12 anos até 2005 ganhou logo direito a uma pensão para toda a vida. 

É de facto urgente plafonar as reformas mais elevadas, caso contrário o sistema de segurança social que hoje conhecemos vai rebentar pelas costuras. Defendo que seja é obrigatório estabelecer um tecto para as reformas de 2500 euros, quem já ganhou mais do que os outros durante uma vida de trabalho, tinha condições para arrecadar uma boa poupança. É uma vergonha que, num país onde há gente com reformas e ordenados de miséria, existam 4500 milionários que poderiam viver bem com muito menos. E não há a desculpa de que se recebem é porque descontaram, é altura de haver solidariedade, e os que mais podem também têm que dar o seu contributo. 

Na grande maioria dos casos nem descontaram, porque são subvenções vitalícias; por exemplo, um deputado que cumpra 2 mandatos consecutivos na Assembleia da República, ou um autarca que cumpra também 2 mandatos tem direito a sua reforma por completo, e apenas descontou 8 anos para a segurança social.

Nestes moldes o sistema distributivo não se aguenta, porque a base dos que recebem e cada vez maior que a dos que descontam. Até o fundo de harmonização da CGA já foi delapidado neste regabofe.

É necessário acabar com isto... se os deputados e outros políticos querem subvenções vitalícias que passem a descontar mais para um fundo de capitalização criado só para eles, quando chegarem aos 65 anos, podem optar entre receberem o dinheiro todo do fundo de uma só vez, ou podem receber em prestações mensais. E o valor que irão receber irá apenas depender dos descontos que tiverem feito, mais nada.

Acabe-se com esta pouca vergonha, haja pessoas em Portugal com eles no sitio para dizer BASTA! a esta trampa toda... e começar a colocar o pais na ordem. Este pais com o clima e recursos que tem... podia ser dos mais ricos da Europa... e só não é... por burrice!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Testemunha confirma que Oliveira Costa vendeu a Cavaco Silva e à filha acções da SLN com prejuízo

Uma testemunha confirmou hoje em tribunal que o ex-presidente do BPN vendeu, em 2001, a Cavaco Silva e à sua filha 250 mil acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a um euro cada, quando antes as adquiriu a 2,10 euros cada à offshore Merfield.


Respondendo a perguntas dos juízes do julgamento no caso do Banco Português de Negócios (BPN), Paulo Jorge Silva, inspector fiscal que colaborou com a Polícia Judiciária no âmbito deste caso e que é testemunha do Ministério Público, disse “não ter explicação” para o facto de o principal arguido, José Oliveira Costa, ter perdido 1,10 euros em cada acção que vendeu a Aníbal Cavaco Silva e à filha do actual Presidente da República, Patrícia Cavaco Silva Montez.

O inspector das Finanças, que participou na investigação, precisou que de um lote de 250 mil – de 1.750.000 de acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) que Oliveira Costa adquiriu à Merfield, em 27 de Março de 2001, a 2,10 euros cada – 100.360 acções foram adquiridas por Cavaco Silva e 149.640 acções por Patrícia Montez, em ambos os casos a um euro por título, a 18 de Abril de 2001.

As restantes 1,5 milhões de acções adquiridas por Oliveira Costa à Merfield foram vendidas no mês seguinte (Maio de 2001) às contas de investimento de clientes do BPN, a 2,11 euros, com um lucro de 0,01 cêntimo por acção.

Feitas as contas pela testemunha em tribunal, Oliveira Costa teve um prejuízo de 275 mil euros com a venda daquelas acções a Cavaco Silva e Patrícia Montez e um lucro de 15 mil euros da venda daquelas acções às contas de investimento de clientes do BPN.

Paulo Jorge Silva já dissera em tribunal, em Fevereiro, que Oliveira Costa vendera as 250 mil acções que comprara no mesmo dia numa operação que implicou um prejuízo de 275 mil euros.

Hoje, indagado pelo colectivo presidido pelo juiz Luís Ribeiro que o interroga no Campus da Justiça de Lisboa, o inspector tributário disse não encontrar qualquer “explicação” para a única venda de acções do grupo SLN SGPS a um euro por acção e com prejuízo avultado para Oliveira Costa, ex-presidente do BPN.

Em resposta a perguntas dos juízes, a testemunha referiu ainda que, uma vez que as acções do grupo SLN não estavam cotadas em bolsa, o seu valor deveria ser efetuado a partir do balanço e demonstração de resultados do grupo SLN (detentor então do BPN), mas que esse cálculo é dificultado porque há uma componente patrimonial não declarada que é detida através de sociedades offshores do grupo, as quais teriam grandes prejuízos resultantes de maus investimentos.

Estes prejuízos, segundo a testemunha, seriam ocultados aos accionistas do grupo e às entidades supervisoras.

O inspector explicou também que Oliveira Costa precisava de liquidez para saldar uma dívida com o grupo SLN resultante do aumento de capital da SLN em Dezembro de 2000, precisando de 1,5 milhões de euros para o efeito, tendo feito um contrato de empréstimo junto do Fortis Bank em Lisboa, no valor de 12,5 milhões de euros, dando como garantia as próprias acções que ainda tinha por pagar.

Assinalou que acabou por ser a SLN a oferecer as garantias para aquele empréstimo feito a Oliveira Costa, tendo esse contrato sido assinado pelos administradores da SLN Dias Loureiro e Luís Caprichoso, este último arguido neste processo.

A testemunha disse ainda que o empréstimo de 12,5 milhões concedido pelo Fortis Bank a Oliveira Costa acabaria por ser pago com verbas desviadas do Banco Insular de Cabo Verde (presidido pelo arguido José Vaz Mascarenhas), sendo que o buraco financeiro do banco cabo-verdiano foi englobado nas contas do BPN, entretanto nacionalizado pelo Estado português.

Oliveira Costa está a ser julgado por burla qualificada, branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções. Outras 14 pessoas ligadas ao universo SLN, como Luís Caprichoso, Ricardo Oliveira e José Vaz Mascarenhas, e a empresa Labicer estão também acusadas por crimes económicos graves.

In: Publico

Não era este senhor que dizia que era preciso nascerem duas vezes, repito, duas vezes, para serem mais honestos que ele?
Então? Que está a espera para se demitir?

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

sábado, 26 de março de 2011

Rumuneração dos gestores publicos


Caros,
Aqui vos deixo a compilação de algumas empresas publicas, lista completa dos seus gestores e respectivos ordenados brutos, adicionais e regalias.

Bastante elucidativo da roubalheira, escárnio e humilhação que o povo português vem sofrendo nos últimos anos. Só da vontade de meter esta gente toda no campo pequeno e fuzila-la.

O levantamento aparentemente foi feito pelo CDS/PP, retirado do blog Democracia em Portugal.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

RemuneraçõesGestoresPublicos