Mostrar mensagens com a etiqueta Revolução. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Revolução. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Orçamentos de campanha ascendem a mais de 6,7 Milhões de Euros!!!

O PS tem o orçamento maior; o CDS é o partido com assento parlamentar com menores custos. A maior fatia é gasta em comícios e espectáculos.

De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' do Tribunal Constitucional, o PS é o partido que apresenta o orçamento mais elevado, prevendo gastar 2,2 milhões de euros, valor que representa uma 'poupança' de mais de 3,3 milhões de euros em relação à campanha das legislativas de 2009.
Contando com receitas de 2,2 milhões de euros - 2 milhões de euros provenientes da subvenção estatal e 200 mil euros de contribuição do partido - o PS prevê gastar o mesmo montante, com a maior fatia do 'bolo' reservada para comícios e espectáculos (896 mil euros).
Para propaganda, comunicação impressa e digital, o PS conta gastar 458 mil euros, tendo ainda orçamentado 386 mil euros para brindes e ofertas, 195 mil para custos administrativos e operacionais, 7.500 euros para despesas financeiras e 10 mil euros para outras despesas.
O PSD apresentou o segundo orçamento mais caro, contando gastar 1,99 milhões de euros (1,8 milhões provenientes da subvenção estatal e 190 mil da angariação de fundos). Em 2009, o PSD apresentou um orçamento de 3,34 milhões de euros.
Relativamente às despesas, o PSD prevê 779 mil euros para comícios e espectáculos, 500 mil para propaganda, comunicação impressa e digital e 350 mil euros para o 'item' concepção de campanha, comunicação e estudos de mercado. Para os custos administrativos e operacionais estão reservados 170 mil euros, 40 mil para material de oferta, mil euros para despesas financeiras e 150 mil para outras despesas.

A CDU apresenta um orçamento de 995 mil euros, menos um milhão de euros que em 2009, apontando como receitas 920 mil euros da subvenção estatal, 45 mil euros de contribuição dos partidos (PCP e PEV) e 30 mil euros de angariação de fundos. Na rubrica das despesas, o montante mais elevado é reservado para publicidade, comunicação impressa e digital: 595 mil euros .
Para custos administrativos e operacionais, a CDU prevê gastar 200 mil euros, 50 mil euros para comícios, 30 mil euros para caravanas, 10 mil euros para espetáculos, 50 mil euros para brindes e ofertas e 60 mil euros para outras despesas.
Depois de em 2009 ter gasto cerca de 990 mil euros, agora o Bloco de Esquerda apresentou um orçamento de 704 mil euros, 686 mil dos quais prevê serem provenientes da subvenção estatal e 18 mil da angariação de fundos.
Como despesas, o BE prevê gastar 320 mil euros em propaganda, comunicação impressa e digital, 273 mil em comícios e acções de campanha, 105 mil euros estão reservados para custos administrativos e operacionais, 250 euros para despesas financeiras e 4 mil euros para outras despesas.
O CDS-PP apresentou um orçamento de apenas 700 mil euros, o mais baixo de todos os partidos com representação parlamentar, depois de em 2009 ter gasto cerca de 850 mil euros. Contando apenas nas receitas com os 700 mil euros que prevê receber da subvenção estatal, o CDS-PP reserva a maior fatia do orçamento para despesas com conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercados: 245 mil euros.

Para custos administrativos e operacionais estão orçamentados 175 mil euros, enquanto para comícios de espectáculos é prevista uma despesa de 140 mil euros. Em brindes e oferta, o CDS-PP prevê gastar 105 mil euros, reservando ainda 35 mil euros para outras despesas.
Dos partidos sem representação parlamentar o PCTP/MRPP é o que apresenta um orçamento maior, de 80 mil euros, seguido do PDA - Partido Democrático do Atlântico, com 40 mil euros, do MPT - Partido da Terra, com 20 mil euros, e do MEP, com 10 mil euros.
O PND apresentou um orçamento de 9.980 euros, o PAN prevê gastar nove mil euros, o Partido Humanista cinco mil, o Partido pro Vida dois mil euros, o POUS 1.950 euros e o PNR 1.700 euros. Na lista disponível no 'site' do Tribunal Constitucional estão ainda o PPM, Partido Liberal Democrata e o Partido Trabalhista Português, mas o orçamento destas forças partidárias não está disponível.

IN: DN

Meus amigos, não sei como classificar esta situação... não se é vergonhoso... escandaloso ou se pornográfico! Com o pais na bancarrota, com o FMI aqui dentro gastar quase 7 milhões de euros dos contribuintes, valor que dava para fazer 2 escolas secundárias ou 3 ou 4 centros de saúde em campanha eleitoral? MAS ESTÁ TUDO LOUCO? O PAIS PERDEU O JUÍZO E O SENTIDO DE DECÊNCIA?

O pais está falido, o governo que ganhar... não irá governar... irá receber indicações do FMI... promessas não as poderá fazer... a não ser que seja mentiroso... gastar uma fortuna considerável em comícios , festas. merchandising e  apresentações é de gente louca. O pais não aguenta.

Se querem gastar esse dinheiro façam um empréstimo... peçam doações... desenrasquem-se mas o contribuinte não tem nada que pagar a maluqueira dos partidos...

Não há duvida... ou se faz já uma revolução... governo de salvação nacional e se põe isto tudo na ordem... ou então não vejo saída para este pais... o desvario continua...

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

domingo, 24 de abril de 2011

Aconteceu há 37 anos - A revolução dos Cravos

A musica do dia: E depois do Adeus

 
A musica que deu inicio à revolução que ocorreu esta madrugada, à 37 anos atrás.
O compositor da musica é José Calvário, que nesta altura tinha pouco mais de 23 anos, e a letra é de José Nisa.

Para mim a musica mais fantástica de sempre nos festivais da RTP, e porventura a figurar entre o TOP10 das musicas mais fantásticas que já foram à Eurovisão.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Miguel Torga - Somos mesmo reles


 
Não podia deixar de estar mais de acordo. Em todos os cargos que tenho ocupado em que existiram assembleias, normalmente é sempre algo semelhante a isto que se passa... ou mesmo dentro das organizações no seu funcionamento regular.
 
É uma característica do povo Português... não há nada a fazer e Miguel Torga reparou bem nela. O Português típico é fanfarrão, vaidoso, gabarolas, sem sentido de estado, ganancioso (se pudesse o mundo era só seu), pouco trabalhador se não for supervisionado (veja-se os nossos emigrantes lá fora, são bastante apreciados pela capacidade de produção) e politicamente ignorante.
 
Antes de haver uma revolução politica, urge fazer é a revolução de mentalidades, e isso demora muitas décadas e muitas gerações até estar concluída.
 
Chego a pensar que este é um pais perdido...
 
Luís Passos

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Teixeira dos Santos acusa Rui Pereira de ilegalidades

«Do ponto de vista orçamental esclarece-se que o Orçamento do MAI tem dotação para pagamento regular de salários,” garante o gabinete de Teixeira dos Santos que adianta uma explicação para as dificuldades de tesouraria: “Eventuais dificuldades para pagamento de outras despesas estão relacionadas com promoções que não tiveram a regular autorização do Senhor MEF [Ministro de Estado e das Finanças]“, lê-se na declaração enviada ao i. De resto, o próprio ministério anuncia que estas nomeações estão ”ser alvo de actuação da Inspecção Geral de Finanças”.» In: Blasfémias 

Leiam AQUI o artigo do I Online sobre a situação em que Finanças desmentem acordo com Administração Interna

Meus senhores, 

Aqui está, uma situação que vem na sequência dos dois posts anteriores. Houveram situações nas forças armadas que não foram autorizadas pelo Ministério das Finanças, nomeadamente não entregar ao Fisco as retenções de IRS que estão a ser feitas a cerca de 50 mil trabalhadores das forças de segurança.

Devido a falta de verbas, O Ministro da Defesa pretendia atrasar o pagamento dos impostos, devido à falta de verbas para pagamento de salários.

O universo dos trabalhadores abrange praticamente todas as forças de segurança, como a PSP, a GNR ou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mas também com os funcionários da Autoridade Nacional de Protecção Civil e da Autoridade de Segurança Rodoviária.
 
Penso que os comentários de Otelo Saraiva de Carvalho não terão sido em vão, penso que Otelo terá sido usado como Porta-Voz de uma corporação descontente, e que não podendo fazer comentários, dado que é crime punível com prisão, um militar fazer ameaças de hipotético golpe de estado, terá sido Otelo Saraiva de Carvalho, pessoa que já fez uma revolução, a dar o click de alerta... vejam lá... olhem que com 800 homens... deitamos o governo abaixo, por isso vejam bem as implicações...

Vamos lá ver... vou continuar a acompanhar isto com alguma atenção! Lembrem-se que quando foi da bancarrota, adivinhei com 7 dias de avanço... vamos lá ver se me engano desta vez!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Bastam 800 militares para derrubar um governo, diz Otelo Saraiva de Carvalho

Otelo: Perda dos direitos dos militares poderá originar uma nova revolução

Lisboa – O capitão de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, afirmou ontem, a propósito do livro «O dia inicial», que conta o 25 de Abril «hora a hora», que a perda dos direitos dos militares pode provocar uma nova revolução.
Otelo Saraiva de Carvalho lembrou ontem em declarações aos jornalistas, que o movimento dos capitães iniciou-se por «razões corporativistas», nomeadamente quando «os militares de carreira viram-se de repente ultrapassados nas suas promoções por antigos milicianos que, através de um decreto-lei de um governo desesperado por não ter mais capitães para mandar para a guerra colonial, permite a entrada desses antigos milicianos».

O capitão de Abril reconhece que ao contrário da sociedade em geral, os militares não têm demonstrado grande indignação pelo estado do país, «Os militares pertencem à classe burguesa, estão bem, estão bem instalados, têm o seu vencimento, vão para fora e ganham ajudas de custo, são voluntários e os que estão reformados ainda não viram a sua reforma diminuída», no entanto, adverte para que a situação pode mudar, no dia em que os militares perderem os seus direitos»

Aos 75 anos, Otelo Saraiva de Carvalho afirma que ouve todos os dias populares dizerem-lhe que o que faz falta é uma nova revolução, mas, 37 anos depois, garante que, se soubesse como o país ia ficar, não teria realizado o 25 de Abril.

Na opinião de Otelo bastam 800 militares para derrubar um governo, mas isso só acontecerá com a perda dos direitos.
(c) PNN Portuguese News Network

In: jornal digital

Meus amigos,

Esta situação é preocupante, foi o click que faltava fazer-se na minha cabeça para completar o puzzle. Em termos de forças armadas, Portugal sempre foi um pais com excesso de quadros superiores, Generais, Coroneis, Tenentes-Coroneis, etc, conforme foi muito bem apontado nos telegramas do Wikileaks.

Neste momento de crise, é justo que todos paguem as custas da crise, que tem de recair sobre todos de forma igualitária. Se estes senhores militares se acharem que são uma casta superior, que estão acima dos demais cidadãos e que as suas regalias devem ser mantidas, poderá haver uma revolução, dado que o 25 de Abril se deu por razões similares, como o próprio Otelo afirma: 
- "o movimento dos capitães iniciou-se por «razões corporativistas», nomeadamente quando «os militares de carreira viram-se de repente ultrapassados nas suas promoções por antigos milicianos que, através de um decreto-lei de um governo desesperado por não ter mais capitães para mandar para a guerra colonial, permite a entrada desses antigos milicianos»."
 Aqui a situação é semelhante, porém com cortes salariais ou nas pensões. É a vida... Temos generais a mais, militares a mais, é necessário fazer um corte, desmobilizar gente e reduzir a despesa para o mínimo necessário.

Neste momento, se o pais não tiver perspectivas de crescimento suficientes para que o FEEF/FMI liberte a quantidade de capital necessária para reestruturar o estado, podemos ter uma situação de rotura sistémica com os vários sectores a colapsar, inclusive os militares, o que poderá levar a uma revolução.

Essa historia de por estarmos na UE não podem haver revoluções... enfim... é chacha, porque isso não é bem assim... então? vinham aviões espanhóis ou alemães (da Luftwaffe) bombardear o terreiro do paço para aniquilar os revoltosos? Não me parece!!! Expulsar Portugal da UE? Levantar sanções? Talvez... 

A situação é complicada e esta ameaça do Otelo é para levar a sério, porque ele como não tem nada a perder (já não está no activo) pode falar à vontade, e pode servir de porta voz para expressar a opinião de outros que estando no activo não se podem pronunciar.

São muito complicados estes dias que vivemos hoje... e o que mais me entristece é que em Portugal as pessoas não se movem por valores, mas sim por interesses... Os Portugueses são mesquinhos, egoístas, interesseiros e não tem nenhum sentido patriótico ou nacional. Se tivessem... não estávamos onde estamos...

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A lição da Praça Tahrir

Como quem vê o fim por perto Mubarak agarra-se ao poder como uma lapa. É quase sempre patético ver um fim de um diatador. Por mais dignidade que tente manter, quando a força bruta deixa de funcionar fica apenas a megalomania de um simples ser humano que se julga indispensável. Mas uma coisa é certa: Mubarak tem os dias contados. Até ele o sabe. Apenas procura uma saída que não seja a de ser escorraçado do seu próprio país.

Talvez venha aí a democracia. E seria uma lição extraordinária. Uma lição, antes de mais, para os que sempre encontram nas culturas alheias a incapacidade de viver em liberdade. Enganam-se, como deviam saber. Todos os povos têm uma sede natural de liberdade. Uma lição para os que acreditaram que a democracia só podia nascer como ato civilizador do Ocidente. À bomba, se preciso fosse. Como se a liberdade não tivesse de ser sempre uma conquista. 

Todos se lembram da teoria do dominó. A intervenção militar no Iraque faria nascer ali uma democracia. E a partir daquele exemplo os vizinhos, maravilhados com tamanho feito, se converteriam à democracia entregue a casa e fabricada em gabinetes de Washington. José Manuel Fernandes até deixou cair uma lágrima furtiva quando os tanques do invasor chegaram a Bagdade e comparou aquele dia ao nosso 25 de Abril. A arrogância imperial tem sempre qualquer coisa de ingenuidade quando se maravilha com os seus próprios crimes. Sabemos que nada disso aconteceu. Apenas morte e ódio. A conclusão seguinte foi a única que estava à mão: aqueles povos não foram feitos para a liberdade.
Pois o efeito dominó aconteceu. Não a partir do Iraque. Começou na Tunísia. Da única forma que pode começar. Pelas mão do seu próprio povo. E alastrou para o Egito, para a Argélia, para a Jordânia, para o Iémen. Não foi graças à intervenção de nenhum libertador externo. Pelo contrário, foi contra os seus aliados de sempre. Apanhou a Europa e os EUA de surpresa. A Casa Branca tenta dar uma cambalhota rápida e depois de décadas de cumplicidade com a ditadura tem a suprema lata de dar conselhos aos egípcios. Sarkozy e ministros tentam explicar como passaram férias às custas do dinheiro roubado aos egípcios. E são atacados pelos socialistas, os mesmos que tinham, na sua Internacional, a companhia de Mubarak e Ben Ali. Enquanto os egípcios se libertam do ditador, arriscando a sua vida, a Europa e os EUA envergonham-se da sua própria hipocrisia. 

Todos os povos, mais tarde ou mais cedo, procuram a liberdade. E só a essa, conquistada por si e sem tutores, dão realmente valor. A praça Tahrir serve de lição. Não apenas aos que sofrem a opressão de outras ditaduras - de Havana a Teerão -, mas aos que julgam que a democracia se exporta à bomba, contra a vontade dos que devem construir. 

Daniel Oliveira in Expresso

Na minha analise, penso que o que se passou nestas localidades deve ser bem analisado e reflectido pelo povo português. Recordo-me perfeitamente aqui à uns anos de o povo descontente com a governação, proferir frases como "Quando é que vem ai a revolução??"; "quando é que voltamos ao caminho de Abril??"; "Foi para isto que fizemos uma revolução??"; "Quando é que as forças voltam novamente a pegar em armas e a depor o governo?". 

Bem realmente em Portugal existe este mito sebastiânico que um dia há-de vir um salvador que vai resolver os problemas todos do nosso pais, e por isso as pessoas não precisam de correr para encontrar soluções. As pessoas encostam-se... o Exercito que faça revoluções, as Forças Militarizadas que façam revoluções, mas o povo... revoluções? nahhh Estão condenadas ao fracasso a partida... pensavam eles.

Como bem se viu, precisamente ao contrario. O povo nem sabe o poder que tem. 
Em Portugal o povo e espoliado, enganado, imbecilizado por uma cleptocracia decadente que toda a riqueza absorve; o povo, esse, macambuzio e imbecilizado... deixa-se ir... votando sempre nos mesmos patetas, acreditando nas mesmas historias da carochinha...

Vivemos neste momento numa ditadura de partidos, bem pior que a de Salazar. Antes no tempo do Estado Novo, quem fosse apanhado a falar mal do governo, era apanhado pela PIDE, levava uns chapadões e umas vergastadas ou passava uns tempos na cadeia. Agora se falares mal do governo és despedido ou ostracizado (lembram-se do professor charrua??). Antigamente para poderes atingir altos cargos tinhas de ser membro da União Nacional, hoje em dia tens de ser membro do partido que tiver no governo. Volta-se o disco... mas a musica é a mesma.

Por isso apoio o movimento 1 milhão na avenida, o povo tem de se deixar de patetices e agarrar o touro pelos cornos, ser dono do seu destino. Colocar esta corja toda para correr daqui para fora, nomear um governo de salvação nacional, vigorante durante um período de 5 anos até as contas publicas estarem em ordem de modo a conseguir relançar-se a economia, por o pais a produzir riqueza, melhorar a qualidade do ensino, e fazer de Portugal um pais moderno, prospero e com futuro.

Está nas mãos dos Portugueses... Ontem já era tarde!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos