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terça-feira, 21 de junho de 2011

Ingleses dizem que preferem ver Grécia na bancarrota que ajudar!

O chanceler  do Tesouro britânico declarou ontem que o Reino Unido ficará de fora de um segundo plano de resgate à Grécia e o mayor de Londres pediu ontem a Atenas que abandone o euro.

 
 
Se o Le Monde e os jornais alemães iniciaram hoje uma campanha publicitária paga pelas multinacionais alemãs e francesas a favor do euro ("O euro é necessário"), o The Telegraph, em Londres, noticiava que o chanceler do Tesouro inglês (ministro das Finanças) George Osborne foi muito claro de que o Reino Unido ficará de fora de um novo pacote de resgate à Grécia e que um debate de urgência entre deputados britânicos, de todos os partidos, discutira cenários em que a Grécia seria forçada a abandonar o euro.
Também, o mayor de Londres, Boris Johnson, declarou, na sua coluna no Daily Telegraph, que a Grécia deveria regressar à sua antiga moeda, o dracma. E o antigo secretário dos negócios estrangeiros inglês Jack Straw, dos trabalhistas, foi mais longe ao declarar que um fim "rápido" do euro seria preferível a uma "morte lenta" da moeda única.
As posições britânicas contrastam com a reafirmação por parte de japoneses e chineses do seu apoio às iniciativas europeias de emissão de obrigações pela Facilidade Europeia de Estabilização Financeira, que se destinam a suportar os planos de resgate.


Meus caros, a coisa está negra, a Grécia parece uma esponja, todo o dinheiro que lá entra e absorvido de imediato, nem se sabe para onde vai...

Deste modo, alguns países já estão fartos de contribuir. Mas por outro lado, foram estes que impingiram a Grécia "brinquedos caros" como submarinos, material militar, etc.

Por outro lado, a Grécia para entrar no clube do Euro "falsificou o exame de admissão", martelando as suas contas, aldrabando, iludindo. A economia Grega é uma mistificação, toda a gente rouba, toda a gente foge aos impostos, a produtividade é baixa e a organização das entidades é má.

Portugal pode ser arrastado para uma situação idêntica caso não tenha juízo. Se as medidas de austeridade não fizerem efeito, se não conseguirmos por a nossa economia a crescer e cortarmos na despesa, havemos de chegar a uma altura que não temos dinheiro para honrar os nossos compromissos, e aí ninguém nos vai querer ajudar e será o "salve-se quem poder".

Se a Grécia sair do Euro, poderão outros países também sair do Euro, e no caso de Portugal, voltar ao Escudo seria péssimo, porque a nossa divida está em Euros, e ao desvalorizar o Escudo a nossa divida só iria aumentar cada vez mais, diminuir o poder de compra das famílias e disparar a inflação.

Vamos ficar atentos ao caso grego, que poderá vir em breve a servir-nos de espelho.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Barack Obama: "Bin Laden está morto"







Segundo relata o Expresso neste artigo Ossama Bin Laden foi morto perto de Islamabad.

Eu pessoalmente custa-me a engolir esta historia, parece-me mais outro 11 de Setembro, sobretudo com umas eleições presidenciais nos Estados Unidos a porta e com Obama apenas com 30% das intenções de voto para um segundo mandato. Era preciso arranjar um fogacho, que não fosse muito perto das eleições para não parecer uma manobra eleitoralista, nem demasiado longe para não cair no esquecimento.

Pergunto se Bin Laden não teria morrido à alguns anos atrás, como foi amplamente propalado. O que fazia o homem mais procurado do mundo numa casa em ambiente urbano, com a maior das descontracções?

Se era de facto Bin Laden e não uma operação encenada, porque demoraram tanto tempo para o caçar, e porque agora?... em período pré-eleitoral.

Mas também há um reverso da medalha... agora acabam-se as desculpas... e cai por terra o fantasma da Al-qaeda, que era o bode expiatório para todo o tipo de terrorismo no mundo. Quando não se sabia a quem atribuir a culpa... era da Al-Qaeda. Enfim... 

Com o dollar em queda vertiginosa e com a economia americana a colapsar de dia para dia vamos ver o que é que isto vai dar... se não se irá inventar prai uma nova guerra... a ver vamos!

Luís Passos

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Grécia: "Entrámos em território de reestruturação da dívida"

Jens Bastian, analista da Eliamep, uma fundação independente, em Atenas, acha que o filme desta tragédia grega começa a ser claro: ontem o resgate, hoje a reestruturação da dívida, amanhã o default.

Foi uma quinta-feira negra para os juros da dívida soberana e o risco de default da República Helénica. O sentimento nestes mercados esteve em ebulição.

A probabilidade de incumprimento da dívida grega num horizonte de cinco anos subiu de 66,76% ontem para 67,60%, segundo a CMA DataVision. Os juros exigidos pelos tomadores de dívida pública grega no mercado secundário dispararam na maturidade a 2 anos, subindo para os 23%. Também os juros a 3 anos se encontram próximo desse patamar - fecharam em 22,68%. Os juros para as maturidades a 5 anos encontram-se acima de 16% e os juros para o prazo de 10 anos perto de 15%. Uma situação insustentável que separa a Grécia em quase dezassete pontos percentuais da Venezuela, o segundo país com maior risco de bancarrota a nível mundial.
Por que razão esta corrida louca está a acontecer?
Um especialista em Atenas aponta uma primeira razão: "As yields - juros implícitos - dos títulos gregos a 2 e 3 anos já estão a apostar em que a opção de re-estruturação da dívida acabará por se concretizar no segundo semestre de 2011, depois de se ter concluído o processo de resgate de Portugal", diz ao Expresso Jens Bastian, da Fundação Helénica para a Política Europeia e Internacional, um instituto independente de investigação e formação, sediado em Atenas. "Logo que o assunto de Portugal esteja resolvido, é provável que a avaliação pela troika [CE/BCE/FMI] em meados de junho [andamento do programa de intervenção] seja sombria em relação à situação económica e orçamental e sobre a perspetiva para 2012", acrescenta.
No entanto, Bastian é de opinião que há uma outra linha de pressão: "Os mercados dos títulos estão a desafiar a intenção do governo grego de tentar voltar ao mercado de capitais para se financiar no próximo ano. Para os traders deste mercado, a intenção grega é ou ficção científica ou suicídio fiscal. As yields para os títulos a 10 anos são hoje 600 pontos base mais altas do que quando em maio passado o primeiro-ministro Papandreou na remota ilha de Kastelorizo resolveu pedir o resgate internacional".
Olhando para a evolução do custo dos credit defaut swaps (seguros contra o risco de bancarrota a cinco anos) o nível atual é mais do dobro do que foi atingido em 2 de maio quando foi aprovado o resgate no valor de €110 mil milhões. O risco de default andava, na altura, entre os 45-47% e hoje está em mais de 67%.

Política económica por megafone


Mas o contexto negativo em que se move o governo grego do PASOK (da família socialista) tem, ainda, outra "ajuda" de peso: "Com exceção honrosa do Fundo Monetário Internacional no meio da cacofonia de vozes que se fazem ouvir, todas as outras partes envolvidas - Comissão Europeia, Banco Central Europeu, ministros das Finanças da zona euro e o próprio governo grego - estão a conduzir a política económica por megafone". A discussão sobre a estratégia face a este primeiro caso de resgate na zona euro é feita na praça pública dia sim dia sim pelas entidades-chave. Perentório, Bastian exclama: "Isto é uma receita para o fracasso!".
A pergunta fatal, a finalizar, não poderia ser outra: onde é que esta situação tumultuosa vai conduzir? Jens Bastian é muito claro sobre o filme grego: "Há um ano atrás estávamos na fase de resgate, agora entrámos em território da reestruturação da dívida. Daqui a um ano? Daqui a um ano estaremos na fase D - de default".


Atenção, atenção, estamos aqui a olhar par os gregos, mas também devíamos olhar para a nossa situação. O pais precisa de crescer pelo menos a 3% ao ano para podermos pagar o empréstimo que o FEEF/FMI nos vai fazer, caso contrário vai-nos acontecer o mesmo que os gregos. E depois como vai ser? Saída do Euro, empobrecimento generalizado, emigração em massa.

Vamos la ter um pouco de juizinho, este pais precisa de investimentos de fundo, precisamos de produzir riqueza e diminuir o deficit externo.

Mas para que alguem queira vir investir aqui é preciso mudar todo o sistema de justiça, no sistema fiscal e ainda melhorar o sistema de educação. Temos de produzir gente mais preparada e com skills, não é essa merda da novas oportunidades que é uma farsa.
Depois disso, acredito que o pais possa crescer a 3% ou mais por ano.

Cumprimentos cordiais
Luís Passos

quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Um Compromisso Nacional" aberto a subscrição pública

"Um Compromisso Nacional" apela à necessidade de um consenso alargado para garantir a "credibilidade externa" e um Governo suportado por uma "maioria inequívoca". Depois de inúmeras personalidades terem assinado o documento, também o leitor do Expresso pode fazê-lo. 

 

Clique na imagem para aceder ao site do Expresso, ler o Manifesto "Um Compromisso Nacional, e caso concorde, poderá subscreve-lo.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

terça-feira, 19 de abril de 2011

Medina Carreira: pensões serão simbólicas (vídeo)

 

O fiscalista Medina Carreira, em entrevista exclusiva ao Expresso, alerta que entre 10 a 20 anos não haverá dinheiro para pagar as pensões de reforma. 

 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Os juros da dívida pública emanálise por Sónia Lourenço, da Exame

Veja o video do Expresso, com a analise de Sónia Lourenço, que vem confirmar as minhas conclusões no post Roubini diz que Portugal poderá vir a reestruturar a dívida .

Situação portuguesa é "bastante mais grave"

Comentários de Vitor Andrade, jornalista do Expresso, no Jornal de Economia da SIC. Em análise, o primeiro dia de trabalho do FMI em Portugal

 Clique em cima desta frase para ver o vídeo

 Nota do Faro é Faro

Este vídeo é extremamente importante, foca bem os aspectos que interessam, o facto dos portugueses estarem a ser gozados em todo o mundo, o FMI está a encontrar um buraco muito maior que o que era suposto e por isso vão ter de ser tomadas medidas suplementares de austeridade, o jornalista da exemplos de medidas. As portagens nas SCUTS são também abordadas e fala-se do fracasso que foi a colecta de portagens, e consequentemente como os concessionários têm de ser pagos de acordo com o contrato... lá vai o zé pagode pagar a diferença.
Fala-se ainda das obras publicas, aeroporto de Beja e concursos públicos.

Bem recheado... a não perder.

Luís Passos



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Somos a chacota dos finlandeses

Oiça o comentário de João Duque, cronista do Expresso, sobre o comentário de um turista finlandês a Passos Coelho.

Clique em cima desta frase para ler o artigo e ouvir o clip audio


Segundo conta João Duque, um turista Finlandês que almoçava na Madeira, no mesmo restaurante que Pedro Passos Coelho e comitiva, no final da sua refeição levanta-se da mesa, passa junto à mesa de PPC e diz-lhe: 

 - "Espero que a sua refeição e de sua comitiva não seja paga pelos impostos dos finlandeses".

 Penso que maior humilhação que esta... seria impossivel, um turista... que não está na sua terra, vem insultar e com razão a nossa gente. Que povo de merda somos... ao estado a que chegamos, levar-mos recados, cheios de razão... na nossa própria casa.

É triste!

Luís Passos

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Banca foi grito para ajuda

Comentários de João Vieira Pereira, diretor-adjunto do Expresso, no Jornal de Economia da SIC. Em análise, o pedido de ajuda financeira

Moody's corta rating da Parpública, Refer, CP e RTP para 'lixo'

Agência de notação financeira baixou o rating das empresas Parpública, Refer, RTP e CP para o nível "lixo". 

A agência de notação financeira Moody's cortou hoje o 'rating' das empresas Parpública, Refer, RTP e CP para 'junk' (lixo) um dia depois de ter reduzido a notação de crédito de Portugal.
"A Moody's baixou hoje as notações de um conjunto de empresas da esfera no Estado português, depois do recente corte do 'rating' de Portugal", lê-se no comunicado da agência de notação financeira.

A classificação da Parpública - Sociedade Gestora de Participações Sociais de capitais exclusivamente públicos, passou de Baa1 para Ba1, que já é considerado 'junk', e a da RTP de Baa3 para Ba2, também considerado 'junk'.

Já no sector ferroviário, a notação das obrigações da Refer - Rede Ferroviária Nacional passou de Baa2 para Ba2 e a da CP - Comboios de Portugal de Baa3 para Ba2, ambas consideradas 'junk'.

A agência de notação Moody's baixou na terça-feira em um nível a classificação de risco de pagamento da dívida de Portugal, passando-o para Baa1.

Corte do 'rating' de sete bancos



Já hoje, a Moody's cortou o 'rating' de sete bancos portugueses e da REN, mantendo esta última em análise para um eventual novo corte.

No final de março, a Standard & Poor's (S&P) já tinha cortado em dois níveis o 'rating' do Metro, CP e Refer, de BB para B+, que já se encontravam na categoria de "lixo". Na altura, a agência de notação financeira adiantava que a perspetiva continua "negativa", deixando no horizonte a possibilidade de serem feitos novos cortes.

A notação B+ indica que as empresas passaram de um grau especulativo de não investimento para um nível considerado altamente especulativo. Neste nível, as agências de notação financeira não aconselham investimentos em ativos. 

O resgate de Portugal

Sócrates "não é uma pessoa esclarecida para governar o país" 

A afirmação é do fiscalista Medina Carreira, que acusa o primeiro-ministro José Sócrates de teimosia.

O fiscalista Henrique Medina Carreira considerou hoje que o primeiro-ministro, José Sócrates, não tem esclarecimento para governar o país e que confunde a defesa de Portugal com uma recusa "absurda e teimosa" de entrada do fundo europeu de resgate.
 
"Disseram ao primeiro-ministro que fosse orgulhoso e defendesse a pátria, e ele acha que defender a pátria é tomar aquela posição absolutamente absurda e teimosa, que não vai por diante.

Ou é com ele, ou com alguém a seguir a ele, ou com ele mesmo depois, que o fundo terá de que vir, senão os juros galopam e nós não temos condições para o aceitar", afirmou Medina Carreira, em declarações à agência Lusa, antes de o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciar que o Governo vai pedir ajuda externa.
"É uma teimosia resultante de pouco esclarecimento. Não é uma pessoa esclarecida para governar o país", acrescentou o advogado e fiscalista, à margem do congresso "Quanto Custa ser Feliz", organizado pela revista Cais.

Críticas aos banqueiros 

Medina Carreira criticou ainda os principais banqueiros portugueses, que passaram de uma posição, "há poucos meses", em que defendiam
que Portugal deveria manter o fundo à margem para apelarem agora ao mecanismo europeu.
"Lamento que hoje haja muitas pessoas, bem situadas na nossa sociedade, que clamam pelo fundo quando deveriam ter clamado há um ano e meio", afirmou, referindo que os bancos já não podem emprestar dinheiro ao Estado.
"Eles não têm dinheiro, por conseguinte não podem comprometer-se a emprestá-lo ao Estado. É uma constatação de merceeiro. Os merceeiros só vendem mercadoria se tiveram, os bancos só emprestam dinheiro se têm (...) é natural que a banca diga que financia a economia, mas que o Estado exige quantias de tal forma avultadas que não vamos ter meio", afirmou.
Medina Carreira defendeu ainda que o fundo de resgate europeu "chega tardiamente" e que, se já tivesse vindo antes, as contas nacionais estariam mais certas, os números melhor conhecidos e teríamos um aval internacional.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bancos portugueses deixam de dar crédito ao Estado

Líderes dos maiores bancos reuniram-se ontem secretamente no Banco de Portugal. Foram dizer que não emprestarão mais dinheiro ao Estado. E agora? Resta pedir ajuda. E já: 15 mil milhões de euros de apoio intercalar. Só a política está a travá-lo.

A banca portuguesa encheu: não vai comprar mais dívida pública nos próximos meses; e quer um pedido de ajuda intercalar à Comissão Europeia. O Negócios sabe que ontem houve uma reunião no Banco de Portugal para tomar estas decisões. E sabe também de quanto é o apoio necessário: 15 mil milhões de euros. Só para chegar ao Verão.





Nada que aqui no Blog Faro é Faro já não se tivesse previsto... e todos os leitores deste blog o sabiam, por isso não foram apanhados de surpresa.
Durão Barroso entretanto já disse que não há ajuda intercalar para ninguem, se querem ajuda tem de recorrer ao Fundo de Estabalização Finaceira com apoio do FMI.
Segundo o Expresso:
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, reiterou hoje, em Estrasburgo, que a União Europeia está pronta para responder a um eventual pedido de ajuda de Portugal, mas disse desconhecer a possibilidade de uma "ajuda intercalar".
"Não sei do que estão a falar", afirmou, quando questionado por jornalistas sobre a possibilidade de ser concedida uma ajuda intercalar a Portugal, um cenário que, segundo noticia hoje o Jornal de Negócios, é defendido pelos líderes dos principais bancos portugueses, que decidiram também não emprestar mais dinheiro ao Estado.
Durão Barroso indicou que compete às autoridades portuguesas decidir sobre um pedido de ajuda externa, pois só Portugal pode "saber se tem financiamento assegurado", mas garantiu que "a Comissão Europeia, a União Europeia estão prontas para ajudar qualquer pedido que Portugal queira fazer".
Interrogado sobre se uma primeira ajuda pode ser concedida a título intercalar, de emergência, o presidente do executivo comunitário disse não ter ouvido falar de tal cenário, lembrando que o instrumento que a União Europeia possui atualmente é o Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
Hoje, também o Público noticia que responsáveis nacionais e europeus estão a avaliar a possibilidade de a União Europeia conceder um empréstimo de curto prazo a Portugal antes das eleições legislativas antecipadas de 5 de junho, se o país não conseguir garantir todas as suas necessidades de financiamento.
"Não sei de que ajuda intercalar está a falar. O que está previsto, o mecanismo que temos, é um mecanismo financeiro, para a estabilidade financeira, um mecanismo da UE em que participa também o FMI (...); disso (ajuda intercalar), não sei do que estão a falar", afirmou, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu.
Em passo de corrida, e questionado sobre os sucessivos cortes no 'rating' da dívida portuguesa pelas agências de notação, Durão Barroso limitou-se a dizer que "é preocupante, é muito preocupante".
A agência de notação Moody's baixou hoje em um nível a classificação de risco de pagamento da dívida de Portugal, passando-o para "Baa1", e admitiu que poderá fazer outras revisões em baixa.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Portugal cada vez mais próximo de pedir ajuda

O comentário de Nicolau Santos, diretor-adjunto do Expresso, sobre a subida dos juros da dívida portuguesa e a ajuda internacional.


Veja o vídeo do expresso em que Nicolau Santos brilhantemente faz o ponto da situação actual, e tal como já aqui havia dito no FARO É FARO, a situação está a ficar mais complicada devido ao rating muito baixo que a República Portuguesa tem atribuído. 

Não é normal pedir-se dinheiro nos mercados com taxas de juro acima dos 8 e 9% e com uma recessão de 1,4%, mas tem sido possível colocar a divida e a perspectiva que temos pela frente é terrível, porque com a baixa do rating Português a maioria dos países que poderiam ajudar Portugal comprando divida soberana não o poderão fazer por imposição legal (como o caso do Brasil) dado que para o fazerem teria a divida de estar classificada como A ou superior, tal como tinha antecipado neste post - http://faroefaro.blogspot.com/2011/03/que-salvejeria-pah.html

Assim vai ser cada vez mais difícil Portugal se financiar nos mercados, primeiro porque as taxas estão cada vez mais altas e Portugal não vai conseguir pagar os juros dos empréstimos, bem como chegaremos a um ponto que não conseguiremos quem nos empreste mais dinheiro devido ao rating, e será uma pescadinha de rabo na boca... Nessa situação não haverá outra situação se não recorrer ao fundo europeu de estabilização financeira e deixar o FMI instalar-se de vez em Portugal.

E já não falta muito, portugal amanhã terá de pagar 5 mil milhões de euros a credores! Vamos lá ver como corre a operação.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

sexta-feira, 11 de março de 2011

Governo não informou Belém

Cavaco Silva, Presidente da República, não sabia do pacote de austeridade hoje anunciado pelo Governo

O Governo não informou o Presidente da República sobre o pacote de medidas de austeridade que o ministro Teixeira dos Santos anunciou hoje, em conferência de imprensa.
"O Presidente não tem conhecimento oficial", disse ao Expresso fonte oficial de Belém.
É a primeira vez que o primeiro-ministro não informa Belém, previamente, sobre um assunto desta relevância.


Acho que isto vai acabar mal!!!!