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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Águas do Algarve promove Festival da Água em Estoi



A vila de Estoi, no concelho de Faro, vai receber entre dias 3 e 5 de Junho o Festival da Água, uma organização da empresa Águas do Algarve que, com uma série de actividades, pretende sensibilizar a população local para a importância da água.

O festival vai “vestir” a aldeia e trazer um conjunto de acontecimentos temáticos que juntam animação com visitas e percursos, exposições, apresentações temáticas, gastronomia, artesanato, música e acções interactivas com água, entre várias outras iniciativas.

O evento, promovido em parceria com mais quatro entidades (direcção regional da Cultura do Algarve, Câmara Municipal de Faro, Junta de Freguesia de Estoi e Entidade Regional de Turismo do Algarve) e apresentado na passada semana, relaciona “o passado, o presente e o futuro dos povos com importância da água como bem essencial e como factor de unificação e de aproximação de povos”.

“Queremos mobilizar residentes e turistas nesta grande festa, cujo tema versa em torno da água e do ambiente, numa altura em que a ecologia e o aproveitamento dos recursos naturais estão na ordem do dia”, refere a Águas do Algarve, em comunicado.

No primeiro dia, 3 destaque para um concerto pela Orquestra do Algarve, na Igreja Matriz, às 19:00 horas, seguido, uma hora depois, no mercado, da inauguração da exposição fotográfica «Água, tesouro da Humanidade», composto por 400 imagens que são resultado do concurso de fotografia lançado pela Águas do Algarve em 2010. A noite termina com concertos de três bandas farenses.

No sábado, 4, as ruínas romanas de Milreu contam com performances musicais, leituras e massagens de relaxamento, além de receberem a exposição «Aquedutos de Portugal». O Palácio de Estoi recebe a conferência «Jardins Históricos» (15:00), enquanto na casa do povo local as crianças vão poder ter experiências interativas com água. O coletivo Farra Fanfarra toca no Largo da Liberdade, às 22:00.

O último dia de festival contempla, de manhã, o percurso «Na rota da água», pela Ribeira da Alface (inscrições pelo número 289899070), uma arruada nas ruínas de Milreu e um concerto da Banda Filarmónica de Faro na igreja matriz (15:30). O evento encerra com um espectáculo dos Rockestra, no Largo da Liberdade (21:00).

As tasquinhas com gastronomia e artesanato locais estarão disponíveis, ao longo dos três dias, no Largo General Humberto Delgado, Largo de Ossónoba e no mercado, zonas que vão contar com espetáculos musicais e animação de rua, com quatro aguadeiros que, em interação com o público, abordarão diversas temáticas relacionadas com a água.

“A importância da água no planeta Terra está cada vez mais a ser assumida por governantes e por organizações de cidadãos, e as populações devem ser consciencializadas de que a água não é um direito adquirido, nem deve ser utilizada de forma desregrada”, afirma a empresa, em comunicado.

A forte influência do Rio Seco, ribeira existente na freguesia de Estoi, recorda-se, “permitiu, ao longo de séculos, assegurar a permanência e o desenvolvimento dos povos ali fixados”, por isso se tornando “necessário continuar a sensibilizar as populações para a importância da água como bem essencial e como factor de unificação e de aproximação de povos”.

Fique a conhecer a programação completa do Festival da Água no sítio http://www.aguasdoalgarve.pt/festivaldaagua



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Odebrecht desiste de investimento no Algarve

O gigante brasileiro Odebrecht desistiu de investir 300 milhões de euros no concelho por falta de resposta da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, revelou esta quinta-feira o presidente da Câmara de Vila Real de Santo António.
 
Citado pela Lusa, Luis Gomes considera que “Portugal não precisava do Fundo Monetário Internacional (FMI) se os projectos de investimento fossem aprovados em tempo útil”, referiu, sublinhando a intenção em investir num projecto turístico “inovador” no concelho. No entanto, diz, a oportunidade perdeu-se porque a CCDR está há três anos para tomar uma posição sobre o mesmo.
 
“Desde 2008 ou 2007, a maior empresa de construção brasileira e uma das maiores do mundo, a Odebrecht, comprou um terreno para colocar um projecto turístico inovador acima da Via Infante (A22) — não estamos a falar de REN, de dunas -, queria investir 300 milhões de euros, e já se foi embora, porque ainda está à espera de uma decisão da Administração Central, da CCDR”, lamentou.

sábado, 9 de abril de 2011

Faro anos 70: um olhar sobre Faro e sobre o Algarve

Parte I


Parte II


Caros,

Encontrei estes vídeos no Youtube, penso serem de Luís Rosa (???). Após ve-los contactei que os problemas de Faro ao fim de 40 anos continuam os mesmos: 
- Ruas em maus estado (sobretudo os cominhos municipais);
- Falta recintos para prática de desportos (temos um pavilhão que custou 2 milhões de euros e que está por concluir e ao abandono); 
- Faltam locais de diversão (para quando o passeio ribeirinho com os locais de diversão nocturna nessa zona a fim de libertar os moradores da baixa do suplicio que vivem hoje?); 
- A Universidade já existe, mas que não tem oferta de prestigio e qualidade, fazendo com que ainda se vá estudar para Lisboa (nas áreas das engenharias a oferta aqui é muito fraca, e os cursos não têm prestigio e aceitação no mercado de trabalho fora do Algarve, eu próprio que me formei nesta universidade já perdi oportunidades de trabalho pelo facto de ter tirado o curso aqui, por simples preconceito, não por falta de competência técnica. Isto deve-se ao facto da Universidade estar de costas viradas para a sociedade civil, não participar em programas de investigação como fazem o IST ou FEUP e muitos outros. Além disso alguns professores já deviam era estar na reforma e dar o lugar a sangue novo. Os cursos são teóricos, não existem bons laboratórios e a Universidade está de costas voltadas para a sociedade civil. Em certa parte porque os professores querem receber o seu salário ao fim do mês e não se querem chatear muito).
 - Mau ordenamento da cidade e desrespeito pela arquitectura tradicional, optando-se pela arquitectura "mamarracho", sendo este estilo sinonimo de progresso e avanço... nada mais errado... a cidade está descaracterizada... qualquer turista que nos visita que procure o Very Typical... não encontra nada... apenas betão... igual a qualquer outra cidade.

Se analisarem a parte II do video, vão encontrar em 0:30 a imagem de uma automotora ALLAN igual à da foto seguinte a passar por cima da ponte da doca a rebocar outra unidade igual pintada de verde (verde era a antiga cor da CP)


No segundo 0:37 ve-se um autocarro urbano. Nesta altura os transportes urbanos de Faro eram denominados TUCF, e os seus autocarros eram pintados de Laranja (o mesmo tom do laranja da CARRIS de Lisboa). Eram autocarros mais pequenos que faziam as linhas Atalaia-Jardim-Montenegro-Praia de Faro, Jadim-Patacão-Mar e Guerra, bem como outros percursos que entretanto desapareceram.

Se alguém tiver informação sobre estes percursos antigos gostaria que comentasse, pois é um assunto que me interessa. A propósito do autocarro, pelo aspecto parece-me que é um SAVIEM, ou então OM de fabrico italiano. Também já me ocorreu que poderia ser um Leyland igual a um que tinha a direcção geral da agricultura, mas uma carroçaria mais antiga. Se alguém tiver informações sobre estes autocarros agradeço que comente o post.

Penso que deveria ser constituída de novo a TUCF, com capitais mistos, privados e municipais, de modo a ser auto-suficiente, gerando receitas próprias explorando as linhas urbanas de Faro. Estamos em crise, abaixo a subsidiodependência. O Município paga à EVA um balúrdio pelo serviço de Mini-bus. Acabe-se com a parasitagem. O serviço deve ser auto suficiente, gerar receitas próprias. Se não gerar receitas próprias acabe-se com o serviço. Em alguns casos há dupla concorrencia, em que existem carreiras urbanas da EVA e Mini-bus simultaneamente, como é o caso do Patacão. Puro desperdício.

No 1:36 podemos ver o magnifico edificio do BNU, na Rua de Santo António, que foi demolido para dar origem a um mamarracho, que agora depois das obras ainda ficou mais horrível. Quer pela ausencia de estilo e desenquadramento arquitectónico, quer pela cor exterior. Uma cagada em 3 actos.

Deixou de se ver o artesanato típico do Algarve a venda, as empreitas, os latões, as cerâmicas... agora todas as lembranças que se vê nas lojas são MADE IN CHINA. E depois queixam-se do desemprego... podera...

No minuto 2:05 se vê o mercado de Faro, digam o que disserem, o mercado antigo era muitíssimo mais interessante que o mercado de hoje. Era eu miudo, com 5 ou 6 anos e ia ao mercado com a minha mãe. O mercado estava cheio, havia de tudo, desde os artigos de plastico (baldes, caixas, regadores, etc) legumes e vegetais, talhos (havia imensos) e peixe. Agora talhos, há poucos, 2 ou 3 penso eu, as bancadas estão reduzidas a menos de metade. O espaço é atravancado vejam as fotografias actuais:





Agora reparem na praça antiga nesta foto:


O local era wide-open space, sem compartimentação, os aromas da fruta, dos vegetais e até do peixe misturavam-se criando uma atmosfera única.Apesar do edifício não ser muito grande, lá dentro devido ao seu elevado pé direito fazia-se sentir maior do que era na realidade. No novo edificio é precisamente o contrário. Apesar de ser maior que o antigo, faz-nos sentir mais atravancados e claustrofóbicos. A circulação de ar também não é a melhor.

A partir do minuto 2:30 podemos ver algumas das industrias que tínhamos, citrinos, cimento (que ainda temos) e o Carmo e Brás (que já se foi), bem como uma espingardaria que não sei se ainda existe (muito provavelmente não). É óbvio que o que aconteceu em Faro aconteceu também no resto do pais. O pais tercearizou-se e achou-se que podia-se viver de serviços, importando tudo o resto. Nada mais estúpido.

É um dó de alma ver actualmente os terrenos da campina ao abandono. Ninguém produz nada, compra-se os produtos espanhóis e franceses de muito pior qualidade, o mesmo se passando com o peixe.

É preciso criar sectores produtivos, esses sim vão reduzir o nosso deficit externo, criar riqueza, temos de consumir produtos portugueses, reduzir as importações e aumentar a economia nacional. Temos de ser nacionalistas, só com uma forte onda de patriotismo e solidariedade nacional vamos conseguir sair do buraco em que estamos metidos.

No minuto 5:45 o avião que vemos aterrar é um Sud-Aviation Caravelle 6R, a TAP tinha 3 aviões deste tipo, baptizados com os nomes GOA (CS-TCA); DAMÃO (CS-TCB) e DIU (CS-TCC).

No minuto 6:42 temos um Bristol Britannia com os seus 4 motores turbo-hélice Rolls Royce Proteus da companhia BUA - British United Airways, que operava charters para o Algarve no inicio dos anos 70.

Espero sinceramente que neste momento de crise profunda que o nosso pais vive, se olhe para o que fomos no passado, sobretudo nos anos 70, quando estávamos no nosso auge, com taxas de crescimento de 5 a 6% ao ano, com superavits orçamentais e vejam e percebam que condições é que estavam criadas para que esse fenómeno acontecesse, e agora saibam replicar essas condições... que são:

- Criação de bens para exportação;
- Produção própria de alimentos;
- Serviços de alta qualidade (turismo, banca, negócios);
- Apoio a industria e ao fomento da agricultura.

Assim pode ser que consigamos sair da crise, voltar a atingir o pleno emprego e pagar-mos as nossas dividas, caso contrário... algo de muito mal vai correr!

E não nos deixemos cair em contos de fadas, porque na Grécia, eles já viram no que se meteram e já chegaram a conclusão que mesmo com o FMI não vão conseguir pagar as dividas e já estão a pedir a restruturação da divida. Portugal se não se põe a pau vai pelo mesmo caminho, e depois serão décadas e décadas perdidas e gerações escravas a pagar o desvario dos avós e bisavós.

Pensem nisso!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

Faro / Algarve em 1992


Caros,

Aqui vos deixo este vídeo, penso que o upload para o Youtube é de Luís Rosa, já em 1992 se falava no caos e no betonamento da cidade de Faro, que ia num caminho errado; deveria apostar no tradicional e dirigir-se para os mercados de turismo cultural e patrimonial. Penso que só agora é que se está a chegar a essa conclusão.

O turismo de Sol e Praia já foi chão que deu uvas, é preciso apostar noutros mercados, como o do eco-turismo, turismo rural e patrimonial.

De qualquer modo, deixo-vos também este video porque nele estão imagens de praças e largos em Faro que já não estão como estavam... como o quiosque no largo da palmeira, entre outros.

Fica para matar saudades.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

William e Kate: Convidados para passar lua-de-mel no Algarve

Com casamento anunciado para 29 de Abril de 2011, o príncipe William e a noiva, Kate Middleton, foram convidados pelo Turismo do Algarve a visitarem a região.

 O convite foi enviado através do embaixador britânico em Portugal, explica o Tursimo do Algarve num comunicado, no qual também se lê que "o príncipe William e a sua noiva Catherine Middleton poderão passar a lua-de-mel no destino turístico mais apetecível do país".

Segundo o comunicado, no documento remetido ao embaixador Alex Ellis, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve, Nuno Aires, felicitou a família real inglesa pelo anúncio do casamento e expressou votos de "alegria e felicidade" a William e Catherine, que irão casar-se no dia 29 de Abril, na abadia de Westminster, em Londres.

"Os turistas ingleses sempre ocuparam a primeira posição nas dormidas de estrangeiros na hotelaria algarvia e representam mais de metade das chegadas internacionais ao aeroporto de Faro", recorda o Turismo do Algarve.

In: Observatorio do Algarve

Neste caso, devo dizer que foi uma excelente jogada da Região de Turismo do Algarve. Parabéns. Assim é que se trabalha!!! Oferecendo a dia Lua de Mel, cujo custo será insignificante com os benefícios que isso trará à nossa Região, nomeadamente publicidade, visibilidade, sem falar no conjunto de pessoas que virá na esperança de deitar uma vista de olhos sob o casal em Lua de Mel.

Excelente trabalho de Marketing Indirecto... Num período em que o nosso turismo anda pelas ruas da amargura, vem dar novo folgo aos nossos empresários hoteleiros.

Desde já dou os meus parabéns a equipa da RTA que está por detrás disto.

Só é pena só terem estas tiradas de génio de vez em quando... é preciso ser arrojado, inovador e pensar mais além. Só assim saímos deste marasmo em que nos metemos com uma oferta apenas de sol, mar e golf.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O impacto das Portagens na Economia do Algarve

 
 
Segundo noticia do DN Bolsa, com a introdução de portagens na A22/Via do Infante, que muitos empresários consideram "um imposto sobre o turismo", o Algarve terá outro problema a partir de 2011, com o aumento do IVA. "Na Espanha, o IVA é actualmente 18% e em Portugal irá passar para 23%. Esta diferença de 5% levará muita gente, em zonas de fronteira e numa área até 200 quilómetros, a ir fazer compras a Espanha", garantiu ao DN o presidente da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve, João Rosado. Ou seja, observou, o aumento do IVA "muitas vezes não quer dizer aumento de receitas". Também Anthony Pereira, gestor empresarial de bares, restaurantes e discotecas no Grupo Liberto Mealha, em Albufeira, não tem dúvidas de que o novo valor do IVA "influenciará cada vez mais as pessoas a conterem-se nos gastos, com menos consumo". E acrescenta: "Em vez de duas cervejas ou de um whisky, pede-se apenas uma bebida."
 
Os tempos que ai vêm não vão ser fáceis, com o aumento da carga fiscal e com outros destinos turísticos a oferecer um produto igual ao nosso ou ainda melhor, julgo que o Algarve vai começar a definhar lentamente, e não vão ser as low coast que o vão salvar.
 
Eu trabalho no sector da construção/engenharia, e noto uma enorme diferença quer no volume e qualidade geral das obras que se estão a fazer. Os donos de obra estão com enormes problemas de financiamento, o que faz com que os empreiteiros também tenham grandes problemas de tesouraria / fundo de maneio. Assim as obras têm durações superiores ao que é previsto, com um custo adicional elevado que normalmente é suportado pelos empreiteiros. Por isso tem sido comum muitas PME deste sector fechar portas, porque não aguentam e enviam gente para o desemprego. Nestas áreas técnicas existe muito desemprego de longa duração que se vai acentuar nos próximos tempos.  

Concluo assim que grande parte desta população com qualificações muito especificas deverá emigrar, porque aqui não se safa, devendo o nosso PIB ir definhando lentamente até batermos definitivamente no fundo.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Marrocos Agadir - Um exemplo para o Algarve

Agadir e uma cidade Marroquina na costa atlântica entre Rabat e Lanzarote.

À algum tempo atrás a economia desta zona residia apenas no sector das pescas, do petróleo, e alguma marinha mercante (costeira). Após o fim do petróleo, e do declínio acentuado da actividade piscatória descobriram o novo Ouro Dourado... o SOL!

Foram realizados importantes investimentos na área do turismo, foi construída uma grande marina internacional, rodeada de apartamentos turísticos, com uma arquitectura que se enquadra dentro do espírito da região (não são os nossos mamarrachos de Vilamoura), campos de golf, hoteis, infraestruturas, tudo de uma forma equilibrada soubendo integrar bem as comunidades, as suas actividades e práticas ancestrais na nova cidade.

O resultado penso que é este produto turístico, de nível superior que já atraiu algumas regatas famosas como a Transat Classique Lagassé. No Algarve temos a Volta ao Algarve a Vela, mas não tem o prestigio nem a competitividade deste tipo de regatas.

Fica o vídeo para apreciarem.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos