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domingo, 10 de julho de 2011

Seis mil pessoas pagaram dispositivo para ex-SCUT e não o receberam

Mais de seis mil pessoas compraram o Dispositivo Electrónico de Matrícula (DEM) nos balcões dos CTT para poderem viajar nas antigas SCUT (vias Sem Custos para o Utilizador) e ainda não o receberam. A empresa justifica esta situação com a falta de aparelhos disponíveis no mercado.
No total, são 6.317 os condutores afectados por esta falha na distribuição de identificadores. Recorde-se que cada um custa 27 euros, sendo obrigatório para todos os utilizadores das três ex-SCUT (Norte Litoral, Costa de Prata e Grande Porto).

Os dispositivos electrónicos são comprados pela Via Verde – detida a 60% pela Brisa, a 20% pela Ascendi (Grupo Mota-Engil) e a 20% pelaSIBS – a duas empresas estrangeiras: a austríaca Kapsch e a norueguesa Q-free. Segundo oSOL apurou, no ponto mais intenso da procura, no final do ano passado, a Via Verde apenas conseguiu corresponder às encomendas de identificadores dos seus próprios clientes e não às dos CTT. Esta situação provocou uma quebra de stock nas lojas desta empresa pública, que se viu ‘embrulhada’ neste processo por exigência do Governo. 

A Via Verde não regista atrasos na entrega do DEM, ao contrário dos CTT e apesar de ter vendido uma quantidade de identificadores 20 vezes superior.
O SOL tem conhecimento de casos de condutores que compraram o DEM há mais de seis meses e que ainda não receberam o aparelho. As três ex-SCUT começaram a ser portajadas no dia 15 de Outubro de 2010.
«A fim de não se impedir as pessoas de circularem com um dispositivo pré-pago, criou-se oDEM virtual», diz a mesma fonte dos CTT. 

Quem comprou o DEM e não o recebeu pode, assim, circular nas ex-SCUT sem ser notificado para pagar multas. As matrículas dos veículos estão numa base de dados e sempre que um carro passa num dos pórticos de portagem é feito um registo automático na base de dados da empresa responsável pela exploração da via. Mais tarde, é efectuado o desconto na conta virtual do utilizador, previamente carregada por débito bancário.

Dinheiro guardado
«Os CTT cobram as passagens indicadas pelas concessionárias. Não há clientes a quem não estejam a ser cobradas portagens pelo facto de não terem o DEM físico» – garante a empresa. Os 6.317 utilizadores que não receberam o DEM gastaram, no total, 170 mil euros – verba que não lhes será devolvida.
«Está em curso uma campanha de notificação dos clientes para levantarem o seu DEM», garantem os CTT em resposta às questões do SOL.

A cobrança de portagens nas antigas SCUT está a provar-se um excelente negócio para os CTT, mas principalmente para a Via Verde, as duas empresas que vendem o DEM. Esta empresa já vendeu, desde Outubro, 562.400 identificadores (15 milhões de euros de receita, segundo as contas do SOL) e os CTT venderam 24.600 dispositivos pré-pagos (encaixando 664 mil euros).

In: SOL 

Esta empresa ajudada a criar pelo Sr. Paulo Campos está a cometer uma burla.
O que é que estão à espera para os levar a tribunal?
Cumprimentos cordiais

Luís Passos

domingo, 17 de abril de 2011

Presidente da ThyssenKrupp condenado a 16 anos de prisão


O presidente da empresa ThyssenKrupp Italia, Herald Espenhahn, foi condenado a 16 anos e meio de prisão pela morte de sete trabalhadores em Dezembro de 2007 na fábrica detida pela companhia em Turim.
A Audiência de Turim declarou na sexta-feira à noite Herald Espenhahn culpado de homicídio voluntário com dolo eventual, segundo relatam hoje os meios de comunicação social italianos.

Além do presidente, os juízes também condenaram cinco altos quadros da empresa com penas que variam entre os 10 anos e 10 meses e os 13 anos, por homicídio involuntário, tendo sido a empresa condenada a uma multa de um milhão de euros e ficando privada de receber subvenções públicas durante seis meses.
Um dos advogados de defesa, Cesare Zaccone, citado pela agência EFE, considerou que se trata de uma sentença «mediática e emotiva, que cria um precedente perigoso para o futuro», enquanto a ThyssenKrupp considerou a condenação de Espenhahn «incompreensível e inexplicável».

O acidente aconteceu na fábrica de aço da ThyssenKrupp a 6 de Dezembro de 2007, quando rebentou um tanque de óleo que servia para arrefecer as chapas de aço, tendo os trabalhadores da empresa denunciado que alguns extintores não funcionavam e que as medidas de segurança na fundição eram obsoletas.
Os trabalhadores alegaram ainda que tinham que trabalhar até 12 horas seguidas se queriam conservar os seus empregos. O incidente abriu um amplo debate em Itália sobre as condições laborais no país.

Lusa/SOL

Mas acham que em Portugal poderia acontecer desfecho semelhante? Para além da justiça ser lenta, muito provavelmente chegava-se a conclusão que tinha sido um acidente e não falta de manutenção... e era tudo absolvido.

Quanto à questão laboral, pessoas a trabalhar 12 horas seguidas, isso em Portugal é o prato do dia na maioria da industria. Eu mesmo como engenheiro, já cheguei a trabalhar 14 horas por dia, ou seja, 70 horas semanais, e em termos de contrato laboral apenas tinha 37,5H e recebia apenas por essas 37,5H, nem um tostão a mais.

Por isso é que Portugal está na situação que está... na cauda da europa e de mão estendida...
Cumprimentos cordiais

Luís Passos