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sábado, 23 de abril de 2011

Estado 'trava' refeições a pobres

Instituições de solidariedade queixam-se de não poder alargar apoio devido a regras "incompreensíveis". 



A Segurança Social considera que estes espaços funcionam indevidamente, pondo em causa regras de higiene e segurança alimentar, e "travou" a distribuição das refeições. As situações foram denunciadas pelo presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), e o responsável e presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) assegura que se multiplicam pelo País. "Tem sido generalizado quando as instituições fazem um esforço para ajudar quem mais precisa", diz Manuel Lemos. 
 
IN: DN
 
Meus senhores, com tanta gente a passar fome, ainda se põem com questões comezinhas? Mas está tudo grosso ou que? Acho muito bem que as misericórdias violem a lei e distribuam a sopinha que a muitos vai aconchegar o estômago... já que é a única refeição quente que vão fazer durante o dia.
 
Parece que este pais esqueceu os valores da solidariedade e da entre ajuda!...
Epáh... se não podem ajudar... não compliquem!!!
 
Cumprimentos 
Luis Passos

sábado, 4 de dezembro de 2010

Crianças portuguesas são as mais pobres



De 24 países analisados pela UNICEF, Portugal é o que apresenta maior taxa de pobreza das crianças, mesmo após a atribuição de subsídios. Significa isto que os apoios sociais são demasiado pequenos ou o esforço do Estado não será transversal à família dos menores. 

Os subsídios estatais de apoio aos menores e às suas famílias, destinados a combater a pobreza infantil em Portugal, não são os suficientes, nem os mais indicados, para inverter a dimensão deste flagelo social. A conclusão consta no estudo da UNICEF "As crianças que ficam para trás", que analisou as desigualdades entre 24 países que integram a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE).

Segundo o relatório, que se reporta a dados de 2008, Reino Unido, Irlanda e Hungria até têm a taxa de pobreza infantil mais alta antes da atribuição de apoios sociais. Aí, Portugal surge em quarto lugar. Porém, nesse campo de análise, compara-se o que acontece a esse grau de indigência após a atribuição de subsídios estatais aos menores (abonos) ou às suas famílias (Rendimento Social de Inserção). E o cenário é negro para Portugal: enquanto nos outros três países a pobreza diminui acentuadamente - no caso da Hungria desce mais de dois terços -, por cá, mesmo com apoios, a pobreza infantil baixa apenas um quinto (de 22% para 18%).

Elaborado pelo Centro de Estudos Innocenti, o documento coloca nos lugares cimeiros a Finlândia, os Países Baixos (Holanda) e a Suécia. Aliás, a Finlândia (em 1º lugar) ou a França (em 7º) apresentam uma taxa de pobreza infantil, antes de apoios, tão alta quanto a de Portugal. Mas a eficácia das políticas sociais é substancialmente diferente da de Lisboa.

"As crianças que ficam para trás" - o nome deve-se ao método estatístico usado - aponta a importância de as medidas de protecção social se moldarem à pobreza em geral, ao desemprego e à crise económica. Isto é: para uma família com crianças o apoio tem de ser transversal e não se circunscrever ao menor.
A UNICEF frisa o aumento da percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) que os países investem neste combate. Mas, até nesse campo, Portugal sai mal no retrato. Vejamos: cerca de 1,4% no gasto público com as famílias - abaixo deste valor só o Reino Unido. Depois, o Reino Unido é o que mais gasta em subsídios familiares e Portugal ainda desce mais na escala, com 0,8% do PIB.

Algo positivo? Sim. Os meninos portugueses foram os que se queixaram menos de problemas de saúde e os que comeram mais legumes e fruta. Resultado: na área da Saúde, Portugal alcançou o 3º lugar nessa área. No geral, ficou situado no terceiro grupo de países, entre os cinco existentes.

In: Jornal de Noticias