Mostrar mensagens com a etiqueta roubo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta roubo. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Supremo confirma condenação de Isaltino Morais

Acórdão confirma condenação a dois anos de prisão e faz subir para 463 mil euros a indemnização que o autarca terá de pagar ao Estado por fraude fiscal.
 



Isaltino Morais perdeu na semana passada uma importante batalha judicial. O Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o seu pedido de anulação da pena de dois anos de prisão efectiva a que foi condenado no Verão passado e fez subir para mais do dobro o montante da indemnização cível que vai ter de entregar à administração fiscal. Para escapar à prisão, só lhe resta o Tribunal Constitucional.

Depois de ter visto, em Julho passado, o Tribunal da Relação de Lisboa reduzir de sete para dois anos de prisão a pena a que fora condenado em primeira instância, pelos crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal, Isaltino Morais recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e para o Tribunal Constitucional. Por seu turno, o Ministério Público recorreu para o Supremo da parte do acórdão da Relação que determinou a redução de 463 mil euros para 197 mil da indemnização que o arguido tinha sido condenado a pagar ao Fisco.

O recurso do presidente da Câmara de Oeiras para o Supremo teve por base um parecer encomendado ao penalista Figueiredo Dias, um dos autores do Código Penal, em que este defende, ao contrário do entendimento corrente, a possibilidade legal de recorrer para aquela instância de uma pena de prisão inferior a oito anos. Foi este recurso, em que eram imputadas diversas ilegalidades ao acórdão da Relação e se pedia a absolvição do arguido, que a terceira secção criminal do STJ rejeitou na passada quarta-feira.

Face a esta decisão, resta a Isaltino Morais o Tribunal Constitucional, onde está pendente, desde o Outono, um outro apelo em que o arguido alega a inconstitucionalidade do acórdão da Relação.

No respeitante à indemnização que terá de pagar à administração fiscal, os juízes conselheiros consideraram improcedente o pedido do autarca para que fosse anulada a parte daquele acórdão que, embora reduzindo fortemente o seu valor, mantinha a condenação inicial. Em sentido oposto, o Supremo deu razão parcial ao Ministério Público, repondo o valor de 463 mil euros fixado pela primeira instância. Já os pedidos de condenação do arguido ao pagamento de juros referentes àquela indemnização e à devolução às autoridades cabo-verdianas do terreno que lhe tinham oferecido na cidade do Mindelo foram indeferidos, segundo o seu advogado, Rui Elói Fernandes.

Independentemente da condenação, agora confirmada, a dois anos de prisão efectiva, Isaltino Morais vai ainda voltar a ser julgado no Tribunal de Oeiras, em data a determinar, pelo crime de corrupção passiva a que fora condenado no primeiro julgamento. Isto porque a Relação considerou insuficiente a prova produzida para o condenar pelo alegado recebimento de dinheiro do empresário João Algarvio, em contrapartida do licenciamento ilegal da construção de um edifício no bairro da Medrosa, em Oeiras, e ordenou a repetição dessa parte do julgamento.
 

Hora aqui está uma boa noticia, alguém que praticou corrupção ao mais alto nível condenado, parece milagre. Houve quem fizesse muito pior que o Isaltino, (Fátima Felgueiras) roubou directamente, criou saco azul, foi apanhada, fugiu para o Brasil nas barbas da justiça para escapar a prisão preventiva, regressou, foi julgada e apanhou uma pequenina pena suspensa.
 
Enfim... dois casos iguais, duas medidas diferentes! Porque é que à Fatinha também não foi aplicada uma pena pesada? Era justo!
 
Realmente aqui há gato, terá o facto do Sr. Isaltino ter rompido com um determinado partido e ter ido contra determinados interesses (favorecendo os seus, pois claro) lhe terá custado a condenação? Triste pais este, quem não é do "sistema" ta lixado!

Cumprimentos cordiais

Luís Passos

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Devolução dos Prémios fraudulentos


POR FAVOR LEIAM E VAMOS TODOS COLABORAR  A BEM DA DIGNIDADE NACIONAL

 Como é do conhecimento geral, tem-se agora tornado público as ciclópicas dívidas à Banca Financeira, de certas (quase todas) Empresas Públicas como, p.ex., REFER, TAP, METRO, CARRIS, etc.., e isto porque não conseguem mais financiamento.
Estas grandes dívidas estavam no segredo dos deuses. Agora já não podem mais ser escondidas.
Acontece que ao longo dos anos, os Administradores (grandes cérebros) foram recebendo anualmente repugnantes Prémios Milionários pelos ‘excelentes desempenhos’.
 Está na hora! …Vai ser agora!
O ‘Movimento Geração à Rasca’ deverá organizar uma Petição ao Governo para que sejam devolvidos todos os fraudulentos  prémios recebidos pelos administradores das Empresas Públicas que acumularam prejuízos ao longo da sua existência, ou pelo menos desde 2000.
 TODOS PELA DEVOLUÇÃO DOS PRÉMIOS!!!
Tal como o Teixeira fez à maioria dos pobres Portugueses, mais ou menos incautos (penhorando impiedosamente os seus parcos recursos e lares) agora é a hora de exigir aos Sacadores do Estado a devolução (com ou sem penhora) dos valores sacados.
Caso o Governo não satisfaça esta Petição, será ser organizada uma Manifestação Nacional, junto da Assembleia da República em dia a determinar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Estado adjudicou contratos a empresas que não existiam

Dezenas de entidades públicas assinaram nos últimos anos contratos por ajuste directo no valor global de cerca de 800 mil euros com empresas que ainda não tinham sido constituídas, revela o novo serviço online Despesa Pública. 
O site Despesa Pública (www.despesapublica.com), anunciado hoje, foi lançado por um grupo de cidadãos no Dia da Liberdade, 25 de Abril, com o lema "Saiba onde, como e por quem é gasto o dinheiro dos contribuintes".
Cruzando dados oficiais da criação de empresas e dos ajustes directos (sem concurso público), o site permite chegar a "alguns resultados bastante curiosos e de carácter duvidoso", nomeadamente de contratos e adjudicações feitos por entidades da administração central, regional ou local a empresas ainda inexistentes ou criadas pouco dias antes.
A maior parte dos casos de adjudicações a empresas ainda não formalmente constituídas refere-se a contratos feitos com revisores oficiais de contas (ROC).
O caso extremo é o dos Serviços Municipalizados de Abrantes, que terão adjudicado uma prestação de serviços a uma sociedade ROC mais de um ano e meio (606 dias) antes de esta ter sido criada.
Também a Direcção Geral dos Impostos terá adjudicado a compra de uma envelopadora por 14.450 euros a uma empresa que só foi constituída 15 dias depois.

O Ministério da Defesa terá assinado um contrato de 9.160 euros para o fornecimento de material de combate a incêndios por uma empresa que só terá sido constituída 11 dias depois.
A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa terá contratado o fornecimento de 50,7 mil euros de material elétrico a uma empresa constituída três dias depois.

Os 30 casos referem-se apenas à data de publicação da adjudicação, mas há mais algumas dezenas de contratos assinados antes de as empresas terem sido constituídas e publicados só depois.
A equipa do site Despesa Pública reconhece que, "por vezes", a informação recolhida "não está 100 por cento correta", pelo que apela à colaboração de todos na sua validação.
Para testar o novo serviço, a Lusa fez algumas pesquisas directamente nos sites do Governo que servem de fonte ao Despesa Pública (www.base.gov.pt e http://publicacoes.mj.pt) e verificou que são iguais, pelo que, a haver engano, será de alguma das bases de dados.

In: DN 

O pais está a saque... salve-se quem poder!!!